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neusa cadore
O Esporte Clube Bahia lançou na última sexta-feira (22), em suas redes sociais, a campanha “A culpa é sua, o corpo não”, com objetivo de combater a cultura do estupro e iniciar um diálogo essencial sobre a violência de gênero na comunidade do futebol. A postagem integra as ações iniciadas pela instituição desportiva pela passagem do Dia Internacional da Mulher (8 de março) e foi elogiada na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) pela deputada Neusa Cadore (PT).
“A campanha, que começou no Dia Internacional da Mulher, não poderia ser mais oportuna. Em um vídeo provocativo, o Bahia expôs pensamentos machistas com uma representação visual impactante: uma atriz presa dentro de uma banheira suja, lutando contra o aumento do nível da água a cada frase machista proferida. Uma metáfora potente da luta contra a opressão”, afirmou Neusa, na moção de aplausos apresentada na AL-BA.
Para a deputada, a iniciativa é ainda mais relevante diante do silêncio demasiado comum na comunidade do futebol em relação à violência de gênero. Ela lembrou que, recentemente, as condenações de Daniel Alves, na Espanha, e Robinho, na Itália, foram recebidas com pouca discussão neste meio, destacando a urgência desse debate.
Neusa pontuou que o Esporte Clube Bahia não está sozinho nessa luta e lembrou que, desde 2018, o clube mantém um Núcleo de Ações Afirmativas, dedicado a temas sensíveis como machismo, homofobia e xenofobia. “É louvável ver um clube de futebol usar sua influência não apenas para entretenimento, mas também para abordar questões sociais urgentes. O Esporte Clube Bahia demonstrou compreender seu papel na sociedade, indo além do jogo praticado em campo para promover mudanças reais”, concluiu a petista.
O Partido dos Trabalhadores da Bahia (PT Bahia) promoveu nesta quinta-feira (14) a celebração dos 44 anos da legenda. Realizada na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), a sessão especial contou com a presença de dirigentes, como o presidente estadual Éden Valadares, do senador da República, Jaques Wagner, de parlamentares, prefeitos, secretários de Estado e movimentos sociais. Na ocasião, o partido reafirmou a continuidade da luta pela democracia e a defesa dos direitos da classe trabalhadora e da população como algumas das suas principais bandeiras e dedicou a celebração à militância, considerada como o maior patrimônio do PT.
"Saudar principalmente a nossa militância. Esse partido fundado há 44 anos, em fevereiro de 1980, ele não seria o que é hoje se não fosse a crença, a fé, a determinação e o sacrifício até de muitos companheiros e companheiras", disse Wagner, que cumprimentou as mulheres da militância pelo mês de luta feminina. Ele disse ter muito orgulho da construção do PT, das suas lutas, inclusive contra a fome e pela democracia, e destacou a importância de conhecer os novos desafios e de abrir espaços para a renovação. "Esse partido, que é o mais querido do Brasil, perseguido, vilipendiado, afrontando na figura do Lula, mas nunca arriamos a cabeça. O Lula diz uma coisa que eu acho importante a gente ter em mente: Eu não troco a minha dignidade pela minha liberdade" , realçou o senador.
O presidente Éden Valadares ressaltou a luta histórica do PT pela democracia. "Democrático por essência não apenas na sua forma de organização interna, mas no compromisso com os valores democráticos como forma de construir um novo mundo; em defesa da emancipação da classe trabalhadora, que visa elevar o grau de mobilização, organização e consciência das massas; em busca do fortalecimento dos setores populares", afirmou Valadares, em seu discurso, no qual também falou sobre o orgulho de ter o primeiro governador índigena da Bahia, Jerônimo Rodrigues, e a maior liderança popular da história do país, o presidente Lula.
Líder da bancada do PT na AL-BA, a deputada Fátima Nunes acrescentou que é preciso se estruturar e se planejar ainda mais para avançar nas conquistas de direitos, sobretudo no combate à atuação da extrema-direita. "A gente não pode cochilar, não pode vacilar, tem que sempre se mobilizar, se organizar e lutar para ter uma sociedade ampla, justa, soberana e decente para o nosso povo". Já a primeira prefeita eleita pelo partido na Bahia, a deputada Neusa Cadore, disse que essa luta do PT difere de muitos outros partidos por representar "uma diversidade muito vigorosa de movimentos sociais, de vários segmentos, das mulheres, da juventude" que constitui os segmentos socialmente excluídos.
A secretária de Mulheres do PT Bahia, Liliane Oliveira, acrescentou que a legenda tem trabalhado muito para lançar candidaturas feministas competitivas nestas eleições. "Hoje a gente está aqui dizendo que somos viáveis, competitivas e vamos eleger o maior número de mulheres nas câmaras e nas prefeituras. Saibam que não só a Secretaria como a direção partidária está comprometida com isso", disse Liliane após a homenagem feita pela legenda às mulheres.
Com a aprovação do deputado estadual Paulo Rangel (PT) para o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), a bancada do PT na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), terá mudanças. A suplente, Neusa Cadore (PT), assume oficialmente o mandato de deputada.
Com isso, o primeiro suplente passa a ser Radiovaldo (PT), ex-vereador de Alagoinhas, no Nordeste baiano. Já Marcelino Galo (PT) também volta ao parlamento, no lugar de Osni Cardoso (PT), que é secretário de Desenvolvimento Rural.
Eleita para prefeitura de Pintadas, no Centro- norte baiano, em 1997-2000 e reeleita para 2001-2004, Neusa Cadore foi primeira mulher do PT eleita prefeita na Bahia. Após isso, foi eleita como deputada estadual para os períodos de 2007-2011, 2011-2015, 2015-2019, e reeleita para 2019-2023. Em 2023, assumiu como suplente de deputado estadual.
Enquanto alguns deputados estão de férias por conta do recesso parlamentar, na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), outros estão “correndo trecho” com o objetivo de arrematar os últimos apoios para conquistar a cobiçada vaga no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que entrou em vacância no dia 21 de dezembro com a aposentadoria do conselheiro Fernando Vita.
Informações chegadas ao Bahia Notícias apontam que o candidato da ala do governo, o deputado estadual Paulo Rangel (PT), já conseguiu 36 assinaturas manuscritas, do mínimo de 13, para confirmar a sua inscrição à vaga. O BN também descobriu que, nesta quinta-feira (4), Rangel irá viajar para tratar com alguns parlamentares sobre o assunto e ampliar os apoios, de forma a não dar margem para “erros”. Neste primeiro momento, as assinaturas são importantes para efetivação da inscrição, mas o que irá definir o jogo é o voto, que é secreto. É eleito conselheiro o candidato que conseguir 32 votos ou mais.
A candidatura de Rangel ao TCM tem apoios públicos do PT, PSD e dos dois blocos informais da AL-BA, o G8 e o G8+, e só não é uma unanimidade dentro da Federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PCdoB e PV, porque o PCdoB tem o candidato Fabrício Falcão e o PV, o deputado Roberto Carlos. “Dos quatro deputados do PV, três assinaram em favor de Paulo Rangel”, confirmou um interlocutor da cúpula governista, dizendo, pelas entrelinhas, que a candidatura de Roberto Carlos sucumbiu e, dentro da legenda verde, só tem o apoio dele próprio.
A mesma fonte acha provável que as inscrições ao TCM sejam abertas antes do Carnaval e, somente, a votação seja postergada para depois da folia momesca. “São hipóteses que nós trabalhamos, mas não é nada confirmado. Essa definição não cabe a nenhum candidato e, sim, à Mesa Diretora da AL-BA”, ponderou.
FORCINHA À NEUSA
Quem está na expectativa das cenas dos próximos capítulos é a deputada petista Neusa Cadore, que irá se efetivar com a eleição de qualquer um dos três candidatos ao TCM. Ela é suplente na vaga deixada por Osni Cardoso, que se licenciou do mandato de deputado para assumir o posto de secretário de Desenvolvimento Rural, em janeiro de 2023.
A questão é saber o que o PT quer neste momento. Se Fabrício Falcão ou Roberto Carlos virarem conselheiros, a bancada petista na AL-BA salta de nove para dez deputados, já que Neusa Cadore se efetiva em uma das cadeiras deixadas pelo PCdoB ou PV. Ambos os partidos têm quatro deputados e, neste cenário, ficariam com três. O segundo suplente da Federação, Marcelino Galo, que é ex-deputado não eleito em 2022, passa a exercer o mandato na vaga de Osni Cardoso, que ficará aberta com a efetivação de Neusa. Caso Paulo Rangel se eleja conselheiro, a bancada do PT permanece com nove deputados, uma vez que haverá apenas uma dança das cadeiras: Neusa Cadore troca de lugar com Rangel, e Marcelino Galo com Neusa.
Perguntado qual seria a prioridade do partido, o presidente estadual do PT, Éden Valadares, reforçou que o número de deputados em si não é um “fetiche”, de nove ou dez cadeiras. “O PT já tem a maior bancada da Assembleia, junto com o PSD; e a Federação, que é composta por 17 deputados, já tem a primazia dos pedidos como a maior bancada”, resumiu. Ele também frisou que o partido segue trabalhando pela eleição de Paulo Rangel e que o parlamentar já conseguiu capitanear “apoios importantes como o do próprio presidente da AL-BA, Adolfo Menezes, e dos senadores Jaques Wagner e Otto Alencar”.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.