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nelson piquet
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) guardou presentes recebidos ao longo do mandato na fazenda do ex-piloto Nelson Piquet, tricampeão mundial de Fórmula 1, no Lago Sul, em Brasília, no Distrito Federal. A informação é do jornal O Estado de São Paulo. Dentre os itens, estão as joias de diamantes da Arábia Saudita, que foram incluídos no acervo pessoal do ex-chefe do executivo e que estão sendo questionadas no Tribunal de Contas da União (TCU).
De acordo com a publicação, as caixas com os presentes de Bolsonaro saíram pelas garagens privativas do Palácio do Planalto e do Palácio do Alvorada rumo à Fazenda Piquet, como é conhecida. A primeira remessa foi registrada no dia 7 de setembro de 2022, mas por causa de um atraso, foi enviada apenas no dia 20 de dezembro, pouco antes do fim do mandato presidencial. Somente os itens de alto valor foram levados para a propriedade do ex-piloto. Ainda segundo o jornal, outros objetos como cartas e livros tiveram como destino o Arquivo Nacional do Rio de Janeiro e a Biblioteca Nacional do Rio, como bens do Estado brasileiro.
Nelson Piquet é aliado de Jair Bolsonaro desde a campanha da eleição de 2018. No dia 7 de setembro de 2021, o ex-piloto foi o motorista do Rolls-Royce que levou o chefe do executivo à cerimônia de hasteamento da bandeira, no Palácio da Alvorada. Em agosto do ano passado, o jornal O Globo divulgou que o tricampeão de F1 fez uma doação de R$ 501 mil ao então presidente para a disputa da reeleição. Porém, o pleito presidencial do ano passado foi vencido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Parte dos presentes recebidos por Bolsonaro, como joias dadas pelo governo da Arábia Saudita foram devolvidas ao poder público federal pela defesa de Bolsonaro. O ex-presidente está nos Estados Unidos desde a véspera do encerramento do mandato de presidente.
O Ministério Público do Distrito Federal (MP-DFT) pediu a condenação do ex-piloto de Fórmula 1, Nelson Piquet por falas racistas e homofóbicas contra o piloto inglês Lewis Hamilton, da Mercedes. O pedido foi feito nesta última quarta-feira (8). O processo foi aberto em julho de 2022 por entidades sociais contra o brasiliense.
"Restam claramente configuradas violações aos direitos da vítima e da população negra e LGBTQIA+, considerando tanto o plano das normativas internacionais quanto nacionais, abrangendo o âmbito constitucional e infraconstitucional", diz o parecer.
Movido por quatro associações de defesa aos direitos da população negra e LGBTQIA+ (Aliança Nacional LGBTI, o Centro Santos Dias de Direitos Humanos, Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas e EducAfro), o processo pede R$ 10 milhões de indenização a Piquet. O valor seria utilizado para abrir editais a órgãos que defendem pautas ligadas aos movimentos sociais em questão.
A entrevista havia sido feita no final de 2021, mas só ganhou notoriedade em junho do ano passado. Em trechos divulgados na internet, Piquet usou o termo racista "neguinho" para se referir a Hamilton ao falar sobre o acidente com o piloto Max Verstappen, da Red Bull, no GP da Inglaterra. O atual bicampeão mundial de F1 é genro do brasileiro.
"O "neguinho" meteu o carro e deixou. O Senna não fez isso. O Senna não fez isso. Ele foi, assim, "aqui eu arranco ele de qualquer maneira". O "neguinho" deixou o carro. É porque você não conhece a curva; é uma curva muito de alta, não tem jeito de passar dois carros e não tem jeito de passar do lado. Ele fez de sacanagem", disse Piquet.
Em outro trecho, o tricampeão volta a citar Hamilton com a mesma expressão e ofende o antigo rival Keke Rosberg, campeão em 1982 e pai de Nico, que foi companheiro de equipe e adversário do heptacampeão. Piquet se refere ao inglês de forma homofóbica, sugerindo que ele estaria "dando o c*..." ao perder o título do campeonato de 2016.
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Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.