Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
mosquito
Uma pesquisa apontou que uma alternativa caseira, produzida de alecrim, pode matar as larvas do Aedes aegypti, mosquito responsável por transmitir a dengue e chikungunya. O levantamento foi produzido no Centro Universitário de Brasília (Ceub), no ano passado. O Distrito Federal foi um dos locais que mais registrou casos de dengue no Brasil.
Segundo o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o estudo mostrou que o extrato feito com a planta funciona como larvicida para a prevenção e combate à dengue. A receita é produzida com 200 gramas de alecrim seco ou fresco para cada litro de álcool etílico, 92% ou 96%. O líquido precisa ser conservado protegido da luz e do calor.
Foram utilizadas no estudo as larvas em estágio de desenvolvimento 3, cerca de dois dias antes de se tornarem adultas. Uma parte delas foi acrescentada à mistura de álcool e alecrim. Já a outra recebeu água sanitária. Um terceiro grupo, usado como controle, não recebeu nenhum tipo de larvicida.
Foi apresentado que o extrato de alecrim é mais eficaz que o controle feito tradicionalmente com cândida. Nas primeiras 12 horas após a aplicação, ele matou 85% das larvas do mosquito, enquanto a dose semelhante de água sanitária, uma das principais recomendações contra a dengue, registrou a eficácia de 78%.
A receita caseira deve ser feita com 5 ml da mistura (aproximadamente uma colher de chá) em cada reservatório de água para impedir que o mosquito chegue à fase adulta. A aplicação do extrato deve ser feita quando os ovos do mosquito Aedes aegypti eclodem e as larvas ficam cerca de 10 dias na água antes de atingir a fase adulta.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o World Mosquito Program (WMP) anunciaram, nesta quinta-feira (30), uma parceria tecnológica para aumentar a produção de mosquitos antidengue no Brasil.
O método consiste em inocular uma bactéria chamada Wolbachia nos mosquitos. O microrganismo é capaz de bloquear o vírus da dengue, impedindo a transmissão da doença.
A Wolbachia também torna o ciclo de vida do Aedes aegypti mais curto e os mosquitos passam a bactéria adiante ao se reproduzirem, neutralizando a capacidade de transmissão da dengue das gerações seguintes. Além disso, a Wolbachia não prejudica os humanos.
O pesquisador da Fiocruz Luciano Moreira conta que a biofábrica irá produzir até cinco bilhões de ovos com Wolbachia por ano. “O local de construção ainda está sendo definido em alinhamento com o Ministério da Saúde, mas a previsão é de que possa entrar em operação até o início de 2024”, destacou.
O programa de controle da dengue com mosquitos modificados está presente em 12 países na Ásia, Oceania e Américas. No Brasil, a ideia é implementar o método nas cidades com maior índice de casos de dengue.
Trata-se de uma estratégia de médio prazo, já que o resultado após a soltura dos mosquitos com Wolbachia não é imediato. Porém, é esperado que o método proteja mais de 70 milhões de pessoas em 10 anos. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
O atraso na entrega de volumes do inseticida Imidacloprida + Praletrina pelo Ministério da Saúde e a alta no número de casos de dengue têm criado uma situação de preocupação nos estados brasileiros.
Isso se deve, acusa o órgão federal, a falta de estoque do insumo, um dos quatro utilizados para o combate ao mosquito Aedes aegypti na sua forma adulta. Ele é borrifado nas ruas através de veículos conhecidos popularmente como “fumacê”.
Na Bahia, segundo informações da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), nesta terça-feira (21), há ainda 43 litros do material, o que seria suficiente para atender, em média, um município. No entanto, alegou a pasta, esse é apenas o último recurso no combate do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
O trabalho de equipes que vão a campo para erradicar as arbovirores tem se dado, prioritariamente com medidas de controle vetorial, já que, conforme alegou a Sesab, cerca de 80% dos focos do mosquito estão dentro das residências.
A última entrega do Imidacloprida + Praletrina teria sido feita em julho do ano passado. Ao Bahia Notícias, o Ministério da Saúde afirmou que está realizando o processo de compra para reestabelecer os estoques.
De acordo com o MS, o produto "teve problemas na aquisição, que foi iniciada em 2021 pela gestão passada, resultando em atraso no fornecimento, conforme informado aos estados e municípios".
"A atual gestão do Ministério da Saúde sanou as questões pendentes e aguarda o recebimento do produto, com expectativa de chegada ao país nas próximas semanas. Cabe ressaltar que não há desabastecimento dos outros tipos de inseticidas utilizados no controle vetorial", explicou por meio de nota.
A gestão de saúde federal chamou a atenção ainda para a participação social e a adoção integrada de métodos de combate ao Aedes. Segundo o comunicado, a alta de transmissão está sendo acompanhada e orientações e suporte estão sendo fornecidos aos entes federativos.
Depois de reunir “mortadelas” e “coxinhas” no início do mês (clique aqui e saiba mais), a casa de Caetano Veloso e Paula Lavigne foi mais uma vez local de encontro de artistas contrários ao presidente Michel Temer. Em um novo encontro, na última semana, nomes como os atores Lúcio Mauro Filho e Letícia Sabatella e os músicos Mosquito e Xande de Pilares se juntaram para cantar e tocar, e acabaram compondo um samba para pedir as eleições diretas. “Vampirão ficou maluco, se segura no poder / Ele não vai me enganar / nem vai enganar você / Então vamos gritar / Xô, vampirão / vamos faturar / xô, vampirão / é nas diretas já / xô, vampirão/ Vampirão foi lá pra Rússia / Mas ninguém deu atenção / Vladmir ficou Putin / E gritou xô, vampirão", diz parte da música, que chama Temer de vampiro e satiriza sua recente viagem à Rússia, quando não foi recepcionado pelo presidente Vladmir Putin no aeroporto.
Confira a música "Xô, vampirão":
Durante o encontro nasceu também um novo pagode, “513, fora Temer é o assunto”, que além de criticar Temer, faz campanha em favor do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), também presente na ocasião. “Eu saí da minha casa para vir para a reunião / Todo mundo se liga na minha reivindicação / Olha, Xande de Pilares, porque eu sou apartidário / Presidente criminoso não vai me fazer de otário”, diz trecho da música. “Mas preste atenção no que eu vou falar/ To fechado com esse malandro, que vem lá do Amapá / 513, fora Temer é o assunto”, diz outra parte.
Reunindo suas referências dos mais diversos gêneros musicais, Mart'nália traz a Salvador o show de seu mais novo ábul, “+ Misturado”. A apresentação acontece no dia 29 de julho, a partir das 18h30, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, com abertura de Illy, cantora baiana radicada no Rio de Janeiro. No repertório o show, o público poderá conferir canções de nomes como Caetano Veloso, Geraldo Azevedo, Djavan, Gilberto Gil, Teresa Cristina, Mosquito e Zé Ricardo, com a interpretação de Mart'nália. Os ingressos, que custam entre R$ 40 e R$ 160, estão à venda a partir desta quinta-feira (8) na bilheteria do TCA, nas agências do SAC dos shoppings Barra e Bela Vista, ou pela internet (clique aqui).
SERVIÇO
O QUÊ: Mart’nália – Show “+ Misturado”, com abertura de Illy
QUANDO: Sábado, 29 de julho, a partir das 18h30
ONDE: Concha Acústica do Teatro Castro Alves
VALOR: Arquibancada: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia) | Camarote: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia)
O novo álbum do Yeah Yeah Yeahs já está disponível para audição online via streaming. intitulado "Mosquito", o disco pode ser ouvido através do Youtube. O trio estadunidense formado por Karen O, Brian Chase e Nick Zinner gravou ainda pequenos comentários sobre o processo de produção do trabalho nos intervalos entre as músicas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).