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montagem
Uma plataforma que está sendo montada na beira do mar no município de Vera Cruz, na Ilha de Itaparica, vai ser utilizada nos próximos dias na atividade de sondagem da Ponte Salvador-Itaparica. Já foram realizadas duas perfurações de sondagem em terra. A primeira ocorreu no dia 31 de janeiro e já foi concluída
De acordo com a Concessionária responsável pela implantação da ponte, nesta plataforma será acoplado o equipamento de sondagem que irá fazer dois furos em uma área próxima à borda do mar. Conforme prevê o cronograma da Concessionária, esse serviço faz parte da etapa de trabalhos em terra, já que, na região de borda do mar, a lâmina d’água é pequena. A sondagem em alto mar está prevista para começar em março com uso de plataformas ainda maiores e balsas.
Na última quarta-feira (21), foi iniciada a sondagem em terra em Salvador, em uma área próxima ao ferry-boat. A sondagem é necessária para compreender as características do terreno e definir a fundação da estrutura da ponte. Com uso de uma perfuratriz, são obtidos fragmentos do solo no local onde posteriormente serão instalados os pilares. Posteriormente, essas amostras são enviadas para laboratório onde são feitas as análises detalhadas do material coletado.
Estão abertas, até 30 de setembro, as inscrições para os laboratórios gratuitos de roteiro e montagem do XVII Panorama Internacional Coisa de Cinema. As atividades serão realizadas no formato online, em data ainda a ser confirmada.
Para o laboratório de roteiro, podem participar projetos de curtas ou longas-metragens baianos de ficção. No PanLab de Roteiros, três profissionais da área cujos nomes ainda não foram informados, apresentarão, individualmente, suas sugestões e orientações para os selecionados.
Já o laboratório de montagem, vai receber inscrições de produções nacionais ainda não finalizadas com até 2h40 de duração. A consultoria será realizada por Marina Meliande, que montou mais de 50 filmes, a exemplo de “Olmo e a Gaivota” (Petra Costa e Lea Glob) e "Pendular" (Julia Murat).
Para participar, os interessados devem preencher ficha de inscrição disponível no site do evento (clique aqui). Após essa etapa é necessário enviar o material a ser avaliado por e-mail, de acordo com as instruções disponíveis no regulamento.
O Catálogo Brasileiro de Teatro exibe, na próxima sexta-feira (12), às 20h, o espetáculo "Neste Mundo Louco, Nesta Noite Brilhante", estrelado pelas atrizes Débora Falabella e Yara de Novaes.
Produzida pelo Grupo 3 de Teatro, formado por Falabella, Yara e Gabriel Fontes Paiva, responsável também pela direção, a montagem retrata a violência contra mulher no Brasil, a partir da história de uma vítima de estupro coletivo.
A trama de Silvia Gomez se passa entre aterrisagens e decolagens de aviões, quando a vigia, do KM 23 de uma rodovia abandonada, encontra jogada no asfalto uma garota que delira após ser violentada naquela noite estrelada, vivida por Débora Falabella.
"Terminei este texto no final de 2018, mas ele começou a se materializar mesmo em 2015, dia após dia, diante do aumento dos casos de estupro e violência contra a mulher no Brasil, histórias que temos visto tomar as notícias. Acho que a peça é um desabafo, alegoria, uma resposta artística a essa realidade", revela Silvia Gomez que foi indicada ao Prêmio Shell pelo trabalho.
A peça será transmitida no YouTube, no canal da Fred Dantas Produções. "Neste mundo Louco, Nesta Noite Brilhante" faz parte da programação do Projeto Catálogo Brasilieiro de Teatro, que até 28 de março exibindo trabalhos de artistas e grupos de diversas regiões do país: Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, além de Salvador e cidades do interior da Bahia.
O Catálogo Brasileiro de Teatro é uma realização da Fred Soares Produções e sua versão online conta com o apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.
Bate Papo - "Desconstruindo o teatro real para o digital”
Além da peça, Débora Falabella volta à programação do Catálogo Brasileiro de Teatro no domingo (14) para participar do bate-papo “Desconstruindo o teatro real para o digital”. A atriz vai compartilhar o processo de adaptação teatral para o ambiente digital, sem que haja a perda da sensibilidade e coerência. O diálogo se dará a partir da exibição do documentário “Teatro de Antígona” .
O processo de reconstrução do texto, subversão da montagem das cenas e a construção de técnicas para aproximar o público da lente de filmagem serão alguns dos tópicos abordados. As vagas são limitadas e para garantir o lugar é preciso enviar um email para [email protected].
Vinte e cinco anos depois de sua estreia, a Ópera Lídia de Oxum, primeira ópera da Bahia, retorna aos palcos e anuncia o resultado das audições de coristas. A seleção definiu os cinco profissionais que irão integrar a montagem criada por Ildásio Tavares e Lindembergue Cardoso.
Para o papel de Lídia de Oxum, figura principal do espetáculo, foi escolhida a soprano Irma Ferreira Santos Dantas, para o personagem Romão foi escolhido o tenor Carlos Eduardo Santos dos Santos, já o baixo Josehr Santos foi selecionado para o personagem Bonfim.
Além deles, a montagem vai contar com o barítono Miguel Nador como Tomás de Ogum e a soprano Izadora França interpretando Gracinha. Toda a orquestra será composta por 164 artistas, entre oito solistas, 75 músicos da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), 60 coristas, 20 bailarinos, cinco percussionistas e um violeiro-repentista.
Com apresentações programadas para os dias 21, 22 e 23 de novembro, no Teatro Castro Alves, a Ópera Lídia de Oxum vai contar com os Maestros Angelo Rafael e Carlos Prazeres confirmados no projeto. Com homenagem a cultura afro, a montagem é um projeto coordenado por Ildásio Júnior e tem direção artística de Gil Vicente Tavares.
SERVIÇO:
O QUE: Ópera Lídia de Oxum
QUANDO: 21, 22 e 23 de novembro
ONDE: Teatro Castro Alves, Salvador
A montagem da Festa do Peão de Barretos, no Parque do Peão, em Barretos (SP), foi interrompida pelo Ministério do Trabalho. De acordo com informações do site UOL, os fiscais que estavam atuando no local desde sábado (4) identificaram problemas de segurança e irregularidade na montagem da estrutura do evento e também encontraram trabalhadores sem registro. A festa está prevista para acontecer a partir do dia 16 de agosto e contará com atrações nacionais e internacionais como Anitta e Shania Twain.
O Ministério do Trabalho interditou um alojamento que abrigava 12 trabalhadores vindos do Ceará. O lugar tinha rachaduras nas paredes e instalações elétricas improvisadas e os trabalhadores não tinham sanitários e um local adequado para fazer refeições. Além do alojamento, foram interditados também os andaimes, que não possuíam os requisitos mínimos de segurança, como guarda-corpo, forração completa, rodapé e escadas.
“Tais atividades só poderão ser retomadas após uma inspeção em que se verifique que as adequações que determinamos foram adotadas”, disse o auditor fiscal Magno Riga, que coordenou a fiscalização na área. De acordo com Riga, além da interdição, serão lavrados autos de Infração por descumprimento da legislação trabalhista.
Procurada pelo site, a associação Os Independentes, responsáveis pela organização da Festa do Peão de Barretos, falou que as empresas que estão envolvidas na montagem do evento são terceirizadas e que já foram notificadas pelo Ministério do Trabalho. A organização ainda informou que exigiu que as empresas terceirizadas providências imediatas para adequação dos apontamentos feitos pelo MT. A Festa do Peão de Barretos acontece entre 16 e 26 de agosto.
Superfície de Eventos é a nomenclatura utilizada pelo Coletivo Coato – formado por alunos da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (Ufba) –, para descrever a montagem que estreia nesta sexta-feira (28), no Teatro Martim Gonçalves, em Salvador. Através de uma rede de interconexões entre os artistas, o público e a tecnologia, “Eu é Outro: Ensaio Sobre Fronteiras” discute a permissividade de aproximação que existe entre os diversos sujeitos e como o “outro” torna-se potencial criativo capaz de alterar o coletivo. Fruto de uma residência artística realizada junto ao grupo paulista PHILA7, o projeto mescla o teatro ao universo digital. “Ele propõe uma abertura muito grande para o público de interação, principalmente. Porque a gente estava em uma pesquisa sobre essas conectividades”, explica Marcus Lobo, diretor da montagem, que é também seu trabalho de conclusão no curto de Teatro. “A gente pensou numa proposta que seria não o espetáculo fechado, com inicio, meio e fim, mas que tivesse abertura para essa interação com o outro”, acrescenta.
Envolvendo arte visual, instalações, música, dança e dramaturgia, a montagem pretende possibilitar ao público uma imersão nos conceitos de presença física ou virtual. Para isto, projeções e câmeras ao vivo, vídeos pré-gravados, utilização de celulares, além da performance de artistas que circulam dentro e fora do teatro são alguns dos elementos presentes nesta “superfície de eventos”, que amplia o espaço para além das quatro paredes do Martim Gonçalves. Neste sentido, a montagem propõe ainda o questionamento sobre as diversas fronteiras existentes, tanto as territoriais e suas implicações relacionadas à imigração, quanto os muros invisíveis construídos para delimitar o espaço individual na vida cotidiana. Durante o que chamam de “cenas de tentativas de aproximação”, a plateia será estimulada a deixar-se ver e estabelecer conexões. “A nossa proposta é fazer com que as pessoas se olhem. A gente queria propor um olhar físico, fazer com que as pessoas olhem pro lado e percebam que existe alguém. Queremos dessacralizar a ideia de plateia”, afirma Marcus, contando que em uma das intervenções irá propor que as pessoas dividam uma laranja, explicando que ela é uma fruta que sugere compartilhamento. “A gente pode chupar laranja juntos, a gente pode respirar juntos”, exemplifica.
Após a estreia, a montagem segue em cartaz nos dias 29, 30 de abril e 3, 4, 5, 6, 7, 11, 12, 13 e 14 de maio, sempre às 20h, com entrada gratuita. A classificação indicativa é de 16 anos.
Serviço
O QUÊ: “Eu é outro: Ensaio sobre fronteiras”
QUANDO: 28, 29, 30 de abril; 03, 04, 05, 06, 07, 11, 12, 13 e 14 de maio - 20h
ONDE: Teatro Martim Gonçalves – Escola de Teatro da UFBA (Canela)
VALOR: Entrada franca
A primeira turnê da montagem paulista do espetáculo ‘Otelo’, clássico do inglês William Shakespeare, chega ao fim com três apresentações no Teatro Sesc Casa do Comércio, em Salvador, nos próximos dia 11, 12 e 13 de novembro (sexta, sábado e domingo). Com direção de Debora Dubois, a montagem conta com um elenco encabeçado por Samuel de Assis, Samara Felippo e Rafael Maia. "Otelo surgiu no meio de um intervalo de dois meses na turnê do musical 'Rita Lee mora ao lado', que é o nosso outro espetáculo", afirma Assis. Em entrevista ao Bahia Notícias, o protagonista da montagem conta que a ideia inicial era voltar a colaborar com Dubois em um texto "curto, com poucos atores e de montagem rápida" para esse período. "Foi quando ela virou, para a minha surpresa, e disse 'Não, quero fazer Otelo com você! Vamos?'. Eu disse 'Você tá louca, como vamos montar Otelo em dois meses, sem dinheiro e com outra peça para estrear?'", recorda. A partir daí, os demais atores envolvidos na montagem se uniram, "quase que como em uma brincadeira", para realizar o espetáculo através de um financiamento coletivo que arrecadou R$ 23 mil. "Nós nunca tivemos nenhum tipo de patrocínio público ou privado. Nada. Fizemos um mês em agosto e nunca tivemos patrocínio. Tanto para as temporadas quanto para essa primeira turnê que estamos acabando agora em Salvador, sempre aconteceu através de venda de bilheteria e na garra", salienta. A peça acompanha um general mouro recém-chegado à Veneza que adquire prestígio rapidamente, despertando a inveja de Iago (Maia). Ressentido, ele monta uma obscura trama para desestabilizar Otelo através de suspeitas implantadas sobre a conduta de sua esposa, Desdêmona, aqui interpretada por Samara Felippo.
Foto: Reprodução / Luciano Alves
"É um orgulho muito grande saber que estamos produzindo de maneira autônoma, que somos donos do nosso projeto, que temos capacidade para isso e levar para quem a gente puder as ideias que borbulham na nossa cabeça. Essa nova era do crowdfunding e do financiamento coletivo é maravilhosa porque muitos trabalhos estão podendo ser realizados sem depender de patrocínio", afirma a atriz que reveza o papel com a atriz Mel Lisboa. Além do texto derivado de uma tradução feita por Maria Silvia Betti em 2003, a montagem propõe uma discussão sobre racismo a partir da inserção de trechos de músicas do cantor e compositor baiano Caetano Veloso, interpretadas pelos próprios atores. "O mais absurdo de tudo é que a gente não trouxe nenhuma discussão nova. Todas as reflexões que temos [a luta pelo poder, o racismo e machismo] estão no texto de Shakespeare. A única coisa nova são as músicas do Caetano Veloso porque queríamos usar a coisa do trovador, do popular, sem abrir mão do erudito. Todas as letras casam e ajudam a contar as partes da história nas quais estão inseridas”, avaliou Assis. Felippo acrescenta que o grupo procurou abordar o assunto da forma mais direta e objetiva possível. "Quando a gente escuta falar de Lady Macbeth, ‘Sonho de uma Noite de Verão’ ou 'Ricardo III', esses nomes mais rebuscados de Shakespeare, muita gente sente até preguiça. Contudo, nós conseguimos dar uma nova cara para ‘Otelo’. Os sentimentos tratados são muito atuais, completamente modernos: traição, amor, ciúmes, inveja", opina. Antonio Ranieri, Cesar Figueiredo, Yael Pecarovich, Glaucia Fonseca, Marcio Guimarães e Daniel Bouzas completam o elenco do espetáculo que tem ingressos variando entre R$ 80 (inteira) e R$ 30 (meia). As entradas podem ser adquiridas através do site Compre Ingressos (clique aqui).
Serviço
O quê: ‘Romeu e Julieta’
Quando: 1º à 18 de dezembro, de quinta a domingo, sempre às 19h
Onde: Teatro Vila Velha, Passeio Público
Valor: R$ 30 (inteira) / R$ 15 (meia)
Inspirada nos sucessos da banda Paralamas do Sucesso, a peça estreia no Teatro Folha, em São Paulo, no dia 5 de agosto, com temporada prevista até 25 de setembro, na cidade. “A proposta é mergulhar no rico universo das letras de compositores da Música Popular Brasileira para desenvolver a montagem de um musical. Haverá uma maratona de ensaios de canto, expressão corporal e interpretação. Os atores participarão da vivência da construção completa de um espetáculo e parte deles entra no elenco definitivo”, explica o diretor do programa, Isser Korik. No musical, o repertório da banda ganhará novos arranjos.
Como um dos objetivos do PIT é preparar os atores para empreenderem seus próprios projetos, antes da temporada iniciar, eles passarão por atividades sobre noções práticas de produção. O processo já está em curso com a primeira montagem do programa, a comédia "Pra Inglês Ver”, que estreia no dia 4 de maio, também no Teatro Folha.
O investimento feito por cada ator-coprodutor para a montagem é de R$4.400,00 reais, podendo ser parcelado em até quatro parcelas. Os lucros eventuais obtidos na temporada serão pagos aos coprodutores proporcionalmente à cota investida no projeto. Com o fim da primeira etapa preparatória, oito atores serão selecionados para compor o elenco do espetáculo. Os ensaios serão realizados no período de 18 de março a 12 de junho. Para afinar os detalhes do musical antes da estreia oficial, em agosto, a montagem será apresenta em ensaios abertos e apresentações para convidados durante os meses de junho e julho.
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As informações são do jornal Daily Mail.
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