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Secretário de Estado dos EUA agradece governo brasileiro por atuar pela paz entre Venezuela e Guiana
O porta-voz do governo Joe Biden nos Estados Unidos, Matthew Miller, em postagem nas suas redes sociais, disse que o secretário de Estado, Antony J. Blinken, agradeceu ao governo brasileiro pela busca de uma solução pacífica no conflito entre Venezuela e Guiana. Nesta quinta-feira (14), os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, reuniram-se pela primeira vez na ilha caribenha de São Vicente e Granadinas para tentar estabelecer um diálogo sobre a disputa pelo território guianense de Essequibo.
De acordo com a postagem do porta-voz do governo Biden, o secretário Antony Blinken destacou a liderança diplomática do Brasil na região e o protagonismo para atenuar as tensões e evitar um conflito armado entre Venezuela e Guiana.
“O secretário de Estado Antony J. Blinken conversou com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e agradeceu ao Brasil por sua liderança diplomática na busca de uma resolução pacífica da disputa entre Venezuela e Guiana pela região de Essequibo. O secretário reafirmou a posição dos Estados Unidos de que a fronteira terrestre entre Venezuela e Guiana deve ser respeitada, a menos que, ou até que, as partes cheguem a um novo acordo ou um órgão legal competente decida de outra forma”, afirmou Miller.
No encontro, os dois presidentes, ao final de duas horas de conversa, apertaram as mãos e emitiram posteriormente um comunicado, no qual ambos se comprometem a manter a paz na região. Os dois líderes concordaram em não ameaçar ou usar a força “um contra o outro em quaisquer circunstâncias, incluindo aquelas decorrentes de controvérsias existentes entre os dois estados”, como afirma um trecho do documento.
Maduro e Irfaan Ali se comprometeram ainda a resolver disputas territoriais de acordo com o direito internacional. Ainda segundo o documento, um novo encontro entre representantes dos dois países deve ocorrer no Brasil em cerca de três meses.
O governo brasileiro foi um dos principais incentivadores do acordo de paz. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia sido convidado a comparecer à reunião na ilha de São Vicente e Granadinas, mas preferiu enviar seu assessor internacional, Celso Amorim, em seu lugar.
Em entrevista à TV Globo, o embaixador Celso Amorim disse que o mais importante da reunião entre os presidentes da Venezuela e da Guiana foi o acordo para que seja mantido o diálogo a respeito da região do Essequibo. Para Amorim, essa já teria sido uma grande conquista, em um momento de acirramento das tensões.
“Muito importante a renúncia ao uso da força, ou ameaça ao uso da força, e acentuando a ideia da cooperação, da paz e da estabilidade na região. Resolveu tudo? É óbvio que não. Essa é uma questão complexa, mas enquanto os países continuarem a conversar com apoio da Clac, da Caricom, e do Brasil, nos dá mais esperança”, concluiu Amorim.
O ministro da Defesa, José Múcio, disse ver como "manobra política" as ameaças de invasão do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, à Guiana e não se mostrou preocupado com a possibilidade de confronto entre os vizinhos. Em almoço com jornalistas, ele foi incisivo: pelo Brasil, as Forças Armadas da Venezuela não passam.
Desde que venceu um referendo que reconheceu a região guianesa de Essequibo como pertencente à Venezuela, Maduro tem ameaçado o país vizinho de invasão para tomar uma área de 160 mil km², rica em petróleo e gás natural. O problema é que, dada as condições geográficas, o Exército venezuelano teria de atravessar por território brasileiro, em Roraima. Múcio descarta.
“Eles chegarão à Guiana passando, se passasse, por território brasileiro, o que nós não vamos permitir em hipótese nenhuma. [...] Ele tem a chance de entrar pelo mar, lá pela frente, colocar uma bandeira falando que chegou ao território de Essequibo. Ele tem 127 mil homens, a Guiana tem 3.700. O embate não acontecerá --e o Brasil não vai se envolver em hipótese nenhuma, o presidente está com consciência disso”, afirmou José Múcio, ministro da Defesa.
De acordo com reportagem do UOL, em conversa com jornalistas no comando da Marinha, em Brasília, Múcio seguiu o tom adotado pela diplomacia brasileira: ponderou que as fronteiras estão sendo reforçadas e que acredita na saída pelo diálogo.
O UOL também mostrou que o governo brasileiro tem procurado evitar qualquer tipo de conflito, mas admite que o presidente Lula (PT) está em uma sinuca de bico. O petista tem desestimulado as ofensivas do aliado, incluindo um telefonema no último sábado, mas também não sabe o que fazer se Maduro seguir com a ideia e decidir, por fim, invadir o vizinho.
Múcio argumentou ainda que, além do Brasil, uma possível invasão envolveria outros agentes internacionais, o que, segundo ele, diminui as chances de Maduro seguir com o plano. "Isso não é só com o Brasil, não é? Isso é mexer com todo mundo", lembrou, apontando para a sessão de extração de petróleo na região guianesa por empresas norte-americanas.
"Acho que há uma provocação internacional aí. Então, [estou] na esperança de que ele não vá comprar uma briga desse tamanho, porque seria uma insensatez", completou Múcio.
Há a previsão de que Maduro e o presidente da Guiana, Irfaan Ali, se reúnam em São Vicente e Granadinas, arquipélago do Caribe próximo aos dois países, na próxima quinta (14). Lula foi convidado, mas ainda não confirmou presença e deve mandar um representante do Itamaraty.
O território em litígio, de Equissibo, foi declarado guianês em um tratado de 1899. No início do mês, a Corte Internacional de Haia concordou com o argumento guianês e concedeu liminar contra o referendo de Maduro —o problema é que uma das cinco perguntas rejeitadas do plebiscito era se a Venezuela deveria reconhecer a jurisdição do tribunal internacional.
Integrantes da cúpula militar brasileira preveem que a Venezuela invadirá pelo mar, e não por terra, o Essequibo, região em disputa que representa mais de 70% do território da Guiana.
Segundo a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, militares brasileiros de alta patente informaram que a invasão por via terrestre seria o caminho mais difícil para as Forças Armadas venezuelanas, por dois motivos principais.
Primeiro, porque a fronteira entre a Venezuela e a Guiana é formada principalmente por selva, o que dificulta o deslocamento tanto de viaturas blindadas quanto das tropas do ditador Nicolás Maduro.
Nesse cenário, restaria à Venezuela invadir a região de Essequibo por meio da fronteira do Brasil com a Guiana, que tem vegetação menor. É aqui, então, que entra a segunda dificuldade de Maduro. Isso porque o governo Lula já sinalizou que não pretende permitir que os militares venezuelanos entrem na Guiana por meio da fronteira com o Brasil, situada no estado de Roraima.
As tensões acerca da possibilidade de uma guerra entre Venezuela e Guiana ganharam um novo capítulo nesta sexta-feira (1). A Corte Internacional de Justiça decidiu que o governo venezuelano não pode tentar anexar Essequibo, a região rica em petróleo da Guiana que Caracas afirma possuir.
A decisão desta sexta vale para o referendo que a Venezuela realizará no domingo (3) sobre a incorporação de Essequibo, que representa 70% do território da Guiana e faz fronteira com o norte do Brasil.
Caracas, no entanto, já afirmou que não reconhece a Corte de Haia e que, portanto, mantém a realização da consulta pública. As Forças Armadas brasileiras já enviaram mais tropas para a região por conta da escalada das tensões entre os dois países com a proximidade do referendo. A informação é do g1.
O tribunal é a corte mais alta da Organização das Nações Unidas (ONU) para resolver disputas entre Estados, mas não pode obrigar países a cumprirem suas decisões. Por isso, a decisão desta sexta tem mais valor simbólico que prático e, por mais que favoreça a Guiana, não bate o martelo sobre a quem pertence o território de forma definitiva.
Por unanimidade, a Corte de Haia afirmou que ainda não é possível determinar quem deve ficar com Essequibo - reivindicado pela Venezuela desde a independência da Guiana do Reino Unido, em 1966. Mas decidiu que, de forma provisória, Caracas não pode interferir no atual status do território.
Os juízes da Corte Internacional de Justiça determinaram também que "ambos os países devem se abster de quaisquer ações que agravam a disputa fronteiriça".
VOTAÇÃO
Na votação que pretende realizar no domingo, o governo da Venezuela perguntará a seus cidadãos se apoiam a concessão da nacionalidade venezuelana aos 125 mil habitantes da região, conhecida pelos venezuelanos como "Guiana Essequiba".
Entre as perguntas do referendo, está uma que questiona se os eleitores querem "incorporar esse estado ao mapa venezuelano".
O ditador venezuelano Nicolás Maduro, defendeu a votação, alegando que o local pertence à Venezuela. "Não deixaremos que ninguém nos tire o que nos pertence, nem trairemos os nossos princípios. Defenderemos Essequibo! Vamos todos votar sim 5 vezes neste 3 de dezembro", afirmou Maduro nas redes sociais.
A Guiana, que administra essa região, afirma que a iniciativa venezuelana é uma ameaça à soberania guianesa. Em 2018, a Guiana pediu à Corte de Haia que confirmasse a validade jurídica e efeito vinculativo da sentença relativa à fronteira entre a colônia da Guiana inglesa e os Estados Unidos da Venezuela, de 3 de outubro de 1899.
Em abril, a Corte Internacional de Justiça afirmou que tem legitimidade para tomar as decisões sobre a disputa.
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) anunciou,nesta quarta-feira (31), que foi instaurada uma sindicância para investigar as agressões a jornalistas promovidas por seguranças brasileiros durante a Reunião de Presidentes dos Países da América do Sul, no Palácio do Itamaraty, na terça (30), com a presença do ditador venezuelano Nicolás Maduro.
Em comunicado, o gabinete lamentou a situação e se solidarizou com a jornalista da TV Globo Delis Ortiz, que relatou ter recebido um soco no peito. Assim como nas demais manifestações do governo Lula (PT), não houve menção aos demais agredidos.
Ao menos três jornalistas relataram agressões. O repórter Sergio Roxo, de O Globo, foi arrastado pela roupa e depois imobilizado; e uma terceira profissional, Sofia Aguiar, da Agência Estado, disse ter sido empurrada por um segurança.
O governo se manifestou na sequência, por meio do Ministério das Relações Exteriores e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência.
O Itamaraty lamentou o episódio. Em nota, a Secretaria de Imprensa da Presidência da República também repudiou a agressão.
Nem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nem Maduro se manifestaram sobre o episódio.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, criticou as falas do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em relação à situação da Venezuela. Em discurso realizado nesta terça-feira (30), Boric afirmou que as violações dos Direitos Humanos no país “não são uma construção de narrativa”, como disse Lula, durante encontro com o venezuelano Nicolás Maduro.
“Eu manifestei que não concordo com o que disse o presidente Lula ontem no sentido de que a situação de direitos humanos na Venezuela era uma construção narrativa. Não é uma construção narrativa, é uma realidade, é séria”, afirmou Boric.
O presidente chileno também comentou sobre as sanções impostas sobre a Venezuela, mas destacou que não irá “fazer vista grossa” em relação às violações no país.
“Gostaríamos que a Venezuela retornasse a um ambiente multilateral porque há espaços para resolver problemas, e não para declarações que nós nos ataquemos uns aos outros. Isso, no entanto, não significa colocar debaixo do tapete ou fazer vista grossa para um tema que consideramos importante”, discorreu.
Confira o discurso:
Presidente do Chile também critica fala de Lula sobre Venezuela. “Não é uma construção narrativa. É uma realidade, é séria”.
— Metrópoles (@Metropoles) May 30, 2023
“Tive a oportunidade de vê-la nos olhos e na dor de centenas de milhares de venezuelanos que hoje vivem em nosso país”, afirmou Gabriel Boric.
(Via:… pic.twitter.com/QHs6BaVzF6
Mais cedo, o presidente do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou, também criticou a defesa que Lula fez do regime de Nicolás Maduro. Na ocasião, o chefe de estado chegou a colocar em dúvida se vai assinar o documento conjunto sobre a cúpula em Brasília (veja mais aqui).
O presidente do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou, criticou a defesa que o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fez do regime de Nicolás Maduro na Venezuela. Em reunião com presidentes sul-americanos na tarde desta terça-feira (30), o líder uruguaio colocou em dúvida se vai assinar o documento conjunto sobre a cúpula em Brasília.
Segundo o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Lacalle Pou não citou o nome de Lula, mas disse que ficou “surpreso quando se falou que o que acontece na Venezuela é uma narrativa”, que foi o que o brasileiro disse na segunda, ao receber Maduro no Palácio do Planalto.
“Todos já sabem o que pensamos a respeito da Venezuela e do governo da Venezuela. Agora, se há tantos grupos no mundo que estão tratando de mediar para que a democracia seja plena na Venezuela, para que se respeitem os direitos humanos, para que não hajam presos políticos, o pior que se pode fazer é tapar o sol com um dedo”, disse o presidente uruguaio, que é de centro-direita.
“Chamemos as coisas pelo nome que têm e ajudemos. Até pouco tempo, o Uruguai não tinha embaixador na Venezuela e nós nomeamos um. Como temos em Cuba e tantos lugares, porque nossa afinidade é com o povo venezuelano”, continuou Lacalle Pou.
O presidente do Uruguai disse, então, que trouxe o assunto porque a cúpula está debatendo uma declaração final que fala de democracia e de proteger os direitos humanos e as instituições. Para ele, não é simples assinar porque nem todos os signatários têm “a mesma definição do que são respeito às instituições, aos direitos humanos e à democracia”.
“Fiquei surpreso quando você falou que o que acontece na Venezuela é uma narrativa”, diz Lacalle Pou para Lula.
— Metrópoles (@Metropoles) May 30, 2023
Presidente do Uruguai contestou fala do presidente brasileiro durante reunião entre presidentes da América do Sul.
(Tradução: @SamPancher) pic.twitter.com/jYhBDvN7ks
“Eu não compreendia como um continente que exerce uma democracia tão plena, como o europeu, poderia aceitar a ideia de considerar um impostor como presidente, simplesmente porque não gostavam do presidente eleito”. A crítica, que envolve o líder da oposição venezuelana Juan Guaidó, foi feita nesta segunda-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante encontro com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Guaidó, que era deputado, em fevereiro de 2019 se autoproclamou presidente, e em abril daquele ano, junto com Leopoldo López, empreendeu uma tentativa frustrada de derrubada do governo.
No encontro desta segunda, Lula não só reforçou seu apoio à presidência de Nicolás Maduro, como lamentou que ele tenha passado oito anos sem vir ao Brasil. Os dois presidentes participaram de uma entrevista coletiva.
“Depois de oito anos o presidente Maduro volta a visitar o Brasil, e recuperamos o direito de fazer política de relações internacionais com a seriedade que sempre tivemos, sobretudo em países que fazem fronteira com o Brasil. A Venezuela sempre foi um parceiro excepcional do Brasil. Mas por conta das contingências políticas e equívocos, Maduro ficou oito anos sem vir ao Brasil, e o Brasil ficou muito tempo sem ir à Venezuela. É difícil conceber que tenham passados tantos anos sem que mantivéssemos esse diálogo”, disse Lula.
Lula disse ainda que a volta da relação entre Brasil e Venezuela é “plena”, e a retomada da integração entre os dois países não será, segundo ele, apenas comercial, mas também política, cultural, econômica, com parcerias entre juventude e universidades e inclusive na área militar, com a criação de uma ação conjunta entre as forças armadas dos dois países, para o combate ao tráfico na fronteira.
O presidente brasileiro criticou também o preconceito contra a Venezuela tanto no Brasil como na Europa. Para Lula, o país vizinha precisa fazer frente às narrativas contrárias construídas pelos opositores do atual governo, e para isso precisaria divulgar a sua própria narrativa.
"O preconceito contra a Venezuela continua. Esse preconceito contra a Venezuela é muito grande. Quantas críticas a gente sofreu aqui durante a campanha por ser amigo da Venezuela. Havia discursos e mais discursos, os adversários diziam 'Se o Lula ganhar as eleições, o Brasil vai virar uma Venezuela, uma Argentina, uma Cuba', quando o nosso sonho era que o Brasil fosse o Brasil mesmo, melhor. Não queremos ser uma Venezuela, queremos ser Brasil", disse Lula.
De sua parte, o presidente venezuelano Nicolás Maduro concordou com Lula sobre a necessidade de aprofundar os diversos tipos de relações entre Brasil e Venezuela. Maduro afirmou que o seu país está "de portas abertas" para receber o empresariado brasileiro "com plenas garantias".
"Estamos preparados para que retomemos as relações virtuosas com os empresários brasileiros. A Venezuela está de portas abertas, com plenas garantias para todo o empresariado para que voltemos ao trabalho conjunto. Acredito ser muito positivo. Nós amamos a história do povo brasileiro, a força e alegria espiritual. Relações entre Brasil e Venezuela foram truncadas e revertidas de um dia para outro. De repente, o Brasil fechou todas as portas e as janelas, sendo os dois países vizinhos, que se gostam como povos. Que nunca mais ninguém feche a porta. Brasil e Venezuela tem que estar unidos, daqui para frente e para sempre", disse Maduro.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, lançou, no último domingo (23), uma versão da música “Despacito” para promover a eleição da Assembleia Constituinte, e reescrever a constituição do país. A paródia foi exibida no programa semanal “Los Domingos com Maduro”, diante do presidente e uma plateia de apoiadores. “Vamos ver se é aprovada e também viraliza”, brincou Maduro. Parodiando o hit dos porto-riquenhos Luis Fonsi e Daddy Yankee, a campanha busca motivar os venezuelanos a apoiar a Constituinte, marcada para o dia 30 de julho, e que é fortemente combatida pelos opositores e parte da população. “Querido irmão, aqui estou cantando / tenho uma grande mensagem para ti / convoquei a Constituinte / que só quer unir o país / Despacito, abra bem seus olhos e olhe sua gente / estenda a mão hoje, amanhã e sempre / que são teus irmãos os que estão à frente/ despacito, exerça seu voto em vez das balas / vá com suas ideias sempre em paz e calma / e que a esperança brilhe na sua alma”, dizem alguns versos da música. A Venezuela vive grave crise política e econômica, com mais de 100 pessoas mortas e forte repressão, por causa dos protestos contra o governo de Nicolás Maduro. Para a oposição, a Assembleia Constituinte convocada pelo presidente é uma medida para se perpetuar no poder.
Confira a versão de "Despacito" do governo de Maduro:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.