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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

mulheres

Após pedido da OAB, TRF-1 assegura preferência nas sustentações orais a advogadas em condições especiais
Foto: TRF-1

Em atendimento à proposição da Comissão Nacional da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Conselho de Administração do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) aprovou, por unanimidade, a minuta de resolução que concede o direito à ordem de preferência nas sustentações orais e nas audiências do TRF-1 às advogadas gestantes, lactantes, adotantes ou que derem à luz.

 

A medida é válida para as sustentações realizadas nas sessões de julgamento administrativas e judiciais do TRF-1 e nas audiências realizadas nas seções e subseções judiciárias.

 

O deferimento do processo, de relatoria do desembargador João Batista Moreira, aconteceu em 10 de junho e é considerado um avanço significativo para a equidade de gênero no âmbito da Justiça Federal, tendo em vista que a prerrogativa é estendida, no que couber, às demais mulheres envolvidas no processo. Além disso, o texto disciplina os meios administrativos necessários para a comprovação das condições mencionadas, assegurando um procedimento claro e acessível.

 

A presidente da Comissão Nacional, Cristiane Damasceno, destacou a relevância dessa regulamentação para a valorização das mulheres advogadas e a promoção da igualdade de oportunidades no Sistema de Justiça. 

 

“A aprovação desta resolução pelo TRF-1 é uma vitória para a advocacia feminina. Ela não apenas reconhece as necessidades específicas das advogadas gestantes, lactantes e adotantes, mas também reforça o compromisso do Tribunal com a equidade de gênero e a valorização profissional. É um passo significativo para um Judiciário mais inclusivo e sensível às questões de gênero, para que todas as mulheres envolvidas nos processos tenham seus direitos respeitados e suas condições especiais devidamente atendidas", declarou.

 

Cristiane Damasceno participou do processo de construção da resolução. De acordo com ela, há uma dificuldade generalizada de aplicação da Lei 13.363/2016, que estipula os direitos e garantias para a advogada gestante, lactante, adotante ou que der à luz.

 

A resolução aprovada destaca, ainda, os cuidados a serem tomados com as gestantes em relação aos controles de segurança na entrada das dependências do Tribunal, das seções e subseções judiciárias. Nesse sentido, a autodeclaração feita pela advogada gestante não a dispensa de passar pelos controles de segurança, mas garante que ela não passe por detectores de metais e aparelhos de raios-X, conforme previsto pela legislação.

 

O tribunal, com sede em Brasília, tem jurisdição sobre os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima, Tocantins e Distrito Federal.

Primeira menstruação de mulheres tem acontecido acontece cada vez mais cedo, diz estudo da Harvard
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Harvard nos Estados Unidos apontou que a primeira menstruação da vida de uma mulher está acontecendo cada vez mais cedo, comparado às gerações anteriores. De acordo com o levantamento, a idade média das meninas na menarca (primeira menstruação) caiu de 12,5 anos entre as nascidas de 1950 a 1969 para 11,9 anos nascidas de 2000 a 2005. 

 

De acordo com a pesquisa, via Portal Metrópoles, entre os motivos para a menstruação cada vez mais precoce estão a obesidade infantil, exposição a produtos químicos desreguladores endócrinos, mentais ou os poluentes atmosféricos, além de fatores ambientais, estresse psicossocial e experiências adversas na infância. 

 

Ao estudar dados de aproximadamente 71,3 mil norte-americanas, os pesquisadores constataram que a mudança na faixa-etária em que se menstrua pela primeira vez é mais evidente em meninas pertencentes a minorias étnicas e a grupos socioeconômicos mais vulneráveis. 

 

As entrevistadas da pesquisa eram usuárias do aplicativo de monitoramento de saúde da Apple e concordaram em compartilhar informações referentes ao nível socioeconômico, duração e regularidade dos ciclos menstruais e saúde ginecológica.

Mulheres tomam as ruas de Feira de Santana na 2ª Caminhada em Combate à Violência contra a Mulher
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Centenas de pessoas participaram da 2ª Caminhada em Combate à Violência contra a Mulher, promovida pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Feira de Santana (Deam-Feira) na manhã deste domingo (24). Saindo da sede da delegacia, localizada na avenida Maria Quitéria, os participantes marcharam em direção ao Shopping Popular, reivindicando o fim da violência de gênero e enfatizando o respeito e o direito à vida de todas as mulheres.

 

Em entrevista ao Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, a delegada da Deam, Clécia Vasconcelos, destacou a importância da caminhada, que não apenas promove a conscientização, mas também arrecada alimentos para ajudar mulheres em situação de violência em Feira de Santana.

 

Ao longo do ano, a Deam realiza o Varal Solidário, onde são doadas roupas para mulheres que chegam à delegacia em busca de apoio. Muitas delas chegam apenas com a roupa do corpo e temem retornar para casa. O acolhimento oferecido tem sido fundamental nesses casos.

 

Em uma cidade com alto índice de violência contra a mulher, a delegada ressaltou a importância da rede de proteção criada para tentar minimizar e prevenir mais casos de violência. Entre agressões e ameaças, muitas mulheres perderam suas vidas, como o recente caso de Geisa de Assunção Santiago, de 42 anos, morta pelo esposo na última quinta-feira (21).

Brasileiras entram na menopausa em média aos 48 anos, indica pesquisa
Foto: Reprodução Freepik

Uma pesquisa publicada na revista científica Climateric mostrou que as mulheres brasileiras entram na menopausa quando têm, em média, 48 anos de idade. O estudo indicou também que o início da transição e a irregularidade menstrual se iniciam em média aos 46 anos de idade nas brasileiras. 

 

De acordo com o levantamento, via Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias,  73,1% das mulheres do Brasil sentem e reclamam forte calor no período entre a pré-menopausa e a menopausa e 78,4%, na pós-menopausa. O trabalho científico realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Faculdade de Medicina do ABC, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade de Pavia, na Itália, entrevistou ao todo 1,5 mil mulheres, com idades entre 45 e 65 anos.

 

“Os estudos feitos exclusivamente com a nossa população nos ajudam a saber como são as mulheres brasileiras e como precisamos agir diante das situações clínicas que vão aparecendo. Eles também são essenciais para a criação de estratégias de saúde de enfrentamento dos problemas no climatério. Os sintomas da menopausa afligem mais de 70% das mulheres e podem ser amenizados”, explicou Rogério Bonassi, um dos autores do estudo, professor da Faculdade de Medicina de Jundiaí e presidente da Sociedade Brasileira do Climatério (Sobrac).

 

O levantamento apontou também que mesmo enfrentando e sofrendo os problemas decorrentes da menopausa, somente 52% das mulheres realizam algum tipo de tratamento. Brasileiras de classes sociais mais altas foram as que mais buscaram atendimentos para tratar a questão. 

 

Das que se tratam, apenas 22% fazem a terapia de reposição hormonal. As outras procuram outras opções, como uso de antidepressivos e terapias alternativas, além de praticarem ioga e acupuntura.

Mulheres estão mais propensas a ter lesões e doenças no joelho, explica especialista
Foto: Adobe Stock / Montagem Homework

Embora sejam igualmente importantes para as pessoas de ambos os sexos, os joelhos requerem das mulheres maior cuidado, já que as lesões e doenças nessa região do corpo tendem a ser mais recorrentes na população feminina. Isso acontece não só a fatores anatômicos, mas também hormonais e até culturais.

 

Os casos mais frequentemente observados em mulheres são lesões nos ligamentos, condropatia patelar, artrite, artrose e osteoporose, aponta o ortopedista Marcelo Midlej Reis, especialista em cirurgia nos joelhos.

 

“O fato de as mulheres comumente terem bacias mais largas, joelhos valgos (virados para dentro) e ângulo de quadríceps maior leva a alterações biomecânicas e de alinhamento, facilitando a ocorrência de condropatia patelar, ou seja, o desgaste da cartilagem articular da patela”, explica Marcelo.

 

As variações do nível de estrogênio durante o ciclo menstrual também contribuem para que as mulheres estejam mais suscetíveis a lesões. “Como o estrogênio é responsável por manter a saúde das articulações e cartilagens, com essa oscilação, elas ficam mais fragilizadas”, justifica o ortopedista. 

 

“A lesão no ligamento cruzado anterior (LCA), por exemplo, acomete a população feminina até oito vezes mais”, destaca.

 

Além disso, com a chegada do último ciclo menstrual, entre os 45 e os 55 anos, as mulheres ficam mais vulneráveis a sofrer de artrite, artrose e osteoporose. “Nesse período, diminui a quantidade de estrogênio presente no corpo, fundamental para a manutenção de cálcio nos ossos e, consequentemente, o fortalecimento deles”, esclarece Marcelo.

 

Finalmente, outro fator associado a danos aos joelhos tem relação com a cultura: o uso excessivo de salto alto. Com a má distribuição do peso corporal, o hábito, adquirido por parte das mulheres, exige maior esforço e, assim, provoca o desgaste, sobretudo, da cartilagem da patela.

 

 Ainda que sejam inerentes algumas condições favoráveis à ocorrência de lesões e doenças nos joelhos das mulheres, existe algumas formas de preveni-las,:

 

FORMAS DE PREVENÇÃO

Controlar o peso corporal;

Fazer check-up ortopédico;

Realizar fortalecimento muscular;

Dar preferência ao uso de calçados que ofereçam maior estabilidade corporal;

Para quem treina, evitar sobrecarregar os joelhos ao levantar peso

Nove anos depois, OAB-BA planeja mudanças no ‘código de vestimenta’ da advocacia para incluir regras às mulheres
Foto: Reprodução iStock

Apesar de, atualmente, serem maioria na advocacia, as mulheres não estão inclusas na resolução que trata da regulamentação do traje no exercício profissional na Ordem dos Advogados do Brasil Seção Bahia (OAB-BA). A última norma, atualizada em 2015, prevê regras apenas para os homens: “Facultar aos advogados o uso de paletó e gravata no exercício profissional no âmbito territorial do Estado da Bahia”, estabelece o artigo 1º da resolução 005.

 

Outro trecho da regra, também fazendo referência somente aos homens, autoriza aos advogados que optarem por não usar paletó e gravata se apresentarem com calça e camisa sociais. Por fim, a resolução sinaliza que “nas audiências e sustentações orais nos Tribunais fica facultado aos advogados substituir o uso do paletó e gravata por vestes talares”. 

 

Em nenhum momento a resolução, formada por três artigos, menciona regras para as mulheres (veja aqui). O ponto em questão provocou debate dentro da OAB-BA para mudanças no código de vestimenta. Em conversa com o Bahia Notícias, o conselheiro e presidente da Comissão de Relações Institucionais, Adriano Batista, confirma que a ideia é pautar a proposta para inclusão das mulheres ainda este ano. A expectativa é aprovar as alterações no mês de março.

 

“A mulher advogada não usa gravata, então a gente tem que adequar a resolução a esse momento que nós estamos vivendo, de absoluta igualdade. Tem mais mulheres advogadas do que homens advogados hoje no Brasil. Quem lê a resolução, parece que ela se volta somente para os homens”, pontua o conselheiro que também preside o grupo responsável pela elaboração da nova proposta. 

 

Dados do Estudo Demográfico da Advocacia Brasileira (PerfilAdv), elaborado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), apontam que a profissão é majoritariamente feminina: 51,43% são mulheres.

 

Adriano Batista, presidente da Comissão de Relações Institucionais da OAB-BA | Foto: Reprodução / Instagram

 

Ao contrário dos homens, o guarda-roupa feminino possui uma variedade de peças não previstas nos termos atuais da resolução, como destaca Batista. “A falha principal é essa, não fala da mulher, só fala do homem: ‘o advogado’. E até porque, quando fala do advogado é numa perspectiva realmente masculina, porque só fala de trajes que dizem respeito a eles: ‘o advogado poderá usar calça social, camisa social’...a mulher advogada usa vestido”. 

 

O estopim para colocar na mesa a questão, segundo o conselheiro, foram episódios ocorridos no Fórum Epaminondas Berbert de Castro, em Ilhéus, quando duas advogadas foram impedidas de entrar no local por conta da roupa. Nos dois casos, as mulheres usavam vestidos acima do joelho - lidos como “curtos” por funcionários do fórum. 

 

ADVOGADAS COM A PALAVRA

A advogada Luana Medrado, 35 anos, especialista em Direito Civil pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) e em Direito de Família e Sucessões pela Escola Paulista de Direito (EPD), e mestre em Família na Sociedade Contemporânea pela Universidade Católica de Salvador (Ucsal), afirma utilizar roupas sociais escolhidas especialmente para a atuação da advocacia nos fóruns, varas e tribunais. 

 

Advogada Luana Medrado | Foto: Arquivo pessoal

 

Mesmo nunca tendo sido impedida de acessar tais espaços por conta da roupa, Medrado acredita que o debate é extremamente necessário, visto que defende que “certas formalidades” devem ser respeitadas.  

 

“Apesar de percebermos cada vez a flexibilização do pragmatismo presente no judiciário, creio que certas formalidades, inerentes à atuação neste âmbito, devem ser respeitadas. Sendo assim, tanto homens quanto mulheres devem observá-las, e à medida em que a atuação das mulheres na advocacia é uma realidade sedimentada, elas também devem ser contempladas na regulamentação, a fim, inclusive, de evitar que condutas arbitrárias sejam impostas a elas, impedindo a sua atuação profissional, e ferindo, portanto, as suas prerrogativas”, disse ao Bahia Notícias.

 

Com a vivência de 13 anos na advocacia, Luana Medrado destaca ser possível perceber nitidamente como a “forma de se vestir influencia diretamente na forma que servidores, magistrados, e até mesmo colegas e clientes tratam o advogado ou a advogada”.

 

Ao pautar a questão, ela defende que a OAB-BA deve se atentar ao respeito à condição feminina. “Para que não haja atos que firam a dignidade das advogadas, e não se reforcem condutas machistas e misóginas”.

 

Atuante nas áreas Cível, Direito de Família, Direito Público e Consumidor, Irna Verena, 34 anos, também relata não ter passado por situações vexatórias por conta da roupa. “Acredito que por conta da preocupação em não ultrapassar o limite subjetivo da 'sobriedade' previsto no Estatuto”. 

 

Advogada Irna Verena | Foto: Arquivo pessoal

 

A missão de advogar passa também por pensar o ‘look’, como explica a advogada, com a escolha por peças mais formais e não muito justas, que não exponham muito a pele, saias e vestidos que não ultrapassem a linha dos joelhos, e tecidos mais leves. Com toda a preocupação do quê vestir, Irna Verena frisa a necessidade de revisar o conjunto de costumes e formalidades ligados à profissão. 

 

“Acho que a roupa impacta sim no tratamento dos magistrados, servidores, clientes e dos próprios colegas. Acredito que para uma boa parte, o tratamento dispensado é modulado, ainda que inconscientemente, de acordo com a vestimenta. O imaginário popular sobre a advocacia remete automaticamente a um conjunto de costumes e formalidades que, para mim, estão ultrapassados e precisam ser revistos”. 

 

Nessa linha, a advogada alerta para a importância de a OAB promover esse debate de atualização da resolução com as mulheres, sendo consideradas as diversidades de corpos que já estão sujeitos a regras “sejam elas explícitas ou não”. 

 

“Acredito que a OAB deve nos ouvir, entender nossas questões, considerar o histórico evolutivo, respeitar as liberdades já garantidas e, sobretudo, considerar a diversidade, porque o todo não é apenas a soma das partes”.

 

CALOR

A discussão sobre as alterações também deve abordar outros pontos, como o calor. A onda de altas temperaturas, que tem assolado todo o país desde o ano passado, tem pautado mudanças e novas discussões em vários setores. 

 

Na OAB-BA não está descartada a possibilidade de flexibilização das roupas. No entanto, o presidente da Comissão de Relações Institucionais da Seccional, Adriano Batista, alerta que o debate desta questão se trata de uma linha tênue. 

 

“Certamente vai ter alguma discussão a respeito do calor, de alguma possibilidade de flexibilizar, mas isso aí é uma coisa muito polêmica. Porque tem muitos advogados que defendem a preservação da tradição, por exemplo do uso de gravata. Porque se você também banalizar muito, a profissão perde com isso. O uso da gravata, queira ou não, traz uma respeitabilidade, você percebe isso claramente. Seria muita hipocrisia da minha parte dizer que isso não abre portas”, avalia. 

 

“Quando você retira essa obrigação, flexibiliza muito, você corre o risco de advogado estar usando camisa de malha no fórum. A gente tem que encontrar um meio termo aí para tornar o trabalho menos complicado e também para que as pessoas não se sintam diminuídas”, pondera.

 

Irna Verena teve um episódio de mal-estar por conta do calor enquanto atuava na comarca de São Francisco do Conde. A queda de pressão foi durante audiência na Vara Cível. 

 

Apesar de defender que “o excesso de formalidade é ultrapassado”, a advogada diz não concordar com a total  informalidade ou banalização dos trajes. Porém fala da urgência das regras se adequarem à realidade, como as altas temperaturas.  

 

“Precisamos reconhecer que as questões climáticas não são apenas suposições, são fatos. Não vejo estudos que apontem melhora. Assim, acredito que flexibilizar o uso de roupas menos formais, ou que a sua exigência seja apenas em determinadas circunstâncias, já ajudaria bastante”.

 

Paralelo às discussões sobre as roupas, Verena comenta da falta de estrutura das unidades judiciais para atender à demanda de advogados, cidadãos e até mesmo servidores. “Eu sempre carrego água comigo, mas percebo que em algumas instalações não há água nem ventilação mecânica, então acho que esse cuidado também poderia contribuir. Aqui em em São Francisco do Conde, comarca onde atuo, por exemplo, não existe uma sala da OAB”.

 

Além do calor, a proposta deverá incluir aspectos religiosos, especialmente as religiões de matrizes africanas que envolvem, muitas vezes, uso de turbantes, batas e contas.

 

CÓDIGO DAS INSTITUIÇÕES E CÓDIGO DA OAB

Há um ponto de conflito nessa discussão, independentemente do gênero. Isso porque o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e demais Cortes têm as suas próprias regras de trajes para magistrados, advogados e cidadãos transitarem pelos corredores das sedes dos tribunais e demais unidades judiciais. Do outro lado, há a resolução da OAB-BA. O Estatuto da Advocacia estabelece que cabe ao Conselho Seccional determinar, com exclusividade, os critérios para o traje da advocacia no exercício profissional. 

 

“A repartição pública, o Tribunal de Justiça, a Assembleia Legislativa, até mesmo instituições privadas, uma igreja... Então, por exemplo, o tribunal diz que você não pode entrar de bermuda. Você pode entrar no tribunal de camisa de malha e calça, e de tênis, por exemplo, mas a OAB diz que essa roupa não é uma roupa para você ir despachar com o magistrado”, fala Adriano Batista. 

 

“Eu posso ir agora no fórum, como uma pessoa física, com uma camisa de malha, tênis, calça jeans. Eu entro, ninguém vai me impedir de entrar, mas a OAB não permite que eu exerça a minha função de advogado com essa roupa. Eu não posso fazer audiência com essa, não posso sequer despachar com o advogado com essa roupa”, detalha. “Então existe uma diferença entre aquilo que é permitido entrar no fórum e aquilo que o advogado e advogada podem usar para exercer a função”, acrescenta.

 

Neste ponto, o advogado levanta outra questão e críticas. Apesar das regras estabelecidas pelos tribunais, Batista defende que não cabe aos juízes e desembargadores impedirem advogados sem gravata ou “até mesmo de roupa de malha” de fazerem uma audiência. 

 

“Se eu estou com uma roupa que o fórum permite que eu entre, não cabe ao magistrado dizer que não vai poder fazer uma audiência por causa da roupa. Quem tem que dizer isso é a OAB, é a OAB que regula como o advogado se veste para exercer a função e se fere essa disciplina, vai responder a processo interno da OAB”.

Duas mulheres suspeitas de furtos nas docas do Salvador Shopping são presas nesta quinta
Foto: Divulgação / Salvador Shopping

 

Duas mulheres suspeitas de praticarem constantes furtos na região das docas no Salvador Shopping foram presas pela Polícia Militar (PM). O caso aconteceu por volta das 12h15 desta quinta-feira (21).

 

De acordo com informações da PM, ao perceber que estava sendo observada pelos seguranças do estabelecimento devido ao comportamento suspeito, uma delas retirou as vestes e ficou seminua, causando tumulto no local. Ambas foram detidas por pms que realizavam rondas durante a Operação Natal. 

 

Após consultas, foi constatado que uma delas já havia sido presa e estava sendo monitorada por tornozeleira eletrônica. Porém, de acordo com a polícia, a suspeita havia rompido o equipamento por conta própria.

 

Os militares pediram apoio a uma guarnição da 35ª CIPM e as duas foram encaminhadas para 16ª Delegacia Territorial, no bairro da Pituba, juntamente com um funcionário do shopping, como testemunha.

 

A reportagem entrou em contato com o Salvador Shopping, a assessoria respondeu que  movimentação das duas suspeitas chamou a atenção da administração e, com a aproximação dos policiais militares, começou o tumulto. "A administração entende que, desde o momento em que as suspeitas foram levadas para a delegacia, esse caso segue sob comando da Polícia Militar", dizia a nota.

Mais de 63% das mulheres jovens são afetadas por HPV no ânus, aponta estudo

A taxa de infecção por HPV (papilomavírus humano) na região anal atinge 52% dos jovens brasileiros entre 16 e 25 anos que já iniciaram a vida sexual, com maior prevalência entre as mulheres (63,2% contra 36,8% entre os homens).

 

Os resultados são da primeira pesquisa nacional sobre o tema, feita a pedido do Ministério da Saúde, e mostram uma taxa de infecção anal muito semelhante à da região genital (58,6 %).  O HPV envolve um grupo de mais de 150 vírus, dos quais pelo menos 13 estão associados a vários tipos de câncer, como o de colo uterino, o de ânus, o de pênis e o de cabeça e pescoço.

 

De acordo com a o jornal as informações são da Folha de São Paulo, o trabalho fez parte de um grande levantamento nacional sobre o impacto da vacina contra o HPV disponível no SUS desde 2014 para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Nesta atual etapa, foram avaliados 12,8 mil jovens de todas as regiões brasileiras.

 

Liderada pelo Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), por meio do Proadi (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS), a pesquisa deve subsidiar o ministério em novas ações de reforço da imunização. Nos últimos anos, o país enfrenta queda da cobertura da vacinação contra o HPV. Em 2022, entre as meninas, a primeira e a segunda dose tiveram, respectivamente, 75,91% e 57,44% de adesão.

 

Entre os meninos, os números são ainda menores: 52,26% na primeira aplicação e 36,59% na segunda. Os dados deste ano ainda não estão consolidados. A vacina quadrivalente é indicada para a prevenção de verrugas genitais (HPV 6 e 11) e de tumores relacionados ao HPV 16 e 18, como o de vulva, vagina, colo uterino, ânus, cavidade oral, traqueia e pênis.

 

A infecção por HPV está associada a 90% dos casos de câncer de ânus, um tipo de tumor que vem aumentando em vários países nas últimas décadas. Nos Estados Unidos, em 15 anos, a taxa de crescimento foi de 3% ao ano, e já existe proposta de rastreamento para câncer anal da mesma forma do que é feito hoje para o cervical.

 

Diferentemente do que muitos imaginam, a infecção do HPV no ânus não está diretamente relacionada à prática de sexo anal. Ela acontece também entre aqueles que não o praticam. O estudo demonstrou um impacto positivo da vacina quadrivalente nos índices de infecção anal por HPV. Entre os vacinados, a taxa ficou em 3,1% e entre os não imunizados, em 10,9% (para os sorotipos de vírus presentes na vacina).

 

Na rede privada, há uma outra vacina formulada com nove sorotipos. O preço da dose está entre R$ 800 e R$ 950 —em adultos, a recomendação é de três aplicações. De acordo com o estudo, os tipos de HPV contidos na vacina nonavalente também apresentaram uma redução importante nas taxas de infecção: de 30,2% para 24,7%. Os dados sobre o estudo nacional sobre HPV foram apresentados na semana passada, em Porto Alegre (RS), e ainda devem ser publicados em uma revista científica.

 

Eles representam a segunda fase de um projeto iniciado no triênio 2015-2017, por meio do Proadi, em que foi avaliada a taxa de infecção por HPV genital e oral em uma população de jovens entre 16 e 24 anos não vacinados. Agora, no triênio 2020-2023, o estudo analisou jovens dessa mesma faixa etária para verificar a taxa de infecção nas regiões genital e anal entre os vacinados e os não vacinados.

Bahia se torna pioneira no combate à violência de gênero em eventos esportivos
Foto: Fernando Vivas / GOVBA

A Bahia se tornou pioneira no combate à violência de gênero em eventos esportivos. Na noite desta quarta-feira (29), durante o jogo Bahia x São Paulo, na Arena Fonte Nova, pelo Campeonato Brasileiro, a Polícia Civil (PC-BA), através do Departamento de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis (DPM), realizou uma ação para o enfrentamento à violência contra as mulheres.

 

"Uma das nossas ações é justamente dentro dos estádios, onde temos o maior público masculino. E nada melhor do que a gente estar junto com os clubes de futebol nessa luta para transformarmos a cultura que normaliza a violência contra a mulher e tornar o estádio um lugar seguro para as mulheres", comentou a delegada Patrícia Oliveira, diretora do DPM.

 

A iniciativa da PC-BA faz parte da Campanha de 21 Dias de Ativismo pelo fim da violência contra o público feminino nos eventos estádios. A intenção é permitir que as mulheres frequentem os espaços esportivos sem qualquer tipo de medo. O acordo de Cooperação Técnica entre os Ministérios das Mulheres e dos Esportes foi assinado no último dia 17. O objetivo é eliminar a violência de gênero e enfrentar a misoginia nos eventos esportivos, com foco principal nos jogos de futebol em âmbito nacional. Torcedora do Bahia, a administradora Fabiana Souza comemorou a ação.

 

"É uma campanha muito interessante. Acho que vale super a pena, para que as mulheres possam vir para o estádio de futebol, principalmente, para torcer para o seu time de coração e dar um show de torcida", disse.

 

Os telões da Fonte Nova exibiram, antes da partida e no intervalo, um vídeo da campanha, com policiais femininas e jogadores do Bahia, levando uma mensagem de união de forças pelo respeito às mulheres nos estádios e nos demais ambientes esportivos. Titulares das Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deams) e do DPM orientaram o público sobre a necessidade da união de toda a sociedade para o combate a este tipo de crime. Foi montado um posto para o recebimento de casos que possam ocorrer no local.

 

"A Polícia Civil vem com toda a sua equipe, com todo o arcabouço pronto para receber essa mulher, acolher em qualquer situação dentro dos estádios", completou a delegada Patrícia.

 

As negociações estão em andamento para estender essas ações para o interior do estado na temporada 2024. A população pode colaborar ligando para o telefone 181, Disque Denúncia, da Secretaria da Segurança Pública (SSPBA). Não é necessário se identificar.

 

Foto: Fernando Vivas / GOVBA

 

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Mulheres passam a ter direito a acompanhante em atendimentos e procedimentos de saúde
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

As mulheres no Brasil agora podem ter um acompanhante maior de idade, sem precisar de aviso prévio, durante as consultas médicas, exames e procedimentos realizados em unidades públicas e privadas de saúde. A medida foi ampliada através da lei 14.737 / 2023, publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (28). 

 

A lei estabelece que em situações de procedimento com sedação que a mulher não aponte quem será acompanhante, a unidade de saúde deverá ser responsável por indicar uma pessoa para estar presente durante o atendimento. A renúncia do direito deverá ainda ser assinada pelo paciente, no período mínimo de 24 horas de antecedência. 

 

A legislação determina também que a informação seja repassada para as pacientes durante consultas que antecedem procedimentos com sedação, em avisos fixados nas dependências dos estabelecimentos de saúde. Em centros cirúrgicos e unidades de terapia intensiva que exista restrição por motivos de segurança à saúde dos pacientes, o acompanhante terá que ser um profissional de saúde. 

 

O direito de acompanhamento da mulher só poderá ser sobreposto nos casos de urgência e emergência, pela defesa da saúde e da vida, ou seja, quando a paciente chegar desacompanhada à unidade de atendimento. Anteriormente, a legislação da Lei Orgânica da Saúde estabelecia o direito a acompanhante em casos de parto ou para pessoas com deficiência. O direito era restrito somente a serviços públicos de saúde.  

Dinheiro para candidaturas de mulheres e pretos pode diminuir na próxima eleição; entenda
Foto: Elza Fiuza / Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e parlamentares do centrão articulam mudanças de olho nas eleições de 2024. As alterações terão como principais alvos as cotas para mulheres e pretos e o fundo de dinheiro público destinado às campanhas.

 

De acordo com matéria do Uol, os caciques partidários querem sugerir um montante separado para os nomes que concorrem aos Executivos federal, estadual e municipal, que não seja misturado à verba dos candidatos parlamentares. Isso liberaria os partidos para "investir" mais dinheiro do fundo em candidaturas majoritárias, que costumam concentrar mais verba.

 

A medida, no entanto, não tem unanimidade. Parlamentares ouvidos pela reportagem temem que a mudança desestimule candidatas mulheres e candidatos negros de entrar na corrida eleitoral.

 

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) definiu em 2018 que os partidos devem reservar ao menos 30% dos recursos do fundo para candidaturas femininas e negras

 

Está ainda em discussão a possibilidade de ampliar o valor do fundo eleitoral para a eleição de 2024. A pressão para inflar os recursos surge todos os anos durante as discussões da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

Cabeleireiras e costureiras têm mais risco de câncer de ovário, aponta estudo
Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Segundo uma pesquisa revelada por cientistas da Universidade de Montreal, no Canadá, apontou que algumas mulheres em profissões específicas têm maior probabilidade de desenvolver câncer de ovário. Cabeleireiras, esteticistas, vendedoras e profissionais da construção civil e até contadoras aparecem na lista da universidade, divulgada pelo Metrópolesparceiro do Bahia Notícias. 

 

O estudo, que foi publicado na revista científica Occupational and Environmental Medicine na última segunda-feira (10), constatou dados de 491 canadenses com o câncer e depois comparou com as informações de 897 mulheres sem a doença. 

 

Foram observados fatores de risco comuns da condição, como não ter filhos, uso de medicamentos, altura e peso, além de estilo de vida.

 

Os cientistas responsáveis pela pesquisa revelaram ainda que mulheres que atuam na profissão de costureira têm 85% mais chance de desenvolver a condição, enquanto as vendedoras têm 45%. Já as cabeleireiras e esteticistas que atuam há mais de 10 anos na profissão teriam 33% mais risco de ter o câncer.

 

De acordo com os pesquisadores, as cabeleireiras com possibilidades de desenvolver câncer de ovário estão nesta condição devido a exposição a elementos químicos, como talco, amônia, água oxigenada, pedaços de cabelo, fibras sintéticas e de poliéster, corantes orgânicos, pigmentos e alvejantes.

 

Foram analisadas ainda a concentração e frequência de exposição para cada tipo de trabalho e agente. Os pesquisadores revelaram que ainda não se sabe  se o desenvolvimento do câncer de ovário estaria relacionado a só um dos agentes, ou a uma junção de outros fatores encontrados nos locais de trabalho. Em alguns desses casos fatores externos podem também ter acontecido. 

 

Dor, inchaço no abdômen, pelve, pressão, costas ou pernas, náusea, indigestão, prisão de ventre, diarreia e cansaço constante podem ser sintomas associados à doença. Para encontrar o diagnóstico da doença  é necessário participar de consultas regulares ao ginecologista e realizar exames de acompanhamento.  

Resolução do CNMP reserva 5% das vagas nos contratos de prestação de serviços dos MPs para mulheres em situação de vulnerabilidade
Foto: Sérgio Almeida / Secom CNMP

 

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) publicou resolução, nº 264/2023, que estabelece parâmetros gerais para a contratação de mulheres em situação de vulnerabilidade econômica decorrente de violência doméstica e familiar no âmbito dos ramos e das unidades do Ministério Público. A resolução consta no Diário Eletrônico desta quinta-feira (5). 

 

Segundo a norma, os contratos de prestação de serviços contínuos com regime de dedicação exclusiva de mão de obra dos ramos e das unidades do Ministério Público, com pelo menos 25 trabalhadores, reservarão, no mínimo, 5% das vagas para mulheres em situação de vulnerabilidade econômica decorrente de violência doméstica e familiar. O percentual contempla também as mulheres trans, travestis e outras identidades.

 

A resolução estabelece que as vagas devem ser ocupadas, prioritariamente, por candidatas que possuem filhos ou dependentes em idade escolar ou com deficiência e por mulheres pretas e pardas, observada a proporção de pessoas pretas e pardas na Unidade da Federação onde ocorrer a prestação do serviço, conforme dados do último censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Sem homens no estádio por punição do STJD, Sport x ABC tem briga entre mulheres na Ilha do Retiro
Foto: Reprodução

Cumprindo punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por invasão de campo em partida na edição do ano passado, a Ilha do Retiro recebeu um público exclusivo de mulheres, crianças e pessoas com deficiência (PCD) para o jogo entre Sport e ABC, na noite deste domingo (28), pela nona rodada da Série B. A ausência de homens nas arquibancadas não impediu que cenas de violência fossem registradas. Torcedoras dos dois times discutiram e acabaram trocando socos.

 

A confusão aconteceu no final do primeiro tempo, após o gol de empate do ABC. Duas torcedoras dos times começaram a discutir entre as grades que separam os setores das arquibancadas. Algumas delas ainda tentaram trocar tapas e socos. A polícia interveio para controlar os ânimos. Depois, por volta da metade da etapa complementar, quando o placar já mostrava 3 a 1 para o Leão pernambucano, torcedoras do time potiguar começaram a deixar o estádio e as apoiadoras do rubro-negro iniciaram as provocações. Os policiais entraram novamente em ação para tirar o restante das pessoas que ainda permaneciam no setor para evitar novos conflitos.

 

O Sport venceu o ABC por 4 a 1. O Rubro-Negro pernambucano assumiu a nona colocação com 14 pontos, com sete jogos disputados até o momento. Enquanto o time potiguar é o lanterna com apenas quatro pontos somados em nove partidas.

Duas mulheres são mortas e homem é baleado durante ataque em Salvador
Homem ferido foi levado à UPA de São Cristóvão | Foto: Divulgação

Um ataque a tiros deixou duas mulheres mortas e um homem ferido na madrugada desta quinta-feira (25), na Praça da Alegria, no bairro de Cassange, em Salvador.

 

De acordo com informações da Polícia Militar, o sobrevivente foi socorrido por populares, que o levaram até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Cristóvão. A PM informou que os agentes de 49ª CIPM, que atenderam a ocorrência, isolaram a área e acionaram o DPT para a remoção dos corpos e realização de perícia.

 

A identificação das vítimas ainda não havia informada pela Polícia Civil até o momento da publicação desta matéria. A corporação informou que uma equipe do Serviço de Investigação de Local de Crime (SILC) foi acionada e expediu as guias para remoção e perícia. Oitivas e diligências serão realizadas para identificar a autoria e motivação do crime.

 

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) vai investigar o duplo homicídio.

Mais de 4 mil óculos são entregues a mulheres que participaram da Feira Março Mulher
Foto: Reprodução / SESAB

Mais de quatro mil mulheres que participaram da Feira Março Mulher, no período de 8 a 12 de março, na Arena Fonte Nova, receberam, nesta segunda-feira (15), os óculos de grau receitados por médicos oftalmologistas após consulta. 

 

A entrega foi fruto de uma iniciativa da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) em parceria com Voluntárias Sociais da Bahia e a Organização Voluntários do Sertão.

 

A estrutura foi montada para receber todas essas mulheres que já foram atendidas pelos médicos oftalmologistas e agora ganharam os óculos de forma totalmente gratuita.  

 

Na oportunidade, a secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, apontou que a entrega dos óculos faz parte de uma ação integral de assistência. “Hoje a felicidade que a gente tem é poder proporcionar a essas mulheres saírem enxergando bem. Demos acesso ao oftalmologista e agora estamos concretizando mais uma etapa, que é a entrega dos óculos”, afirma Roberta.

 

O coordenador da Ação, Edvaldo Gomes, explicou que as mulheres que não puderem ir à Arena Fonte Nova pegar os óculos nesta segunda-feira (15) terão a oportunidade de retirá-los a partir desta terça-feira (16) no Palácio da Aclamação, no Campo Grande, das 8h às 12 e das 13h30 às 17h apresentando o RG.

CNJ deve votar esta semana proposta para reserva de vagas para indígenas em concursos na magistratura
Foto: Rômulo Serpa/Agência CNJ

Nesta terça-feira (11), durante a 5ª sessão ordinária, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deve votar ato normativo que propõe reserva de 5% de vagas para indígenas em concursos direcionados ao ingresso na magistratura. O texto é de relatoria do conselheiro Sidney Madruga.

 

A medida está em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030) propostos pela ONU, de redução das desigualdades políticas e sociais nos países e de promoção de instituições eficazes e inclusivas em todos os níveis.

 

Caso seja aprovada, a norma alinha-se a outros atos que também tratam de direitos e acessos dos indígenas à Justiça estabelecidos pelo CNJ, como a Resolução CNJ n. 454/2022, que estabelece diretrizes para efetivar a garantia do direito ao acesso ao judiciário de pessoas e povos indígenas. Segundo o perfil sociodemográfico dos magistrados e magistradas brasileiros, dos 18 mil juízes em atividade no país apenas 11 se autodeclararam indígenas.

 

AÇÕES AFIRMATIVAS PARA MULHERES

De relatoria do conselheiro Marcio Luiz Freitas, outro ato normativo voltado às ações que minimizam desigualdades deverá entrar na pauta. A matéria em questão tem como objetivo criar, no âmbito do Poder Judiciário, bancos de vagas para prestação de serviços voltados a mulheres integrantes de grupos vulneráveis, como migrantes, em situação de rua, egressas do sistema prisional, indígenas e trans, nas unidades estaduais de Justiça.

 

A minuta da proposta que cria o Programa “Transformação” sugere a reserva de 5% das vagas dos contratos terceirizados para a mão de obra feminina vulnerabilizada em contratos que possuam, pelo menos, 25 empregados.

Pela primeira vez na história, duas mulheres comandam reitoria da UEFS
Foto: Ascom / UEFS

Foi confirmado na madrugada da última quinta-feira (6) o resultado das eleições para o cargo de reitor (a) e vice-reitor (a) da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS): a Chapa 1 que tinham como candidatas as professoras Amali Mussi e Evanilda Carvalho sagrou-se vencedora do pleito e traz, pela primeira vez na história da instituição, em seus mais altos cargos, duas mulheres como gestoras.

 

Ainda na noite de ontem, a professora Amali Mussi declarou: “O resultado das eleições demonstra que o nosso projeto é muito bom, mas ele não se faz sozinho, ele se faz no coletivo que também demonstra que quer continuar construindo esta universidade”.

 

A candidata eleita ainda agradeceu a confiança depositada na Chapa 1 e reafirmou que trabalhará pelo compromisso feito durante a campanha.

 

Em entrevista ao Acorda Cidade, a nova vice-reitora, professora Evanilda Carvalho afirma: “É uma responsabilidade muito grande representar todas as mulheres negras que me antecederam e que lutaram para que o ensino superior chegasse a outras iguais a nós. Assumo esta responsabilidade com muita honra, com a confiança de todos e todas vocês, em nome dos nossos ancestrais e descendentes que ainda vão nascer.”

 

O professor Dagoberto Feitas, da Chapa 2, declarou que o resultado das eleições “não foi uma surpresa muito grande e que viu-se um embate e uma disputa com uma gestão que já está aí e a gente compreende que uma gestão sempre tem muita força, mas é importante dentro do processo democrático chapas disputando e isso favorece o debate onde a gente discute a universidade.

 

O professor disse ainda que “o mais importante é fortalecer a instituição, da eleição, e aproveitamos para reconhecer o trabalho da Comissão Eleitoral que superou todas as dificuldades e garantiu que tudo corresse bem”.

 

Os números dos votos válidos computados pela Comissão Eleitoral registram que a Chapa 1 recebeu 2.614 votos válidos, alcançando o percentual de 73,70% dos referidos votos, enquanto a Chapa 2, recebeu 883 votos, com o percentual de 22,20% dos votos válidos Os demais números serão publicizados no próximo dia 10 de abril, conforme Regimento Eleitoral. No dia 20 deste mês, o Conselho Universitário (Consu) estará reunido a fim de homologar e encaminhar os nomes das/dos integrantes da chapa eleita ao governador da Bahia.

Com apoio do Google, edtech busca inserir mulheres no mercado da tecnologia em Salvador
Foto: Divulgação

A edtech Laboratória, que atua em seis países da América Latina em prol da equidade de gênero no segmento da tecnologia, acaba de chegar a Salvador. A tecnologia vem com um bootcamp voltado para inserir mulheres baianas nas vagas de emprego do mercado tech. 

 

"Precisamos superar o paradigma de que a área de tecnologia é um reduto masculino. Na Laboratória acreditamos que o talento está em todas as partes e que, muitas vezes, as mulheres só necessitam de uma oportunidade para brilhar. E é justamente por isso que decidimos trazer nosso bootcamp para a Bahia", aponta a cofundadora da Laboratória no Brasil e CMO global da organização, Regina Acher.

 

Com o apoio do Google.org, a Laboratória tem a missão de possibilitar que mulheres comecem uma carreira promissora no crescente mercado da tecnologia. Neste segmento, as remunerações iniciais giram em torno de R$ 4 mil.

 

Curso intensivo com duração de seis meses e 100% virtual, o bootcamp está com inscrições abertas em Salvador e irá formar cerca de 60 mulheres em desenvolvimento de web. As aulas começam no mês de julho, e é possível realizar a inscrição através do site https://selecao.laboratoria.la/, onde também estão listados os detalhes sobre o processo seletivo. 
 

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Cai a participação de mulheres em cargos no governo federal
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) lançou o Observatório de Pessoal, um portal de pesquisa de acesso público sobre os dados de pessoal do governo federal. Lançada na última semana, a plataforma reúne dados estatísticos e informações sobre tabelas de remuneração dos servidores. As informações são Agência Brasil.

 

Entre os dados, estão comparações sobre as presenças masculina e feminina em cargos de alta e média lideranças e o perfil dos ocupantes quanto à idade, estado civil e escolaridade. O Observatório de Pessoal também apresenta um recorte sobre pessoas com deficiência e de mulheres negras e indígenas na liderança pública.

 

De acordo com a ministra Esther Dweck, na primeira versão do relatório de pessoal, foi constatada uma redução do número de mulheres em cargos efetivos do governo, que passou de 46%, em fevereiro de 2019, para 45% em fevereiro de 2023. 

 

“O período de ausência de concursos gerais e continuidade dos concursos em áreas predominantemente masculinas, como militares e segurança pública, foi um dos fatores que fizeram o percentual geral de mulheres no serviço público ficar estagnado”, explicou a ministra durante evento de lançamento da plataforma. “E quando olhamos sobre as mulheres no papel de lideranças, nem na média, nem na alta liderança, é proporcional à quantidade de servidoras na administração pública federal e mais abaixo ainda da média feminina da população brasileira”, acrescentou. 

 

De acordo com o recorte apresentado sobre o estado civil dos ocupantes em cargos de liderança, o relatório do Observatório de Pessoal mostrou que, estatisticamente, a chance de homens com filhos menores de idade exercerem cargos de média e alta gestão é 3,2 vezes maior do que entre mulheres nas mesmas condições. “Isso reflete a dificuldade das mulheres em aceitar o cargo ou de serem chamadas a assumir cargos de gestão, porque o trabalho de cuidados geralmente fica com a mulher, e ela não consegue, ou não pode, aumentar sua responsabilidade. Mas é importante que a mulher seja chamada e a decisão de assumir, ou não, a liderança seja um fator pessoal, e não de incapacidade técnica”, afirmou a ministra. 

 

Ainda segundo Esther Dweck, a ideia do observatório e do relatório sobre pessoal, por meio do recorte de gênero, raça e etnia, é consolidar uma política de transparência ativa e disponibilizar os dados de forma simples.

 

Como forma de ampliar a presença de pessoas negras em cargos de liderança, incluindo paridade entre homens e mulheres, o governo federal vai implementar um programa que reserva até 30% de vagas em cargos de comissão e funções de confiança na estrutura do Poder Executivo, incluindo administração direta, autarquias e fundações. O decreto foi assinado há pouco mais de 10 dias pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Possibilidade de agregar mais fôlego para essa luta”, diz advogada sobre Dia Internacional das Mulheres
Foto: Divulgação

O Dia Internacional das Mulheres, comemorado todo dia 8 de março, foi oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975. De acordo com a advogada criminalista Daniela Portugal – professora de Direito Penal e Criminologia na Universidade Federal da Bahia e na Faculdade Baiana de Direito –, apesar da luta por igualdade ser travada todos os dias, a data é fundamental para dar maior visibilidade à pauta.

 

“A gente sabe que todos os dias são dias de luta. Todas as mulheres sabem muito bem disso. A disputa por igualdade, pelo direito de fala, pelo reconhecimento do nosso trabalho, por condições igualitárias de inserção nos nossos espaços familiares, de trabalho, de lazer e tantos outros, são pautas diárias nossas”, declarou Daniela.

 

“Ainda assim, entendo que é importante haver um marco comemorativo, que nesse caso é o dia 8 de março. Esses marcos funcionam como momentos de mobilização política em torno dessas pautas, atraindo maior visibilidade para esses pleitos e levando essas reflexões a pessoas que talvez não estejam tão imersas nessas discussões, sejam homens ou mulheres”, continuou a advogada.

 

Para Daniela, a igualdade de gênero não pode ser apenas formal, devendo também atingir o aspecto material, com o estado fornecendo mecanismos para que as mulheres consigam superar as barreiras históricas que são impostas para elas.

 

“Quando nós falamos em igualdade, precisamos pensar esse princípio sob dois aspectos. O primeiro é o sentido formal, que implica não haver nenhum tipo de distinção em lei. Então todos são iguais perante a lei, que não discrimina homens ou mulheres em virtude do gênero. O segundo aspecto é a igualdade em sentido material/substancial, onde nós precisamos considerar as diferenças e as disparidades entre os gêneros para, a partir delas, conferir a essas pessoas igualdade de oportunidades”, explicou a professora da Baiana de Direito.

 

“Se eu identifico, por exemplo, que historicamente as mulheres estão segregadas de um determinado espaço, garantir igualdade significa fornecer a elas uma política afirmativa que garanta o acesso para promover concretamente essa igualdade de oportunidades. Ou seja, eu preciso compensar barreiras históricas e políticas no sentido de efetivar e garantir essa igualdade”, complementou.

 

Daniela também ressaltou que há diferenças internas nas lutas das mulheres. Para elas, mulheres negras enfrentam situações diferentes de mulheres brancas ou indígenas, sendo necessário um “olhar interseccional” para identificar as necessidades de cada grupo feminino.

 

“Não podemos falar em luta das mulheres sob um olhar unifocal. Pensamos na luta das mulheres considerando as especificidades interseccionais de cada grupo social que vai fazer da luta dessas mulheres lutas distintas, que se cruzam e possuem aspectos em comum, mas que possuem também pautas específicas”, avaliou Daniela.

 

“Nós temos que destacar e reconhecer, por exemplo, que a luta de mulheres negras passa por demandas e questões distintas da luta de mulheres não-negras, que por sua vez também vai ter suas especificidades se comparada a luta de mulheres indígenas ou de mulheres quilombolas. Então a gente precisa compreender a luta das mulheres não a partir da imaginação de uma pessoa universal, mas sim sobre um olhar interseccional que considere as especificidades de cada pauta e que entenda que existe entre elas, além dessas especificidades que as diferenciam, também um ponto de convergência”, defendeu a criminalista.

 

A advogada também abordou, durante a entrevista, os diversos tipos de violência de gênero sofridos pelas mulheres, nos âmbitos político, sexual ou familiar. Nesse contexto, a professora voltou a diferenciar os casos vividos por mulheres negras.

 

“As mulheres negras são vítimas muito mais frequentes das mais variadas formas de violência do que as mulheres não-negras. A partir daí pautamos políticas concretas de enfrentamento, como políticas de acolhimento e, eventualmente, políticas de repressão, medidas punitivas, medidas jurídicas de prevenção e combate. Mas o mais importante dentro desse olhar é que essas medidas sejam pautadas de forma interseccional, levando em consideração quais outros fatores para além do gênero que tornarão determinadas mulheres mais suscetíveis, mais vulneráveis a determinadas práticas”, discorreu.

 

“Uma vez pautadas essas políticas de enfrentamento, o grande desafio é fazer com que elas de fato funcionem. Temos, por exemplo, a lei Maria da Penha, que tem um texto legal extremamente avançado e elogiado, mas nem sempre colocado em prática pelos nossos poderes públicos. Pouquíssimas localidades do país possuem delegacias especializadas! Esse é um ponto de pauta importante, todas as localidades devem ter uma DEAM [Delegacia Especial de Atendimento à Mulher] à disposição de mulheres para que possam reportar as mais variadas formas de violência”, concluiu Daniela.

Gabriela Prioli realiza palestra na Bahia; confira detalhes
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A apresentadora Gabriela Prioli estará palestrando na 1ª Convenção Regional Mais Mulheres no Poder, que acontece na quinta-feira (11), às 8h, na Universidade Estadual de Santa Cruz- UESC, em Ilhéus. 

 

No local, Prioli, também advogada, apresentará a palestra "Política é para todos". A convenção tem o objetivo de debater a participação de mais mulheres na política com a presença de lideranças femininas nacionais e regionais de diversas áreas.

 

Além de Gabriela Prioli, também foi convidada Laura Passos, vice-presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do Estado da Bahia (Sinapro-Bahia) e diretora do Grupo Engenho. Ela vai apresentar a palestra "Lugar de mulher é onde ela quiser" e vai abordar o empoderamento feminino, quebra de tabus e paradigmas, e conquistas do espaço da mulher na sociedade.

 

Segundo Laura Passos, esta é uma iniciativa importante para dar visibilidade a um tema atual e relevante. "Fiquei muito feliz com o convite para participar deste encontro e trazer o debate sobre a sub-representação das mulheres na política, como forma de estimular uma maior participação e conscientização do poder feminino para o fortalecimento da democracia".

 

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Co-fundadora da SOLOS, baiana integra lista de mulheres inovadoras da Forbes
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As mulheres nordestinas continuam em evidência no Brasil, e Saville Alves, co-fundadora da SOLOS, é a prova disso. No último dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a baiana passou a integrar a lista das 20 mulheres inovadoras nas Agtechs da Forbes Brasil, em seu editorial ForbesAgro.

 

A SOLOS, uma startup baiana focada no desenvolvimento de soluções para reduzir o lixo das cidades, também foi destaque na lista da Forbes como o negócio que promove a economia circular por meio de experiências sustentáveis e mobilização de grande impacto.

 

A empresa tem atuado em municípios da Bahia como Salvador, Camaçari, Dias d'Ávila e Porto Seguro, além das cidades de São Paulo, Mauá, Rio de Janeiro, Porto Alegue e Santo André.

 

As ações realizadas durante os cinco anos de existência da startup, gerida por Saville e Gabriela Tiemy, juntos geraram renda de 1,5 milhão para as cooperativas parceiras, 600 toneladas de resíduos coletados e mais de um milhão de pessoas engajadas e sensibilizadas.

 

Com os cases de sucesso, chegaram a trabalhar com clientes de peso, como as empresas Braskem, Ambev, Heineken, Coca-Cola, Basf, Sebrae, entre outros.

 

Para Saville, estar entre as 20 mulheres do país que se destacaram por trazerem inovação e tecnologia para tornarem o mundo um lugar melhor significa o retrato dos valores e condutas da organização.

 

"A sensibilidade e capacidade de converter o inconformismo em transformações reais são elementos que compõem o DNA da SOLOS. Fico feliz em representar nosso time, as cooperativas, parceiros e clientes que integram nossa rede e acreditam em um modelo de trabalho em que nada se desperdiça, tudo se transforma. Este reconhecimento pela Forbes traz projeção e reforça nosso compromisso de espalhar, nutrir e gerar atitudes sustentáveis que promovam a melhoria da qualidade de vida para todos", afirma.

No Mês da Mulher, Singular Pharma lança manifesto sobre menopausa
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Em comemoração ao Mês da Mulher, a Singular Pharma lançou o manifesto Menopause, que objetiva dar a visão de que a vida da mulher não se acaba ao alcançar essa fase da vida.

 

O projeto foi lançado juntamente com o novo posicionamento de marca da Singular Pharma "Manipulados que Funcionam", na convenção que aconteceu no último dia 12 no Hotel Mercure, no Rio Vermelho, e reuniu franqueados dos nove laboratórios da Singular na Bahia e em Sergipe. 

 

No manifesto, Edza Brasil, sócia e fundadora da Singular Pharma, compartilha sua história e as expectativas da sociedade sobre "ser mulher", história essa que pode se relacionar com a de muitas outras brasileiras. "Durante toda a minha vida, tentaram me dizer o que eu deveria fazer. Nem sempre falavam por mal. Muitas vezes, sem nenhuma agressividade, e até mesmo com carinho, eu ouvi sobre o que uma mulher na minha idade iria viver", afirma.     

 

Edza, que também é farmacêutica, empresária, mãe, irmã, avó e atleta de ciclismo, convida a todas as mulheres a serem líderes da sua própria história. Confira o manifesto na íntegra: 

 

"Durante toda a minha vida, tentaram me dizer o que eu deveria fazer. Como eu deveria me preparar para o futuro. O que a sociedade esperava de mim. Que padrões seriam bons para que eu me ajustasse aos olhares e expectativas alheias. Nem sempre falavam por mal. Muitas vezes, sem nenhuma agressividade, e até mesmo com carinho, eu ouvi sobre o que uma mulher na minha idade iria viver.

 

Depois de mais de 30 anos trabalhando, vivendo meus amores e minhas dores, criando minha família e cultivando meus amigos, descobri que o grande papel que eu desempenho na vida é de PROTAGONISTA DA MINHA PRÓPRIA HISTÓRIA.

 

Cada mulher tem sua própria história, cada experiência é única e na vida de uma mulher cabem todas as dores e delícias dessa existência. Mas não importa qual mulher vive dentro de você. O que só você sabe é que suas escolhas é que determinam onde você pode e quer chegar.

 

Por isso, nesse ano, a Singular Pharma quer te fazer um convite à reflexão. Lançamos o projeto MENOPAUSE para provocar mulheres a assumirem a liderança de suas vidas através de escolhas positivas que vão impactar na sua saúde, no seu sem bem-estar e no seu futuro.

 

A menopausa muda quase tudo na vida da mulher, mas eu sei que essa fase é apenas mais um desafio que nós temos que vencer além de tantos outros antes já vencidos. Por isso, quero te lembrar que são as suas escolhas que serão decisivas em como essa novidade vai afetar sua saúde física, mental, sexual e emocional.

 

Foi para te ajudar a fazer boas escolhas que criamos o Menopause. E, ao longo de todo o ano, vamos realizar campanhas, eventos, debates e produzir conhecimento sobre você, mulher, que assim como eu, é a líder da sua própria história."

 

Singular Pharma

 

A Singular Pharma é uma empresa farmacêutica com laboratórios em cidades da Bahia e de Sergipe. A empresa é pioneira em formulações voltadas para o bem-estar nesses estados. 

 

As formulações da Singular são livres de glúten, lactose, petrolatos e óleos minerais, reduzindo a chance de reações adversas.

 

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EndoBaianas realiza exposição fotográfica, lives e talk show sobre endometriose
Foto: Divulgação

Uma exposição fotográfica que foca na conscientização sobre a endometriose está sendo realizada no Shopping Bela Vista, em Salvador, até o dia 28 de março. A iniciativa é realizada pelo EndoBaianas, Grupo de Mulheres com Endometriose da Bahia.

 

As fotografias retratam membros do EndoBaianas, que expõem suas histórias com a ajuda de maquagem artística, que destacam suas cicatrizes provocadas pela doença. A exposição é resultado do trabalho do fotógrafo Mateus Cabral (MC Film), da maquiadora artística Gabriela Nery, e direção da jornalista Cristiana Nery.

 

A programação faz parte do Março Amarelo, mês Mundial da Conscientização sobre a Endometriose, além de compor o projeto #EndoAlerta, que conta com uma série de lives com médicos especialistas no assunto, que são transmitidas pelo Instagram @endobaianas.mulher de 21 a 26 de março, com exceção do dia 23, às 20h.

 

Já o Talk Show será dia 23 de março, das 14h às 18h, com médicos falando sobre diagnóstico e tratamento. Para encerrar haverá apresentação de dança do ventre. O local será a Praça de Alimentação do Shopping.

 

Além disso, o Bela Vista está promovendo uma edição especial do projeto musical Boteco do Bela, que durante todo o mês de março dará espaço para a voz feminina, com apresentações gratuitas aos sábados e domingos, sempre das 18h às 20h, embalando o happy hour na Praça de Alimentação com voz e violão. Durante os sábados, quem irá se apresentar no palco é a cantora Cecília Marinho. Já aos domingos, será a vez da cantora Lua do Black soltar a voz.

 

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Exposição no Shopping Itaigara faz homenagem às mulheres
Foto: Divulgação

Mostra de quadros da artista plástica Miu Monteiro fica em cartaz no Shopping Itaigara até o dia 22 de março

 

A artista plástica Miu Monteiro desenvolveu a exposição Abraço é Lar, dedicada ao Dia Internacional da Mulher, promovida pelo Shopping Itaigara. 

 

Serão dez telas que retratam a temática, unindo técnica de pintura em acrílico e grafismo, em exposição na praça central do empreendimento até o dia 22 de março.


Segundo Miu Monteiro, a amostra fala sobre a celebração do abraço entre as mulheres, afeto, sororidade e união.

Valorizando diferentes corpos, Colcci faz shooting em homenagem a mulheres
Foto: Divulgação

A valorização de todos os tipos de corpos femininos é o tema central da homenagem às mulheres que a Colcci realizou na terça-feira (8), às 10h, no Salvador Shopping. 

 

Em uma ação que contou com cinco mulheres de variados estilos e biotipos, a Colcci fez um shooting com mulheres de idades, cor de pele, cabelo, tamanho, peso e de ramos profissionais diversos, buscando mostrar que não é necessário acompanhar um padrão estabelecido pela sociedade para estar na moda, vestindo o que a mulher quer, da forma que se sentir melhor. 

 

Para Kaline Rabelo, proprietária e diretora da Colcci do Salvador Shopping, enquanto mulher empreendedora, ela acredita que ações que viabilizem a diversidade feminina são de grande importância, principalmente no mundo da moda, que já foi ferramenta principal de opressão para mulheres.

 

A empresária acrescenta que este shooting mostrará perfis femininos que exercem diferentes papéis na sociedade: mãe, filha, esposa e empreendedora, entre tantas outras nomenclaturas possíveis. "Esta ação tem o objetivo de fazer as pessoas entenderem que a mulher é plural e linda de todos os jeitos e que moda é vestir sua essência, ou seja, que ela precisa se sentir bem com ela mesmo em qualquer papel que ela exerça", afirma.

 

Rabelo ainda revelou que haverá um espaço disponibilizado com um quadro de vidro para que mulheres, que estejam passando próximo, possam deixar frases motivacionais, para enaltecer uma outra mulher.

 

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Em homenagem a mulheres, Vogue inclui baianas na lista de 'vozes' do Brasil
Foto: Divulgação

Em homenagem às mulheres no dia 8 de março, a Vogue Brasil listou as "100 vozes que estão movimentando a moda, a beleza e a cultura no Brasil" e mulheres baianas fizeram parte dessas "vozes".

 

Entre as escolhidas, estão as estilistas Mônica Anjos e Carol Barreto, as chefs Lili Almeida e Angeluci Figueiredo, a curadora Thais Darzé e as cantoras Luedji Luna, Josyara e Majur.

 

Também foram homenageadas mulheres que "desbravam o meio coorporativo na luta por mais igualdade de gênero com proporcionalidade", conforme dito na matéria feita pela Vogue. Aquelas que lutam por direitos civis também não foram esquecidas.

 

No mês passado, a Vogue Brasil fez uma homenagem à Bahia com a matéria "Vogue de fevereiro: uma declaração de amor à Bahia e a seu axé".

 

Confira a lista de baianas homenageadas no Dia das Mulheres:

 

- CAROL BARRETO

 


Foto: Reprodução/UFBA

 

- MÔNICA ANJOS

 


Foto: Divulgação

 

- LILI ALMEIDA

 


Foto: Reprodução/Instagram

 

- ANGELUCI FIGUEIREDO

 


Foto: Divulgação

 

-  THAIS DARZÉ

 


Foto: Tati Freitas/Divulgação

 

- LUEDJI LUNA

 


Foto: Divulgação

 

- JOSYARA

 


Foto: Natalia Arjones/Divulgação

 

- MAJUR 

 


Foto: Marina Benzaquem/Divulgação

 

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Museu do Mar Aleixo Belov promove palestra sobre a mulher no esporte 
Foto: Divulgação

Para comemorar o Dia Internacional das Mulheres, o Museu do Mar Aleixo Belov vai promover uma palestra sobre "Mulher no esporte: alegrias, percalços, esforço e sucesso". O evento ocorre na quarta-feira (8), às 15h, no auditório do espaço cultural, que fica no Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador. 

 

A palestra contará com a bicampeã mundial feminino de Snipe Juliana Duque, a canoísta Nicole Saback e a jornalista Patrícia Abreu.

 

Durante o encontro, a baiana Juliana Duque, que ganhou a medalha de bronze no Jogos Pan-Americano de Snipe 2019, falará sobre os desafios enfrentados para chegar ao posto que ocupa hoje, destacando, principalmente, suas conquistas no mundo da vela, como os campeonatos sul-americanos de Snipe e de Optmist Feminino.

 

Já Nicole Saback compartilhará sua vivência com eventos esportivos e com o clube de canoagem que fundou, o Kirymurê, com sedes em Salvador e Lauro de Freitas. O projeto atende crianças, idosos e pessoas com deficiência física. Além disso, ela vai comentar sobre sua experiência como atleta, acumulando títulos em provas estaduais e nacionais.

 

A jornalista baiana Patrícia Abreu ficará responsável pela mediação da palestra, onde também vai falar sobre sua experiência na área e a participação da mulher em importantes coberturas esportivas, como a Copa da Confederações (2013), Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016).

 

O Museu do Mar Aleixo Belov está localizado em Santo Antônio Além do Carmo, no Centro Histórico de Salvador.

 

O ingresso para ter acesso ao local custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Crianças de até 5 anos não pagam. Nas quartas, o acesso é gratuito.

 

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Projeto visa tatuar mulheres com cicatrizes em Salvador
Foto: Divulgação

As mulheres de Salvador que possuem cicatrizes agora podem dar um novo significado a elas com a chegada do projeto Studio Gillette Venus, iniciativa em parceria com o Tattoo Truck que tem como objetivo tatuar cicatrizes de mulheres de forma gratuita.

 

A ideia é comandada pelos tatuadores Stella e Gabriel Nanni e estima que pelo menos 30 mulheres sejam tatuadas. A ação ocorre entre os dias 4 e 15 de março, no estacionamento do Shopping Salvador.

 

As incrições podem ser feitas até o dia 14 de fevereiro, através do site oficial da ação, onde o participante poderá ver o portfólio de tatuagens e orientações quanto a inscrição.

 

É importante lembrar que os interessados poderão participar do projeto apenas uma vez. 

 

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Exibida online, JAM no MAM tem participação de mulheres instrumentistas neste sábado
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A próxima edição da JAM no MAM, realizada neste sábado (11), das 18h às 21h, com transmissão ao vivo pelo Youtube (www.youtube.com/jamnomam), terá a participação de um reforço feminino na banda. Na ocasião, somam-se aos anfitriões da Geleia Solar as instrumentistas Alana Gabriela (percussão), Alana Rana (trompete), Riane Mascarenhas (baixo) e Marília Sodré (violão).

 

“A ideia surgiu porque a gente ainda sente falta de mulheres na cena instrumental, mas também sabemos que é um formato musical diferente, então merece uma dedicação específica”, explica Lorena Martins, baterista da Geleia Solar que, assim como as quatro convidadas da JAM deste sábado, integra um grupo de estudos recém formado por egressas do curso de Música da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

 

Além de Lorena, a banda é formada por Alexandre Vieira (baixo), Bruno Aranha (teclado), Fernando Miranda (trompete), Gabi Guedes (percussão), Ivan Huol (bateria), Jordi Amorim (guitarra), Lucas Decliê (sax), Matias Traut (trombone) e Rowney Scott (sax).

 

SERVIÇO
O QUÊ:
JAM no MAM
QUANDO: Sábado, 11 de setembro, das 18h às 21h
ONDE: Youtube (www.youtube.com/jamnomam)
VALOR: Grátis

Festival Batida das Pretas promove fortalecimento da cena musical feminina
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Promover um espaço de troca, incentivo e fortalecimento entre mulheres negras e indígenas atuantes na cena musical baiana, esse é o objetivo do Festival Batida das Pretas, que realizará uma programação inteiramente gratuita e online dias 10 e 11 de abril, através do canal no Youtube: Batida das Pretas. A programação inicia sempre às 15h e conta com shows inéditos, poesia e pocket de humor, tudo conduzido pela comunicadora Ana Paula Rosário, que apresentará o festival. 

 

Entre as convidadas estão as cantoras Márcia Short, Iane Gonzaga, Amanda Rosa, Viviane Pitaya e as bandas Panteras Negras e Veronas, proporcionando um intercâmbio entre artistas com carreiras reconhecidas nacionalmente e artistas em projeção, com trabalhos autorais consistentes. Também integram a programação a poeta indígena Itayná Tuxá; a Cronista do Rolé, que apresentará um pocket de humor; e Rool Cerqueira, que chega com sua poesia musical.

 

A abertura do festival acontece dia 10 de abril, às 15h com Márcia Short, uma das vozes mais importantes do axé music, referência em seus mais de 30 anos de carreira, carnavais e 3 discos lançados. A cantora apresenta o show Portal Black, com sucessos do repertório Afropop. Em seguida é a vez da banda Veronas, formada pelas multi-instrumentistas Verona Reis, Makena Sou e Line Santana. Por fim, acontece o show da cantora e MC Amanda Rosa, vencedora do 18º Festival de Música da Educadora FM na categoria música com letra.

 

O segundo dia (11 de abril) conta com a participação da cantora, compositora e musicista Iane Gonzaga, que também é uma das idealizadoras do festival. Iane traz para o nosso palco o show de pré-lançamento do seu mais novo EP “Territóriamente”, que será lançado ainda em abril. No mesmo dia a primeira banda instrumental negra LGBTQI+ do mundo, Panteras Negras, sobe ao palco com um repertório composto por afoxé, samba-reggae, música afro-cubana e poesia. O festival encerra sua programação com a apresentação da cantora, compositora e atriz Viviane Pitaya.

Encontro literário virtual reúne mulheres artistas dos territórios baianos
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Mulheres poetas e artistas de vários territórios da Bahia interconectarão suas identidades e criações poéticas no “InterpoéticAS”, encontro literário virtual que vai acontecer entre os meses de março e abril. O projeto reúne o coletivo "Vozes-Mulheres: além das margens", composto por seis poetas, atrizes e artesãs do Sertão do São Francisco, e mais onze poetas individuais dessa mesma região e dos territórios do Sisal, Médio Rio de Contas, Chapada Diamantina e Semiárido Nordeste II. 

 

O “InterpoéticAS” busca por espaço e visibilidade para a criação artística de mulheres, a fim de ecoar essas vozes literárias ainda distantes dos grandes centros e mercados editoriais, abafadas e anuladas pelas limitações impostas tanto pelo escasso acesso a políticas de fomento, como pelas tradicionais assimetrias de gênero.

 

Integram o projeto as artistas Ádila Madança, Cissa Dias, Melissa Bonfim, Ilza Carla, Bia Camélia, Hannah S. Lima, Milena Santos, Pók Ribeiro, Ruthe Maciel, Yasmin Rabelo, Mariana Guimarães, Bianca Cordeiro, SertãoSol, Denise Oliveira Dendê, Valquíria Lima, Paloma Aleoncio e Yari.

 

“Esta junção, ainda que também virtual, permite uma interconexão de vozes e experiências, por meio da linguagem poética, promovendo assim uma viagem por identidades e territórios plurais da Bahia. As participantes do projeto já mantinham algum vínculo artístico e identitário ou foram se conhecendo pelas redes sociais e eventos literários anteriores”, diz Vitória Luisa, artista do território do Sisal e proponente do projeto.

 

Serão três poetas com apresentações literárias-performáticas ao longo de três sábados seguidos (20 e 27 de março e 03 de abril), e que vão mesclar elementos literários, identitários e culturais diversos. As apresentações acontecerão via transmissão do canal do projeto no Youtube. O público poderá acompanhar a programação através do Instagram.

 

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Iniciativa abre inscrições para capacitações gratuitas na cultura para mulheres
Foto: Divulgação

O projeto Mulheres do Paraguaçu está com incrições abertas até o dia 15 de março. A iniciativa, tocada desde 2018, vai oferecer uma série de atividades online e gratuitas nos campos da arte e da cultura entre os meses de março e abril.

 

São 20 vagas disponíveis, sendo dez para a Oficina de Contação de Histórias para Empreendedoras, realizada entre os dias 22 e 26 de março, com a facilitadora Danielle Andrade, e dez para a Oficina de Elaboração de Projetos Criativos, que acontece entre os dias 27 de março e 4 de abril, com Larissa Leão. As oficinas acontecem através da plataforma Google Meet e as inscrições podem ser realizadas através de formulário (clique aqui).

 

Além das oficinas, o projeto realiza seis lives abertas ao público a partir do dia 26 de março, com transmissão ao vivo pelo YouTube e Instagram, sempre às 17h, com temas como maternagem, empreendedorismo, artivismo feminista, negritude e patrimônio de museus entre outras pautas relacionads ao universo feminino.

Mostra de cinema enfatiza pluralidade de produções cinematográficas africanas
"Softie" (2020) é um dos filmes selecionados para a mostra | Foto: Divulgação

Exibir perspectivas fílmicas presentes em África e ir para além da identidade coletiva que se pensa quando menciona-se as produções artísticas e culturais do continente além mar. Esse é o objetivo da Mostra de Cinemas Africanos, que este ano acontece de maneira virtual, entre os dias 12 e 22 de março.

 

Com o conteúdo totalmente gratuito e disponibilizado na plataforma Spcine Play, a edição de 2021 traz obras que abordam realidades distintas em duas categorias: de documentários, intitulada "Ativismo, crítica social e protagonismo feminino", e de curtas, que gira em torno das temáticas "memórias, vivências e corpo-território".

 


Frame do longa "Pare de nos Filmar" (2020) | Foto: Divulgação

 

No evento realizado desde 2018, a novidade está no incremento do Cineclube Mário Gusmão, um grupo de pesquisa e extensão da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), na produção do evento e no processo de seleção dos curtas-metragens que serão disponibilizados.

 

Para a cineasta Jamile Cazumbá, coordenadora do Mário Gusmão, a participação do grupo faz com que sejam postas as diversas performances destas pessoas que compõem o grupo e com que este momento participativo também seja um mecanismo de caráter formativo que expande a experiência dos estudantes universitários para além do espaço acadêmico.

 

"A própria Mostra de Cinemas Africanos tem na sua história trazer narrativas que abriguem esse lugar do continente, obviamente, e principalmente, trazer as pluralidades e indivudualidades. Então, são filmes, curtas-metragens, longas, que vão mostrar histórias inseridas em um lugar político/histórico de cada vivência, mas também trazer um caráter que tem a ver com o subjetivo e com as pessoas desses lugares", explica Jamile sobre a conversa com as potências plurais na mostra.

 

Cazumbá ainda conta que a intenção da mostra, que tem um leque de atividades, é atingir um público amplo. Além das exibições de filmes, a programação conta com comentários de especialistas nos programas de curtas, uma mesa redonda sobre o documentário nos cinemas africanos contemporâneos e a produção de um catálogo com apresentações dos filmes e textos de convidados.

 


Curta "Boa Noite" (2019) | Foto: Divulgação

 

Uma das idealizadoras da mostra e integrante da equipe curatorial de longas, junto com Beatriz Leal Riesco, Ana Camila Esteves destaca que a escolha pelos documentários como o gênero cinematográfico desta edição se deu por causa da grande produção de filmes africanos que seguiam esse direcionamento vista em festivais que circularam mundo afora. 

 

"A África tem uma produção excelente de documentários e os destaques a gente quis trazer. Quisemos focar um pouco no cinema-documentário, discutir um pouco nos contextos dos cinemas africanos. Selecionamos sete longas, todos inéditos no Brasil e que giram em torno dessa ideia de ativismos contemporâneos no continente africano", reforça Ana Camila. 

 

O intuito, explica a realizadora, é gerar uma reflexão sobre como se dá a representação dos ativismos contemporâneos nesses cinemas africanos, surgidos na década de 1960, em um contexto marcado por resistências e uma luta anticolonial. O repertório de filmes lança luz sobre protestos, eleições em países africanos e resistências sobre experiências individuais em situações específicas.

 

Outro objetivo é dar ênfase para produções rodadas na África, pouco visibilizadas no Brasil. "A mostra existe para preencher essa lacuna. Os filmes só vão ter visibilidade se forem exibidos. No Brasil, existe uma falta de interesse dos curadores de festivais, dos críticos de cinema e de confiança das distribuidoras desses filmes no circuito comercial", desenvolve Ana Camila. 

 

Ela diz observar uma dinâmica de crescimento do evento ao longo dos anos e um futuro promissor devido a demanda que existe acerca do acesso do público a esta produção.

 

Confira a programação completa da Mostra de Cinemas Africanos:

  • 12/03 (sexta-feira): Pare de nos filmar (República Democrática do Congo, 2020)
  • 13/03 (sábado): Programa de curtas 1: Memória: performatividades entre-tempos. Filmes: Um cemitério de pombos (Nigéria), Invisíveis (Namíbia), Treino Periférico (Guiné Bissau), Bablinga (Burkina Faso), A lutadora de boxe (Senegal)
  • 14/03 (domingo): Softie (Quênia, 2020)
  • 15/03 (segunda-feira)  Programa de curtas 2: Vivências do novo e perspectivas do agora. Filmes: Encrenqueiro (Nigéria), Perdendo  Minha Fé (Nigéria), Tab (África do Sul), Cabelo com Balanço (África do Sul), Boa Noite (Gana)
  • 16/03 (terça-feira): Um Lugar sob o Sol (Marrocos, 2019)
  • 17/03 (quarta-feira): Programa de curtas 3: Corpo-território: transversalizando os espaços. Filmes: Ethereality (Ruanda), Ward e a Festa da Henna (Egito), O Azul Branco Vermelho do meu Cabelo (França), Gagarine (França)
  • 19/03 (sexta-feira): Sakawa (Gana, 2018)
  • 20/03 (sábado): Descobrindo Sally (Etiópia, 2020)
  • 21/03 (domingo): Vamos Conversar (Egito, 2019)
  • 22/03 (segunda-feira): Me Chamo Samuel (Quênia, 2020)
Mulheres violonistas serão tema de programação no Festival Digital de Violão
Foto: Divulgação

O Coletivo de Mulheres Violonistas integra a programação do Festival Digital Internacional de Violão no próximo domingo (14). Na ocasião, será realizada uma mesa-redonda, às 13h, além da exibição da 1º Mostra de Mulheres Violonistas, com apresentações de instrumentistas e arte-educadoras renomadas, às 22h.

 

O movimento surgiu despretensiosamente como mais um grupo de WhatsApp, com o objetivo de se tornar uma rede de apoio e incentivo ao trabalho e carreira de mulheres violonistas. A ideia partiu das instrumentistas e arte educadoras Mariana Reis e Roberta Gomes. “Estava conversando com a Mariana sobre situações relacionadas ao mundo da música que às vezes acontecem conosco ou com mulheres próximas. Pensamos que seria legal ter uma forma rápida de comunicação para quando houver a necessidade de passarmos informações umas às outras”, contou Roberta Gomes.

 

O que começou com cerca de 20 integrantes, a maioria de São Paulo, agora conta aproximadamente 150 violonistas de todo o Brasil, bem como, as que estão radicadas em outros países. “Não tinha ideia de quantas de nós existem, e por falta de oportunidade ou acesso a mais contatos, ficam sem ter o seu trabalho divulgado. Parte dessa luta é criar oportunidades para que nossas vozes sejam sempre ouvidas”, completou.

 

A partir dessa união, surgiu a ideia de realizar a 1ª Mostra de Mulheres Violonistas com o objetivo de dar visibilidade ao trabalho das participantes. O evento foi gravado em 2020 e contou com três noites de concerto, exibindo um total de 67 apresentações. 

 

Para a mesa-redonda, as organizadoras Andrea Perrone, Amanda Carpenedo, Alane Miranda, Juliana Oliveira e Paola Picherzky irão debater temas como a importância da criação de um coletivo, como estes movimentos impactam o meio violonístico, networking e rede de apoio entre mulheres violonistas, além da ampliação de referências.

 

Festival Digital Internacional de Violão 
A segunda edição do evento acontece entre 12 e 14 de março e receberá concertos, lançamentos, workshops e masterclasses em uma programação totalmente virtual. Dentre os grandes nomes nacionais presentes na programação está Guinga, considerado um dos violonistas mais habilidosos do Brasil. A conexão internacional vem com a participação do Duo Siqueira Lima (Brasil/Uruguai), de Elodie Bouny (Venezuela), e Marcel Powell (França/Brasil).  O último é aluno e filho de Baden Powell, ícone da música brasileiro e um dos mestres do violão brasileiro.

Ecad aponta que apenas 5% dos autores com maior rendimento são mulheres
Foto: Ag News/Divulgação Multishow

Para marcar o Dia da Mulher, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) lançou um relatório inédito (clique aqui e confira o documento) com o retrato da participação das mulheres na música em todo o Brasil. De acordo com o levantamento, a participação feminina é ainda pequena. O material tem como base dados de 2020 e informações comparativas do início da década.

 

Segundo o estudo do Ecad, de todos os valores distribuídos no ano passado para compositores, intérpretes, músicos e produtores fonográficos, somente 7% foram destinados às mulheres. Embora os números tenham crescido 1.200% nos últimos dez anos, a análise revela a discrepância abissal do mercado, já que 85% das pessoas cadastradas são homens e no ranking dos “100 autores com maior rendimento” a presença feminina se resume a 5%.

 

Ranking das 10 músicas mais tocadas no Brasil com mulheres entre os autores:

Evento promove diálogos sobre gênero e diversidade na capoeira
Foto: Reprodução

O projeto Gingas Plurais terá uma programação intensa com rodas de diálogos, oficinas e apresentações artísticas neste fim de semana. A programação, que será totalmente online devido à pandemia, será transmitida ao vivo nas plataformas do YouTube, Instagram e Facebook do projeto. Para acompanhar as atividades não é necessária inscrição prévia.

 

A iniciativa busca a valorização da capoeira como arte, o combate de práticas machistas e a promoção de reflexões sobre a presença ou ausência de mulheres e pessoas LGBTQIA+. 

 

A programação teve início nesta sexta-feira (5), com a intervenção artística de Alana Oliveira e a realização da primeira roda de diálogo do projeto, que teve como tema “Mulher na roda não é para enfeitar: resgate da história de mulheres na Capoeira” e contou com a preseça das convidadas Jéssica Dias, graduanda de Serviço Social pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), trancista, manicure e integrante do Grupo de Capoeira Angola Mourão (GCAM); e Aurelice Bispo, estudante de História e mestra de capoeira, conhecida como Mestra Dandara.

 

A roda de diálogo teve a tradução para libras e a mediação ficará por conta da poeta Vanessa Coelho, que é slammer, atriz, educadora popular e integrante do Grupo Artístico Coletivo Zeferinas e do Grupo de Capoeira Angola Mourão.

 

No sábado (6), a programação terá início logo cedo, às 9h30, com oficinas e outras atividades. Às 13h será realizada a roda de diálogo “Eu, tu, nós, todos: o direito de ser e estar na roda”, que terá como convidados a multi-artista baiana Rool Cerqueira, e o professor de capoeira Anderson Gavião, formado pelo Grupo Internacional Oficina da Capoeira.

 

O terceiro e último diálogo do Gingas Plurais será às 17h, com o tema "Lutando juntxs contra a violência na roda de Capoeira". A discussão trará a importância de identificar, refletir e coibir práticas de violência nas suas mais variadas formas nas rodas de capoeira. Estarão presentes a artista Aline Gomes, que é professora de teatro e amante da capoeira Angola, e Lygia Fuentes, capoeirista do Grupo de Capoeira Angola Mourão e educadora social na Educação Infantil. A mediação é de Mel Cordeiro. O encerramento acontece às 19h, com uma roda de capoeira e samba.

 

Reflexões
Uma das produtoras do evento, Mariana dos Santos, contou que cada pauta abordada no Gingas Plurais busca provocar reflexões diversas nos espectadores. "Todas as rodas de diálogo vêm com temas questionadores. Alguns historiadores dizem que só haviam mulheres nas rodas de capoeira na metade ou no final do século XX. Porém, conseguimos provar que haviam outras mulheres presentes na capoeira Angola – os mestres antigos contavam sobre elas. Uma das analogias que faremos é com o filme Madame Satã, uma travesti que defendia sua comunidade através da capoeira", afirmou. 

'iluMINA!': Projeto oferece atividades formativas em iluminação voltadas para mulheres
Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias

Realizado pela Dimenti Produções Culturais, o projeto “iluMINA!” abriu, até 29 de janeiro, as inscrições para atividades formativas em iluminação voltadas para as mulheres baianas. Coordenada pelas iluminadoras Milena Pitombo, Maria Carla e Larissa Lacerda, a iniciativa conta com 60 vagas gratuitas. O formulário de inscrição está disponível online (clique aqui).

 

O projeto promete oferecer às participantes ferramentas para que elas possam se instrumentalizar na área, desenvolver um olhar sensível para a arte de iluminar e construir projetos de luz em diversas circunstâncias: em casa, para uma câmera ou dentro de um teatro.

A lista de inscritas será divulgada no dia 1º de fevereiro e as aulas se realizarão, em formato online, de 2 a 20 de fevereiro, às terças e quintas, das 18h30 às 21h, e aos sábados, das 9h30 às 12h. A carga horária total é de 20 horas.

 

Na oficina, serão abordados conteúdos como a história da iluminação - com enfoque à participação de mulheres importantes para a área-; os fundamentos básicos para luz, como cor, intensidade, ângulo, direção e qualidade; e noções técnicas que envolvem reconhecer equipamentos, lâmpadas e lentes, além de noções de eletricidade básica.

 

Durante o curso, cada participante deverá ainda escrever um miniprojeto artístico, com foco na conceituação de um projeto de luz, que será avaliado pelas instrutoras. A partir daí, 12 alunas serão selecionadas para uma etapa de orientação individualizada com duração 8h, cujo resultado artístico será apresentado ao público no fim de março. As participantes receberão uma bolsa-auxílio de criação no valor de R$ 800. 

IMS terá conselho com 13 mulheres negras para mostra sobre Carolina Maria de Jesus
Foto: Reprodução / IMS

Uma mostra organizada pelo Instituto Moreira Salles (IMS) e que homenageia a escritora Carolina Maria de Jesus terá a participação das escritoras Carmen Silva e Conceição Evaristo, da filósofa Sueli Carneiro e da atriz Zezé Motta em seu conselho consultivo.

 

Formado por 13 mulheres negras, o conelho terá a finalidade de prestar consultoria para a realização da exposição em questão, que estava prevista para ser inaugurada este ano no IMS Paulista.

 

Segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha, a mostra agora deverá abrir em junho do próximo ano.

 

Veja lista das 13 mulheres que integram o conselho:

  • Vera Eunice
  • Bel Santos Mayer
  • Denise Ferreira da Silva
  • Carmen Silva
  • Conceição Evaristo
  • Elisa Lucina
  • Lucia Xavier
  • Mãe Celina de Xangô
  • Paula Portinari
  • Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva
  • Sueli Carneiro
  • Zezé Menezes
  • Zezé Motta?
'Sarau Elas São Poetas, Elas!': Mulheres soltam suas vozes na 4ª edição da Flipelô
Daniela Galdino é uma das convidadas do sarau | Foto: Ana Lee

As vozes e as palavras das poetas baianas vão dar o tom do "Sarau Elas São Poetas, Elas!", realizado no próximo dia 11 de dezembro (sexta-feira), às 20h, durante a 4ª edição da Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô). 

 

A atividade vai acontecer direto da Arena do Teatro Sesc Senac Pelourinho, sob a direção de Hilda Pontes, irá reunir Clarissa Macedo, Daniela Galdino,?Inaê?Sodré,?Jacquinha?Nogueira, Ludmila?Singa, Marcela Brito, Mariana Guimarães, Mariana Paim e Rita Santana. Serão nove poetas, plurais, que trazem em si distintas Bahias, vozes, raízes e histórias.

 

A Flipelô, que será organizada este ano num formato totalmente online, acontece entre os dias 10 e 13 deste mês. A transmissão de todas as atividades da festa vai acontecer pelo seu canal no YouTube.

Cantora da banda Francisco, el Hombre critica fala 'patriarcal' de Brown no 'The Voice'
Foto: Reprodução / TV Globo

Vocalista da banda Francisco, el Hombre, Juliana Strassacapa criticou uma fala de Carlinhos Brown, durante avaliação da performance da baiana Alissan, que cantou uma canção do grupo no  “The Voice Brasil” exibido na terça-feira (27) (saiba mais sobre o programa). 

 

“Tendo em vista essa aparição de Triste, Louca ou Má no The Voice Brasil, quero problematizar umas questões. Para além da interpretação linda da Alissan que me emocionou e espero que ela siga seu sonho e siga encantando a existência com sua presença e voz, houve uma coisa que me incomodou”, comentou a artista, nas redes sociais.

 

No trecho a que se refere Juliana, o músico comenta a letra da canção e a interpretação da competidora. "Um texto como esse, na sua voz, faz a gente recobrar que o português, enquanto poesia, está bem encontrado com as melódicas que o Brasil propõe. Como é claro o que esse poeta diz. A gente sonha, né, que a casa não nos dê fim, que a carne não nos dê fim, mas todo o final busca um princípio, busca encontrar um algo, e é esse desejo de boas vindas que nós te damos aqui. Que bom saber que você é da Bahia, porque você é do Brasil, mas melhor ainda tê-la no The Voice”, disse o jurado.

 

Segundo a cantora, a fala de Brown “reflete um comportamento muito enraizado e estrutural do patriarcado, que é generalizar tudo para o masculino. Ou seja, se não se sabe de quem estamos falando num nível pessoal, automaticamente atribui-se o genérico masculino, nesse caso: ‘O poeta’”. A artista então diz que tal discurso traz a “a invisibilização e descrédito de mulheres artistas em todas as áreas ao longo de toda a nossa história” e afirma que a sociedade se acostumou a credibilizar as mulheres por suas criações, arte, opiniões, invenções e falas. 

 

“Isso seguirá sendo alimentado se não olharmos com cuidado para nossas falas, ações e se não escutarmos direito a realidade a nossa volta e os chamados à mudança. A canção em questão claramente fala de uma perspectiva feminista, de um lugar de fala genuíno. Como poderia ser então UM poeta?”, questiona Juliana Strassacapa.

 

Ela pontua que as mudanças linguísticas podem parecer difíceis e que muitas vezes a sociedade reage com relutância frente ao desconforto diante de algo “intrínseco como a linguagem”, mas destaca que esse movimento é necessário em “muitos aspectos”. 

 

“Para que deixemos de reproduzir tantos ismos e fobias que nunca deveriam ter existido e têm menos cabimento ainda agora. Então ao não saber o gênero da pessoa em questão, ou ao utilizar o plural, utilize a linguagem neutra ou, pelo menos não diga ‘A ou O’, e sim ‘A pessoa que fez tal coisa’”, sugere.

 

A composição em questão é assinada pela própria Juliana, em parceria com Sebastián Piracés-Ugarte, Andrei Martinez Kozyreff,  Mateo Piracés-Ugarte e Rafael Gomes.

 

Veja o vídeo do programa:

Feminimpro: Cia de Teatro Improviso Salvador realiza encontro de mulheres improvisadoras
Cia. de Teatro Improviso Salvador | Foto: Reprodução / Facebook

A Cia de Teatro Improviso Salvador realiza, entre os dias 2 e 4 de outubro, o evento online Feminimpro, um encontro de mulheres improvisadoras, que acontecerá  com o objetivo de gerar um ambiente de troca de saberes e divulgação do trabalho de mulheres que trabalham com improvisação teatral.

 

A realização do projeto visa a movimentar a cena artística assim como responder à necessidade de ampliar as referências de mulheres que utilizam Improvisação Teatral no seu campo de atuação profissional, seja por uma abordagem artística, pedagógica, acadêmica e prática.

 

Vão acontecer diálogos, oficinas e apresentação de espetáculo, adaptados para transmissão online oferecendo possibilidades de aperfeiçoamento profissional, entretenimento e reflexão. 

 

Além disso, o projeto vai inaugurar um acervo online com os diálogos, que poderá ser acessado posteriormente no canal do Youtube da companhia para estudos e pesquisas sobre mulheres improvisadoras. O evento conta com artistas locais, nacionais e estrangeiras. 

 

O público, ao participar das atividades, vai poder contribuir com valores a partir da sua possibilidade financeira. A programação conta também com atividades gratuitas e outras com bolsas para pessoas em desvantagem por contexto econômico-social. Os ingressos estão disponíveis na plataforma Sympla (clique aqui).

Emilia Clarke conta que homens tinham tratamento diferenciado em 'Game of Thrones'
Foto: Divulgação

Durante participação do Festival Internacional de Televisão de Edimburgo, a atriz Emilia Clarke, que interpretou Daenerys Targaryen em “Game of Thrones”, revelou que os homens tinham tratamento diferenciado na série.

 

De acordo com informações da Rolling Stone Brasil, a revelação se deu quando a artista foi perguntada sobre as filmagens em temperaturas extremas. Emilia contou que para viver Daenerys ela passou por aperto para superar o calor, enquanto os atores homens podiam desfrutar de “sistemas de resfriamento” personalizado no figurino. 

 

"Quando estávamos filmando em um país quente, eles tinham esse sistema", revelou. "Um mecanismo que tinha um pequeno gerador acoplado às fantasias que costumavam bombear água fria para resfriá-los. Isso não era permitido para as meninas", acrescentou.

 

Ao citar o privilégio masculino, ela lembrou de como enfrentou o forte calor nas gravações de “Game of Thrones”. "Tudo que consegui foi pedir para que a minha peruca fosse levantada de vez em quando", afirmou.

Após ataques à filha, Djamila processa Twitter: 'explora economicamente racismo e misoginia'
Foto: Reprodução / Facebook

A escritora Djamila Ribeiro apresentará uma representação no Ministério Público contra o Twitter, sob alegação de que a “empresa bilionária” é uma rede social que “explora economicamente racismo e misoginia” e “lucra com ataques sem defesa a mulheres negras”.

 

A medida se deu após sua filha receber ameaças, depois que a própria Djamila virou um dos assuntos mais comentados na rede, por ter feito publicidade para a 99 Táxi justamente quando os entregadores de aplicativos denunciam as péssimas condições de trabalho.

 

“É isso, vamos pra cima da empresa bilionária e não de pessoas. Da empresa que explora economicamente racismo e misoginia. Agradeço à minha brilhante equipe jurídica e às milhares de mensagens de solidariedade. Que se eduquem, aprendam a fazer críticas sem ‘ad feminen’, realmente tenham ética e decência. Já passou da hora de elevar o nível do debate. Mulher preta não é bagunça!”, publicou a escritora em sua conta no Instagram, nesta segunda-feira (27).

 

Poucas horas antes Djamila relatou as ameaças recebidas por sua filha, após a polêmica na qual ela se envolveu. “Já faz tempo falo sobre como o Twitter é uma rede tóxica para mulheres negras. Segundo pesquisa da Anistia Internacional, mulheres negras estão 84% mais propensas a receberem tweets problemáticos do que mulheres brancas. Segundo a tese de doutorado do PHD em Sociologia Luiz Valério Trindade, as mulheres pretas são as maiores vítimas de discurso de ódio nas redes sociais em geral e no Twitter, em particular. Ele explica que isso se dá pelo incômodo que a ascensão e protagonismo delas causa em uma sociedade racista e machista”, argumentou a escritora.

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Djamila Ribeiro (@djamilaribeiro1) em

 

Ela pontuou que costuma receber muitas “mensagens odiosas” que não lhe abalam, mas afirmou que no fim de semana as coisas passaram do limite. “Ontem enviaram mensagens odiosas para a minha filha. Isso se deu por conta de fake news produzidas no Twitter desde a semana passada. Mais uma vez, essa rede social lucrando com o ódio, como afirma Adilson Moreira, trata-se da exploração econômica do racismo e misoginia”, contou Djalmila Ribeiro, revelando que registrou um Boletim de Ocorrência na polícia. “E inadmissível que esse tipo de perseguição aconteça, agora direcionada a uma adolescente”, destacou.

 

“Críticas são no campo das ideias, quando fazem afirmações caluniosas de que tal pessoa é contra uma categoria, trata-se de ataque irresponsável que pode colocar essa pessoa em risco. Friso que respeito todas as identidades, mas ser negra é para além da cor da pele. É preciso tornar-se negro no sentido político ou como diz a professora afro francesa Maboula Soumahoro, ‘precisamos diferenciar negros que decidiram ser negros’. Isto significa dizer que ser negra politicamente é jamais aceitar o jogo da branquitude colonial para atacar desonestamente uma mulher preta que faz um trabalho sério; é saber que há um histórico de linchamento contra pessoas negras; é não se deixar usar pelos verdadeiros ricos que nos querem tuteladas ou subalternas. Precisamos fazer essa diferenciação. Por mais execráveis essas pessoas sejam, friso que, como disse na live, nunca ameacei processar ninguém, o que se trata de mais uma fake news. Meu foco é representar o Twitter no MP, uma empresa bilionária, que lucra com ataques sem defesa a mulheres negras. Farei parte da Campanha Internacional ‘Stop hate for profit’ e denunciarei de forma global”, declarou.

Margareth Menezes participará de seminário do MP que debaterá racismo e sexismo
Foto: Reprodução / Instagram

Idealizado pela pela promotora Lívia Vaz, o “Seminário Biopolíticas e Mulheres Negras: Práticas e Experiências contra o Racismo e o Sexismo”, do Ministério Público da Bahia, contará com a cantora Margareth Menezes como uma das debatedoras. 

 

Entre os assuntos que permeiam as questões raciais e de gênero, serão discutidos no evento a presença de mulheres negras nos espaços de poder, desigualdades de raça e gênero na esfera do trabalho, estética negra, literatura pós-colonial, entre outros temas. 

 

O seminário em formato online terá profissionais de diversas áreas e vai acontecer na próxima sexta-feira (24), das 9h às 12h e das 14h às 18h. 

 

Integrando as mesas estarão a designer de moda e professora da Ufba Carol Barreto, a jornalista da GloboNews Flávia Oliveira, a ex-ministra Nilma Lino Gomes, a fundadora e diretora executiva do Instituto Identidades do Brasil, Luana Genót, a cientista Jaqueline Goes, entre outras profissionais. 

 

Ao final do evento, que será veiculado na plataforma Microsoft Teams, os internautas vão conferir um bate-papo especial com participação da cantora Mariene de Castro. Para conferir a programação completa (clique aqui).

 

O “Seminário Biopolíticas e Mulheres Negras: Práticas e Experiências contra o Racismo e o Sexismo” tem entre os apoiadores a Defensoria Pública da União (DPU), Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA), o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Justiça do Trabalho (TRT-BA), Ordem dos Advogados do Brasil–Bahia (OAB) e a Associação Nacional de Juristas Islâmicos (Anaji).

 

Os interessados podem se inscrever através do portal do Ministério Público da Bahia (clique aqui).

 


Foto: Reprodução / MP-BA

Ex acusa Fred Elboni de agressão e outras mulheres relatam mais casos de violência
Foto: Reprodução / Instagram

Em um desabafo nas redes sociais, a influenciadora digital Suh Riediger relatou dois episódios nos quais sofreu violência física de ex-namorados, sem identificar os agressores. Em um dos casos, ela conta que após uma festa de carnaval, voltou ao local onde se hospedou com com o companheiro - que segundo ela costumava se exceder nas bebidas alcóolicas -, e eles dormiam normalmente, quando ele despertou e começaram as agressões. O namorado em questão era o escritor Fred Elboni, famoso por escrever poesias e outros textos que atraem um grande público feminino. 

 

"Dormi e do nada, não sei se a pessoa sonhou, não sei o que aconteceu, a pessoa acordou me chutando fora da cama, me chutando e me jogando pra lá, me jogando pra cá, e eu assim, demoro muito pra acordar porque tenho um sono muito pesado. Eu tentando entender o que estava acontecendo. Eu não sabia se eu estava sonhando, se eu estava acordada, se aquilo era realidade. Eu saí correndo do quarto, fui pra sala, e a pessoa pegava e me jogava pra lá, me jogava pra cá e eu correndo... É uma cena de filme que não tem explicação. Até que eu consegui ir pro banheiro dessa demi suíte que a gente estava. Eu queria me trancar no banheiro, na verdade, só que a pessoa chegou atrás de mim e me puxou, deixou os meus braços todos machucados. Me puxou tentando me arrancar do banheiro, porque o objetivo da pessoa era me jogar da janela. Assim, ele me chamava de todos os nomes possíveis e queria me jogar da janela, era isso que a pessoa queria fazer. E a janela estava aberta na minha frente”, contou Suh Riediger, revelando que conseguiu se desvencilhar e se trancar no outro quarto do apartamento, aproveitando dos reflexos mais débeis do namorado, que estava muito bêbado. 

 

Segundo a influencer, no dia seguinte o ex “voltou para a realidade” após tentar jogá-la da janela do décimo andar, e eles voltaram para casa. Após o episódio, eles foram para uma terapia de casal para tentar entender o ocorrido, mas na avaliação de Suh, a situação teria sido muito traumática também durante a sessão. "O terapeuta era um homem e ele falou assim pro cara, no caso: 'ah, mas você estava muito estressado, você estava num momento da sua vida de muito estresse. E você bebeu e com certeza ativou algo no seu cérebro que você precisou descontar essa raiva que você estava sentindo, esse estresse, e aí você descontou na Suh, porque era ela a pessoa que estava do seu lado'. Um psicólogo falando isso. E aí eu falei: 'você está falando sério? Está justificando pra um cara que quase me jogou da janela do décimo andar, eu não teria chance alguma de ter sobrevivido, que ele estava estressado e que ele descontou a raiva dele em mim?'”, lembrou. 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Ao ver a repercussão do caso, o escritor Fred Elboni decidiu se identificar como um dos personagens da história e foi a público para contar sua versão dos fatos. Segundo ele, Suh lhe havia relatado à época que o incidente envolvia “apenas a um puxão pelo braço” e que os dois decidiram conjuntamente procurar ajuda profissional, além de contar tudo que aconteceu às respectivas famílias. No vídeo, Elboni diz que nunca havia vivido nada do tipo e que quando a namorada relatou o incidente ele ficou assustado com o próprio comportamento, mas disse que depois das quatro sessões de terapia acreditou que o assunto teria sido resolvido entre o casal. Ele disse ainda que se sentiu mais leve e tranquilo pois recebeu o apoio da companheira, com quem permaneceu junto durante mais um ano e meio. Por fim, ele disse ter a consciência muito tranquila, reafirmou que o namoro não acabou imediatamente após o incidente, e pediu desculpas à ex por não ter percebido que para ela o assunto não estava realmente resolvido.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Após o relato do escritor, Suh Riediger mostrou indignação. Ela disse que não o havia identificado, mas como ele teria contado mentiras, teria que expor mais detalhes da situação. Ela então publicou fotos com as marcas das agressões e relatos de outros incidentes do tipo envolvendo Elboni. Com a exposição dos casos, o escritor já perdeu cerca de 40 mil seguidores nas redes sociais e tem recebido críticas de outros colegas de profissão, além de parte de seu público.


RELATOS DE OUTRAS MULHERES

Nas redes sociais, várias mulheres se manifestaram, demonstrando que o episódio violento não foi um caso isolado, mas que ele costumava se exceder na bebida, importunar outras pessoas e assediar de forma insistente as mulheres, mesmo tendo namorada. 

 

“Já ouvi tantas histórias desse cara que já não tem nenhuma opção pra mim de ele ser inocente. Tem agressão com foto até, tem traição, tem abuso psicológico claro. Ficava olhando pras pessoas babando ovo dele. O que eu posso falar por mim é que ele claramente deu em cima de mim quando estava ‘casado’ e eu também estava. Adendo: a mina que eu saiba tava grávida ou com filho pequeno. Fiquei com tanto nojo que fiz a desentendida e parei de seguir”, contou a youtuber Dora Figueiredo.

 

Após o relato de Suh, outras mulheres lembraram episódios envolvendo o escritor:


 

A influencer Karen Bachini também relatou um episódio dramático envolvendo Fred Elboni. “Essa história vai ser um pouco louca, e eu nunca pensei que ia precisar contar ela, porque sempre acreditei que foi um surto de uma viagem louca e nunca mais ia acontecer, mas ouvindo os relatos da Suh eu entendi que ia acontecer de novo sim, o cara surtou com ela também. Há um tempo atrás eu fiz uma viagem com outros influencers e era uma viagem basicamente de encher a cara e se divertir! Numa das primeiras noites, a gente ainda estava na primeira parada da viagem, todos nós bebemos muito, nos divertimos muito e cada um foi pro seu quarto de hotel. Eu bebi um pouco menos porque eu tinha um post do blog importante pra terminar, e eu sempre levei o trabalho muito a sério. Lá pelas 2h/3h da manhã esse mesmo cara começou a gritar e bater em todas as portas do hotel que a gente estava”, lembrou.

 

Ela contou que ficou muito nervosa, comentou o caso pelo WhatsApp com uma amiga que também estava na viagem e decidiu abrir a porta para acalmar Elboni. “Ele já tinha ido fazer escândalo lá na frente da porta dela também. Eu deixei ele entrar, falei vem aqui, fica quietinho aqui, não faz mais bagunça, tá muito tarde. Deixei a porta aberta porque eu não confiava nele e sei lá, me passou uma segurança deixar a porta aberta”, relatou Karen. “Ele tentou me beijar e eu disse que não, que não era por isso que eu tinha aberto a porta (porque afinal quando uma mulher abre a porta prum (sic) cara só pode ser pra transar, né?) e que era pra ele se acalmar e eu queria ajudar ele a ficar bem antes que ele fizesse algo que ia afetar nossa viagem”, detalhou. Segundo a blogueira, mesmo diante dos pedidos, ele seguiu importunando e chegou a morder seu braço. “Eu falei ‘cara, para, isso não é legal, me machucou’. Eu coloquei um travesseiro pra proteger meu braço e pedi pra ele parar. E ele ficou insistindo que tinha um erro de português ali, e me mordeu mais duas vezes na perna. Daí eu falei mais alto e levantei da cama e nessa hora um dos amigos que estava na viagem comigo estava voltando da academia e eu chamei ele pra entrar no quarto e ficar ali com a gente porque a situação tava muito doida e eu não sabia o que fazer”. 

 

Segundo a influencer, nem a presença de um homem fez Fred Elboni parar com a importunação. “Esse menino começou então a querer ‘brincar de lutinha’ com o meu amigo dando golpes e socos, e o meu amigo repetidas vezes pediu para ele parar que aquilo não era legal e ele não parava. Chegou a um momento que o meu amigo não viu outra opção a não ser segurar ele até ele se acalmar, e ele ficou tão doido quando isso aconteceu que quebrou o hack do meu quarto de hotel e machucou o cotovelo do meu amigo de um jeito horrível, ele tem uma cicatriz até hoje. Eu, que nunca tinha passado por nada do tipo, achei que era um surto de uma noite que o cara bebeu MUITO MAIS do que ele deveria e que isso não ia mais acontecer”, lembrou a influenciadora, contando que a organização do evento precisou conversar com o escritor e passou a controlar a bebida de todos para que algo do tipo não voltasse a acontecer. 

 

Mas os casos não param por aí. Outra youtuber, Giovana Fagundes, também relatou uma experiência negativa com o escritor. "Vocês chocados com o Fred Elboni, eu não me surpreendo em NADA. Quando ele ainda namorava veio puxar assunto comigo no Instagram, sugeriu de a gente se conhecer... Eu curtia bastante o trabalho dele, pra mim era um bom networking, eu queria até fazer collab com ele pro YouTube. Achei que seria maneiro e eu tava levando muito de boa pois ele tinha namorada. Mas o papo na internet foi ficando meio estranho... Lembro até que mandei pra um amigo meu perguntando ‘ele tá dando em cima de mim?’. Mas eu sempre dizia pra mim mesma: ‘não, né? É o Fred Elboni, ele não é macho escroto... tô viajando’. Só que quando nos conhecemos ele veio com uns papos muito estranhos, querendo se gabar de coisas de relacionamento, de sexo... Chegou a querer propor pra garçonete do lugar que pedisse demissão e saísse com a gente que ele pagaria uma grana pra ela ‘fugir”????? Isso tudo NAMORANDO. Ele até respondeu a namorada enquanto a gente tava lá, mas disse que ela era muito ciumenta, não sei o quê…’, lembrou Giovana.


Ela contou ainda que o escritor tentou também forçar a barra e assediá-la. “Eu já tinha deixado claro que não iria ficar com ele e mesmo assim ele tentou me beijar e foi EXTREMAMENTE insistente. Nesse dia eu já percebi que o cara dos vídeos e dos livros era só um personagem e que tudo era uma grande mentira. E ainda fiquei pensando: isso que eu não conheci NADA dele. E mesmo assim, a máscara já caiu. Nada no comportamento dele foi condizente com tudo que eu já tinha visto até então, ele construiu um personagem de homem maneiro e desconstruídão porque sabia que ia fazer sucesso com as mulheres. Mas cada vez que descubro mais coisas, tenho certeza que ele é só um grande de um ESCROTO. Não acreditem em tudo que vocês veem. Ainda mais nesse mundo midiático. É muita falsidade”, alertou a youtuber. 

Museóloga comanda live sobre papel de mulheres e escravizados nas lutas do 2 de Julho
Foto: Manu Dias/GOVBA

O olhar de mulheres e escravizados nas lutas do 2 de Julho é o tema da próxima live promovida pelo Museus da Bahia, na próxima quinta-feira (2), a partir das 17 horas, no Instagram (clique aqui).

 

De acordo com a Secretaria de Cultura (Secult-BA), o bate-papo especial, intitulado "2 de Julho: Guerra da Independência da Bahia", terá o comando da museóloga do Museu Tempostal, Aiala Gonçalves, e contará como a mestre em História Social, Raiza Canuta da Hora, como convidada. 

 

Durante a conversa, a especialista vai abordar o papel das mulheres e escravizados, que foram grupos historicamente excluídos nos documentos sobre o processo de luta de independência. 

 

"Também vamos contemplar o grupo das pessoas comuns que estiveram envolvidas nas batalhas do 2 de Julho. Sem esquecer da importância dessa batalha para a Bahia e quem foi Maria Quitéria", adiantou Raiza.

 


Foto: Secult-BA

Estão abertas as inscrições das batalhas de poesias virtuais para mulheres e LGBTQIA+
Foto: Divulgação

Foram abertas, nesta quinta-feira (4), as inscrições (clique aqui) para as batalhas de poesias, Slam Virtual Pandemia Poética. O concurso cultural será direcionado ao público feminino e também LGBTQIA+ e acontecerá entre os dias 4 e 23 de junho, no perfil Nsabas no Instagram (clique aqui).

 

O campeonato contará com 12 poetas de batalha. Durante as competições, eles serão avaliados tanto pelo público, como também por um corpo de jurados técnicos formados pelo Slam das Minas Bahia e também pelas poetas de Slam paraibanas Bia Manicongo (Bixarte) e Gabriela Oliveira (Birela G).

 

O projeto, além de garantir renda para 10 mulheres e/ou LGBTQIA+, terá como prêmios, para os três primeiros colocados, quantias no valor de R$ 200,00, R$ 300,00 e R$ 500,00. O grande vencedor da batalha de poesias, além do dinheiro, ganhará acesso a um curso de educação financeira. 

 

Totalmente incorporado ao ambiente virtual em decorrência do novo coronavírus, a batalha de poesia Slam Virtual Pandemia Poética também abre espaço para contribuições voluntárias de qualquer valor. Além disso, empresas interessadas no projeto também poderão realizar parcerias de investimento. 

 


Foto: Divulgação

Culinária Musical celebra 3 anos com homenagem às mulheres no Pelourinho
Foto: Divulgação

Projeto do ator e produtor Jorge Washington, o Culinária Musical celebra seus três anos, neste domingo (8), das 12h às 17h30, na Casa do Benin, situada no Pelourinho, em Salvador. A edição comemorativa será dedicada às mulheres. 


No cardápio, a tradicional maxixada de carne seca e a moqueca de carne com mamão verde. Já a programação artística contará com apresentação da cantora Maíra Guedes, compositora no projeto de música e poesia "Ebó de boca pra Oyá" (2019) e performance poética da professora e poeta Jacquinha Nogueira. O dia também será de desfile da grife Nega Negona.


SERVIÇO
O QUÊ:
Aniversário de 3 anos do Culinária Musical em homenagem às mulheres
QUANDO: Domingo, 8 de março, das 12h às 17h30
ONDE: Casa do Benin – Pelourinho – Salvador (BA)
VALOR: Acesso R$25 (na porta, no dia), ou R$20 na lista amiga (enviar e-mail com RG para [email protected]). | Prato R$ 30 e R$ 15 (meia porção)

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem acompanhou a Faroeste viu o que um pseudo cônsul pode fazer. Na história de Porto Seguro, tem dois verdadeiros. Imagine o que ainda não vai render. E olha que a história nem chegou em Salvador. Mas a vida segue também fora do Judiciário. Por exemplo: o Soberano está cada vez menor, enquanto o Ferragamo está cada vez mais investindo em um perfil "pau pra toda obra" (lá ele!). Mas se o Dois de Julho não foi lá tão bonito, tem coisa ainda mais triste fora do cortejo. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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