Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
mirante da vitoria
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), sancionou, nesta quarta-feira (08), a lei que nomeia o Mirante localizado no Corredor da Vitória, em Salvador. A Lei 9.815/2024 foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM), desta quarta-feira (8) e passou a valer no mesmo dia. Com a sanção, o local passa a se chamar "Praça Félix Mendonça" - uma homenagem ao ex-deputado federal baiano.
A proposição foi realizada pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Carlos Muniz (PSDB) e já tinha sido antecipada pelo Bahia Notícias, no último dia 03 de abril. O nome escolhido tem o objetivo de homenagear o parlamentar, que faleceu em 2020 vítima da Covid-19, a praça com mirante turístico situado no Largo da Vitória, no bairro da Graça, com vista para a Baía de Todos-os-Santos.
A nova praça Felix Mendonça era conhecida popularmente como Mirante da Vitória. Além de construir esse espaço, que permite à população de Salvador uma bela vista do mar, o projeto idealizado por Félix e pelo arquiteto Fernando Frank, concluído em 2018 junto com a entrega do edifício Mansão Wildberger, também resultou na requalificação do largo e da Igreja de Nossa Senhora da Vitória, bem como doação de um uma nova área para a escola municipal que funcionava em instalações precárias, do salão paroquial e da residência do pároco.
Tudo foi doado para a Prefeitura e Arquidiocese pela construtora MRM.
Para Carlos Muniz, Félix Mendonça prestou “relevantes serviços à cidade e contribuiu na formação da sociedade”. A proposta ainda destacou o reconhecimento do ex-deputado como “homem público que lutou por mais de cinco décadas pelo bem comum do povo de Salvador e da Bahia”.
Natural da cidade de Conceição do Almeida, Félix Mendonça começou a carreira política aos 33 anos, quando foi eleito prefeito de Itabuna. Em 1966, ele assumiu mandato de deputado da Bahia e entre os anos de 1982 e 2011, cumpriu sete mandatos como deputado federal.
Vítima de complicações de saúde por conta da Covid-19, ele faleceu aos 92 anos, deixando a esposa, Maria Helena Mendonça, e três filhos: Félix Mendonça Júnior, que é hoje deputado federal e presidente do PDT da Bahia, além da ex-vereadora Andréa Mendonça e da engenheira civil Cristiana Mendonça.
Félix Mendonça Júnior afirmou que a família ficou emocionada com a homenagem.
"Meu pai sempre teve essa preocupação em zelar pela história, pela memória e pelo bem da coletividade, inclusive em seus projetos na área privada, como empresário. Era uma vocação que, inclusive, o fez entrar para a política, e que segue inspirando toda a nossa família", declarou o parlamentar.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).