novo disco

O grupo baiano OQuadro lançou, nesta sexta-feira (5), seu novo disco “Preto Sem Açúcar”. Com 15 faixas, o álbum traz o hip hop com sotaque, expressões e suingue da Costa do Cacau, no Sul da Bahia. Segundo os integrantes, o disco é um brinde ao povo preto e à luta, sem precisar “adoçar” as dificuldades da vida.

“Falamos do homem natural, que não abre mão da sua história, da sua ancestralidade, para ser aceito. Os corpos que fogem de um padrão estético, que estão nas ruas e que tensionam a ocupação dos espaços”, afirma Ricô (voz/baixo) sobre o novo trabalho, que conta com participação de nomes como Jorge Du Peixe, Ellen Oléria, Xênia França, Vanessa Melo, Russo Passapusso.

“‘Preto sem açúcar’. Ele por ele mesmo. Raiz. Não mais se vendo instruído a ocidentalizar princípios. Totalmente fora dos moldes acadêmicos de postura e pensamentos”, define Rans Spectro (voz). “Outro conceito é o plantador de cana de açúcar, que eventualmente fica preto por causa da fuligem - criada por conta da queimada para fermentação. O trabalhador que fica preto com aquilo e não tem o açúcar, os lucros. Que na real é escravizado”, acrescenta.

Para Izolag o disco é direto, com total ligação com a criação dos seus integrantes. “E traz uma mensagem simples de entender: o preto sem açúcar já é gostoso. O açúcar é apenas um confeito. Somos musicais, artistas, pensadores e não precisamos deste doce para mastigar o que a gente faz, nem do endosso de ninguém”, afirma.

Assinada por Izolag e ORIXAFRICANO, a capa do projeto também traz muito do conceito. Nela, um preto toma café em uma xícara banhada a ouro, enquanto sua mulher pinta seu cabelo. 

Ouça o disco:

O novo disco de Ney Matogrosso, em comemoração aos seus 80 anos, será lançado à meia-noite de quarta para quinta-feira da próxima semana. A informação é da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo.

Segundo a publicação, além do álbum intitulado “Nu Com Minha Música”, o artista lança também no dia 28 de outubro o videoclipe da “Quase um Segundo”, composição de Herbert Vianna que integra o disco.

O projeto comemorativo de Ney Matogrosso conta com 12 canções, a faixa-título, de autoria de Caetano Veloso; a música de Herbert; e outros clássicos da música brasileira assinados por nomes como Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Raul Seixas, Itamar Assunção, Lula Queiroga e Lenini.

Conheça o repertório completo do álbum:

1. “Nu Com a Minha Música” | compositor: Caetano Veloso
2. “Quase um Segundo” | compositor: Herbert Viana
3. “Espumas ao Vento” | compositor: Accioly Net
4. “Noturno” | compositor: Vitor Ramil
5. “Faz um Carnaval Comigo” | compositores: Jade Baraldo e Pedro Luís
6. “Sei dos Caminhos” | compositores: Alice Ruiz e Itamar Assunção ,
7. “Se Não For Amor Eu Cegue” | compositores: Lula Queiroga e Lenini
8. “Sua Estupidez” | compositores: Roberto Carlos e Erasmo Carlos
9. “Mi Unicornio Azul” | compositor: Silvio Rodriguez
10. “Estranha Toada” | compositores: Martins e PC Silva
11. “Boca” | compositor: Rafael Rocha
12. “Gita” | compositores: Paulo Coelho e Raul Seixas

A cantora e compositora carioca Marisa Monte lançou, na noite desta quinta-feira (10), a música “Calma”, primeiro single de seu novo disco autoral “Portas”, previsto para sair no dia 1º de julho, cerca de dez anos após o último seu álbum de estúdio (saiba mais). A canção é uma parceria com Chico Brown, filho do baiano Carlinhos Brown e neto de Chico Buarque. 

Com forte presença de instrumentos de sopro, a música traz Antonio Neves no trombone, Oswaldo Lessa no sax, Eduardo Santana e Michael Leonhart no Trompete, além de Eduardo Neves na flauta. Completam o time de músicos a própria Marisa no violão de nylon, Dadi no violão de aço, Kassa Overall na bateria, Nicolas Hakim na guitarra, Paul Wilson no piano e Melvin Gibbs no baixo.

No início da semana, para anunciar o lançamento do primeiro single do projeto, a cantora e compositora carioca liberou um vídeo de dois minutos, nos quais narra as dificuldades enfrentadas durante a pandemia e mostra imagens do processo de gravação (saiba mais). 

 
“De uma hora pra outra a gente não podia mais sair e o mundo ficou perigoso. O primeiro momento foi de paralisia total, todo mundo em casa, isolado, triste e com muito medo. Música é uma forma de arte coletiva, feita de encontros, e fomos atingidos em cheio. Passaram-se vários meses, até que a gente conseguisse entender melhor a nova realidade, cheia de protocolos, cuidados, testes e máscaras. Durante todo esse tempo, todo mundo continuava em casa abatido e cansado. Foi quando um amigo meu me disse: 'Se organiza com toda segurança possível, com uma equipe enxuta e comprometida, entra no estúdio e grava. Eu tenho certeza que vai ser bom pra vocês e que vai fazer bem pra todos nós. Música é remédio'. Foi aí que a gente abriu as portas e reencontrou nosso caminho”, narra a cantora.

Produzida por Marisa Monte, com coprodução de Arto Lindsay, a faixa foi gravada entre outubro de 2020 e abril de 2021 por Daniel Carvalho e Patrick Dillet, no Rio de Janeiro e Nova York, nos Estados Unidos, respectivamente. 

A música ganhou ainda um videoclipe também com direção geral de Marisa, direção executiva de Simon Fuller e produção executiva de Maria Fortes. 

Veja vídeo:

Após confirmar um novo álbum de inéditas depois de dez anos (clique aqui e saiba mais), Marisa Monte anunciou para esta quinta-feira (10) o lançamento do single “Calma”. 

Uma das faixas do disco “Portas”, a música que estará disponível nas plataformas digitais a partir das 21h do dia 10, é uma parceria com Chico Brown, filho do baiano Carlinhos Brown.

Para informar o lançamento do primeiro single do projeto, a cantora e compositora carioca liberou um vídeo de dois minutos, nos quais narra as dificuldades enfrentadas durante a pandemia e mostra imagens do processo de gravação. 

“De uma hora pra outra a gente não podia mais sair e o mundo ficou perigoso. O primeiro momento foi de paralisia total, todo mundo em casa, isolado, triste e com muito medo. Música é uma forma de arte coletiva, feita de encontros, e fomos atingidos em cheio. Passaram-se vários meses, até que a gente conseguisse entender melhor a nova realidade, cheia de protocolos, cuidados, testes e máscaras. Durante todo esse tempo, todo mundo continuava em casa abatido e cansado. Foi quando um amigo meu me disse: 'Se organiza com toda segurança possível, com uma equipe enxuta e comprometida, entra no estúdio e grava. Eu tenho certeza que vai ser bom pra vocês e que vai fazer bem pra todos nós. Música é remédio'. Foi aí que a gente abriu as portas e reencontrou nosso caminho”, narra Marisa.

Nos registros em estúdio, além da própria cantora, Chico e Carlinhos Brown, aparecem nomes como Silva, Dadi Carvalho, Davi Moraes, Pedro Baby, Seu Jorge e Pretinho da Serrinha.

Veja o vídeo:

Formada pelos irmãos Betinho, Armandinho, Aroldo e André Macêdo, a banda Armandinho, Dodô e Osmar lança, nesta sexta-feira (4), o disco “Folia Junina”, com regravações de sucessos de Carnaval em versão junina.

Com 12 faixas, o álbum mistura as duas tradicionais festas da cultura popular, através de releituras nos ritmos de xotes, baião e galopes. O trabalho inclui novas versões de músicas como “Chame Gente”, “Zanzibar”, “Festa do Interior” e “Espumas ao Vento”. 

O projeto, lançado exclusivamente em plataforma digital, conta com direção de Yacoce Simões. 

A cantora e compositora Marisa Monte fez uma atualização em suas redes sociais, nesta terça-feira (1º), incluindo a exclusão quase integral das publicações no Instagram e a inclusão de novas imagens de capa e de perfil no Facebook.

As mudanças animaram os fãs da artista, que aguardam com ansiedade um novo trabalho autoral, dez anos após o último disco de estúdio solo da cantora carioca, “O Que Você Quer Saber de Verdade” (2011).  "Nossa! Show? Álbum novo? Quero tudo!", especulou uma seguidora. “O coração até bateu mais forte”, disse outra. 

Imagem do que deve ser a capa do novo disco de Marisa Monte | Foto: Divulgação

Depois do disco de 2011, Marisa chegou a lançar o ao vivo "Verdade, Uma Ilusão Tour" (2014); a coletânea "Coleção" (2016); além do "Tribalistas Ao Vivo", junto com Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes, em 2019. No ano anterior, o trio saiu em turnê pelo Brasil com estreia em Salvador.

Em fevereiro deste ano, a coluna de Guilherme Amado ventilou a informação de que a artista lançaria um novo disco em 2021. Segundo a publicação, Marisa tinha 18 canções finalizadas, dentre elas, uma gravada com Seu Jorge e a filha do artista, Flor Maria (saiba mais).

Nove anos depois de nove anos de seu último disco de estúdio, “Abraçaço” (2012), Caetano Veloso confirmou que tem trabalhado em um novo álbum de inéditas. “É um disco que eu ia gravar no início de 2020 e em maio de 2020 eu pensava em começar, porque no verão de 2019 na Bahia eu compus uma série de coisas e fiquei com vontade de gravar”, disse o cantor e compositor baiano, que precisou abortar os planos da época por causa da pandemia.

“Eu esperei mais de um ano, as coisas não melhoraram, e, então, eu resolvi fazer aqui mesmo, no estúdiozinho aqui em casa. Faço com alguns músicos remotamente, com alguns presencialmente, vem um, vem o outro, mas é tudo planejado, dentro dos protocolos”, explicou o artista, que nesta terça-feira (25), aos 78 anos, tomou a segunda dose da vacina contra Covid-19.  “E são canções que representam como está minha cabeça hoje, no sentido de sua capacidade de produzir canções”, explicou o baiano.

Com o trabalho ainda em fase de desenvolvimento, Caetano disse, no entanto, que não pode falar muito sobre o disco porque “as coisas não estão prontas”. “Preciso que as pessoas esperem eu ter uma coisa pronta pra mostrar. Estando prontas elas serão mostradas”, declarou.

Veja declarações de Caetano:

De fato, estou gravando um disco de inéditas! Já faz 9 anos desde o último. Ainda não posso dizer muito sobre as músicas, mas elas representam como minha cabeça está agora.#CaetanoVeloso #FiqueEmCasa se puder pic.twitter.com/QOVZVmhBqC

— Caetano Veloso (@caetanoveloso) May 26, 2021

Em uma live transmitida no dia 6 de maio, às 19h, no Youtube, o cantor e compositor baiano Ronei Jorge debaterá o processo criativo de seu segundo disco, “Irmã”, que tem lançamento previsto para o dia 21 do mesmo mês. No bate-papo virtual, o artista se reunirá com  Livia Nery e Andrea Martins, produtoras do álbum.

Realizado sob circunstância do isolamento social, durante a pandemia, o disco foi produzido dentro das casas dos artistas, ancorados em frequentes reuniões digitais, ao longo dos últimos cinco meses. As gravações em estúdio foram rápidas, sem aglomerações com músicos convidados que participavam um por vez. Todo esse processo será contado no encontro virtual.

O disco “Irmã”, que ficará disponível gratuitamente nas plataformas digitais no próximo mês, conta com oito faixas inéditas que exploram a riqueza harmônica e melódica na música brasileira, além de incorporar camadas eletrônicas. “Imagino que é o meu disco mais pop, no sentido clássico da palavra”, adianta Ronei.

SERVIÇO
O QUÊ: Live com Ronei Jorge, Livia Nery e Andrea Martins - “Irmã”: Processo criativo e de produção
QUANDO: Quinta-feira, 6 de maio, às 19h
ONDE: Canal de YouTube de Ronei Jorge (www.youtube.com/roneijorge)
VALOR: Grátis

Reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, o samba de roda do Recôncavo baiano é o ritmo do novo disco de Luiz Caldas, “Sambadeiras”, lançado nesta quinta-feira (1º), nas plataformas digitais. Com dez canções, o álbum é dedicado aos artistas da região, em especial o cantor e compositor Roberto Mendes. 

“Roberto Mendes é um ídolo pra mim, ele é um artista que tem conhecimento vasto sobre nossa cultura e nossa música, um violonista fora de série, além de cantar e compor e sempre me encantar muito”, comenta Luiz, que com esse novo trabalho completa 110 discos dentro do projeto de lançamentos mensais iniciado há oito anos.

“Como esse disco, quero fazer uma reverência a todos os grandes artistas do Recôncavo Baiano, todos os Velosos, Jota, Caetano, Bethânia, Seu Vavá, o grande Raimundo Sodré, Dona Nicinha, Walmar Paim, sem jamais esquecer também de Jorge Portugal, que está na lembrança de tantos alunos que se formaram aos seus cuidados como professor, sem falar de sua obra como poeta e compositor”, acrescenta.

Ouça o disco "Sambadeiras":

Com 18 composições finalizadas, muitas delas durante a pandemia e outras já gravadas, Marisa Monte tem material para um novo disco com lançamento previsto para ser lançado ainda neste ano. A informação é da coluna de Guilherme Amado, na Época.

De acordo com a publicação, dentre os destaques do material em mãos de Marisa está uma música gravada com Seu Jorge e a filha do artista, Flor Maria, que estreia como cantora. Classificada como “cereja do bolo” pela coluna, a faixa tem a “mesma pegada” de outros sucessos da cantora e compositora carioca.

Em carreira solo, o último disco de estúdio de Marisa Monte foi o "O Que Você Quer Saber de Verdade", de 2011. Três anos depois ela lançou o álbum ao vivo "Verdade, Uma Ilusão Tour" e em 2017 e 2019, com os Tribalistas, saiu um disco de inéditas e um ao vivo, respectivamente.

Targino Gondim lança, nesta sexta-feira (22), o disco “Boteco do Ginô”, com repertório de canções populares nos barzinhos. “Ginô é um apelido que segue gerações. É do meu pai, meu e do meu filho”, contou o artista, que neste trabalho lança mão de sua versatilidade artística, tocando e cantando diversos ritmos diferentes.

O projeto traz 17 faixas, incluindo sucessos como “Tortura de Amor”, interpretada por Waldick Soriano; “Gostoso Demais” e “Só quero um Xodô”, eternizadas por Dominguinhos; “Cabecinha no Ombro” e “Ainda Ontem Chorei de Saudades”, sucesso na voz de Moacyr Franco; “Esotérico”, de Gilberto Gil; “Leãozinho”, de Caetano Veloso; “Detalhes” e “Caminhoneiro”, de Roberto Carlos; além de “Charlie Brown” e “Retalhos De Cetim”, de Benito Di Paula. O álbum conta ainda com duas faixas inéditas de Targino, “Amor Estranho” e “Vai Chorar Por Mim”. 

Segundo o cantor, a ideia para o  disco surgiu na pandemia. “Fizemos duas lives, canções que eu escolhi para cantar com a minha sanfona e interpretação, uma seleção que eu gosto para quem quer passar momentos com os amigos e tomar uma boa cerveja”, lembrou Targino.

O cantor e compositor Raimundo Sodré fez uma participação especial no novo disco do Africania. De sua própria residência, o artista gravou, nesta terça-feira (8), a voz e violão da faixa "Martelo Trincando", que integrará o álbum “Curador do Museu do Imaginário”.

"Esse disco não podia faltar a participação desse símbolo da nossa música baiana. Raimundo Sodré é minha referência desde minha infância, por isso estamos muito felizes com a forma que ele nos acolheu", comemora Bel da Bonita, percussionista, vocalista e fundador do Africania.

Sodré também celebrou a parceria. "Eu conheço Bel da Bonita desde 2009, já tocou comigo e agora estou muito entusiasmado com o seu convite. Adorei a proposta desse novo trabalho do grupo. Essa forma de fazer música rural com um olhar para o mundo é fantástica. Parabéns para Bel e para grupo Áfricania", diz o músico.

Em fase de finalização, o novo disco apresentou outras duas canções:  “Vaqueiro Marvado”, que está entre as 14 finalistas da Festival Educadora FM, e “Da Quixabeira pro Gavião”,  que ganhou um videoclipe e inspirou dois videodocumentários sobre o Samba de Batuque.

A cantora Luedji Luna fez uma apresentação do seu mais novo trabalho para os fãs. Selecionados por meio de um sorteio nas redes sociais, os admiradores da artista puderam ver com exclusividade os clipes do álbum audiovisual "Bom Mesmo é Estar Debaixo D'Água", que será lançado nesta quarta-feira (13).

No Twitter, Luedji comentou sobre o momento de partilha com o público. "Hoje os meus fãs, ganhadores do sorteio no Instagram, assistiram exclusivamente o meu novo álbum audiovisual e eu queria agradecer pelo papo e reações", escreveu a baiana, postando uma foto da reunião virtual.

"Bom Mesmo é Estar Debaixo D'Água" traz uma mistura entre o Jazz e a música africana em 12 faixas. O filme tem direção de Joyce Prado e tem partes gravadas em diferentes países do continente africano como Quênia, Madagascar e Burundi.

Dentre os temas centrais que integram a proposta do novo trabalho está a relação entre as opressões vividas por mulheres negras e como elas atravessam a suas subjetividades destes. "Como a sociedade enxerga as mulheres pretas no campo da afetividade? Como as mulheres pretas expressam sua afetividade?", questionou Luedji no anúncio do lançamento. 

Composições de artistas negras como Cidinha da Silva e Marissol Mwaba estão no repertório. A poeta Conceição Evaristo também participa com uma de suas obras. O clipe do single que dá nome ao álbum foi lançado há duas semanas e já acumula mais de 195 mil visualizações no YouTube (veja aqui).

Hoje os meus fãs, ganhadores do sorteio no meu Instagram, assistiram exclusivamente o meu novo álbum audiovisual e eu queria agradecer pelo papo e reações.

Dia 14/10 para o mundo. Faça o pre-save aqui: https://t.co/ASgNjiLdgU pic.twitter.com/RfVzdtBwc0

— Luedji Luna 14/10 NOVO ÁLBUM (@luedji_luna) October 12, 2020

A cantora e compositora Tiê lançou, nesta sexta-feira (2), o álbum “Kudra”, com seis faixas inéditas, criadas durante a pandemia do novo coronavírus. O título deste, que é o seu quinto álbum autoral da artista, traz uma palavra que significa “amor”, além de ser o nome de uma cidade na Índia e um sobrenome de família. 

“‘Kudra’ nasceu de um reflexo da quarentena, desse momento de reclusão, de rever as coisas, os hábitos, faxinar a casa, a mente e os HD’s. Não é tempo de festejar, mas é importante colocar a música pra fora. Algumas letras têm essa intenção de ser como um acalanto. É a vivência de um ciclo, a necessidade de olhar pra dentro que o isolamento social trouxe, tentar de fato entender o interior e o que está a nossa volta”, comenta Tiê.

O disco foi criado no estúdio Rosa Flamingo e tem produção musical de André Whoong, Gianni Salles, Flávio Juliano e Adriano Cintra, além das participações especiais de Filipe Catto e de Amora, filha mais nova da artista. A direção geral de arte é assinada por Rita Wainer, fotografia de Rodolfo Magalhães, styling de Carol Roquete e arte de Ana Ariette.

Além do lançamento do álbum nesta sexta (2), a cantora realiza uma apresentação audiovisual sensorial no dia 17 de outubro, a partir das 17h, em seu canal no Youtube. Após a exibição ela participa de um bate-papo ao vivo com os fãs.

Confira o álbum 'Kudra':

Luedji Luna lançou, nesta sexta-feira (25), seu mais novo single “Bom Mesmo É Estar Debaixo D`água”. A música dá título e abre os trabalhos para o lançamento de seu segundo álbum que chega em outubro, três anos após “Um Corpo no Mundo”.

Composta em parceria com o cantor e compositor François Muleka, a canção traz de forma muito simbólica os tempos do afeto. “É sobre respeitar o tempo do outro, o ritmo do outro”, explica Luedji.

“Eu danço a dança das tuas marés; Eu danço a tua dança [...] Você maremoto, você maré mansa”, canta a baiana na música que estreia acompanhada de um vídeo clipe dirigido por Joyce Prado, uma das principais parceiras de trabalho da cantora e vencedora do prêmio WME (Women’s Music Event) na categoria “melhor diretora de clipe” e cofundadora da APAN (Associação do Produtores do Audiovisual Negro).

"O clipe foi filmado na Bahia, numa praia deserta, durante minha gestação, e retrata  a continuidade da vida, assim como  as ondas do mar", finaliza Luedji. 

O clipe de “Bom Mesmo É Estar Debaixo D`água” já está no YouTube, confira:

Inspirada pelos versos da emblemática música "Eu Vou Torcer", na qual ela enaltece a paz, alegria, amor e coisas bonitas, a cantora e compositora Fernanda Abreu faz um live show intimista diretamente de sua casa, no Rio de Janeiro, neste sábado (22).

A apresentação, que integra a série Música #EmCasaComSesc, será transmitida a partir das 19h, no Instagram Sesc Ao Vivo e no YouTube Sesc São Paulo. No repertório, hits de seus 30 anos de carreira, a exemplo de "Kátia Flávia", "Veneno da Lata" e "Rio 40 Graus", além de canções de seu mais recente álbum, “Amor Geral”. O set list terá ainda o no single "Do Ben", em homenagem a Jorge Ben.

Fernanda estará acompanhada apenas de Tuto Ferraz, que além de tocar bateria, dispara as bases pré-gravadas contendo as performances de Fernando Vidal (guitarra), de André Carneiro (baixo), de Thiago Gomes (teclados) e de Flavia Santana e Juju Gomes (vocais).

Depois de oito anos de seu último álbum de inéditas, “Tempest” (2012), Bob Dylan anunciou, nesta sexta-feira (8), o lançamento de um novo trabalho para 2020. Intitulado “Rough and Rowdy Ways”, o álbum sai no dia 19 de junho.

Junto com o anúncio, o artista liberou também o single “False Prophet", que já pode ser ouvido através das plataformas Amazon Music, Apple Music, Deezer, iTunes Store, Soundcloud, Spotify, Youtube e Youtube Music.

Nos últimos anos, sem músicas inéditas, Bob Dylan três discos, “Shadows in the Night”, “Fallen Angels” e “Triplicate”, todos com covers. 

Ouça o novo single “False Prophet":

Após o vazamento de músicas na internet (clique aqui), Pabllo Vittar antecipou para a noite desta terça-feira (24) o lançamento de seu terceiro disco, “111”. Gravado em três idiomas - português, inglês e espanhol - e com participação especial de Ivete Sangalo, Thalía, Charli XCX, Psirico e Jerry Smith, o álbum tem 9 faixas, sendo três inéditas. 

“Esse álbum é diferente de tudo o que já lancei até aqui. É um álbum com mais experimentações artísticas, além de ser o primeiro com músicas em diferentes idiomas. Estou muito feliz com o resultado e empolgada devido a repercussão positiva que já tivemos até aqui com os lançamentos de alguns singles. Meu objetivo como artista é justamente esse, estar o tempo todo me reinventando, experimentando e ressignificando experiências, sonhos e batidas através da música. Aliás, a faixa ‘Rajadão’ é um bom exemplo disso”, avalia a artista.

O título do disco é uma referência à data de aniversário da cantora, 1º de novembro, e as músicas foram compostas em parceria com a Brabo Music - com produção musical de Rodrigo Gorky -, trazendo referências daquilo que Pabllo Vittar sempre escutou e que passou a ouvir durante suas turnês internacionais.

Confira o novo disco de Pabllo Vittar:

O músico e produtor carioca Cícero faz show de lançamento de seu quinto álbum, “Cosmo”, no dia 27 de março, a partir das 21h, na sala principal do Teatro Castro Alves, em Salvador. No repertório, novas composições, além de sucessos de seus discos anteriores: “Canções de Apartamento” (2011), “Sábado” (2013), “A Praia” (2015) e “Cícero & Albatroz” (2017).

O novo álbum tem influência direta da vida em Lisboa, onde o artista morou em 2019, e segundo o artista, reflete uma visão da música "menos como um livro, com uma grande coesão temática, e mais como uma banda sonora dos meus dias".

O CD expressa ainda o desapego e uma reflexão sobre o estado do Brasil, remetendo ainda à Tropicália contra a ditadura militar. "Os tempos áureos de Dorival [Caymmi], Chico [Buarque] e Caetano [Veloso], em que se colaborava o mais possível, e se jogava a favor e não contra", pontua Cícero.

SERVIÇO
O QUÊ: Cícero – “Cosmo”
QUANDO: Sexta-feira, 27 de março, às 21h
ONDE: Sala principal do Teatro Castro Alves – Salvador (BA)
VALOR: A – P - R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia) | Q - Z6 - R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) | Z7 - Z11 - R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia)

Dez anos após anunciarem uma pausa e não o fim - eles preferem deixar em aberto, pois os laços musicais e de amizade permanecem intactos -, Ronei Jorge (voz e guitarra), Edson Rosa (guitarra e vocal), Sergio Kopinski (baixo e vocal) e Mauricio Pedrão (bateria) voltam a se reunir com a formação original da banda Ronei Jorge e Os Ladrões de Bicicleta, em um show realizado nesta sexta-feira (17), em Salvador. O espetáculo comemorativo acontece a partir das 20h, no Commons Studio Bar, no bairro do Rio Vermelho.

“A gente tem esse vínculo artístico e fraternal muito forte. Então, quando soube que Edinho, que mora em São Paulo, estava vindo pra cá para Salvador, a gente achou oportuno”, conta o vocalista Ronei Jorge, destacando a distância física como principal entrave para a continuidade do grupo. “Na verdade, apesar de ter parado os trabalhos, a gente nunca anunciou que acabou, porque a gente não entende que teve um fim definitivo artisticamente falando. Ninguém brigou, então a gente não acha que necessariamente exige uma ruptura que não seja essa”, explica o artista, destacando que o desejo de voltar a se ver e de tocar juntos vem de muito tempo.

O show desta sexta é um resgate da história que não findou, uma espécie de confraternização para celebrar o reencontro, não só entre os integrantes da banda, mas também com o público saudoso. “De certa forma é um encontro um pouco informal, apesar de a gente estar ensaiando e querendo tocar tudo da melhor forma possível, mas tem muito esse caráter agregador da relação da gente e de reencontrar o público”, conta o músico, que pontua como grande compromisso do evento “tocar músicas que a gente não toca há muitos anos”. No setlist, canções do disco de estreia, “Ronei Jorge e Os Ladrões de Bicicleta” (2005), e do segundo, “Frascos Comprimidos Compressas” (2009), além de releituras que sempre passearam pelo repertório do grupo. “A gente vai tocar uma música que eu toco no solo, mas que na verdade é uma parceria minha com Edinho, que é ‘Parque de Diversões’, e que a gente tocou no último show que a gente fez, lá no Pelourinho”, conta Ronei, que classifica a obra como “uma música de trânsito entre um trabalho e outro”. Os Ladrões de Bicicleta pretendem incluir no show ainda “Paralelas”, de Belchior, que está presente no repertório da banda desde seus primeiros shows. “E talvez a gente cante ‘Me Deixe em Paz’... É que a gente já está com um repertório enorme (risos)”, adianta o músico. “Porque a gente vai tocar o ‘Frascos’ quase que completo e vai tocar várias músicas do primeiro disco, então eu acho que pra quem acompanha a banda não é que vai ser uma novidade, mas vai ser um momento de revisitar essas músicas”, explica.

"Parque de Diversões" é uma das faixas que o público poderá conferir nesta sexta:

Apesar do setlist já conhecido e nostálgico, Ronei promete um espetáculo que não será apenas “mais do mesmo”. Segundo ele, as vivências – tanto pessoais como profissionais - dos músicos ao longo dos anos trouxeram mudanças. “Eu acho que essas músicas acabam ganhando também outras tonalidades, outras características, outra cor. Isso é interessante, ontem a gente ensaiou e percebe que as músicas vão ganhando outro tipo de relação, até porque também no show da sexta-feira a gente vai tocar com a primeira formação da ‘Ladrões’”, avalia o artista. “Outras coisas que já passaram pela banda, outro teclado, essas coisas, a gente não vai ter. Algumas músicas que têm teclado, por exemplo, a gente vai fazer com guitarra. Então vão ter algumas diferenças”, garante.

Um desejo que ficou de fora do projeto – pelo menos dessa vez –, no entanto, foi a presença de convidados especiais. “A gente queria, na verdade, que tivesse participação, mas a gente está com o tempo super curto. Esse show foi meio um estalo que deu, de vontade de se reunir e tocar. A gente não conseguiu [chamar convidados], mas quer muito”, conta Ronei Jorge, revelando que ele, Edson, Sergio e Maurício têm conversado bastante sobre a realização de um show reunindo todas as pessoas que participaram do processo da banda, desde o começo, a exemplo de Luiz Brasil, Pedro Sá, Juninho Costa  (Junix), Jussara Silveira, Lia Lordelo e Lia Ferreira. “Eu acho que a reunião da gente, por mais que tenha essa distância de Edinho, motivou a gente a tentar fazer outros shows, de fazer alguma coisa nova”, diz o músico, acrescentando que não descarta gravar um disco com os Ladrões de Bicicleta. “Claro que depende do tempo de todo mundo, mas a gente está com vontade de se ver, de trabalhar musicalmente. Fazer show, com certeza a gente quer fazer mais. Como Edinho está em São Paulo a gente vai ver como vai ser, se a gente tenta fazer lá, se ele em algum momento vai estar aqui. A gente vai tentar resolver isso”, pondera o artista, que tem o cuidado de apontar também as incertezas. “O que estou te dizendo de novos encontros, tanto em show como em possível gravação, é uma coisa que eu também não tenho como bater o martelo. Eu só estou te dizendo que, assim, a gente se encontrou e foi bacana, teve vontade de tocar. É um desejo. Pode ser que role, mas a gente não sabe como é que vai ser, se a gente vai poder se encontrar, de fato”, destaca.

Ronei Jorte segue o trabalho solo e revela que pretende retomar também o Tropical Selvagem | Foto: Divulgação / João Milet Meirelles

Outro reencontro que os fãs de Ronei Jorge podem ver tomar forma é com o Tropical Selvagem (clique aqui), projeto criado em 2013 por ele, pelo produtor, arranjador e compositor João Milet Meirelles e pela artista visual Lia Cunha, mas que também entrou em estado de suspensão. “Encontrei até João um dia desses, a gente trocou uma ideia pra tentar ver se volta. Está em aberto. É a mesma coisa da Ladrões. Eu, João e Lia temos uma relação maravilhosa e tudo pode acontecer, a gente pode voltar também a fazer show”, conta o músico, lembrando que João tem trabalhado intensamente com o BaianaSystem, mas se mostrou disposto a retomar o Tropical. “A gente vai conversar com Lia pra ver o que ela acha e a ideia é essa, se pintar alguma possibilidade de abertura na agenda de um e de outro a gente faz, também tendo o maior prazer de fazer. Eu acho que, na verdade, que isso é que é o mais importante. Entender que essas coisas não morrem”, pontua.

No desejo de permanecer sempre em movimento, Ronei conta ainda que segue seu projeto solo (clique aqui). “Meu trabalho continua, com uma formação um pouco diferente, porque dois músicos saíram daqui e foram pra São Paulo. As coisas que eu vinha trabalhando eu vou dar continuidade”, explica o artista, revelando que já tem composições novas e expressando o desejo de registrar o material. “Já tenho bastante coisa. Se eu tiver oportunidade de conseguir de algum jeito fazer um disco, é uma vontade sim, porque eu já tenho trabalho pronto. Já tenho música, então eu acho que daqui para o meio ou final do ano eu teria material arrumado para fazer isso”, garante.

SERVIÇO
O QUÊ: Show de Ronei Jorge e Os Ladrões de Bicicleta
QUANDO: Sexta-feira, 17 de janeiro, às 20h
ONDE: Commons Studio Bar - Rio Vermelho - Salvador (BA)
VALOR: R$ 20

Depois de 19 anos sem lançar um disco de músicas inéditas, o Planet Hemp se reuniu em um estúdio na Bahia para gravar as canções de um novo álbum, com lançamento previsto ainda para este ano.

De acordo com informações do blog do Mauro Ferreira, no G1, o cronograma inicial da banda prevê que as gravações de seu quarto CD sejam concluídas até o fim deste mês.  Ainda segundo a publicação, o repertório contará com uma composição de Skunk (1967 – 1994), mentor e fundador da banda, em 1993. A maioria das músicas, no entanto, estão sendo compostas neste ano, com influência do momento político do Brasil. 

Dissolvida em 2003, o Planet Hemp é formado hoje por Marcelo D2 (voz), BNegão (voz), Nobru Pederneiras (guitarra), Formigão (baixo) e Pedro Garcia (bateria).

Declaradamente apaixonada pela Bahia, em especial Salvador, considerada por ela sua “terrinha preferida”, a cantora e compositora paulista Mariana Aydar retorna à cidade neste sábado (15), com um show especial que remonta suas origens e o apreço pela cultura nordestina. “Na verdade é minha homenagem, meu agradecimento a esse povo e essa cultura que tanto me ensinaram. Eu comecei cantando forró na minha carreira, mas de uns tempos pra cá eu venho namorando, a gente está numa paixão doida aí”, conta a artista, que se apresenta no Largo Quincas Berro D’Água, no Pelourinho, a partir das 20h, dentro do projeto Conexões Sonoras, dividindo o palco com o pernambucano Almério.

No repertório, Mariana promete muito forró, mas também outras influências, composições próprias e até inéditas. “Passa também por BaianaSystem, arrocha, vou fazer ainda algumas coisas dos dois EPs que eu estou lançando agora”, conta a cantora, em referência ao “Veia Nordestina”, seu mais novo projeto, no qual ela busca “dar luz” a novos compositores da região. “A primeira [parte] é esse que foi lançado com sotaque mais baiano, o segundo agora tem esse clima totalmente de São João e aí vão faltar mais dois que se completam em outubro. Dia 26 de julho eu lanço meu outro, já com o lançamento do show oficial em São Paulo, na Casa Natura”, diz a artista. “Eu conheci uma grande compositora chamada Isabela Moraes e eu estou gravando três musicas dela, tem alguns compositores novos também e tem muito eu como compositora. E por enquanto é isso, eu não gosto de falar muito do que vem porque tudo pode mudar”, acrescenta ela, que nesta semana entrou em estúdio para gravar o terceiro EP.

O público baiano poderá conferir em primeira mão a música "Se Pendura":

Para o show de sábado (15), a cantora revelou ainda que pretende apresentar parte de seu novo trabalho, em primeira mão, ao público baiano. “‘Se Pendura’ [música com uma pegada que lembra muito o BaianaSystem] eu quero fazer pela primeira vez, eu ainda não fiz ela. O ‘Forró do ET’ também, que eu fiz inspirada nos trios de Salvador - porque todos os meus carnavais foram em Salvador -, numa música mais trio, esse arrasta-pé meio galope”, diz Mariana, destacando a influência baiana no seu novo trabalho. “Teve muita mesmo, tanto de Salvador, que acho que é a terra musical da Bahia que mais me inspira, quanto também de Caraíva e Trancoso, onde eu vou muito, componho muito lá. Tem histórias de lá, como essa ‘Forró do ET’, que foi um ET que a gente viu no céu, eu e a Elba [Ramalho], por isso que eu chamei ela pra cantar”, lembra a artista. 

Mariana Aydar, que começou a carreira como backing vocal da banda do cantor Miltinho Edilberto, tendo em seguida passado pelos vocais do grupo de forró Caruá, conta que a reconexão com suas origens se deu por “uma coincidência de acontecimentos”. “Eu tinha feito um disco super conceitual, o ‘Pedaço Duma Asa’ (clique aqui e saiba mais sobre o álbum), que foi o disco do Nuno Ramos, e eu estava meio na entressafra, fazendo show, mas com um pouco do Nuno, um pouco dos meus discos anteriores, aí falei pra minha banda: ‘gente, calma, não é nada disso, eu preciso dar um tempo, sabe casamento? Dar um tempo, dar umas voltas por aí pra ver se é isso mesmo e tal, depois eu volto’”, lembra a cantora, que durante essa pausa para mergulhar em novas experimentações foi chamada para fazer um São João e acabou se redescobrindo. “Eu encontrei o Fê e o Cosme, que são os meninos que tocam comigo hoje em dia, e na época eles tinham 18 e 17 anos. A gente fez o trio pra cantar em algum São João - era eu no triângulo, o Fê na zabumba e o Cosme na sanfona - e quando eu me vi nesse trio, tocando triângulo, como eu fazia há tanto tempo, me senti tão bem, me deu uma alegria de fazer música, uma alegria de estar no palco”, recorda, emocionada.

"Forró do ET" tem uma história pitoresca, nasceu quando Mariana e Elba Ramalho viram um Ovni no céu da Bahia:

O disco de forró, no entanto, não é um desejo recente. “Antes do Nuno eu já tinha essa ideia de gravar, sempre foi uma ideia de eu fazer isso assim, mas eu estava esperando o momento certo, e aí chegou, né, com muita alegria. Forró é uma coisa que me dá muita energia, me revitaliza muito, me dá muita vida”, revela Mariana, destacando também outros aspectos que podem ter influenciado na decisão. “Acho que tem isso também, eu vou fazer 40 anos e, ao chegar aos 40, dizem que você resgata muito da sua origem. Eu estou achando que tem a ver mesmo, porque toda a minha adolescência foi no forró, nos trios elétricos, nesse repertório, no Nordeste, então eu estou me sentindo muito bem e muito jovem (risos)”, diz a cantora e compositora paulista, que sonha em mudar de vez para a capital baiana, mas por enquanto comemora o fato de mais uma vez se apresentar na cidade. “Então, eu estou primeiro feliz de voltar pra Salvador, se eu cantasse num boteco já estava feliz, porque eu amo Salvador. Um dia, a meta da minha vida é morar em Salvador, é uma das cidades que eu mais amo no mundo. Então eu estou muito feliz de poder justamente levar esse repertório nordestino pra minha terrinha preferida!”, declara. 

SERVIÇO 
O QUÊ: Conexões Sonoras – Mariana Aydar e Almério 
QUANDO: Sábado, 15 de junho, a partir das 20h
ONDE: Largo Quincas Berro D’Água – Pelourinho
VALOR: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

A cantora e compositora baiana Larissa Luz lançou, nesta sexta-feira (17), seu terceiro disco, “Trovão”. Contemplado pelo edital Natura Musical, o álbum conta com 13 canções autorais, a maioria delas em parceria com Rafa Dias. Participam ainda do projeto nomes como Lazzo Matumbi, Luedji Luna, Letieres Leite e Gabi Guedes.

"Esse disco nasceu da necessidade de trazer para nosso cotidiano de forma simples e contemporânea traços da nossa conexão ancestral com os ritos e práticas das religiões de matriz africana. Tem uma abordagem sob uma perspectiva atual, urbana, crítica, divertida, não tão óbvia, não tão direta e com muito respeito, numa releitura tecnológica de ritmos tribais para tirar o público do lugar de conforto e provocar uma percepção interna da nossa ancestralidade", explica Larissa. 

O disco “Trovão” está disponível nas plataformas digitais Apple Musica, Spotify, Google, Pandora, Deezer, Amazon Music, Tidal, Napster, iTunes, Google Play e Amazon.

A banda baiana Sons de Mercúrio faz show de lançamento de seu primeiro disco, “Entre Crendices e Amores Pagãos”, nesta sexta-feira (22), a partir das 20h, na Cervejaria Sertões, em Feira de Santana.

Formado por Mohzah Nascimento (voz, violão e guitarra), Cartre Sans (voz, violão e piano), Thiago Matos (voz, guitarra e contrabaixo), Débora de Carvalho (contrabaixo e violão) e Marquinhos Menezes (bateria), o grupo apresentará ao público o repertório do disco que reúne 13 canções autorais. O som da banda traz traços presentes na World Music, somados a elementos do rock, folk, indie e MPB. As harmonias vocais lembram antigos cantos de rituais, e os violões cigano-seresteiros bebem do regionalismo plural brasileiro.

O disco “Entre Crendices e Amores Pagãos” será lançado também na sexta-feira (22), nas plataformas digitais.

Pouco tempo após o “Deus É Mulher”, lançado em 2018, Elza Soares já prepara um novo disco. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a cantora e compositora carioca inicia as gravações de seu 82º álbum na próxima segunda-feira (18).

Ainda segundo a publicação, Elza se prepara ainda para sua primeira turnê internacional do ano, começando pelo Equador, no dia 6 de março. Em seguida ela segue sua agenda de shows por outros países da América Latina. 

O cantor e compositor Lazzo Matumbi, conhecido por suas canções de pegada afro, soul, reggae e samba, abrirá a temporada de verão do projeto "Toca!" que acontecerá neste sábado (26), no Goethe-Institut Salvador, a partir das 18h. 

Em outubro de 2018, Lazzo fez uma participação especial no show do grupo IFÁ, realizado na primeira edição do "Toca!". Em conversa com o Bahia Notícias, o cantor informou os pontos positivos do Goeth e revelou um pouco sobre o que o público poderá encontrar. 

"Eu achei o lugar muito bacana, até porque não existe palco, existe um espaço em que você fica muito olho no olho com o público, muito família. Para mim é interessante porque lima aquela imagem de ‘o artista que está lá em cima e o público lá em baixo’, e se torna na verdade uma grande festa. Eu gosto muito disso, me faz bem", conta Lazzo. 

"Eu vou fazer um show dançante, com músicas dos discos velhos, colocar também uma música nova, ‘14 de maio’, e uma música inédita para experimentar um pouco com o público. Vou fazer um show em que as pessoas possam aproveitar, já que estamos no verão, e se deleitar com uma festa pra cima, astral, que possam se sentir bem. Eu quero me sentir feliz, fazendo as pessoas felizes". 

Lazzo está há dois anos produzindo o seu novo disco. O cantor disse que esse trabalho terá materiais inéditos "que estavam guardados na gaveta", 2 releituras e também uma música de Chico César, que ele chegou a gravar para o disco do artista, mas que desta vez terá sua "leitura e forma de cantar”.

"Eu nunca tive esse histórico de fazer disco na forma muito rápida, eu sempre fui muito tranquilo fazendo na energia astral, então eu continuo fazendo isso. Como não tenho essa necessidade imediata de lançar, eu acredito que o disco vai chegando em um estágio do perfeccionismo, de estar cada vez olhando e pensar 'precisa dar uma lapidada melhor aqui, precisa melhorar isso ali'. E acredito que quando colocarmos isso para fora vai sair uma coisa bacana, graças a Deus". 

Sobre os assuntos abordados no novo disco, Matumbi revela que suas músicas normalmente apresentam uma "reflexão" do momento em que ele está vivendo. "É sobre o que eu estou vendo no meu entorno. Mesmo que eu não traga uma coisa direcionada para o governo atual, tem um conteúdo que de certo modo diz respeito sobre tudo isso que estamos vivendo". 

Em setembro de 2018, Lazzo realizou três shows em homenagem ao cantor Luiz Melodia e teve uma resposta positiva do público. As apresentações foram lotadas. Por isso, Matumbi pretende fazer novas edições do show em 2019 e também realizá-lo em outros países. 

"O resultado dos shows foi um pouco surpreendente, porque quando eu fiz a primeira releitura, foi no Teatro Rubi e tivemos que fazer um dia extra porque lotou. Aí houve um convite para fazermos no Teatro Castro Alves e lotou novamente. As pessoas falavam para mim: ‘Lazzo, que show maravilhoso, que show bonito, por que você não repete?’. Então assim, já que o público sinalizou que tá aprovado e foi uma coisa boa, com certeza isso não saiu da minha cabeça e eu já falei várias vezes para minha produção para colocarmos em prática e correr o mundo, porque eu acho muito interessante", apontou.  

Está previsto, também para este ano, o lançamento de um disco com a releitura do álbum "Atrás do Por do Sol" (o não uso do acento em “pôr” é proposital), de Lazzo Matumbi, em que artistas do atual cenário da música serão os responsáveis pelas gravações. Lazzo contou ao BN que esse projeto só aconteceu porque o jornalista Peu Araujo inscreveu a ideia no Edital da Natura Musical.

"Eu dei uma entrevista para o Peu e durante a nossa conversa ele ficou impressionado com o disco e falou: ‘pô Lazzo, esse disco poderia ter sido estourado no Brasil, porque o conteúdo dele é tão atual’. O disco está completando 30 anos, e na época que ele foi lançado não teve esse sucesso todo. E aí ele falou: 'que tal você fazer uma releitura?'. Eu achei muito interessante. Não sei se ele inscreveu com a pretensão de passar, mas passou, demos a sorte. A partir de março, abril, nós começamos a retomar essa produção, então acho que no final do ano já conseguimos lançar esse disco". 

"Como é um disco de uma ideia da cabeça do Peu, ele falou que queria trazer pessoas da cena atual para fazer uma homenagem para mim. Ele citou alguns nomes como Luedji Luna, Russo Passapusso. Se realmente acontecer eu já estou muito feliz", completou Lazzo. 

O compositor listou ainda os artistas mais jovens que ele tem acompanhado e deu sua opinião sobre o cenário musical. "Outro dia eu ouvi muito o som de Larissa Luz, mas foi na época que ela estava fazendo o trabalho com a Elza Soares, e na nossa participação juntos no Pérolas Negras eu falei: ‘pô, que legal, poucas pessoas estão trazendo essas vertentes parecidas com as de Karol Conka, letras que empoderam a mulher negra’. Eu achei muito interessante. E outra que estou bastante feliz de ouvir é Luedji Luna, que vem com uma pegada moderna, mas com o tempero baiano, que é meio um ‘olha, eu tô aqui, mas não perdi minha identidade cultural’. Isso para mim é tão bacana", disse o cantor. "O Russo, eu já conhecia há bastante tempo, porque desde o início eu já participei do disco do Baiana System. Então, tem uma galera nova que merece o maior respeito. Os meninos da Ifá, eu tenho o maior carinho. Eles estão chegando em uma onda da releitura do afrobeat, mas de um certo modo trazendo a assinatura e identidade deles. Eu acho que tem uma galera nova que está trazendo uma música boa e de qualidade para a Bahia e que merece todo o meu respeito e aplauso". 

SERVIÇO
O QUÊ: Toca! Verão - Lazzo Matumbi
QUANDO: Sábado, 19 de janeiro, às 20h
ONDE: Pátio do Goethe-Institut Salvador (BA)
VALOR: Lote 2 - R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)

A cantora e compositora baiana Josyara divulgou, nesta terça-feira (8), um clipe conjunto das canções “Você Que Perguntou” e “Nanã”, faixas de seu segundo disco, “Mansa Fúria”, lançado em agosto de 2018 (clique aqui e saiba mais). Assim como o novo álbum e os shows de lançamento, o registro audiovisual estava previsto no edital Natura Musical, ao qual a artista foi contemplada.

 
Com direção de Débora McDowell, o clipe foi filmado em São Paulo e na Ilha de Cotijuba, em Belém do Pará. A ideia da junção das duas músicas em um só clipe surgiu a partir da própria ordem do disco ‘Mansa Fúria’, em que as faixas se completam. “‘Você Que Perguntou’ fala sobre o questionamento da solidão em uma cidade grande mesmo com tantos encontros. Além disso, mostra a mistura da dor e da saudade. Esses sentimentos são retratados por movimentos confusos de imagens”, diz a descrição do projeto. “Já ‘Nanã’ é o reencontro ancestral respondendo esses anseios em uma estética onírica. O conceito geral do produto audiovisual foi inspirado em um sonho da cantora baiana”, acrescenta. Esta segunda faixa é a única parceria do disco, composta com a paraense Luê.

Veja o clipe:

Após quase esgotar os ingressos para os shows nos dias 8 e 9 de fevereiro, na sala principal do Teatro Castro Alves, Gilberto Gil abriu uma sessão extra da turnê de seu mais novo disco, “Ok. Ok. Ok.”, no dia 10 de fevereiro, às 20h. Os ingressos para a nova data, que custam entre R$ 75 e R$ 200, estão à venda a partir da segunda-feira (7), na bilheteria do teatro, nos postos do SAC nos Shoppings Barra e Bela Vista e através da internet pelo site ingressorapido.com.br.

Acompanhado de metais, backing vocal, teclados, guitarras e percussões, o cantor e compositor baiano sobe ao palco com o repertório do novo trabalho, além de seus grandes sucessos.
 

SERVIÇO
O QUÊ: Gilberto Gil – Ok Ok Ok
QUANDO: Sexta-feira e sábado, 8 e 9 de fevereiro, às 21h. Domingo, 10 de fevereiro, às 20h
ONDE: Sala principal do Teatro Castro Alves – Salvador (BA)
VALOR: Filas A a Y - R$ 200 (inteira) e R$ 100 (meia) | Z a Z11 - R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia)

O BaianaSystem está nos preparativos para apresentar ao público seu novo disco, com todas faixas autorais e inéditas, e participação de Antonio Carlos e Jocáfi, Curumim, maestro Bira Marques e Orquestra Afrosinfônica. “A gente está ainda gravando algumas coisas e mixando outras em paralelo. Então a gente vai finalizar o disco daqui para o início de janeiro”, explica o guitarrista Roberto Barreto. Previsto para ser lançado em janeiro de 2019, o álbum está sendo gravado e mixado em São Paulo, com produção de Daniel Ganjaman, que também trabalhou nos projetos anteriores da banda.  

Além do novo CD, o BaianaSystem prepara uma parceria com a cantora carioca Iza. “Tem uma faixa que está sendo trabalhada com ela, mas que não é para esse disco. São coisas que estão ali e que não tem muita definição de como vai sair”, conta Beto. “É um trabalho conjunto, uma colaboração”, acrescenta. 

A cantora paraibana Elba Ramalho, que acaba de lançar nos serviços de streaming seu 38 º disco, “O ouro do pó da estrada”, expressou o desejo de se reinventar. “Eu já não aguento mais cantar ‘Banho de cheiro’!”, desabafou a artista, em entrevista ao jornal O Globo, destacando, no entanto, que não deseja se desfazer deste grande hit.

“Eu queria fazer um disco dos 40 anos e me desacomodar. Chega uma hora em que você fica plagiando a si mesma. É sempre um novo show com velhas canções. Tenho colegas, contemporâneos, que falam: ‘Ah, não vou mais gravar não, tenho os meus sucessos, tô bem’. Mas se eu ficar quieta, esperando o tempo passar, vou sentir um certo tédio artístico”, explicou Elba, que em 2019, anos que completa quatro décadas de carreira, lançará o novo trabalho em CD e LP.

O grupo Àttoxxá irá realizar a nova edição do Bailaum Black Bang no dia 14 de dezembro, no Largo Pedro Archanjo, às 21h.

O evento será dedicado ao novo álbum do grupo ‘Luv Box’ que conta com as músicas “É sim, de verdade”, “Caixa Postal”, “Protetor Solar” entre outras. Além disso, o Bailaum será aberto pelo DJ Orixá Africano e contará com o lançamento do single “Chora Viola” feat do grupo com Mc Tocha e Omulu.

Os ingressos custam R$ 30 inteira e R$ 15 meia entrada e está a venda no Sympla. 

SERVIÇO
O QUÊ: Bailaum - Àttoxxá
QUANDO: Sexta-feira, 14 de dezembro, às 21h
ONDE: Praça Pedro Archanjo, Pelourinho, Salvador-BA
VALOR: R$ 30 inteira e R$ 15 meia

A cantora e compositora paulista Ana Cañas lançou, nesta segunda-feira (12), o videoclipe de “TODXS”, faixa-título de seu mais novo disco, lançado no dia 6 de novembro, de forma independente. Gravado nas ruas de São Paulo e dirigido pelo coletivo Farpa, o clipe - assim como a letra da música - tem um forte cunho político e social, com um apelo pela defesa da diversidade da tolerância, evidenciado pelo protagonismo das minorias marginalizadas, como negros, gays, lésbicas, e transexuais. 

“Acredito no amor/ Na lâmina da vida/ Na beleza dos rolê/ Na luz/ Na luz, na poesia/ No bem sem ver a quem/ Na vereda louca da esquina/ E ainda que nem sempre/ Dos homens/ Na justiça/ Na beleza das cores/ Na liberdade das crenças/ A alma desconhece/ As diferenças”, diz parte da canção, assinada por Ana Cañas em parceria com o rapper Sombra, que também participa do clipe.  

Veja o clipe de "TODXS":

O Slipknot lançou, nesta quarta-feira (31), a primeira música inédita após um hiato de quatro anos. A banda anunciou ainda que "All Out Life" é uma das faixas de seu próximo disco, que segundo o vocalista, Corey Taylor, tem previsão de lançamento para meados de 2019. De acordo com o artista, uma turnê mundial deve ter início logo depois do lançamento do novo álbum. O último disco do grupo, "The Gay chapter", foi lançado em 2014.

Confira a nova música:

O capixaba Lúcio Silva de Souza, mais conhecido como Silva, lançou o seu quinto álbum, intitulado "Brasileiro", este ano. O disco ganhou destaque por trazer ritmos mais nacionais em suas músicas, diferente dos trabalhos anteriores do cantor, que sempre gostou de explorar os sintetizadores. Além disso, Silva revela que o produto traz "reflexões políticas e sobre ser brasileiro".  “Eu tô achando lindo ser brasileiro, eu já passei dessa idade de ficar pensando: ‘quero fazer tudo o que está saindo no mundo, o que tem em Nova York’. Eu já fui um pouco assim e hoje eu já me ligo com as coisas que são importantes. Eu tenho muitas inspirações das músicas da Bahia, acho que  João Gilberto é o meu cantor predileto, Caetano, Gil, Gal. Eu moro em Vitoria-ES e sempre sofri muita influência do que vem da Bahia”, disse Silva ao Bahia Notícias.  

O músico apresenta nesta sexta-feira (28) a sua nova turnê, que recebe o mesmo nome do seu último disco. O show acontece na Sala Principal do Teatro Castro Alves, às 21h. “Eu acho que o show vai ser muito lindo, até porque vai ser no Castro Alves, um teatro que eu amo e é lendário. Já toquei lá com a Gal Costa, em 2015, e lembro que eu fiquei arrepiado com o teatro lotado. Eu acho que vai ser uma experiência muito emocionante para mim”. 

De acordo com Silva, "Brasileiro" reflete muito o momento que ele está vivendo. “Eu acho que pessoalmente eu estou na minha melhor fase, estou gostando muito de fazer o que eu faço, e estou me dedicando bastante. [...] Agora eu tenho mais foco, me cuido melhor, então está sendo a turnê mais prazerosa que eu fiz até agora e pela receptividade do público, que está vindo de um jeito muito caloroso”. Clique aqui e leia a entrevista na coluna Cultura!

O público que acompanha astrologia normalmente busca jornais, revistas e sites para saber mais sobre o tema. A partir do dia 31 de agosto, os loucos dos signos ganharam a oportunidade de conhecer melhor as constelações do zodíaco através no novo disco da banda paulista Hotelo.

Juntos há 5 anos, o grupo formado por Deco Martins (voz), Conrado “Banks” (baixo), Gui Piccardi (bateria), Julio Pettermann (guitarra) e Tito Caviglia (guitarra) aproveitou a “febre” da astrologia e decidiu explorar o assunto em seu novo trabalho musical intitulado “Mapa Astral”. “É legal porque ele trouxe uma galera pra gente que às vezes não chegaria no nosso som, mas chegou por causa do tema, ou porque alguém disse ‘olha, você precisa ouvir essa banda que lançou músicas para cada signo’”, contou o vocalista ao Bahia Notícias. 

A Hotelo desembarca em Salvador pela primeira vez para se apresentar no Flow Festival, que acontece neste sábado (15), a partir das 16h, no Trapiche Barnabé e conta também com as apresentações do grupo Zuhri, Roça Soud, SuperTerno e DJ Pivoman. Deco revelou que o grupo está muito feliz com a apresentação na capital baiana. “Faz um tempo que a galera fala para a gente fazer show em Salvador. [...] A gente ficou bem feliz com esse convite e ainda mais depois de lançar esse CD”, disse o cantor.

O novo trabalho da banda apresenta 12 faixas em que cada uma recebe o nome dos signos do zodíaco. O vocalista contou que a ideia do “Mapa Astral” surgiu após eles terem divulgado em 2017 no Youtube uma música chamada "Pisciana". Segundo ele, a canção “não aborda muito o signo de peixes”, o termo pisciana era apenas o jeito que ele “chamava a menina” na música, mas o público que acompanha astrologia conseguiu identificar características de pessoas de peixes na letra e passaram a pedir canções sobre outros signos. 

“Os fãs se encantaram bastante com o nome da música, com o tema e aí eles começaram a mandar vários directs [no Instagram] pedindo para escrevermos sobre outros signos, como câncer, áries e outros. Nós nos juntamos e começamos a pensar ‘e se a gente fizesse sobre os 12, um para cada signo?’ e foi assim que surgiu a ideia”, explicou Deco. 

Responsável por escrever as letras das canções do novo disco, Deco contou que já conhecia um pouco do básico das características de cada signo e, para ajudar, comprou um livro para entender melhor o assunto. A partir desses estudos, ele passou a conhecer melhor as especificidades de cada um deles e começou a relacionar com os elementos fogo, ar, água e terra, fazendo comparações com os ritmos que poderiam ser explorados em cada música. “Também pesquisei na internet e acabei encontrando vários memes sobre signos, que estão bem na moda hoje em dia. Além disso, fui pensando nas pessoas mais próximas de mim que eu conheço”, disse o artista. 

“Mapa Astral” se apresenta como um disco bem experimental. De acordo com o vocalista da Hotelo, as músicas apresentam sons bem diferentes e por ser temático o grupo conseguiu testar diversos instrumentos e arranjos. “Gravamos ele em casa, porque nós todos da banda estamos morando juntos, então pensávamos no que poderíamos fazer e íamos experimentar”. 

 

 

 

 

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Muito orgulho em ter no nosso novo disco esse cara que nos acolheu tão bem e tem uma baita história de sucesso no rock brasileiro. Apesar do @dinhoouropreto ser Taurino, a escolha de cantar a faixa "Gêmeos" foi dele mesmo. Muita gratidão por essa parceria e confiança ????????? . 31/08 nosso novo disco "Mapa Astral" estará disponível em todas as plataformas digitais. . a arte é da @tbrasilart

Uma publicação compartilhada por Hotelo (@bandahotelo) em 21 de Ago, 2018 às 5:30 PDT

Além de abordar um dos temas da astrologia, o disco se destaca por contar com a participação de um artista convidado em cada faixa. Deco conta que a escolha de chamar os artistas aconteceu pois eles começaram a relacionar o ritmo das faixas com músicos que eles conheciam e, por isso, decidiram chamar um artista para cada uma delas. Entre eles estão artistas como Dinho Ouro Preto (Capital Inicial), Ana Caetano, Vitória Falcão (vocalistas do Anavitória), Caio Correa (ex-Scracho), o grupo Atitude 67, entre outros.

“Quando a vimos já tínhamos as 12 participações. Acreditamos que cada um dos convidados agregou muito para o trabalho, deu a sua característica para o CD ficar ainda mais lindo”, falou Deco. 

Com menos de um mês que “Mapa Astral” foi lançado, o álbum gerou uma repercussão que o grupo não imaginava que teria. “A gente está muito feliz com tudo que está acontecendo. Não esperávamos que a galera fosse se interessar tanto. Tem muita gente vindo falar com a gente bem encantada com o trabalho, então esperamos que ele cresça cada vez mais”, disse o vocalista. 

Para o público de Salvador, Deco faz questão de deixar um recado: “luz e amor para todos”. 

SERVIÇO
O QUÊ: Flow Festival 
QUANDO: Sábado, 15 de setembro, às 16h
ONDE: Trapiche Barnabé – Comércio – Salvador (BA)
VALOR: R$ 40

O grupo paulista 5 a Seco, que se reuniu há quase dez anos, está realizando desde março de 2018 a turnê "Síntese", que celebra o lançamento do terceiro disco do grupo. E pela terceira vez na carreira, eles irão se apresentar em Salvador. O show acontece nesta sexta-feira (31), no Largo Tereza Batista, no Pelourinho, a partir das 20h, com abertura do integrante da banda Vivendo do Ócio, Dieguito Reis, na discotecagem. 5 a Seco é formado por Pedro Viáfora, Leo Bianchini, Pedro Altério, Tó Brandileone e Vinícius Calderoni. Todos são compositores, cantores e instrumentistas. Sem protagonismo, os cinco se apresentam sem uma banda de apoio: são apenas eles no palco revezando os instrumentos e vocais. Daí o nome dado ao grupo.

Em entrevista ao Bahia Notícias, Pedro Viáfora contou que os dois primeiros shows que eles realizaram em Salvador marcaram o grupo. "Salvador foi uma cidade que a gente demorou para ir pela pela primeira vez, mas em compensação vem sendo uma cidade que a gente tem conseguido trabalhar com mais frequência do que algumas outras que a gente já foi antes", disse o cantor. Pedro foi só elogios ao público baiano, afirmando que foi um "choque" o primeiro show da banda em Salvador, pois eles não sabiam o que esperar da apresentação e encontraram fãs que "cantavam todas as músicas, muito alegres e carinhosos". "Com certeza é uma das principais cidades que a gente tem carinho nesse quesito público", destacou. 

O terceiro disco, que recebe o mesmo nome da nova turnê do grupo, segundo Pedro é fruto da interação entre os trabalhos do primeiro disco "Ao Vivo no Auditório Ibirapuera" (2012) e do segundo "Policromo" (2014). "A nossa ideia era o primeiro disco sendo a tese, o segundo disco de estúdio sendo a antítese, e esse terceiro, que é uma mescla de estúdio, porque não é ao vivo com público, mas o play é ao vivo, seria a síntese", explicou o artista. Em outras palavras, o álbum "Síntese" é uma junção entre os dois processos, pois o primeiro disco do grupo foi gravado ao vivo durante um show, com canções que eles já tinham no repertório. Pedro conta que por causa dessas apresentações anteriores os integrantes do grupo já chegaram mais à vontade para gravar o primeiro disco. Já o processo do segundo álbum foi diferente: eles levaram 20 dias gravando as músicas, sem interação do público, e iniciaram a turnê depois do lançamento. Com relação a "Policromo", Pedro conta que os shows levaram um tempo para pegar o ritmo, pois ainda estavam “lidando com as novidades e adaptações do disco para o palco”, diferente da primeira experiência. 

Já com "Síntese", o grupo decidiu resgatar o formato do primeiro álbum e durante 2017 eles realizaram uma turnê com o mesmo nome e, no período de um ano, foram escolhendo as canções para o produto final. "Quando a gente chegou para gravar, nossa ideia era que o repertório já estivesse bem maturado, que a gente já tivesse construído o nosso repertório junto com o público, igual ao que a gente fez no primeiro disco [...] Nós acabamos lapidando o repertório junto com os fãs, vendo as músicas que mais funcionaram nos shows, nessa ideia e consciência de que o 5 a Seco é mais forte e mais raiz com a construção que é feita no palco, que foi como começou tudo para a banda". 

“Então nessa tentativa de resgatar essa ideia do palco, e de tocar ao vivo, e do play um olhando para o outro, a gente teve essa vontade de maturar esse repertório e rodar com ele um ano antes de gravar, porque às vezes se a gente grava antes e depois sai em turnê, vai dar aqueles cinco meses e a gente pode pensar ‘poderíamos estar gravando hoje, que já está mais esquentadinho, todo mundo mais a vontade'. Para a gente evitar isso, com um processo meio incomum a gente fez essa turnê anterior, gravamos o disco e fizemos a turnê de lançamento”, completou.

Após a divulgação do terceiro disco, o grupo publicou vídeos no Youtube intitulados "Faixa a Faixa", em que cada compositor explica a música que escreveu para o álbum. "A gente queria criar materiais para que o conteúdo ficasse recorrente, que a gente não lançasse o disco e ficasse em silêncio durante um tempo", explica Pedro. O músico ainda disse que foi uma maneira de passar para o público o olhar e a interpretação que o compositor teve em cima daquela obra. "A ideia do 'Faixa a Faixa' surgiu para que os compositores pudessem meio que fazer um 'raio X' da música", conta. 

Entre os vídeos do “Faixa a Faixa” o destaque vai para a música "Coisas Demais", a única composta pelos cinco até agora. Pedro revela ao BN que a criação foi "muito incomum e super natural". A música ficou quase um ano em construção, a melodia foi criada no início de 2017 e no final do ano eles escreveram a letra da música e a gravaram para o disco “Síntese”. 

SERVIÇO
O QUÊ: 5 a Seco - Turnê Síntese
QUANDO: Sexta-feira, 31 de agosto, a partir das 20h
ONDE: Largo Tereza Batista, Pelourinho, Centro Histórico, Salvador -BA
VALOR: 3º Lote – R$ 30 (meia) /  R$ 50 (inteira)

Após oito anos sem um álbum de inéditas, Gilberto Gil lançou, nesta sexta-feira (10), o disco “#OKOKOK”, disponível em streaming exclusivo na Apple Music (clique aqui). Com 15 faixas e produção assinada por Bem Gil, o CD passeia por diversos gêneros musicais e traz ainda convidados como João Donato, Yamandu Costa e Roberta Sá.

A capa do disco tem uma arte em aquarela de Luiz Zerbini e projeto gráfico de André Vallias. 

Em julho deste ano o artista já havia divulgado o primeiro single, “Ok Ok Ok”, que ganhou também um videoclipe. Outros dois clipes sairão nas próximas semanas.

Veja o clipe de "Ok Ok Ok":

Confira as faixas do novo disco de inéditas de Gil:

1 – Ok Ok Ok
2 – Na Real
3 – Sereno
4 – Uma Coisa Bonitinha (Gilberto Gil e João Donato)
5 – Quatro Pedacinhos
6 – Ouço
7 – Lia e Deia
8 – Jacintho
9 – Yamandu (Gilberto Gil e Yamandu Costa)
10 – Tartaruguê (feat. João Donato)
11 – Sol de Maria
12 – Prece
13 – Afogamento (Gilberto Gil e Roberta Sá)
14 – Kalil
15 – Pela Internet 2

O grupo baiano Àttooxá promete muitas novidades para os fãs: após quase dois anos do seu último álbum, "Black Bang" (2016), eles estão prestes a lançar o terceiro disco, chamado "LUVBOX". Em conversa com o Bahia Notícias, um dos vocalistas do grupo, Osmar Gomes (Oz), e o guitarrista Wallace Carvalho (Chibatinha) contaram as novidades do novo CD, que está previsto para ser lançado entre setembro e outubro deste ano. Formado por Raoni Knalha, Oz, Chibatinha e Rafa Dias, o Àttoxxá deve trazer músicas mais românticas do que os trabalhos anteriores. O guitarrista revelou ao BN que esse novo projeto é mais a cara do vocalista Raoni, e "vem falando mais de amor". "Na verdade a gente vem contando um pouco dessa nossa trilogia. Gravamos o primeiro disco 'O Attooxa é p***', veio o disco 'Black Bang', que contou um pouco da minha história, minhas composições, e dentro desse mesmo cronograma a gente vai contar um pouco sobre a trajetória de Raoni, e aí estamos nesse momento romântico. Na verdade, Raoni já é para mim um baita poeta, ele já tem esse lado romântico, então vamos apresentar isso agora no 'LUVBOX'", contou Oz.

Sobre as participações no novo disco, o guitarrista e o vocalista falaram que a parceria musical tão aguardada pelos fãs ao lado do rapper paulista Rincon Sapiência vai estar presente na nova produção. "A gente brinca muito, porque há 2 anos, em um festival em Brasília, Raoni me apresentou ao Rincon, e após o show a gente brincava que tinha que rolar uma duo. E agora o que eu posso te dizer é que vem uma música muito massa com ele”. Além do artista paulista, LuvBox conta com Supremo e Nessa Music.

O Àttoxxá lançou no dia dos namorados deste ano, 12 de junho, o clipe da música "É sim, de verdade", primeiro single do novo cd deles. Oz contou que os fãs receberam o vídeo com muito carinho: "O retorno do público está sendo da melhor forma possível, a galera abraçou e entendeu a nossa proposta".

O grupo realiza desde o final do ano passado o evento “Bailaum Black Bang” na Praça Tereza Batista, no Pelourinho, com participações de diferentes artistas.  Rincon Sapiência, Pedro Pondé e EdCity são alguns dos nomes que já participaram como convidados no Bailaum. Questionado sobre os possíveis artistas para as próximas edições, Chibatinha disse que ele já estão pensando em alguns só que "para os eventos mais perto do verão". Segundo ele, o grupo ganhou muita visibilidade após o trabalho de “Elas Gostam”, gravada em parceria com Márcio Victor, e isso abriu portas para que eles fossem convidados para participar de festivais fora de Salvador como o Coala em São Paulo, Coma em Brasília, Mada em Natal e na Odonto Fantasy em Aracaju, que acontecem no segundo semestre deste ano.

E isso pode interferir até no cronograma do “Bailaum Black Bang”: normalmente a festa ocorre uma vez no mês, mas as datas podem mudar por causa da agenda da banda. "Estamos tocando em muitos festivais fora de Salvador, mas a intenção e a vontade da gente é que aconteça uma vez por mês”, garantiu o guitarrista.

Na sexta-feira (27), a banda participou do programa Conversa Com Bial, exibido na Globo, ao lado do cantor Rincon Sapiência. Oz falou um pouco sobre a experiência de participar e também sobre poder conversar com o apresentar fora do momento que estava sendo gravado. "Eu não sei se a gente dá muita sorte pra isso, em encontrar pessoas maravilhosas, mas a experiência pra gente lá foi muito boa. A oportunidade de trocar um papo com o apresentador fora do momento da entrevista, e sentir o respeito que tem perante o trabalho e perante tudo é massa". O vocalista ainda completou dizendo que está muito feliz com as coisas que estão acontecendo e pelo grupo entender que está no caminho certo e "repleto de pessoas maravilhosas que estão ajudando muito a gente".

SERVIÇO
O QUÊ: Attooxxa - Bailaum #BLVCKBVNG
QUANDO: Sábado, 4 de agosto, às 21h
ONDE: Largo Thereza Batista – Pelourinho - Salvador
VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

Pouco depois de estrear o filme “Ana e Vitória”, que mistura realidade e ficção para contar a história do Anavitória (clique aqui e saiba mais), o duo surpreendeu os fãs com o lançamento de seu segundo disco, “O Tempo é Agora”, na madrugada desta sexta-feira (3). Disponível em diversas plataformas digitais, o álbum conta com 11 faixas autorais: "Ai, Amor", "Porque Eu Te Amo", "Calendário", "Outrória", "A gente Junto", "O Tempo É Agora", "Preta", "Canção de Hotel", "Cecília", "Dói Sem Tanto" e "Se Tudo Acaba".

Na ocasião do lançamento, Ana Caetano e Vitória Falcão anunciaram ainda a turnê “O Tempo É Agora”, que começa por Feira de Santana no dia 1º de setembro e Salvador, no dia 2 de setembro (clique aqui e saiba mais). As artistas confirmaram ainda apresentações em Brasília (DF), São Paulo (SP), Juiz de Fora (RJ), Rio de Janeiro (RJ), São Caetano (SP), Belém (PA), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), João Pessoa (PB), Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE).

Confira o disco:

Em processo de gravação de seu terceiro disco solo, Sady usou as redes sociais para comentar sobre sua dedicação ao novo trabalho, que tem previsão de lançamento para o segundo semestre deste ano. “Tô morando no estúdio ultimamente... Mas tô achando tudo tão lindo... Muito bom trabalhar com o que a gente ama e em que acredita. Não vejo a hora de dividir com vocês”, escreveu a cantora em sua conta no Instagram, junto com uma foto das gravações. Com composições autorais, o álbum incluirá uma parceria com Thiaguinho.

Dois anos depois do último show em Salvador, Tiê volta à capital baiana para lançar seu quarto disco, “Gaya” (2017), em única apresentação na Sala Principal do Teatro Castro Alves, nesta sexta-feira (13), às 20h, com abertura da baiana Josyara. “Estou super feliz em fazer o TCA, já fiz aí outra vez com o Guilherme Arantes participando do meu show e foi muito legal. É um palco muito bonito mesmo”, diz Tiê, que canta, compõe, toca guitarra, violão e piano, mas durante esta turnê estará centrada apenas em sua voz. “Neste show eu estou acompanhada da minha banda completa, que é baixo, bateria e guitarra. Eu só vou cantar”, diz a artista. “Eu estou experimentando agora no ‘Gaya’ fazer um show só cantando, porque eu acho que nesse disco eu me sinto mais intérprete, então, como cantora, eu acabo tendo uma outra desenvoltura no palco e isso é uma experiência nova também”, explica. 

O repertório prioriza as faixas do novo CD, como “Duvido” - parceria com Luan Santana -, “Me Faz”, e as baladas “Mexeu Comigo” e “Amuleto”, trilhas sonoras de “Malhação” e “O Outro Lado do Paraíso”, respectivamente. Tiê, entretanto, garante que o setlist “vai ser basicamente o disco novo e várias canções de outros discos, que com certeza os fãs vão querer ouvir”. Dito isto, o público poderá cantar junto com a artista sucessos como "Tudo ou Nada", "Isquero Azul" e “A Noite”, esta última mais uma faixa da cantora em um folhetim, tendo embalado o casal Mari e Benjamin de “I Love Paraisópolis”. Com esta música, que é uma versão da italiana “La Notte” (Arisa), ela venceu o Prêmio Extra de Televisão, na categoria Tema de Novela. 

O hit "A Noite" foi trilha de “I Love Paraisópolis”:

A história de Tiê na teledramaturgia não para por aí. Em cerca de dez anos de carreira ela emplacou várias canções e possivelmente seguirá neste caminho. “Aconteceu naturalmente. Eu sempre procuro compor de acordo com meu desejo de composição. E aí fiquei muito feliz que elas entraram nas novelas. E claro, é sempre bom, porque ela realmente pega todos os caminhos...”, conta Tiê. “Mas hoje já aconteceu de fazer por encomenda, ser convidada para fazer uma música específica”, acrescenta, revelando que neste momento prepara mais uma música, que estará no ar até o fim do ano, sem dar mais detalhes. Sobre o preconceito de alguns artistas a respeito das novelas, ela diz não haver muito sentido. “Eu gosto, acho bom [ter música em novela]. Acho que também é uma boa renda e o reconhecimento do nosso trabalho, leva a música pros outros lugares. Eu não chego a entender o preconceito, mas acho que tem muito artista muito recalcado com história de fazer sucesso ou não. Acho que é mais um recalque que uma posição”, avalia. 

Durante a entrevista, Tiê comentou ainda sobre a cena cultural de São Paulo, onde nos últimos anos vem surgindo diversas mulheres compositoras – nascidas ou radicadas -, a exemplo dela mesma, Céu, Tulipa Ruiz, Ana Cañas, Ava Rocha, e a própria Josyara, baiana que faz o show de abertura nesta sexta no TCA, e a quem ela irá conhecer pessoalmente na ocasião. “Eu acho que não tem a ver com a cidade. Acho que tem a ver com o momento. Já faz um tempo que as pessoas estão mais a fim de botar pra fora as opiniões, e com isso começaram a surgir várias cantautoras. São Paulo é uma cidade grande e agrega nesse sentido de procurar trabalho e profissionalizar. Acho que elas buscam pela urgência de botar pra fora o que têm pra falar”, pondera.

SERVIÇO
O QUÊ: Tiê, lançamento do disco “Gaya” – Abertura de Josyara
QUANDO: Sexta-feira, 13 de julho, às 20h
ONDE: Teatro Castro Alves – Salvador (BA)
VALOR: Filas A a V - R$ 90 (inteira) e R$ 45 (meia); filas X a Z11 R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia)

A banda baiana Vivendo do Ócio (VDO) escolheu lançar nesta sexta-feira (13), data em que é comemorado o Dia Mundial do Rock, o seu mais novo single, chamado "II tempo". Para comemorar o marco, o grupo também volta a realizar um show no Pelourinho, em Salvador, depois de ter se mudado para São Paulo há 9 anos. O vocalista e guitarrista da banda, Jajá Cardoso, revelou ao Bahia Notícias que o motivo para sair da sua terra natal foram as novas oportunidades que a capital paulista oferecia para a VDO. “É importante vir para São Paulo, passar uma temporada e fazer show, porque tudo tem um peso maior no nacional. Aqui tem toda a mídia especializada, espaços para fazer shows, para divulgar o som da banda e até programas de internet de alto nível, como o ‘Showlivre’ e também os próprios canais de televisão”, conta Jajá. O músico completou que a banda tinha planejado ficar em São Paulo por apenas 4 meses, mas as oportunidades foram surgindo, como convites para shows e a apresentação que eles realizaram no Video Music Brasil, mais conhecido como VMB, premiação que era realizada pela MTV Brasil para premiar os melhores videoclipes nacionais e internacionais. A partir disso, eles encontraram uma casa que tinha um espaço para montar um estúdio de gravação e resolveram continuar sua carreira por lá,  conquistando um novo público, mas que segundo Jajá é semelhante com os fãs baianos. “A gente virou ‘sotepaulistano’, fez a nossa galera aqui e eles têm uma vibe muito parecida com relação à proximidade. O sangue da Bahia é diferente, mas o carinho que eles têm por nós aqui, a aproximação que eles fazem é muito semelhante. A gente se sente tanto em casa quanto lá (em Salvador)”, revela o vocalista.

A Vivendo do Ócio foi criada em 2006, quando, de acordo com o vocalista da banda, o cenário do rock em Salvador estava “mais quente”. Jajá conta que as bandas de rock se juntavam para realizar eventos, tocavam juntas e existiam mais casas de shows voltadas para esse gênero musical. “O Boomerangue (casa de show) era uma das forças, tinha o Idearium também, que até hoje funciona. Mas no Boomerangue a gente fez muito show. Acho que boa parte do nosso público nós conquistamos ali, entre o Idearium e o Boomerangue. Nós tocamos nas ruas também. Quando começamos a ter uma certa atenção da imprensa, começamos a ser chamados para tocar nos shows da prefeitura que aconteciam no Parque da Cidade e em outros lugares”, relembra. A banda, que é formada também por Luca Bori (baixo e voz), Davide Bori (guitarra) e Dieguito Reis (bateria e voz), tem como principais influências nacionais o cantor Raul Seixas e a banda Titãs. Outras bandas que serviram de referência para o trabalho do VDO foram Cascadura, The Dead Billies e outras do "underground" da cidade baiana. Jajá conta que também é fã de Legião Urbana e revela que aprendeu a tocar violão escutando as músicas da banda. Assim como elegeu sua favorita, cada um no grupo tem suas inspirações e isso aparece na hora de produzir. “Cada um tem suas referências pessoais que acabam refletindo na banda [...] então esse ponto de refêrencia é meio vasto, porque cada um escuta coisas diversas”, pontua o vocalista.

O guitarrista e os outros integrantes da VDO cresceram no Centro Histórico de Salvador, em torno do Santo Antônio Além do Carmo e do Pelourinho, e por causa disso “a música baiana raíz, do batuque, da MPB, está enraizada” neles. Por isso, na história da banda foi marcada pelo som de Gilberto Gil, Caetano, Novos Baianos e João Gilberto. “Nós temos o maior respeito por toda música que é feita na Bahia. O axé também, que tem uma importância cultural e grandes nomes como Luiz Caldas e Manno Góes”, afirma Jajá. A relação do grupo com os demais artistas baianos que se dedicam ao rock também é muito boa. A VDO tem parcerias musicais com Martin Mendonça, guitarrista da cantora Pitty, já realizou alguns shows junto com o Fábio Cascadura e “faz uma onda” junto com o Teago Oliveira, cantor do Maglore. “A gente fica muito satisfeito e feliz de poder ter essa interação”, admite.

Confira o single "Expurgo", lançado em março deste ano:

A Vivendo do Ócio lançou em março deste ano a música “Expurgo”, que conta com a participação do Adalberto Rabelo (O Judas), Fábio Cascadura (Cascadura) e do Thadeu Meneghini (Vespas Mandarinas) e nesta sexta-feira (13) divulga o single “II tempo”, que segundo Jajá é uma música “muito especial” para a banda. “É uma música em italiano, eu falo italiano e escrevi. Eu não tinha feito ela com o intuito de gravar com a VDO, mas os caras gostaram e falaram que poderíamos tocar”, conta o músico. Ele revela que a banda tem uma relação com a Itália, pois Luca e o Davide Bori são filhos de italianos. A banda já tocou por lá durante um festival em 2011, e eles inclusive gravaram um clipe no país europeu. Junto com “II tempo”, será lançado também um clipe da nova faixa, com imagens de acervo dos anos 60 e 70. “A galera pode esperar um coisa bem vintage e moderna”, afirma.

O grupo, que lançou seu último disco “Selva Mundo” em 2015, está em fase de pré-produção para um novo álbum. A banda está fazendo “os experimentos nas músicas e as escolhendo”, porque quer definir quais são as músicas que se comunicam mais com a linha que eles preferem seguir nesse novo trabalho. Jajá revela que as músicas “Expurgo” e “II tempo” foram lançadas para “confundir um pouco a galera”, pois elas fogem do que eles estão preparando. “São músicas que a gente está fazendo experimentos, porque estamos preparando um disco totalmente diferentes do estilo dessas duas músicas. E eu acho que vai agradar o nosso público, principalmente os mais antigos, dos primeiros discos”, afirma o cantor, que complementou dizendo que os fãs podem esperar um disco “pesado e dançante”. Sobre o show que irá ocorrer no Largo Pedro Archanjo, no Pelourinho, também nesta sexta-feira, às 21h,  Jajá conta que será para “matar a saudade e recarregar o nível de dendê no sangue”. O vocalista afirmou que a banda está com saudade do público de Salvador e que irá celebrar o Dia Mundial do Rock com “uma festa maravilhosa”. 

SERVIÇO
O QUÊ: Vivendo do Ócio em Salvador 
QUANDO: Sexta-feira, 13 de julho, às 21h
ONDE: Largo Pedro Archanjo, Pelourinho, Salvador-BA
VALOR: Gratuito 

Paul McCartney anunciou em sua página do Facebook que está prestes a lançar o seu mais novo disco “Egypt Station”, após cinco anos do seu último álbum “NEW”.  O ex-beatle aproveitou o anúncio e disponibilizou dois singles deste novo trabalho. “I Don’t Know” e “Come On To Me” já estão em diversas plataformas digitais. A primeira canção é uma balada melancólica marcada pelo som do piano e a segunda já é mais agitada, voltada para o pop. O álbum “Egypt Station” foi gravado entre Los Angeles, Londres e Sussex e será lançado no dia 7 de setembro. Escute abaixo as duas novas músicas de Paul McCartney: 

O cantor e compositor baiano Moraes Moreira, que em 2017 lançou um novo trabalho com os Novos Baianos (clique aqui e saiba mais), divulgou, nesta terça-feira (29), o primeiro single de seu disco solo, que deve chegar às lojas no segundo semestre deste ano, pelo selo Discobertas. "Estou chegando com novidades pra vocês. Hoje nas plataformas digitais lanço meu primeiro single do meu disco novo, chamado ‘Ser Tão’. O primeiro single é ‘I Am the Captain of My Soul’, eu sou o comandante da minha alma, composição inspirada no poema 'Invictus' do grande poeta inglês Ernest Henley”, revelou o músico, contando que o álbum contará com muitas músicas inéditas e novidades. “Vocês vão ver que não é mais um disco, mas é um disco novo de Moraes Moreira”, garantiu. 

Apesar do título em língua inglesa, “I Am the Captain of My Soul” é escrita em português e tem uma pegada country americana, muito graças à gaita de Ivan Brzezinski, músico de rua que circula pela zona sul do Rio de Janeiro e foi convidado por Moraes Moreira para gravar a faixa. “O tempo pode virar / O vento fazer a curva / o sol parar de brilhar / deixar de cair a chuva / I Am the Captain of My Soul”, diz parte da canção. 

Confira o single "I Am the Captain of My Soul":

Elza Soares lançou, nesta sexta-feira (20), a música “Banho”, primeiro single de seu 33º álbum de estúdio, “Deus é Mulher”, com lançamento previsto para maio, pela gravadora Deck Disc. “Acordei maré. Feliz da vida, e molhada de comentários maravilhosos sobre ‘Banho’, minha nova música que saiu agora-agorinha”, escreveu a artista em suas redes sociais, sobre a nova música, cuja composição é assinada pela paulista Tulipa Ruiz. “Fizemos esse disco com muito amor. Com muito cuidado. E essa música foi um presente lindo da Tulipa –– e com Ilu Obá de Mim! Está sensacional. Não tinha como anunciar o disco novo com outra música”, acrescentou Elza. A produção de “Banho” é de Guilherme Kastrup, com coprodução de Marcelo Cabral, Kiko Dinucci, Rodrigo Campos e Romulo Fróes.

Confira a nova canção de Elza Soares:

“Banho”
(Tulipa Ruiz)

Acordo maré
Durmo cachoeira
Embaixo sou doce
Em cima salgada
Meu músculo musgo
Me enche de areia
E fico limpeza debaixo da água
Misturo sólidos com os meus líquidos
Dissolvo pranto com a minha baba
Quando tá seco logo umedeço
Eu não obedeço porque sou molhada
Enxáguo a nascente e lavo a porra toda
Pra maresia combinar com o meu rio,
Viu
Minha lagoa engolindo a sua boca
Eu vou pingar em quem até já me cuspiu,  
Viu

Nacionalmente conhecida como cantora, Ellen Oléria é atriz formada pela Universidade de Brasília. A motivação para o show “Trilhas de Novelas”, que ela apresenta neste fim de semana em Salvador, poderia vir da possibilidade de unir suas duas paixões – a música e as artes cênicas – mas, na realidade, não se trata disso. “Essa justificativa é ótima, mas na verdade não (risos). Na verdade, apesar dessa justificativa ser maravilhosa, tudo começou com um convite da Orquestra Jazz Sinfônica. O maestro [João Maurício] Galindo me ligou e disse que a orquestra estava com essa proposta de trazer um repertório mais popular para o público de São Paulo e me convidou para cantar as canções. Ele me perguntou o que eu gostaria de fazer, e tudo foi bem aberto na verdade”, conta a artista sobre a origem do show, que fica em cartaz nesta sexta-feira (20) e sábado (21), às 20h30, no Café-Teatro Rubi.

Apesar de o repertório ser o mesmo daquele projeto inicial, de outubro de 2014, o som que o público baiano irá conferir neste fim de semana tem algumas diferenças marcantes. “Depois de ter feito amizade com os arranjadores, eu pensei em fazer uma versão pocket. Acho que para encarar a estrada fica mais fácil, até. Os arranjadores foram super receptivos, a gente chegou a fazer em sexteto, em Brasília, e agora a gente está fazendo uma versão mais enxuta, mais acústica e com mais jazz no formato. Então eu vou com um power trio: piano, baixo e bateria”, conta Ellen Oléria. “É o mesmo repertório que eu desenhei com o maestro, inclusive eu acho que a gente veio crescendo. Cada vez que a gente muda o formato, os arranjos tomam novo corpo. Então, apesar da gente se inspirar nos originais, passar pelos arranjos que foram apresentados pela orquestra, que é muito complexo, são muitas vozes em cena ao mesmo tempo. Quando a gente enxuga, a gente volta para aquele cenário um pouco mais popular, sem perder o eruditismo que eu acho que um cancioneiro já traz dentro da poesia. Então eu mantenho o repertório original da primeira vez que apresentei, mas ele ganha essa nova roupagem”, explica Ellen, que diz estar ainda mais à vontade no palco. “Nesse show eu curto um pouco mais, porque eu não estou tocando, então eu posso brincar um pouco mais, estou mais solta no palco como cantora”, diz.

Projeto nasceu a convite da Orquestra Jazz Sinfônica, em 2014 | Foto: Reprodução / Youtube

A escolha do set list remonta as memórias afetivas da artista, seja diretamente, por meio dos folhetins que ela acompanhou e de suas predileções, ou pela influência da família. “Lembrei dos gostos de minha mãe em casa, que curtia muito conhecer a música brasileira através das histórias dos personagens nas novelas”, conta a cantora. Por isso, o recorte acabou priorizando os clássicos do passado. “A gente visita o cancioneiro popular brasileiro, um pouco mais das antigas. É de um período, inclusive, que eu via mais as novelas. Já tem alguns anos, desde que a música me abraçou, de fato, e eu fiz dela profissão, que eu acabo não tendo muita oportunidade de acompanhar as novelas”, detalha a artista. Dentre os folhetins visitados no projeto estão “Saramandaia”, “Pecado Capital”, “Gabriela”, e composições de nomes como Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Djavan, Fagner, João Bosco e dos baianos Dorival Caymmi e Carlinhos Brown. Este último, representado por “Meia Lua Inteira”, sucesso na voz de outro artista da terra, Caetano Veloso. A música entrou em “Tieta”, novela inspirada na obra de outro célebre baiano, Jorge Amado.

Trilha de "Saramandaia", a canção "Pavão Misterioso" é parte do repertório:

Curiosamente, parece que casamento entre as artes cênicas e a música tem perpassado, mesmo que de forma involuntária, os recentes caminhos de Ellen Oléria. Há uma semana ela encerrou uma turnê de um ano com o espetáculo “L, O Musical”, no qual além de fazer parte do elenco, atuou como assistente de dramaturgia e assinou o roteiro musical, junto com Sérgio Maggio e Luís Filipe de Lima. “Fiquei 12 anos sem atuar como atriz. Desde minha formação a música falou muito mais alto, me abraçou, tem sido muito generosa comigo. Eu retribui dedicando todo meu tempo e os meus estudos, meu trabalho para música, mas agora eu tive a oportunidade de voltar, para lembrar como eu amo estar em cena como atriz”, conta a brasiliense. 

Já para o futuro, ela projeta mais um resgate, que culminará no nascimento de um novo álbum. “Eu tenho pesquisado muito nossas tradições. Acho que é assim que a gente evidencia nossas contradições também”, diz a cantora. Para ela, é importante conhecer as origens para entender onde se quer chegar. “Isso faz parte do que foi minha pesquisa para o ‘Afrofuturista’ [último disco, lançado em 2016], e isso marca muito o meu corpo hoje. Acho que é muito importante a gente se conectar com o tempo presente, mas nunca abandonando as nossas origens, percebendo a gente conectada com nossa história, para a gente poder construir esse vetor que aponta para um futuro mais interessante”, explica Ellen Oléria, revelando que após um longo tempo de pré-produção, o novo disco tem previsão de lançamento para o segundo semestre deste ano. “Então, eu nunca vou abandonar minhas raízes afro. Acho que é assim que a gente aprendeu a viver a cultura nas Américas e no Caribe, numa espécie de diáspora africana. Isso está muito presente no novo trabalho”, conta a artista. Elen ainda aponra algumas de suas fontes de inspiração: “O jazz se tornou um mergulho muito intenso, foi um mergulho que eu dei neste último ano, paralelo no teatro. Eu fiz várias visitações às divas do jazz, eu cantei Ella Fitzgerald, Nina Simone, até em francês, cantei Edite Piaf. Esse passeio pela música do mundo, esse novo braço da música negra nas Américas, está muito presente na minha vida, então eu acho que o próximo trabalho deve vir recheado dessa influência também”, conclui.

SERVIÇO
O QUÊ: Ellen Oléria – Trilhas de Novelas
QUANDO: Sexta-feira e sábado, 20 e 21 de abril, 20h30
ONDE: Café-Teatro Rubi – Salvador (BA)
VALOR: Couvert artístico de R$ 70

Meses após a morte da vocalista Dolores O'Riordan (clique aqui), o Cranberries confirmou o lançamento de um novo disco de inéditas e a reedição especial comemorativa de 25 anos do primeiro álbum da banda, “Everybody Else Is Doing It So Why Can’t We”. Os projetos já faziam parte dos planos do grupo, mas foram suspensos temporariamente depois da morte da cantora. “Se tudo correr bem, esperamos ter terminado e lançado o novo álbum até o começo de 2019”, anunciou Cranberries. “Depois de muito considerarmos, decidimos terminar o que começamos com a Dolores. Pensamos sobre isso e decidimos que, como banda, devemos terminar o disco. Então esse é plano: acabar o novo projeto e o especial de 25 anos de aniversário do nosso primeiro álbum ao final deste ano”, revelou o grupo irlandês. 

A cantora e compositora carioca Elza Soares prepara um novo disco para o primeiro semestre deste ano. De acordo com informações do Estadão, o álbum, que será lançado pela gravadora Deck, com quem ela acaba de assinar contrato, terá o título de “Deus É Mulher”, sucedendo a linha de pensamento iniciada em seu último trabalho. “Penso que este título traz a ideia da continuidade de A Mulher do Fim do Mundo”, disse Elza à publicação. “O disco anterior denunciava as mazelas e o caos do mundo. O novo trabalho sugere o nascimento de uma nova era, conduzida pela energia feminina”, detalha sobre o CD que terá 11 faixas assinadas por nomes como Tulipa Ruiz, Alice Coutinho, Mariá Portugal e Pedro Luís. Este último autor de "Deus Há de Ser", música que inspirou o nome do disco. "Cara, foi essa música que me fez repensar o título deste disco", revelou Elza Soares. "Quando o Pedro Luiz cantarolou a música em meu ouvido, eu fiquei louca! Quando ele me mandou a música não tinha dúvida que essa música entraria no disco”, lembrou. 

Contemplado pelo edital Natura Musical, Jards Macalé se prepara para lançar um disco de canções inéditas em 2018. “Estou garimpando aqui e estou começando a trabalhar nas músicas”, conta o cantor, violonista, compositor, arranjador e ator carioca, que no novo trabalho deve registrar parcerias com nomes como Kiko Dinucci (Metá-Metá) e Romulo Fróes. Enquanto o álbum não se materializa, ele segue nos palcos e, nesta sexta (1º) e sábado (2), aporta no Café-Teatro Rubi, em Salvador, com um show intimista, de voz e violão.

O repertório das apresentações é baseado no CD e DVD Ao Vivo, de 2015, além de sucessos de sua carreira de mais de 50 anos. “Mas tem algumas coisas que eu vou cantar também, como ‘A Banca do Distinto’, de Billy Blanco e Dolores Duran. Também coisas de Luiz Melodia; coisas minhas com Torquato Neto, Capinan, Waly Salomão e Rogério Duarte”, conta Jards, evidenciando a forte influência baiana em suas parcerias, que, além do trio citado por ele (Capinan, Waly e Rogério), incluem nomes como Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gal Costa. Esta última gravou sua canção “Vapor Barato”, considerada por Macalé um “hino que atravessa os tempos”.

Gal Costa interpreta "Vapor Barato":

Aos 74 anos, Jards demonstra ter também uma boa relação com as novas gerações. Isto se expressa tanto por seu público, que segundo ele hoje é 80% formado por jovens; quanto pelos parceiros de vários gêneros musicais e idades diversas. Segundo o músico, que nos dois últimos álbuns gravou com Elton Medeiros, Luiz Melodia, Frejat, Zeca Baleiro, Ava Rocha e Thais Gulin, o segredo é simples: “Todos nós nos aproximamos através da música e diferentes formas de poesia”.

Com os ouvidos atentos, Macalé conta que tem reconhecido muitos novos trabalhos de qualidade e diz que no país segue existindo um “movimento fertilíssimo” na música. Apesar de evitar citar nomes, para não ser “injusto” com aqueles que sua memória poderia excluir, ele avalia como rica a cena independente. “Eles estão mais nas redes sociais, do que propriamente no que chamamos de mercado. Então, em São Paulo tem uma coisa fortíssima de autores e cantores. Na Bahia também, de criadores. No Brasil inteiro. Eu tenho ganhado muitos discos, poesias. Eu fico impressionado com como o Brasil é um caldeirão de arte, mesmo com todos estes problemas terríveis que estamos passando”, avalia. 

SERVIÇO
O QUÊ: Jards Macalé
QUANDO: Sexta-feira e sábado, 1º e 2 de dezembro, 20h30
ONDE: Café-Teatro Rubi – Sheraton da Bahia Hotel – Salvador (BA)
VALOR: Couvert artístico de R$ 80

O público baiano poderá conferir, neste sábado (22), uma música inédita do cantor, compositor e multi-instrumentista Marcelo Jeneci, que sobe ao palco do Teatro Castro Alves, com o show intimista “Jeneci Solo”. “Eu estou em estúdio gravando justamente agora uma música chamada “Aí Sim”, que é uma parceria que eu fiz com Arnaldo Antunes, e eu vou cantar ela no Castro Alves. Só porque a gente está se falando agora e eu estou gravando, então posso anunciar”, disse ele em entrevista ao Bahia Notícias, sem confirmar a data de lançamento. “Ainda não tem previsão, mas não deve demorar não, só o tempo de produzir, fazer um trabalho assim esperado nele, e aí sai daqui alguns poucos meses”, revela. O novo single integrará o terceiro álbum do músico paulista, que também não tem data de lançamento prevista. “Eu estou planejando ele há um tempo, só estou entendendo como fazer melhor, se saio lançando algumas músicas e venho com o show novo, ou se lanço músicas junto com o disco. Ele ainda não está todo pronto para eu poder anunciar ‘será em tal data’, mas é concentração total nele”, contou o músico, acrescentando: “Eu tenho o disco todo, só não gravei ainda. Hoje estou gravando a primeira”. A faixa “Aí Sim” não é a primeira parceria da dupla. Juntos eles compuseram diversas faixas dos dois discos de Jeneci, a exemplo de "Tudo Bem, Tanto Faz", que também é assinada por Laura Lavieri; "Quarto de Dormir"; e “Jardim do Eden”, composição de Arnaldo, Jeneci e Betão Aguiar.