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meu nome e gal
Curtindo o Carnaval de Salvador, o ator baiano Rodrigo Lelis revelou alguns detalhes sobre sua interpretação de Caetano Veloso no filme “Meu Nome é Gal”, um dos destaques dos cinemas brasileiros em 2023.
Lelis afirmou que a intenção dele era ir além de uma imitação da lenda da MPB. “Acho que a primeira coisa que eu fiz foi tirar um pouco esse peso das costas e também não quis imitar ele. Acho que meu objetivo na verdade foi buscar através de Caetano um Caetano que existia em mim. Então esse foi meu objetivo, trazendo através de movimentações dele, olhares, formas de intenções, que trouxe para mim isso, e interpretar através da minha visão desse externo”, falou ao Bahia Notícias.
Na ocasião, ele também comentou sobre a série “Guerreiros do Sol”, da Globoplay. Segundo ele, ainda não há certeza que a obra vá ao ar em 2024 como previsto. “Ano passado eu gravei uma série da Globoplay, chamada Guerreiros do Sol, mas esse ano não sei se estreia. Pode ser que sim, mas esse ano, especificamente, o que tem engatilhado agora é um espetáculo meu. Estou querendo montar um monólogo sobre o Médico e o Monstro. E é meio isso, nossa vida é meio incerta”, ironizou.
A produtora de cinema Lô Politi, responsável pelo longa “Meu nome é Gal”, é uma das personalidades que está curtindo o Festival de Verão neste domingo (28). Em entrevista ao BN Hall, Politi comentou sobre a recepção do filme, mesmo após o falecimento da cantora, e revelou que seus próximos lançamentos serão focados no drama.
“Ah, foi maravilhoso. A gente lançou em outubro. Fez um barulho grande assim, foi bem legal. Foi um ano depois da morte da Gal. Então tinha uma expectativa muito grande. E aí foi ótimo, deu super certo, foi legal”, declarou.
Politi ainda falou que, mesmo depois do falecimento da artista, a ideia inicial do filme se manteve. “A gente fez uma homenagem pra ela no final, mas só isso. O filme mesmo não mudou nada”, afirmou.
O público jovem que assistir o filme “Meu Nome é Gal” terá a oportunidade de ver “a potência absurda que ela era na juventude e que ninguém sabe, ninguém conhece”. Quem garante isso é a diretora Lô Politi que, em entrevista ao Bahia Notícias, na noite desta segunda-feira (02), durante a pré-estreia do filme no Cine Glauber Rocha, revelou que não houve modificação no roteiro em função da morte da cantora, em novembro de 2022.
De acordo com Lô Politi, que participou do pré-lançamento do longa ao lado da atriz Sophie Charlotte, o ator Luis Lobianco e da também diretora Dandara Ferreira, mesmo que fosse um desejo da equipe, não haveria tempo hábil para mudanças no roteiro original porque “por tratar-se de um filme de ficção, ele não é passível de modificação, mesmo diante de um fato tão grande quanto esse”.
O que as novas gerações verão na tela, ela explica, é a história inspiradora de uma menina de 20 e poucos anos que “transformou uma geração de pessoas, especialmente mulheres, com a presença, com a força da expressão, com o corpo, a voz e com a presença física". "Isso é muito mágico e inspirador quando você é muito jovem”, afirma. “Meu Nome é Gal” retrata os anos de 1966 a 1971, época em que o País vivia sob o regime militar. Gal Costa, junto com artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Bethânia criou o movimento tropicalista, que revolucionou o cenário cultural brasileiro.
Segundo Lô Politi, escolher esse recorte foi o objetivo desde o princípio, como forma de mostrar o momento do Brasil e do mundo. “A cultura no Brasil estava absolutamente reprimida. Era a repressão aqui, e no mundo era a transformação”. Na opinião da diretora, os mais jovens talvez não se interessassem em conhecer uma Gal Costa com 35, 40 ou 50 anos de idade “mas, sim, uma Gal Costa de 20 e poucos anos porque, desta forma, será possível criar elementos de identificação”.
Nascida em Salvador, Gal Costa era considerada um ícone da música e uma das maiores intérpretes da MPB (Música Popular Brasileira). Com 57 anos de carreira musical, ela gravou mais de 30 álbuns e ganhou prêmios importantes, entre eles, o Grammy Latino.
Sobre a forma como o elenco recebeu a notícia da morte da artista, Lô Politi contou que era desejo de todos homenagear a cantora, mas que o filme é de ficção do começo ao fim. “Então, a gente sentiu a necessidade de alguma maneira homenagear a Gal no filme. A gente voltou para ilha do filme para inserir uma homenagem nossa, mas como uma homenagem fora do corpo do filme porque na dramaturgia não é passível de modificação”, frisou. O longa chega aos cinemas no dia 12 de outubro.
Sophie Charlotte foi surpreendida com a exibição do trailer do filme “Meu nome é Gal”, no cinema. Acompanhada do marido, Daniel de Oliveira, o casal foi à sala assistir ao filme “Retratos Fantasmas”, de Kleber Mendonça.
A atriz, que dá vida a Gal Costa no longa que estreia no dia 19 de outubro nos cinemas, compartilhou seus sentimentos em seu perfil no Instagram.
"Pensei uns dias se esses vídeos eram muito pessoais ou se tudo bem expor assim a emoção e a surpresa de ver o trailer do nosso filme “Meu nome é Gal” quando fui ao cinema assistir Retratos Fantasmas do Kleber Mendonça. Não sabia que ia passar o trailer. Só estávamos eu e [Daniel de Oliveira] amor nessa sessão, precisamos falar sobre isso!”
Sophie aproveitou o momento para pedir valorização ao cinema nacional e indicar filmes aos seus seguidores.
“Precisamos de público! E cota de Telas! Vá ao cinema ver filmes brasileiros! Retratos Fantasmas é tão bonito! Tão emocionante! Um filme sobre o amor pelo cinema, que me arrebatou! Cinema é muito emocionante! E ver esse sonho chegando cada vez mais perto da estreia mexeu comigo!", escreveu a atriz.
Assista o trailer:
A cantora Gal Costa morreu em 9 de novembro de 2022, aos 77 anos, vítima de um infarto agudo no miocárdio. Segundo a certidão de óbito, divulgada nesta quinta-feira (27), a morte foi derivada de um câncer de cabeça e pescoço.
Um tempo antes de morrer, a cantora havia dado uma pausa em shows, após passar por uma cirurgia para retirar um nódulo na fossa nasal direita.
Gal Costa foi uma das maiores intérpretes da história da música brasileira, ela foi uma das expoentes do movimento tropicalista, que sacudiu a MPB no final dos anos 1960, com sua voz aguda, com seus cabelos revoltos e com seu cantar revolucionário.
A cinebiografia da cantora Gal Costa, que morreu em novembro do ano passado, teve o seu primeiro trailer divulgado nesta quarta-feira (29).
A cinebiografia, que estava prevista para ser lançada no dia 21 de setembro, teve sua estreia adiada para o dia 19 de outubro.
Nomeado "Meu Nome é Gal", o longa é protagonizado pela atriz Sophie Charlotte, que interpreta a cantora. Em nota, a distribuidora do filme, Paris Filmes, não explicou o motivo do adiamento.
Contendo um pouco mais de dois minutos, o vídeo tem "Baby" como trilha sonora, uma das canções mais emblemáticas do repertório de Gal.
O filme é dirigido por Dandara Ferreira e Lô Politi, que também assina o roteiro. Além de Sophie, o filme traz no elenco nomes como Rodrigo Lelis, no papel de Caetano Veloso, e Dan Ferreira, que interpreta Gilberto Gil.
O intérprete de Caetano Veloso na cinebiografia "Meu nome é Gal", o ator baiano Rodrigo Lelis, foi confirmado no elenco da nova novela do Globoplay, “Guerreiros do Sol“. Na obra, que contará com 45 capítulos e está prevista para estrear em 2024, Rodrigo fará o papel de um padre, irmão do personagem protagonista.
Em “Guerreiros do Sol”, o baiano vai dividir cenas com Thomás Aquino, Isadora Cruz, Nathalia Dill, Alexandre Nero, Aline Moraes, José de Abreu, Osmar Prado, Irandhir Santos, Ítalo Martins e Vitor Sampaio. O desenrolar da trama traz uma releitura da história de Lampião e Maria Bonita.
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