Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
ney matogrosso
A ex-A Fazenda e ex-garota da laje Cariucha, que foi contratada do SBT como uma das apresentadoras do Fofocalizando, cometeu uma gafe ao falar sobre Ney Matogrosso durante o Programa do Ratinho na última segunda-feira (3).
????GRAVE: Cariúcha mata Ney Matogrosso ao vivo no ratinho. #ProgramaDoRatinho pic.twitter.com/tN8T35YoAw
— Brenno (@brenno__moura) June 4, 2024
Na ocasião, Cariucha elogiava um rapaz que foi ao palco do programa performar em homenagem ao artista e ao falar sobre Ney afirmou que ele já tinha morrido. "Você fez uma homenagem para o Ney Matogrosso, que coisa linda. Ele vai estar muito feliz, que Deus o tenha em bom lugar", disse.
A apresentadora foi alertada por outro colega da bancada que ele estava vivo e Ratinho complementou: "Você matou o Ney Matogrosso, atenção Brasil. Cariucha vai ser presa", brincou o anfitrião.
Cariucha assinou contrato fixo com o SBT em abril deste ano. A novidade foi celebrada publicamente pelo diretor do programa, Marcio Esquilo. A ex-A Fazenda entrou para o time após fazer sucesso com algumas participações no ar. Ela também vem chamando a atenção pela interação com Regina Volpato no programa 'Chega Mais'.
"É com muita alegria que agora, oficialmente, temos a Cariúcha em nosso elenco. O jeito dela divertido, sincero, sem fugir da polêmica, só vem a acrescentar à nossa turma. Ela entende do mundo dos famosos, dos programas de TV e traz uma opinião que sempre acaba viralizando."
Ney Matogrosso, aos 82 anos, é ícone da cultura nacional por seu talento artístico, franqueza e autenticidade que transcendem os palcos. Em uma entrevista à revista Breeza, o cantor discutiu o uso de drogas e substâncias psicodélicas, afirmando que estas o ajudaram no processo de autoconhecimento.
Matogrosso expressou sua aceitação da ideia e revelou que já discutiu com um médico sobre seus desejos para o momento de sua partida.
"Você sabe que eu já conversei com um médico amigo meu: ‘Olha, se eu estiver morrendo, bota o ácido da melhor qualidade na minha boca e me deixe morrer’. Não tente me manter vivo artificialmente, me dê um bom ácido e pronto, deixa eu ir. Ué, não temos que ir? Temos que ir em algum momento", revelou.
O artista revelou que já utilizou mais de 20 tipos de ácido, além de maconha, que ele acredita ajudar a "ampliar a percepção" sobre aspectos pessoais. Atualmente, seu uso é esporádico. "Eu uso maconha quando tenho algum problema que não estou conseguindo entender. Aí vem a solução. Nunca usei nada para festa, nem vou para festa. Eu uso essas coisas sozinho, prefiro sozinho. Eu fico antissocial, não consigo conversar, sabe?", explicou.
O cantor, compositor e dançarino Ney Matogrosso se apresentará na Concha do Teatro Castro Alves, em Salvador, no dia 26 de novembro. O repertório do espetáculo contará com sucessos como “Eu quero é botar meu bloco na rua”, “A Maçã”, “Álcool” e “O Beco”.
“Não é um show de sucessos meus, mas quis abrir mais para o meu repertório. Dessa vez eu misturei coisas que já gravei com repertório de outras pessoas”, destacou o artista sobre o setlist.
Os ingressos começarão a ser vendidos no dia 21 de agosto. Os valores estão entre R$ 90 (meia) e R$ 180 (inteira) e poderão ser adquiridos na bilheteria do teatro ou por meio da plataforma Sympla.
Siga o @bnhall_ no Instagram e fique de olho nas principais notícias.
Trancoso, localizado no extremo sul da Bahia, vai receber apresentações dos grandes nomes da Música Popular Brasileira Alceu Valença, Paulinho da Viola e Ney Matogrosso. Os shows acontecerão no Festival Luz do Sol, de 13 a 15 de julho, no Teatro L'Occitane. O evento vai contar ainda com DJ e espaço gourmet. Confira a programação:
No dia 13 de julho, Alceu Valença e a Orquestra Sinfônica de Outro Preto apresentarão “Valencianas”, espetáculo que une a música de concerto à MPB. O show terá a regência do maestro Rodrigo Toffolo, diretor artístico da Orquestra Ouro Preto.
Paulinho da Viola vai apresentar o “80 anos” no dia 14 de julho. A apresentação, que celebra os as oito décadas do cantor e compositor, é dirigida por Claudio Botelho. No repertório, o artista canta canções que marcaram época, além de canções que fazem parte da sua trajetória.
Já no dia 15 de julho, Ney Matogrosso encerra o festival com o show “Bloco na Rua”, que teve seu registro ao vivo indicado ao Grammy Latino em 2020. Ainda em sua apresentação, o cantor apresenta músicas que se tornaram sucesso na sua voz.
Siga o @bnhall_ no Instagram e fique de olho nas principais notícias.
O novo disco de Ney Matogrosso, em comemoração aos seus 80 anos, será lançado à meia-noite de quarta para quinta-feira da próxima semana. A informação é da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo.
Segundo a publicação, além do álbum intitulado “Nu Com Minha Música”, o artista lança também no dia 28 de outubro o videoclipe da “Quase um Segundo”, composição de Herbert Vianna que integra o disco.
O projeto comemorativo de Ney Matogrosso conta com 12 canções, a faixa-título, de autoria de Caetano Veloso; a música de Herbert; e outros clássicos da música brasileira assinados por nomes como Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Raul Seixas, Itamar Assunção, Lula Queiroga e Lenini.
Conheça o repertório completo do álbum:
1. “Nu Com a Minha Música” | compositor: Caetano Veloso
2. “Quase um Segundo” | compositor: Herbert Viana
3. “Espumas ao Vento” | compositor: Accioly Net
4. “Noturno” | compositor: Vitor Ramil
5. “Faz um Carnaval Comigo” | compositores: Jade Baraldo e Pedro Luís
6. “Sei dos Caminhos” | compositores: Alice Ruiz e Itamar Assunção ,
7. “Se Não For Amor Eu Cegue” | compositores: Lula Queiroga e Lenini
8. “Sua Estupidez” | compositores: Roberto Carlos e Erasmo Carlos
9. “Mi Unicornio Azul” | compositor: Silvio Rodriguez
10. “Estranha Toada” | compositores: Martins e PC Silva
11. “Boca” | compositor: Rafael Rocha
12. “Gita” | compositores: Paulo Coelho e Raul Seixas
Após o lançamento do single “Ouro lata”, o BaianaSystem, Duda Brack e Ney Matogrosso se juntam para um papo ao vivo realizado nesta quinta-feira (30), a partir das 20h, no Youtube. O encontro será mediado pelo músico Charles Gavin e a conversa abordará temas como ritmos, colonialismo e situação atual do Brasil.
“Ouro lata” foi inspirada na obra do autor uruguaio Eduardo Galeano, “As Veias Abertas da América Latina”, e faz parte de “Caco de vidro”, segundo álbum de estúdio da cantora gaúcha. com lançamento previsto para novembro.
“Gostei muito desta união de forças. Tem a assinatura dos três, o que é ótimo e muito raro. A letra, irônica e ácida, tem a ver com o que estamos vivendo agora, e tem a ver também com a forma com que Duda canta, com muita intensidade e verdade. A massa sonora do Baiana é uma das melhores da atualidade, tem muita consistência. E Ney talvez seja o que os egípcios chamavam de Deus Sol - a estrela máxima - sem a qual não haveria vida. Ou seja: 3 estrelas alinhadas nesse encontro”, opina Gavin.
Ouçã "Ouro Lata":
A cantora e compositora Duda Brack lança nesta sexta-feira (17), nas principais plataformas de streaming, o single “Ouro lata”. A música conta com participação do cantor Ney Matogrosso e da banda BaianaSystem, e celebra o aniversário da cantora. A faixa faz parte do segundo álbum de estúdio da gaúcha intitulado “Caco de vidro”, que chega em outubro através dos selos Matogrosso e Alá com distribuição da Altafonte.
Composta por Duda, “Ouro lata” foi inspirada no livro “As veias abertas da América Latina”- do escritor uruguaio Eduardo Galeano - e incita temas que ela considera urgentes e carentes de diálogo, como a exploração do meio ambiente e a desigualdade social.
“Traço um paralelo entre a colonização da América Latina e o neocolonialismo camuflado de democracia, vigente nos dias de hoje. No entanto, o desfecho da canção enaltece a habilidade social e, sobretudo, cultural que o Brasil tem em fazer das latas o ouro, apontando a criatividade não só como forma de resistência política, mas também como caminho para a construção da soberania de uma nação”, explica a cantora.
A produção musical e o arranjo, assinados pelo BaianaSystem, dão contorno ao diálogo entre a ancestralidade e a contemporaneidade que a música propõe transitando pelo funk do morro carioca, o samba, o afrosamba e o ijexá. Nos vocais, a visceralidade do canto de Ney e Duda, ora se fundem, ora se contrapõem, interpretando uma mensagem densa, apesar da ironia travestida de leveza que em alguns momentos se apresenta. Tudo isso num ritmo extremamente envolvente, bem ao estilo do Baiana.
“Eu e Ney já estamos conectados desde o álbum ‘Primavera nos dentes’ (projeto criado por Charles Gavin com canções dos Secos & Molhados, que teve Duda como vocalista) e desde então essa amizade só cresce. Não imaginaria este disco sem ele e como ele tem esse discurso latino americano muito forte e está ligado a questões ambientais, achei que teria tudo a ver. E o Baiana também tem esse discurso latino americano bem potente. Eu sou muito muito fã e a gente vem trocando muitas ideias desde 2018. Daí me ocorreu juntar todo mundo nessa espécie de canto da revolução”, conta Duda.
O cantor e compositor Ney Matogrosso completou 80 anos neste domingo (1º). Para homenagear o aniversário do artista, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) fez um estudo sobre as músicas gravadas e interpretadas pelo artista que mais tocaram nos últimos cinco anos no Brasil.
De autoria de Frejat e Cazuza, "Poema" foi a canção interpretada por Ney mais executada; enquanto "Sangue latino" e "Pro dia nascer feliz" foram as músicas que ele mais gravou na carreira.
Ney Matogrosso tem 951 gravações cadastradas no banco de dados do Ecad. Apesar de ter feito carreira como intérprete, uma curiosidade é que ele é autor de quatro músicas, escritas em parceria com outros compositores: "Dívidas de amor" (autoria com Leoni); "Lindo anjo" (com Marcello Mello); "Vertigem" (com Paulo Ricardo e Luiz Schiavon); e "Orgulho" (versão da música de autoria de Nelson Wederynd e Waldir Rocha). A única que ele já gravou foi "Dívidas de amor".
Veja ranking de músicas interpretadas por Ney Matogrosso mais tocadas nos últimos cinco anos nos principais segmentos de execução pública:
A Paris Entretenimento anunciou nesta terça-feira (27), que produzirá uma cinebiografia para o cantor Ney Matogrosso. Intitulada “Homem com H”, a produção terá direção de Esmir Filho. O roteiro ainda está sendo desenvolvido e o ator que interpretará o cantor ainda não foi escolhido.
Segundo o Metrópoles, o filme do compositor abordará as diferentes fases da vida do artista, desde a infância até a maturidade, dando luz não apenas à carreira dele, mas também à sua humanidade. Ney Matogrosso autorizou o projeto e está envolvido nas decisões criativas de “Homem com H”.
“Além de admirar Ney como pessoa e artista, me identifico muito com sua história de vida, sua postura frente ao mundo e seus pensamentos”, disse o diretor, em comunicado da Paris Filmes.
A expectativa é que o filme seja rodado em 2022 e lançado no ano seguinte.
O cantor Ney Matogrosso prepara seu mais novo álbum de estúdio, intitulado “Nu Com a Minha Música”. Segundo o Metrópolis, o disco será gravado com a Sony Music, gravadora que o artista acabou de assinar. O trabalho está previsto para chegar às plataformas digitais em agosto.
O Presidente da Sony Music Brasil, Paulo Junqueiro, também comemorou a contratação. “Ney é um dos artistas que mais admiro e respeito. Poder voltar a trabalhar com ele é um sonho que se torna realidade! A família Sony Music está mais rica com a sua chegada e só posso agradecer a confiança, com a certeza que a nossa parceria será linda e duradoura”.
No dia 1º de agosto, Ney completa 80 anos e lançará o primeiro EP do projeto, com quatro canções, entre elas a faixa-título, composta por Caetano Veloso.
Foto: Divulgação Sony Music
Paula Lima recebe o cantor e compositor Ney Matogrosso como convidado da estreia da segunda temporada da série Janela UBC, realizada nesta quarta-feira (12). O evento online acontece a partir das 18h, com transmissão ao vivo no Instagram (http://www.instagram.com/ubcmusica).
Reconhecido como um dos principais artistas brasileiros, Ney Matogrosso demonstra desde criança dotes artísticos variados, dentre eles interpretação e pintura. Iniciou sua carreira musical na década de 1970 quando se mudou do Mato Grosso para São Paulo e ganhou projeção nacional com o grupo Secos e Molhados. É considerado pela revista Rolling Stone como a terceira maior voz brasileira de todos os tempos e, pela mesma revista, trigésimo primeiro maior artista brasileiro de todos os tempos.
"A Janela UBC, ideia de Marcelo Castello Branco, diretor executivo da UBC, é uma série de entrevistas com os artistas associados da entidade. No início, o projeto teve como foco colaborar financeiramente com os artistas da instituição nesses tempos tão complexos para o setor. Na primeira temporada, as conversas com os entrevistados foram de grande aprendizado, apaixonantes. É interessante para o público conhecer ainda mais sobre os seus ídolos, as produções, composições, mercado”, lembra Paula Lima. “Essa volta da Janela promete novos e especiais encontros. Será um grande prazer e é uma honra conversar com esse artista tão singular, referência na música brasileira, que nos entrega a excelência em todos os sentidos. Sou fã! Ney Matogrosso é absolutamente magnífico. Imperdível", acrescenta.
Duda Brack lançou um novo single, "Toma Essa". A canção é o segundo capítulo da série "Uma Saga de Duda Brack", que mescla música e dramaturgia e está sendo construída a partir da narrativa do seu próximo álbum, cujo lançamento está previsto para 2021.
A saga foi idealizada, escrita e dirigida por Duda em parceria com o coletivo de criação ‘Pink e o Cérebro’, e seu segundo episódio tem ela, Ney Matogrosso e Gabriel Leone como protagonistas. Tanto a série (cujos capítulos se desenrolarão através de vídeoclipes) quanto a canção contam a história de uma mulher que se liberta de um relação abusiva através da retomada de sua força e poder femininos.
Na faixa, composta por Bruna Caram e com participação do grupo percussivo "Os Capoeira", a artista traz uma linguagem pop, com células rítmicas do pagodão baiano, do funk e do maculelê
"Essa é mesmo a faixa mais pop que já gravei. Quis trazer esse diálogo mais amplo e flertar com signos que estão em voga, mas sem cair num lugar de modismo", conta Duda. Ela revela que ali há inspiração no poder feminino de Destiny's Child, além da brasilidade e modernidade que costumam dar o tom ao seu trabalho. “‘Toma Essa’ traz certa densidade, mas também tem esse lugar do hit. Quero que seja um hino para a mulherada cantar e dançar junto comigo", torce.
Nas cenas, Duda vive uma performer atormentada pelo ex, vivido por Gabriel Leone. Ney é o dono da boate e coreógrafo, que através do poder da dança e da poesia consegue ajudar a expulsar o “boy-lixo” da vida de sua pupila.
"O filme traz como mensagem a reivindicação do poder pessoal, de não se submeter ao que os outros esperam que você seja. É um grito de liberdade", resume a cantora.
Confira o novo clipe de Duda Brack:
Veterano da música brasileira, o cantor Ney Matogrosso mandou um recado para a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Em entrevista ao canal do YouTube “Papo de Música”, o artista de 78 anos foi taxativo ao afirmar que ele mesmo deve determinar seu próprio jeito de ser, descartando definições impostas pelo estado, igreja ou outra pessoa.
Segundo o portal F5, da Folha de S. Paulo, o artista acha que Damares Alves se preocupa demais com a vida sexual das pessoas. "Ninguém tem que te dizer o que você pode ou não pode. Não é Damares que vai dizer. O que Damares pode ensinar para a gente? Eles têm muita preocupação com a vida sexual das pessoas. Eu não entendo ter preocupação com a vida sexual de ninguém. Se você tem a sua vida sexual bem resolvida, você não está pouco se lixando pra vida sexual de quem tá do seu lado. Se você está preocupado com a vida sexual de outras pessoas, é porque a sua deve estar péssima", declarou.
Durante o bate papo que ficará disponível na plataforma no dia 21 de abril, o artista também afirmou que para ele o dever do estado é de decidir leis para o trânsito, por exemplo, mas que sobre sua vida e como ele vive ela, ninguém tem o direito de determinar como deve ser ou como ele deve fazer. “Só quem determina isso sou eu”, garantiu.
Depois de apresentações lotadas no mês de abril (clique aqui e confira uma entrevista completa sobre a turnê), Ney Matogrosso retorna a Salvador com o show “Bloco Na Rua”.
O artista subirá ao palco da Concha Acústica do Teatro Castro Alves no dia 22 de setembro, a partir das 22h. Os ingressos estarão à venda a partir do dia 3 de junho.
"Já estamos em uma onda conservadora". Assim o cantor Ney Matogrosso define o Brasil após a eleição de Jair Bolsonaro para a Presidência da República. Mas, para ele, esse momento é como uma "tosse": "Dá e vai passar, é igual".
O cantor conversou com o Bahia Notícias nesta quarta-feira (3), dois dias antes de mais uma passagem por Salvador, onde apresenta na sexta-feira (5) e sábado (6) o show da turnê "Bloco na Rua", no Teatro Castro Alves. Na entrevista, disse não sentir medo de ter Bolsonaro na Presidência. "Os meus amigos ficaram com muito medo, apavorados com a história do Bolsonaro. Eu não. Eu me recuso a me permitir ter medo. Por que eu devo ter medo? Eu sempre falei: ‘não serei âncora do medo’, e não sou. O que pode acontecer? Na verdade, tudo pode acontecer e pode não acontecer nada e é isso aí, estamos aqui".
Sobre a comemoração do aniversário do golpe militar de 1964, defendida por Jair Bolsonaro, o cantor diz achar "ridículo" negar que aconteceu uma ditadura. "Eu acho que o Bolsonaro quer tapar o Sol com a peneira, mas não adianta. Nós vivemos, nós vimos, nós sabemos. Pessoas eram jogadas vivas de aviões. Então, ele pode dizer o que ele quiser, que não foi ditadura, mas foi ditadura. Nós vivemos, nós vimos isso".
"Tolinho ele não é, nem nenhum deles. Eu acho ridículo negar. Assume e vamos em frente. Querer tapar o sol com a peneira é impossível. Estamos falando de uma população de 200 milhões, pelo menos a metade viu. É tão surreal essa questão da política, é tão surreal tudo, não dá para entender. Porque ele tem um pensamento e quer convencer a população das crenças dele. Não tô falando dele, mas desse governo, sendo que o governo não tem nem que se meter na vida particular das pessoas, não é isso? Seja qual for o governo, ele não tem que se meter na vida das pessoas, elas são livres para viver a vida delas como elas quiserem, e são responsáveis pelas suas vidas e pelos seus atos. Deve-se tratar as pessoas como adultas e não como um rebanho ou como um gado", continuou.
O artista aproveitou para recordar uma situação que viveu na época: “Eu andava nas ruas e era revistado porque eu era hippie, não podia dar dez passos na rua livre. Uma vez eu sentei em um banco na praia e a polícia veio e perguntou: ‘o que você está fazendo aí?’. Respondi que estava esperando um amigo, e eles falaram: ‘circulando, vai circulando’. Eu não podia sentar na praia, imagina! Num banco, na praia, na rua… como é que não existia ditadura?", questionou.
O paulista relembrou ainda que viu de perto amigos e familiares morrerem na década de 1980, o que transformou sua forma de ver a morte. "Medo de quê? De morrer? Que é a última instância da vida... eu não tenho. Eu vi tanto a morte tão próxima de mim na década de 1980. Todos os meus amigos morreram, dois morreram dentro da minha casa, como é que eu vou ter medo disso? A única certeza que a gente tem estando aqui é da morte, do resto a gente não tem certeza de nada. Por que a gente vai ter medo da morte? Eu não tenho, eu me acostumei com a ideia. E eu penso na minha morte, mas não tem nada negativo envolvido. Eu penso: ‘como será?’. Só penso que não queria tremer na hora, queria olhar para ela chegando com tranquilidade, sem tremedeira e acho que chegarei sem medo, porque é uma questão da sua mentalidade. Eu estou gerando esse campo mental e emocional, não é isso? Então penso que não terei medo. O que tiver que ser será".
Apesar de não concordar com a situação que o Brasil está vivendo, Ney Matogrosso se mostra esperançoso com o futuro. “Eu acho que na verdade tudo é meio cíclico, tudo tem um ciclo que se repete, mas que se caminha. Agora estamos num retrocesso, mas a gente vai caminhar, a gente vai andar”, finalizou o cantor.
Ney Matogrosso irá apresentar o seu novo show "Bloco na Rua" nos dias 5 e 6 de abril em Salvador, na Sala Principal do Teatro Castro Alves, às 21h.
O repertório do show é diverso e conta com músicas como: "Eu quero é botar meu bloco na rua” (Sergio Sampaio), de onde saiu o título da turnê, “A Maçã” (Raul Seixas), “Álcool (Bolero Filosófico)", da trilha original do filme "Tatuagem” (DJ Dolores),“O Beco”, gravada por Ney nos final dos anos 80 (Herbert Vianna/Bi Ribeiro) e "Mulher Barriguda", do primeiro álbum dos Secos e Molhados, de 1973 (Solano Trindade/João Ricardo).
A banda que acompanha Ney em seu show é a mesma dos últimos cinco anos, reunindo Sacha Amback (direção musical e teclado), Marcos Suzano e Felipe Roseno (percussão), Dunga (baixo), Mauricio Negão (guitarra), Aquiles Moraes(trompete) e Everson Moraes (trombone).
Os ingressos da fila A a P custam R$ 220 inteira e R$ 110 meia entrada, da fila Q a Z8 R$ 150 inteira e R$ 75 meia entrada e da fila Z9 a Z11 R$ 100 inteira e R$ 50 meia entrada. As entradas estão à venda no site Ingresso Rápido e na bilheteria Teatro Castro Alves.
SERVIÇO
O QUÊ: 'Bloco na Rua' - Ney Matogrosso
QUANDO: Sexta e sábado, 5 e 6 de abril, às 21h
ONDE: Sala principal do Teatro Castro Alves, Campo Grande
VALOR: Fila A a P custam R$ 220 inteira e R$ 110 meia, da fila Q a Z8 R$ 150 inteira e R$ 75 meia e da fila Z9 a Z11 R$ 100 inteira e R$ 50 meia.
Ney Matogrosso autorizou a produção de um filme que aborda momentos da sua vida. O longa está previsto para começar suas gravações no ano que vem e será lançado em 2020.
O cantor assinou contrato com a distribuidora Paris Filmes. Em comunicado ela informou que a cinebiografia será produzida por Renata Rezende, que trabalhou em “Nada a Perder”, filme sobre a vida do pastor Edir Macedo.
A cinebiografia contará o que não está nos livros sobre a vida de Ney. Ela mostrará a trajetória do cantor, desde a sua infância no Mato Grosso, a relação com o pai militar, o sucesso do grupo Secos e Molhados, além de episódios relacionados ao Tropicalismo, e a luta contra a censura e pelas Diretas Já.
A Paris também adquiriu com exclusividade os direitos das músicas do cantor para o projeto - que inclui um espetáculo de teatro e uma série para a TV.
A vida do cantor e compositor Ney Matogrosso será retratada nas telas do cinema. De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, o artista assinou na semana passada um contrato com a Paris Filmes, que irá produzir um longa-metragem, com orçamento de R$ 10 milhões aprovado pela Ancine. O projeto prevê ainda um espetáculo de teatro e uma série de TV. Ainda segundo a publicação, o filme, que ainda não tem nome definido, será gravado em 2019 e lançado em 2020. O protagonista será selecionado em audições em todo o Brasil.
A Concha Acústica do Teatro Castro Alves irá receber um show especial que contará com a participação dos cantores Ney Matogrosso, Toquinho, Geraldo Azevedo e João Bosco, neste domingo (26), às 19h. O show é em homenagem aos 30 anos da Palco Produções e o reportório contará com músicas autorais dos artistas. Os ingressos custam R$ 120 inteira e R$ 60 a meia entrada da arquibancada, e R$ 240 inteira e R$ 210 meia entrada do camarote.
SERVIÇO
O QUÊ: Ney Matogrosso, Toquinho, Geraldo Azevedo e João Bosco
QUANDO: Domingo, 26 de agosto, às 19h
ONDE: Concha Acústica do Teatro Castro Alves, Campo Grande, Salvador-BA
VALOR: R$ 120 inteira e R$ 60 a meia entrada da arquibancada, e R$ 240 inteira e R$ 210 meia entrada do camarote
Em comemoração aos seus 30 anos, a Palco Produções reunirá grandes nomes da Música Popular Brasileira em um show no dia 26 de agosto, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves. As atrações em questão são Ney Matogrosso, Toquinho, Geraldo Azevedo e João Bosco, que se apresentam a partir das 19h. Os ingressos, que custam entre R$ 60 e R$ 240, estão à venda na bilheteria do TCA, nos postos do SAC nos shoppings Barra e Bela Vista, ou pelo site Ingresso Rápido.
SERVIÇO
O QUÊ: 30 anos da Palco Produções - Ney Matogrosso, Toquinho, Geraldo Azevedo e João Bosco
QUANDO: Domingo, 26 de agosto, às 19h
ONDE: Concha Acústica do Teatro Castro Alves – Salvador (BA)
VALOR: Arquibancada - R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia) | Camarote - R$ 240 (inteira) e R$ 120 (meia)
Maria Helena, uma garota de cinco anos de Belém do Pará, fez um pedido inusitado para o tema de sua festa de aniversário. “Este ano, ela resolveu que era o Ney Matogrosso. Ela gosta de cantar as músicas, de ver os clipes, e aí resolveu fazer esse tema. E a gente falou: ‘meu Deus, e agora, como a gente vai fazer uma festa do Ney Matogrosso?’”, contou a mãe da menina, a produtora cultural Sonia Ferro Robatto, ao Estadão. Segundo ela, a filha começou a escolher a temática das festas desde os três anos, e sempre teve gostos diferentes. Primeiro ela pediu o aniversário do Hulk e aos quatro anos decidiu homenagear a banda Kiss.
Sobre a escolha de Ney Matogrosso, a mãe de Helena conta que cantava “O Vira”, clássico dos tempos de Secos e Molhados, como canção de ninar e que a pequena gosta muito dos personagens da canção. Foi a partir das referências do gato preto, corujas, pirilampos, sacis e fadas que o padrinho, o artista plástico Neto Robatto, fez a decoração da festa. “Desde cedo, a gente colocava muito clipe para ela ver, o pai dela, Robatto Félix, é músico, e uma vez, em meio a esses clipes, a gente mostrou Secos e Molhados. Ela adorou. Gosta da performance, da maquiagem e da música”, lembra Sonia Ferro Robatto. “Com o tempo, isso foi se perdendo, porque ela cresceu, mas, de um tempo pra cá, ela ouviu de novo e voltou a curtir”, conta. “Quando ela decidiu que ia ter a festa do Ney Matogrosso, disse: ‘vou ser o gato preto, você vai ser a coruja…, e aí ela foi falando todos os personagens da música”, acrescentou.
Maria Helena, por sua vez, explicou a motivação da escolha: “Eu gosto das músicas dele, aí resolvi ter o aniversário dele”. A decisão, no entanto, surpreendeu os coleguinhas da escola. “Foi muito engraçado, porque entreguei um dos convites que tinha o adesivo com a imagem do Ney para uma das coleguinhas, e ela virou para mãe dela e perguntou: ‘quem é esse’?”, conta Sonia. “Ela tem uns gostos muito loucos, adora o Kiss, Ney, é apaixonada pela Dona Onete, pelas músicas do pai, mas também gosta da Pabllo Vittar, Anitta, a gente pensa que ela precisa ouvir tudo e não restringir a ouvir só isso ou aquilo. Se você pegar a playlist dela, tem de Offspring a Ney Matogrosso”, revela.
O próprio Ney tomou conhecimento da festa e repostou em suas redes sociais. “Eu disse: ‘meu Deus, gente!’. Sei que houve toda uma mobilização, o fã-clube entrou em contato perguntando se podia repostar. Fico feliz, porque o Ney tem uma música atemporal. As crianças amam, talvez hoje elas conheçam menos, mas a criança que conhece dificilmente não gosta, é universal. Fico feliz que ela goste, conheça e possa, de certo modo, até apresentar para os amiguinhos”, disse Sonia, que agora pretende levar Maria Helena para ver pela primeira vez um show do cantor. “Quero que ela o veja pessoalmente e quero estar junto”, diz.
Foi lançada, nesta segunda-feira (12), a música “Dia dos Namorados”, faixa inédita de Cazuza com adição de vocais de Ney Matogrosso. A música é uma sobra das sessões de gravação de “Só Se for a Dois”, segundo disco do cantor carioca, lançado em 1987. De acordo com informações do Diário de Pernambuco, a canção foi composta por Cazuza em parceria com Perinho Santana, e resgatada pelo produtor Nilo Romero, responsável por chamar Ney para o dueto póstumo. Ainda segundo a publicação, Nilo explicou que a faixa ficou de fora do disco por destoar muito do restante do disco, tendo ficado esquecida por cerca de 30 anos. O produtor disse ainda que o convite para Ney aconteceu porque ele e Cazuza tiveram um relacionamento no final dos anos 1970.
Confira a canção inédita:
Depois de exibir o documentário “Barão Vermelho: por que a gente é assim?”, dirigido por Mini Kerti, o canal Curta! lançará novos 10 filmes sobre grandes nomes da música brasileira. Dentre os artistas contemplados estão dois baianos: "Gilberto Gil", cujo filme tem coprodução da GG Produções com a Espiral filmes, e direção de Lula Buarque de Hollanda; e "Dorival Caymmi", produzido pela Hamaca Filmes, com direção de Henrique Dantas. O projeto, que remontará através do audiovisual as trajetórias dos artistas, contemplará também Arnaldo Antunes, Ney Matogrosso, Luiz Melodia, Paralamas do Sucesso, Pedro Luis (& A Parede), Blitz, Marina Lima e Yamandu Costa. Além dos documentários, o Curta! também produzirá uma série adaptada do livro "101 Canções que embalaram o Brasil", de autoria do jornalista, escritor e crítico musical Nelson Motta com a colaboração do jornalista Antônio Carlos Miguel. Ainda em fase de desenvolvimento e produção, os projetos contarão com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual. O Curta! pode ser visto nos canais 56 da NET; 56 na Claro TV; 76 na Oi TV; além de GVT e Vivo como canal opcional à la Carte, 132 e 664, respectivamente.
Um música inédita de Cazuza será lançada este ano, com participação de Ney Matogrosso, ex-namorado do cantor e compositor carioca. De acordo com informações da coluna de Mauro Ferreira no G1, a canção “Dia dos Namorados” tem letra de Cazuza e melodia de Frejat, e é uma sobra da discografia do Barão Vermelho, datada do início dos anos 1980. Com lançamento previsto para junho - mês dos namorados -, a música foi finalizada por Nilo Romero, que já produziu discos do próprio Cazuza, além de ter assinado junto com ele e George Israel composições como "Brasil" e "Solidão que Nada". A voz será de Ney Matogrosso.
Confira a letra da canção:
Dia dos namorados
(Roberto Frejat e Cazuza)
Todo dia em qualquer lugar eu te encontro
Mesmo sem estar
O amor da gente é pra reparar
Os recados que quem ama dá
Hoje é o Dia dos Namorados
Dos perdidos
E dos achados
Se o planeta só quer rodar
Nesse eixo que a gente está
O amor da gente é pra se guardar
Com cuidado pra ele não quebrar
Hoje é o Dia dos Namorados
Todo mundo planeja amar
Banho quente ou tempestade no ar
O amor da gente é pra temperar
As coisas que a natureza dá
Diz que a era é pra sonhar
Que na terra é só simplificar
O amor da gente é pra continuar
E a nossa força não vai parar
O amor da gente é pra continuar
E a nossa fonte não vai secar
Porque o amor da gente vai continuar
No ano em que comemora 40 anos de carreira, Eduardo Dussek apresenta em Salvador seus sucessos nesta sexta-feira (7) e sábado (8) no Café Teatro Rubi, às 20h30. Em conversa com o Bahia Notícias, o cantor, pianista e compositor prometeu um repertório mesclado e um clima intimista na apresentação. “Vou cantar músicas conhecidas e homenagear minha parte romântica, tudo isso permeado com um stand up comedy. O show vai ter um tom de proximidade com a plateia, eu gosto de fazer isso, como se estivesse fazendo uma festa na minha casa”, detalhou. Conhecido pelo humor e pelo ar debochado, ele garante: “A primeira parte do espetáculo é bem engraçada, com coisas como o 'Rock da Cachorra'". Ele tergiversa, contudo, ao ser questionado se vai incluir no repertório músicas de compositores baianos. “ Por enquanto é surpresa”. Eduardo recebeu apoio de Gilberto Gil ainda no início da carreira e conta que, por isso, se tornou próximo de "alguns ícones" da música baiana. “Fui apadrinhado por Gilberto Gil por muita sorte, no meado da década de 70. Sou amigo de Ivete Sangalo, nos conhecemos em Portugal, foi até bem engraçado [conta aos risos]”, lembra. Já Maria Bethânia foi definida pelo artista como “inspiração, maior norte na música popular brasileira”, mesmo tendo pouco contato com a santoamarense. “Tenho uma amizade não próxima, mas muito querida com Maria Bethânia e Gal Costa. Infelizmente a gente não convive tanto, por vários destinos. [...] Se a gente fosse amigo próximo se divertiria muito, porque ela é geminiana, tem a personalidade muito divertida. Eu gosto muito dela falando poesias, ela tem um senso de humor maravilhoso”, elogia. E a admiração pela cantora não ficará apenas na amizade: o cantor tem um projeto que envolverá diretamente a irmã de Caetano. “No próximo CD, que não sei se será ainda este ano, irei privilegiar tanto o lado romântico debochado, quando o romanceado. A parte romanceada será dedicada a Maria Bethânia e parte debochada a Marília Pêra, que foi outra pessoa que me influenciou muito também”. Pêra, falecida em 2015, foi uma das grandes amigas do cantor no meio artístico: ela gravou a canção “Alô Alô Brasil”, composição de Dussek em parceria com Luis Antônio Roque e Roque Conceição. A homenagem seria uma oportunidade de parceria com a cantora baiana, mas Eduardo acredita que não terá tanta "sorte": “Não tenho essa ousadia. Faria com o maior prazer, mas não faz parte dos meus sonhos e devaneios”. Com uma carreira no teatro e mais de dez trabalhos na televisão, Dussek está longe das telinhas desde 2015, quando viveu o personagem Armandinho em “I Love Paraisópolis”. E até o momento não há previsão de voltar aos estúdios. “Não tenho projetos na televisão, nenhum convite armado, nem projeto pessoal, a não ser coisas que estou escrevendo ao léu. Por acaso fui convidado pela Cláudia Abreu para participar de um projeto dela, mas eu não pude ir por conta da agenda. ‘Os Valentis’ é em formato de TV e vai ao ar no YouTube. Infelizmente a agenda não bateu.” Mas seu trabalho também não ficará resumido aos shows. “Vou fazer um filme em Salvador chamado 'Lingerie', uma participação, com produtores baianos, cantando uma canção minha que foi gravada pelo Ney Matogrosso, chamada 'Seu Tipo'. Meu projeto é mais escrita e pintura, esse ano me convidaram para escrever uma biografia, não quero. Vou escrever um livro divertido, estou fazendo aos pouquinhos, me dando um tempo de deleite”, revelou.
SERVIÇO
O QUÊ: Eduardo Dussek
QUANDO: 7 e 8 de abril, às 20h30
ONDE: Café Teatro Rubi - Sheraton da Bahia Hotel
VALOR: R$ 120
Relembre "Crazy", hit de Gnarls Barkley, duo do qual CeeLo Green faz parte:
O cantor Ney Matogrosso realizará uma apresentação única na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA) no próximo dia 3 de dezembro. As informações foram divulgadas na página do teatro no Facebook na tarde desta sexta-feira (14). A venda de ingressos terá início na próxima segunda-feira (17), por meio da bilheteria do TCA, SACs dos shoppings Barra e Bela Vista, além do site Ingresso Rápido. De acordo com a organização do espetáculo, os ingressos possuem cota de 40% de meia-entrada e custarão R$ 50 (meia) e R$ 100 (inteira), para plateia, e R$100 (meia) e R$200 (inteira), para camarote. O show compõe a turnê "Atento aos Sinais", na qual o artista interpreta músicas de novos nomes da MPB, mescladas a canções de Paulinho da Viola e Caetano Veloso. O show já esteve duas vezes em Salvador, na Sala Principal do TCA.
A história de “Ralé” é sobre o casamento de Barão, personagem de Ney, ex-viciado em heróina, com um dançarino, em uma vila rural criada por ele. No entanto, o filme é mais amplo, é sobre as minorias. “Esse filme precisa existir nesse momento de nosso país que está tomando um rumo tão estranho, ele é necessário”, afirmou o cantor. Desde o início do longa, Ignez coloca essa questão. “Já no começo, ele traz os indígenas, que estão sendo massacrados e ninguém fala disso”, contou Ney, sendo aplaudido prontamente pela plateia.
Ney Matogrosso, Djin Sganzerla (que teambém está no elenco) e Helena Ignez: exibição e bate-papo com o público | Foto: Milena Palladino
“Ralé” nasceu de um média-metragem também dirigido por Ignez, que era sobre uma única minoria, como ela fala. “Começou exatamente com a ideia do beijo, do Ney. E conseguiu bastante sucesso”, explicou a cineasta. Por conta do sucesso, a diretora conseguiu um orçamento, que garantiu a produção do longa. “Era exatamente o que eu queria, falar sobre mulheres, sobre os gays”, contou. Além das duas, há cenas de “Ralé” que demonstram apoio da cineasta à causa trans (uma das personagens trans do filme é a celebrante do casamento de Barão e seu noivo).
Ralé mostra também como Ignez continua ligada ao bom cinema e à sua relação com a sétima arte, que vai além do casamento com Glauber Rocha. A atriz de “Copacabana Mon Amour” se coloca em um espelho temporal dentro de seu próprio filme. Sonia Silk, personagem de Ignez no filme de Rogério Sganzerla, ressurge em uma releitura, como uma ode à geração que revolucionou o cinema nacional.
Ralé tem feito carreira em festivais e estreia nacionalmente em abril de 2016, com distribuição pela Pandora Filmes.
Ney é protagonista do filme, que será exibido no dia 1º de novembro, no Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha. Depois da exibição o cantor e a diretora se encontram com o público para um bate-papo sobre o filme.
Em Ralé, Ney é Barão, um fazendeiro ex-viciado em heroína que funda uma seita que faz rituais com ayahuasca, um chá usado no Santo Daime. Na trama, Barão está organizando seu casamento com um dançarino, enquanto um grupo de jovens realiza um filme no local.
A parceria com Helena teve início no longa "Luz nas Trevas - A Volta do Bandido da Luz Vermelha", em que ele interpreta o bandido Luz Vermelha, que reflete sobre os crimes cometidos, enquanto percebe que eles podem lhe render privilégios no presídio de segurança máxima. O XI Panorama Internacional Coisa de Cinema acontece entre os dias 28 de outubro e 4 de novembro.
O segundo show do projeto também já tem data e convidados confirmados: no dia 8 de fevereiro (sábado), Caetano Veloso, Ney Matogrosso e Otto serão os convidados da baiana. O último evento acontece no dia 22 de fevereiro, com participações que serão divulgadas em breve.
Serviço
O QUÊ: "Pipoca Moderna" – Marcia Castro com Sandra de Sá, Mariana Aydar e Mariene de Castro
QUANDO: 1º de fevereiro (sábado), às 19h
ONDE: Sala Principal do Teatro Castro Alves
Em dezembro de 2010, Ana se mudou para um sítio em Vagem Grande, no Rio, com os músicos Fabio Sá e Fabá Jimenez para compor. As músicas do disco "Volta" tem um tom de inspiração na fase dramática em que a cantora se encontrava. “Foi o primeiro disco que me permiti falar de amor de uma maneira desarmada. Claro que também reflete acontecimentos da minha vida pessoal — separações e voltas. Mas tem também o fato de eu compor com o violão sozinha, que foi uma coisa inédita. Queria falar expondo esse lado da mulher ferida, que erra, pede perdão, quer voltar e sofre. Eu realmente vivi isso.”
Ana Cañas apresenta nesta quarta-feira (5) pela primeira vez, no Rio de Janeiro, o show “Volta” produzido por Ney Matogrosso.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.