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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) denunciou em 21 de setembro Paulo Lima, presidente da Universal Music, pelos crimes de cárcere privado contra a ex-esposa, a escritora Helena Lahis, e de acesso ao e-mail dela sem permissão.
De acordo com o TAB UOL, Paulo Lima é acusado de internar compulsoriamente a mulher em outubro de 2019, após ela pedir o divórcio. Helena passou 22 dias numa clínica psiquiátrica e de reabilitação no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, impedida de contato com quem não fosse da família.
Em 2021, Paulo Lima já havia sido indiciado pela Polícia Civil. O inquérito resultou na denúncia do MP-RJ, que inclui os médicos Maria Antonia Serra Pinheiro, amiga do casal, e Gabriel Landsberg, o diretor técnico da clínica. O processo corre em segredo de Justiça.
DENÚNCIA
Ainda de acordo com o TAB UOL, o Ministério Público também denunciou a médica Maria Antonia Serra Pinheiro por cárcere privado. No documento consta que o internamento foi “indevido” e “abusivo”, que gerou sofrimento moral e mental à vítima.
Segundo o TAB UOL, o MP-RJ aponta que a médica nem “sequer apresentou à clínica - ou mesmo elaborou - laudo médico com o diagnóstico da paciente e as razões pelas quais entenderia imprescindível a sua internação forçada”.
Em nota ao TAB UOL em novembro do ano passado, o advogado Alexandre Lopes, responsável pela defesa de Maria Antonia, disse que ela “apenas sugeriu a ida de Helena a uma clínica especializada para avaliação psiquiátrica, por conta de relatos da família”.
A defesa alegou ainda que Helena foi avaliada por outros médicos após internação e que “era visitada todos os dias por seus familiares”.
Ainda segundo o TAB UOL, com relação ao médico Gabriel Landsberg, diretor técnico da clínica Clif, o órgão entende que houve tentativa de fraude processual. Landsberg quis prejudicar o inquérito durante a saída de Helena da clínica, diz o promotor.
“Abordou a vítima, de forma insistente e incisiva, buscou convencê-la a assinar documento declarando que sua internação havia sido voluntária, retirando, portanto, o caráter coercitivo da presença de Helena naquele local”, diz a denúncia.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, declarou nessa quinta-feira (16) que irá se reunir com o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, para tratar do caso da vereadora Marielle Franco (Psol). O ministro disse ainda que será criada uma força-tarefa para para investigar o assassinato da vereadora e do motorista dela, Anderson Gomes, em março de 2018.
De acordo com o ministro, terá uma intensificação na parceria entre a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) para investigar o caso.
“A reunião terá desdobramentos mediante essa cooperação que foi definida pelo procurador geral de justiça do RJ, com a designação de uma força tarefa de promotores para atuar no caso e o caminho que a policia federal vai trilhar nas próximas semanas é de intensificação dessa parceria visando que evoluam as investigações sobre o terrível homicídio da Marielle Franco”, declarou Dino.
A força-tarefa deve contar com investigadores da Polícia Civil do Rio, promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MJRJ) e integrantes da Polícia Federal (PF).
Há quase cinco anos sem resposta, a morte de Marielle Franco se tornou uma das prioridades do governo federal, que estuda passar a responsabilidade ao governo e ao Ministério Público Federal. Para que a federalização ocorra no entanto, será necessário reverter uma decisão de 2020 do Superior Tribunal de Justiça, que reconheceu a competência das autoridades estaduais na investigação.
Os ex-policiais Ronnie Lessa e Elcio Queiroz estão presos desde 2019 por terem efetuado os disparos que tiraram a vida de Marielle e Anderson. Eles aguardam marcação de julgamento. Entretanto, ainda não se sabe quem mandou matar a vereadora e o porquê.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.