Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
mc carol
A funkeira Mc Carol anunciou, nesta segunda-feira (10), que 2023 será o último ano da sua carreira artística.
“Pessoal esse é o meu último ano artístico! Ano que vem vou mudar de país, número e nome! Vou me abster de tudo e todos e começar do zero e, quando me reconhecerem vou pra outro país de novo e de novo!”, contou a cantora pelo seu Twitter.
Em seguida, ela publicou uma foto mostrando alguns braços com a palavra “paz” tatuada e comentou: “É só isso que eu quero, mas nunca tive”.
Nos comentários, os seguidores da cantora estão divididos, alguns perguntam porque ela tomou essa decisão, já outros mandam mensagens de apoio a funkeira.
A Mc Pipokinha foi parar mais uma vez nos trending topics do Twitter. Desta vez, enquanto a cantora estava no palco, uma fã aproveitou para tirar a roupa e fazer sexo oral na artista, as pessoas presentes no evento filmaram as ações das duas.
O vídeo mostra que enquanto a Mc está deitada, a mulher faz sexo oral. Depois, a cantora se levanta e retribui o carinho nos peitos da fã.
Na última sexta-feira (3), em outro show, a cantora se emocionou e chorou no palco, enquanto era ovacionada pelos fãs: "Primeiramente, eu quero agradecer a Deus, ele me deu tudo. Esse é o meu trabalho, eu não sou uma vagabunda, esse é o meu trabalho. Deus me deu lugar para eu morar, porque eu não tinha”, disse Pipokinha ainda emocionada.
Após a repercussão deste episódio, a funkeira Mc Carol veio dar sua opinião sobre a carreira recente da Mc Pipokinha, e aproveitou para relembrar seu início.
“Comecei a cantar putaria aos 15/16 anos, numa época que na favela a gente só tinha internet na lan house. Resumindo: a gente era atacado ao vivo na rua! Quando eu subia minha favela de manhã, voltando dos shows, a galera descendo pra trabalhar me olhava com NOJO, com desdém!”, revelou Carol.
Mc Carol, contudo, aproveitou para alertar Pipokinha sobre as dificuldades enfrentadas por precursoras do funk proibidão. “Vi notícia que tá com cache de 20/30k e tá chorando??? Poh coleguinha, tu pegou o bagulho mastigado!!!! Quem sofreu foi Tati, Cacau, Os bonde femininos, Valeska, Deise tigrona, que ganhava merreca, às vezes nem o da passagem, que fazia a parada por amor! Tá reclamando de que gata?!”.
Karol Conka foi a convidada do programa “Na cama com Gio Ewbank” desta semana, atração dividida em duas partes, divulgadas nesta terça-feira (23) e sexta-feira (26). Durante a conversa que aconteceu de forma descontraída, a cantora falou sobre feminismo e empoderamento da mulher negra. Assumidamente vaidosa, a artista contou um pouco sobre a própria relação com a beleza durante a infância. “Eu era meio tímida, e eu só me soltava quando eu me sentia a vontade. Mas eu tinha uma coisa assim de não me sentir bonita fora de casa, dentro de casa eu era linda, maravilhosa, a Karol é linda, tudo era lindo, mas fora eu já sabia que parecia que eu saia de uma bolha, e ‘tava’ entrando ‘num’ outro mundo, então eu falava ai eu não sou linda. Então eu fui quebrando isso com 20 anos, eu meio que me libertei assim”. Giovanna, que é mãe de Titi, garotinha negra do Malawi adotada em 2016, perguntou se a falta de autoestima estava ligada a cor da pele: “Por ser negra [confirmou]. Estudava no Sul, em Curitiba, e lá era normal negro ser piada na sala de aula, super normal, o professor xingar, tirar uma onda”. Surpresa, a apresentadora questiona o papel do professor nos atos racistas e Karol conta que uma docente da escola falava “água não entra aqui”, referindo-se ao cabelo da cantora. O caso marcou Karol, que revelou: “Então fiquei a adolescência com isso na cabeça”. Apesar das dificuldades, Conka pondera que os pais foram essenciais para a aceitação pessoal no período de formação.
Giovanna e Titi (Foto: Reprodução/ Instagram)
Estrela de campanhas publicitárias de produtos de beleza, Karol conquistou seguidoras que são influenciadas pelo estilo da curitibana: “Fiquei com um pouco de medo da superexposição [...] mas eu vim do rap e no rap a gente nunca se viu lá [faz referência à mídia tradicional] e aí as coisas apareceram, quando apareceram eu fiquei um pouco assustada [...] mas é por conta do assédio porque eu sempre quis aparecer”. Em 2016, a cantora lançou o single “100% feminista” ao lado da MC Carol. Confira a música:
Segundo Conka a MC que foi a responsável pelo convite. “Quando eu vi a parte dela eu chorei, porque lembrei da minha vó [...] Brasilina, baiana maravilhosa”, revelando a história presenciada na família. O trecho ao qual a rapper se refere fala sobre violência doméstica: “Presenciei tudo isso dentro da minha família/ Mulher com olho roxo, espancada todo dia/ Eu tinha uns cinco anos, mas já entendia/ Que mulher apanha se não fizer comida/ Mulher oprimida, sem voz, obediente/ Quando eu crescer, eu vou ser diferente”. Empoderada, Karol manda um recada para as fãs:” O primeiro passo é parar de ficar se cobrando e se aceitar [...] cada um tem a sua beleza”, conclui. Assiata a primeira parte de Karol Conka "Na Cama com Gio Ewbank":
Sobre Elza Soares, o festival disse no Facebook oficial: “Em uma carreira atormentada pela tragédia, a lendária cantora de samba Elza Soares tem perseverado como uma voz singular para aqueles sem voz. (…) Sua voz sobrenatural e sua perspectiva lírica ganharam admiradores e detratores em igual medida, levando-a finalmente a aparecer na listra negra da ditadura brasileira e fugir do país, apenas para retornar anos mais tarde saudada como uma heroína nacional. (...) Seu último álbum, ‘A Mulher no Fim do Mundo’, foi uma continuação de seu trabalho ao longo da vida em favor dos oprimidos, a fim de ‘falar sobre mulheres, negritude e sexo’.”
#RBMANYC returns this year with @solangeknowles, @gucci1017, Werner Herzog and more. Check out the full lineup: https://t.co/30EgiUSqmN pic.twitter.com/ZD53UqZm2E
— RedBullMusicAcademy (@RBMA) 22 de março de 2017
Prestes a lançar seu segundo álbum, que chega às lojas até o fim deste ano, a rapper curitibana apresentou as canções de seu primeiro trabalho, o disco “Batuk Freak”, e também outros hits, como "Tombei" e "Lista Vip". "Maracutaia", sua nova canção de trabalho, que ganhou clipe com participação de Lázaro Ramos e Taís Araújo, também entrou no repertório. "Eu acho que eu estou numa fase de progresso e aprendizado. Eu estou encarando essa nova fase da minha carreira com muito pé no chão, acho que eu trabalhei muito pra isso e é merecedor. É preciso ter muita cabeça pra saber carregar esse tipo de coisa", analisa.
Karol Conka foi a segunda atração do Rock Concha no domingo | Foto: Ailma Teixeira / Bahia Notícias
O que também não ficou de fora do show foi a parceria com a funkeira MC Carol. As duas ficaram amigas no último Lollapalooza e agora compuseram, juntas, a canção "100% Feminista". "Ela veio com esse tema, escreveu a parte dela e eu tinha que fazer a minha. Daí eu me lembrei da história da minha família e a gente imaginou que ia ser um hino pra meninas que passaram pelo o que essas mulheres vêm passando", explica a cantora. Além dos shows de domingo (30), o sexto Rock Concha contou com apresentações de Sepultura, Titãs e Márcio Mello, no sábado (29).Imagem: PrintScreen / Twitter
Diplo esteve no Brasil no último fim de semana com o também DJ e produtor musical, Skrillex. Juntos, os dois formam o duo Jack Ü, atração da quinta edição do Lollapalooza Brasil, nesse domingo (13). O setlist dos DJs contou com canções, como "Baile de Favela" de MC João e "Nam Nam Não (Veja Só No que Deu)" de Wesley Safadão. O duo ainda levou como convidado MC Bin Laden, dono do hit "Tá Tranquilo, Tá Favorável".
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).