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VÍDEO: Prefeitura no MS faz festa junina em meio a incêndio na região e atitude gera críticas na web
Imagens da festa de São João junina da cidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, ganharam as redes sociais e críticas dos internautas. O vídeo que viralizou mostra um show no Arraial do Banho de São João, promovido pela prefeitura, e ao fundo o incêndio do Pantanal. A região tem sofrido com incêndios de grandes proporções há semanas.
Prefeitura no MS faz festa junina em meio a incêndio na região e atitude gera críticas na web
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) June 24, 2024
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O vídeo publicado por uma moradora da cidade registra uma vasta trilha de fogo a poucos quilômetros da festa promovida pela prefeitura. O Arraial começou na sexta-feira (21) e encerrou neste domingo (23), na orla do Porto Geral.
Na página da prefeitura no Instagram, internautas não pouparam críticas à realização da festa. “A fogueira acesa faz horas no pantanal”, escreveu uma mulher. “E a cidade segue podre de fumaça e coberta de fuligem”, criticou outra pessoa.
Desde o fim de maio, moradores de Corumbá têm convivido com a fumaça provocada pelas queimadas. Segundo o governo do Mato Grosso do Sul, que solicitou apoio do governo federal para combater os incêndios florestais no Pantanal, a cidade de Corumbá está há 72 dias sem chuva.
Conforme informações do O Globo, o Exército irá disponibilizar quatro aeronaves de grande porte, e há também a sinalização de que 50 agentes da Força Nacional serão enviados ao estado para realizar ações por terra. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) também cederá três aeronaves para os trabalhos de combate ao fogo.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), os focos de calor detectados no bioma até o dia 10 de junho se multiplicaram por mais de dez, saltando de 133, durante o mesmo recorte do ano passado, para 1.388 em 2024. A última vez que o Pantanal teve um início de temporada seca tão incendiário foi no ano que acabou sendo o pior de sua história, em 2020.
Uma menina de 11 anos presenciou a mãe ser morta pelo pai no Mato Grosso do Sul na noite de sábado (20). A menina escreveu, em grupo da família, que o pai havia assassinado a mãe e pediu por ajuda. O suspeito foi preso em flagrante e encaminhado ao presídio.
Andressa Fernandes Teixeira, de 29 anos, morreu após ser atropelada pelo próprio marido em Campo Grande. Willames Monteiro dos Santos, de 31, teria matado a esposa após briga, na frente da filha de 11 anos e de vizinhos.
Em entrevista ao G1, uma testemunha, que preferiu não ser identificada, explicou que o casal havia consumido bebidas alcoólicas durante o dia, e começou a brigar às 21 horas. Willames entrou no carro para sair de casa, mas Andressa ficou sentada em frente ao portão do imóvel, para impedir a saída.
Willames teria acelerado o carro de ré e atropelado o portão junto com a mulher. Andressa acabou ficando presa embaixo do veículo e foi arrastada por alguns metros. Após o ocorrido, o suspeito teria entrado no carro, mas acabou sendo contido pelos vizinhos. No entanto, familiares de Willames foram ao local, levantaram o carro, tiraram-no de cima de Andressa e o levaram embora.
Quando o Corpo de Bombeiros chegou, a vítima estava deitada no chão. Tentaram reanimá-la, mas sem sucesso. O suspeito ficou alterado e teve que ser contido pelos militares antes da polícia chegar e levá-lo sob custódia.
Em coletiva, a delegada responsável pelo caso Eliane Benicasa relatou que, além de mencionar o feminicídio, a menina pediu ajuda aos familiares no grupo de mensagem.
"A filha, de 11 anos, mandou mensagem no grupo da família para avisar e pedir ajuda para o que estava acontecendo", disse a delegada. A menina foi ouvida em depoimento especial, na Delegacia Especializada no Atendimento às Mulheres (Deam). Segundo a delegada, o casal estava junto há 12 anos e tinha dois filhos: além da menina, um menino de 3 anos.
A delegada disse que a vítima realizou um BO contra o suspeito em 2023, sem pedir medida protetiva. Willames foi preso em flagrante no sábado e na segunda, passou por audiência de custódia e deve responder o caso em liberdade. A defesa disse que o cliente foi liberado mediante o uso de tornozeleira eletrônica.
Um helicóptero caiu na manhã desta quinta-feira (18) nas imediações do aeroporto Santa Maria, em Campo Grande (MS). Quatro pessoas estavam dentro da aeronave.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, todos os quatro envolvidos estão bem, apesar de com leves escoriações. Uma das pessoas teve um corte mais profundo e precisou ser levada ao hospital. Das quatro pessoas dentro da aeronave, duas eram pilotos e duas eram tripulantes.
Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram enviadas ao local do acidente. Segundo o portal Primeira Página, o helicóptero despencou no momento em que era feita a checagem das condições de voo. Foi percebido um barulho e logo depois houve a queda.
De acordo com nota oficial do Corpo de Bombeiros, o motor da aeronave sofreu uma pane e uma manobra de emergência precisou ser realizada. Quando a nave tocou o solo, o helicóptero capotou, e o acidente aconteceu. “Como já estava em solo, a gravidade do ocorrido foi reduzida consideravelmente”, afirma o comunicado.
Um jornalista canadense, uma antropóloga e um engenheiro florestal foram agredidos por homens encapuzados, em uma área de conflito fundiário entre indígenas e fazendeiros, em Iguatemi (MS). Apesar da sequência de agressões, eles conseguiram fugir do local de carro.
De acordo com reportagem do UOL, cerca de 30 homens encapuzados bloquearam com caminhonetes a estrada por onde os três seguiam para acompanhar a retomada de um território, na quarta-feira (22). Eles iriam verificar se haveria violência contra os indígenas. Os homens, que estavam armados, passaram a agredi-los.
O jornalista canadense Renaud Philippe, 39, foi derrubado e espancado a chutes no chão, segundo o boletim de ocorrência ao qual o UOL teve acesso. Parte dos cabelos dele foi arrancada com uma faca por um dos agressores, de acordo com o registro.
A antropóloga brasileira Ana Carolina Porto, 38, esposa de Renaud, disse ter sido ameaçada por uma faca. O engenheiro florestal Renato Farac Galata, 41, também contou ter sido agredido.
Os agressores retiraram os pertences do grupo e se afastaram para verificar o que eles tinham. Foi nesse momento que o trio entrou no veículo e conseguiu fugir do local. Eles foram submetidos a exame de corpo de delito e prestaram depoimento na delegacia.
O jornalista canadense Renaud Philippe e a antropóloga brasileira Ana Carolina Porto têm relatado, há dois anos, casos de violência sofridos pelo povo indígena guarani-kaiowa. Os registros foram feitos em áreas de conflito no Paraná e no Mato Grosso do Sul.
Eles haviam se deslocado para acompanhar a situação envolvendo os indígenas no interior do Mato Grosso do Sul quatro dias antes das agressões. "Nós iríamos cobrir uma assembleia do povo guarani-kaiowa quando ficamos sabendo que haveria uma retomada de território. Mas não iríamos ao local sem a presença da Força Nacional", contou a antropóloga. Eles foram interceptados antes de chegar ao local ou de verificar a presença da Força Nacional.
"No nosso projeto, já coletamos relatos de assassinatos, de pessoas feridas a tiros e casos de violência física ou psicológica. Mas nunca imaginamos que isso aconteceria com a gente", completou Ana Carolina.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.