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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

olodum

Olodum promove ensaio beneficente neste domingo; confira
Foto: Reprodução / Instagram / Produtora Alforria

O Olodum promoverá no próximo domingo (7) um ensaio beneficente em prol do Rio Grande Sul, estado que tem sofrido o impacto das fortes chuvas que ocasionaram grandes enchentes. O evento está marcado para acontecer às 14h, no Largo Tereza Batista, no Pelourinho. 

 

Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos, pelo valor de R$ 70, na Casa do Olodum e por meio da plataforma Bilheteria Digital.

 

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VÍDEO: Ivete Sangalo 'invade' festa de 45 anos do Olodum no Pelourinho
Foto: Instagram

O Pelourinho foi palco de festa na quinta-feira (25) com a celebração dos 45 anos do Olodum e quem aproveitou para acompanhar um pouquinho do show dado pela banda percussiva na Varanda Cultural foi Ivete Sangalo.

 

 

A artista, que esteve no Centro Histórico de Salvador para a gravação de uma campanha com a cervejaria Itaipava, da qual se tornou embaixadora no último ano, mostrou nas redes sociais um pouco da apresentação feita pelos aniversariantes para o público.

 

A cantora ainda fez questão de chegar perto dos percussionistas do grupo e curtiu a festa no meio da banda. Nas redes sociais, ao compartilhar um registro em homenagem ao Olodum, a cantora agradeceu pela inspiração.

 

"Olodum 45 anos!!! Obrigada Olodum por me permitir viver toda a força e potência e ter impregnado nos meus 30 anos de carreira toda essa beleza. Salve Neguinho do Samba! Salve Olodum", escreveu no Instagram.

 

 

Ivete chegou para a gravação da publicidade com a cervejaria ainda de tarde e posou para fotos com alguns fãs que notaram a presença de 'Mainha' no local. 

 

As gravações aconteceram em um bar da região e nas ruas do Pelourinho. Após o trabalho, Ivete retornou para a rotina de treinos em casa na preparação para a turnê A Festa em celebração aos 30 anos de carreira.

45 anos de música e resistência, Olodum faz aniversário nesta quinta
Foto: Reprodução/Instagram

Há 45 anos, o Olodum é mais do que um bloco afro. É um símbolo da luta contra o racismo, da valorização da cultura afro-brasileira e da transformação social por meio da música e da educação. 

 

Nas ruas do Pelourinho, em 25 de abril de 1979, surgia um dos maiores símbolos da cultura e do empoderamento da comunidade afrodescendente, ecoando sua voz por todo o Brasil e pelo mundo. Na época, o bairro tinha como principal característica a vulnerabilidade social. Em contramão, o Olodum surge como símbolo de esperança e resistência. 

 

Anos depois, o grupo passou a investir em outras iniciativas como forma de proteger e incentivar crianças, jovens e adultos da comunidade. Os projetos sociais do Olodum incluem aulas de dança, teatro, percussão, dicção e postura. Há 30 anos ininterruptos, o Bando de Teatro Olodum é responsável pela formação de diversos atores e atrizes baianos.

 

Não sendo reconhecido apenas no cenário nacional, o batuque do Olodum ficou famoso mundialmente. De canção ao lado de Michael Jackson à homenagem feita pela Câmara Municipal de Ondara, na Espanha, em qualquer situação a pergunta é sempre a mesma: “Eu sou Olodum, quem tu és?”.

 

Para celebrar essa data marcante, o grupo realizará um evento especial nesta quinta-feira (25) na Varanda Cultural, na Casa do Olodum, localizada no Pelourinho, a partir das 19h.

 

O evento, aberto ao público, será uma oportunidade para relembrar os momentos mais marcantes da trajetória do Olodum, desde sua fundação em 1979 até os dias atuais. A proposta é proporcionar uma imersão na rica história do grupo, que se iniciou com festas em homenagem ao rei negro até suas influências que vão do povo Wodaabe ao Egito dos Faraós, de Cuba ao Nordeste Brasileiro.

Olodum celebra 45 anos com Varanda Cultural e revela tema para próximo Carnaval
Foto: Divulgação/Olodum

O Olodum, ícone da música baiana e símbolo de resistência cultural, está em festa pelos seus 45 anos de história. Para celebrar essa data marcante, o grupo realizará um evento especial nesta quinta-feira (25) na Varanda Cultural, na Casa do Olodum, localizada no Pelourinho, a partir das 19h.

 

O evento, aberto ao público, será uma oportunidade para relembrar os momentos mais marcantes da trajetória do Olodum, desde sua fundação em 1979 até os dias atuais. A proposta é proporcionar uma imersão na rica história do grupo, que se iniciou com festas em homenagem ao rei negro até suas influências que vão do povo Wodaabe ao Egito dos Faraós, de Cuba ao Nordeste Brasileiro.

 

Além de resgatar a memória dos antigos carnavais, o Olodum também aproveitará o evento na Varanda Cultural para apresentar o tema do Carnaval 2025 do Bloco Olodum, prometendo mais uma vez levar sua marca de ritmo, cultura e protesto para as ruas de Salvador.

 

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Festa de Davi: Olodum não participará da comemoração; saiba por que
Foto: Reprodução/ Redes Sociais

A banda Olodum anunciou que não será uma das atrações da festa em comemoração a chegada de Davi Brito a final do BBB24. A participação do grupo foi anunciada pelo perfil oficial do brother no Instagram, todavia, eles afirmam que ainda não tinham confirmado a participação.

 

“A banda foi convidada e enquanto era avaliada as possibilidades para confirmar ou não, os diretores do grupo foram surpreendidos com a divulgação da presença do Olodum na festa, o que infelizmente não acontecerá, apenas por incompatibilidade de agenda e logística”, pontua a banda na nota.

 

No fim do comunicado, a banda reafirma sua torcida pelo baiano. “Mais uma vez, o grupo agradece o carinho e convite da família do Davi. O Olodum está na torcida, desejando sucesso e reafirmando que independente do resultado, Davi já é campeão e poderá contar com o grupo sempre em sua jornada”.

 

Na noite desta terça-feira (16), acontecerá a festa da final do reality que será transmitida pela Globo. O baiano foi o primeiro classificado e disputará o prêmio com a aliada Isabelle Nogueira e com um dos amigos que fez ao longo do programa, Matteus Amaral.

Fantástico realiza reportagem especial sobre Olodum com participação de Carlinhos Brown
Foto: Divulgação / TV Globo

O programa Fantástico, da TV Globo, irá homenagear o Olodum no próximo domingo (7) com uma reportagem que celebra os 45 anos de sucesso do grupo de percussão baiano. 

 

Para a matéria especial, o repórter Chico Regueira foi até o local de fundação da banda em Salvador para realizar as gravações. Entre os entrevistados, a reportagem contará com a participação do cantor, compositor e percussionista Carlinhos Brown. 

 

"Esse 'um' de Olodum vem com uma força enorme. Vem com essa ideia unitária, de que nós podemos ser mais unitários nas nossas dores, nas nossas conquistas. Nós somos um Brasil que não pode de forma nenhuma se separar, mas pode, sim, reivindicar melhores momentos", declarou Brown em um trecho da entrevista. 
 

 

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Viva Verão promove apresentação gratuita do Olodum na Varanda Cultural do Bloco nesta terça
Foto: Jefferson Peixoto/Secom PMS

Nesta terça-feira (20), a partir das 19h, a Varanda Cultural do Olodum, situada na Rua Gregório de Matos, 22, Pelourinho, se colore com as cores do bloco para celebrar mais uma apresentação do projeto Viva Verão, realizado pela Prefeitura. O grupo vai cantar os sucessos de carreira e também a música-tema do Carnaval, na voz de Lucas di Fiori, Lazinho e Narcizinho, que retorna depois de três anos. O projeto será uma oportunidade de reviver momentos das festas populares e da folia, além de fazer uma prévia dos 45 anos do bloco afro, a serem completados em abril.

 

“Estamos felizes em participar desse projeto e vamos nos apresentar ainda no clima do que foi o nosso Carnaval. Sem dúvidas, será um grande reencontro com nosso público. Vamos celebrar com muito samba-reggae o excelente momento que o Olodum está vivendo, relembrando grandes canções e também momentos marcantes da última festa. Será uma noite muito especial”, contou Jorginho Rodrigues, presidente executivo do bloco.

 

Jorginho definiu o verão do Olodum como um período surpreendente, marcado pela realização de vários eventos gratuitos, a exemplo dos ensaios aos domingos no Largo do Pelourinho, com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult).

 

“Estes eventos permitiram a todos que amam a nossa música que tivessem acesso às apresentações do Bloco. Também foi um resgate de símbolos importantes da nossa história como os ensaios no Largo do Pelourinho, e fechamos com um Carnaval democrático e popular, ampliando os dias de desfile sem cordas para a sexta e a terça-feira, na Avenida (Circuito Osmar). Também trouxemos de volta o Bloco Mirim gratuito. A nossa avaliação é que essas ações foram um grande sucesso e a nossa ideia de voltar aos braços do povo, deu certo. Estamos muito felizes com o resultado”, acrescentou.

 

O tema de Carnaval do Olodum este ano foi "Wodaabe: O Povo do Sorriso – Uma História de Beleza e Diversidade". Os Wodaabe ou fulanis são povos nômades, comerciantes e criadores de gado que habitam os desertos africanos e estão espalhados por diferentes países como Nigéria, Camarões, Chade, República Centro Africana, República Democrática do Congo e Senegal. Com o tema, o bloco desfila a beleza e diversidade desse povo singular.

 

Projeto – Realizado pela Prefeitura, através da Secult, o projeto Viva Verão visa prolongar a temporada de eventos na cidade até o fim do mês, já que o Carnaval, este ano, terminou mais cedo. No último final de semana se apresentaram gratuitamente Malê Debalê, Cortejo Zambiapunga, Mariene de Castro, tendo Lia de Itamaracá como convidada e as Ganhadeiras de Itapuã, na sexta (16). Cortejo Afro, Majur e Gloria Groove com participação de Hiran, no sábado (17). E Ilê Aiyê e Novos Baianos, no domingo (18).

 

No próximo sábado (24), se apresentam na Praça Cairu, no Comércio, a Banda Didá, Márcia Short e as Ayabass, projeto das cantoras baianas Larissa Luz, Xênia França e Luedji Luna, criado em 2018. No domingo, sobem ao palco Filhos de Gandhy, Timbalada e Gaby Amarantos, encerrando o projeto.

Cores vivas do Olodum abrilhantam o desfile no circuito do Campo Grande
Fotos: Juracy Feitosa / Ag. Fred Pontes / Bahia Notícias

Com uma fantasia cheia de cores vibrantes, a banda de samba reggae Olodum puxa o trio pipoca, no circuito Osmar (Campo Grande), nesta terça-feira (13), último dia da folia. 

 

Ontem, a banda se apresentou no município de Barreiras, no sudoeste do Estado, e de lá seguiu para o Carnaval de Recife (PE). Após a apresentação de hoje na Avenida, o Olodum fecha a sua programação de 2024 no Carnaval de Natal (RN).

 

Confira os cliques: 

 

 

 

 

Fotos: Juracy Feitosa / Ag. Fred Pontes / Bahia Notícias 

 

Olodum e Bell contagiam varanda do Camarote Ondina no domingo de Carnaval
Fotos: Divulgação

Com garantia de animação, a varanda de vista 180° do Camarote Ondina foi contagiada pela passagem do Olodum e de Bell Marques na noite deste domingo (11). A Banda Olodum passou com toda baianidade ao som de  “Rosa”, canção que dedicou a todas as mulheres. No mesmo ritmo, Bell chegou homenageando o Ilê com a música “O mais belo dos belos” e a clássica “Faraó”.

 

O camarote também conta com a transmissão da TV Aratu, do Bahia Notícias e da Salvador FM, com os apresentadores: Silvana Freire, Rebeca Menezes e Murilo Vilas Boas neste quarto dia de folia. 

 

Além da varanda, os foliões também se divertem no espaço do palco, que terá neste domingo: Rogerinho, Escandurras e Isqueminha. Já nos intervalos dos shows, a animação fica por conta do DJ Nailson Carvalho. 

 

Olodum lembra dos 50 anos do Ilê Aiyê durante passagem no circuito Dodô do carnaval
Foto: Igor Serra / Ag. Fred Pontes / Bahia Notícias

O Olodum segue o desfile no circuito Dodô [Barra-Ondina] do carnaval de Salvador neste domingo (11). Apesar do tempo fechado, os integrantes brincam com animação. Neste ano, em que completa 45 anos de existência, o bloco não deixou de fazer referência à primeira agremiação afro brasileira, o Ilê Aiyê, que celebra 50 anos.

 

Foto: Igor Serra / Ag. Fred Pontes / Bahia Notícias

 

Neste ano, o tema de carnaval do Olodum é “Wodaabe: O Povo do Sorriso – Uma História de Beleza e Diversidade”. A ideia é falar de nômades africanos, que teve protagonistas mulheres.

Foto: Igor Serra / Ag. Fred Pontes / Bahia Notícias

 

Em 2024, o cantor Narcizinho retorna à banda após três anos fora. Ele divide os vocais com Lucas di Fiori e o veterano Lazinho.

Foliões do Olodum afirmam que bloco sair sem corda em 2025 não fará diferença
Jéfferson de Queirós / Foto: Victor Hernandes / Bahia Notícias

Há quem diga que o Olodum pode baixar as cordas no carnaval de 2025. Para dois foliões que seguem o bloco há anos, não há nenhum problema na mudança. Segundo Jéfferson Santos de Queiroz, de 30 anos, e Tiago Souza, de 38, o importante é acompanhar o bloco, seja dentro ou fora das cordas.

 

"Tão dizendo que este vai ser o último ano com cordas. Eu prefiro com elas, mas se não tiver, vai ser a mesma coisa", disse Jefférson. "Fiquei sabendo disso. mas do jeito que vier em 2025, vai ser de mesmo jeito", afirma Tiago.

 

Tiago Souza / Foto: Victor Hernandes / Bahia Notícias 

 

Neste domingo (11), o Olodum faz seu primeiro desfile no circuito Dodô [Barra-Ondina] do carnaval de Salvador. Neste ano, a agremiação completa 45 anos de existência. Na terça-feira (13), o Olodum participa com sua pipoca no Campo Grande [circuito Osmar], encerrando a agenda no carnaval soteropolitano.

"Foi um grande prazer", diz Jau sobre puxar bloco Os Mascarados na abertura do Carnaval
Fotos: Rodrigo Castro / Bahia Notícias

O cantor Jau foi uma das atrações do tradicional Os Mascarados, que desfilou na abertura do Carnaval na quinta-feira (8), no Circuito Dodô (Barra-Ondina). Ao Bahia Notícias, o artista falou sobre a experiência de ter puxado o bloco, que contou também com Margareth Menezes e as rainhas Nanda Costa e Lan Lanh.


"Foi sensacional porque teve aquele primeiro momento dos Mascarados que Lenine lá atrás tocou, mas ainda não era esse Mascarados que é hoje. Então depois dessa virada, e eu ter sido o primeiro homem a ser convidado a fazer parte do cortejo, cantar para a galera dos Mascarados, foi um grande prazer. Ao lado da nossa querida Margareth Menezes, ao lado das nossas rainhas Lan Lan e Nanda Costa, foi muito bom e foi um desfile lindo", comentou.


Na ocasião, Jau também falou sobre sua trajetória dentro do Olodum e a importância dos blocos afro na sua formação musical. "Eu sou produto do útero Olodum. A minha base musical é o tambor. Eu comecei no Olodum, viajei o mundo inteiro com o Olodum. Então eu sou, naturalmente, afro. Aí depois de viajar muito e conhecer, ver muitos shows, ter muitas experiências, eu saí do Olodum e comecei a criar as minhas coisas, mas sempre ligadas ao tambor. Então são 50 anos dos blocos afro, 50 anos também de todos os percussionistas, 50 anos também de todos os cantores de tambor. E eu me considero um cantor de tambor, então me sinto privilegiado e homenageado também nesse momento", afirmou.

 

Olodum faz a festa dos foliões no Circuito Osmar, no Campo Grande
Foto: Juracy Feitosa

O Olodum fez a sua estreia no Carnaval 2024 nesta sexta-feira (9) agitando o público presente no Circuito Osmar, no Campo Grande.

 

Confira fotos da apresentação:

 

Foto: Juracy Feitosa

 

Foto: Juracy Feitosa

“Está mais do que na hora dos blocos afro serem reconhecidos”, diz Margareth Menezes sobre tema do Carnaval de Salvador
Foto: Rafa Caribé / Bahia Notícias

“Essa história a ser contada é muito importante, porque traz o protagonismo também para os blocos afros. Está mais do que na hora dos blocos afros, dos cantores e músicos serem também reconhecidos por tanta colaboração e contribuição. Foi o que disse a ministra da Cultura, Margareth Menezes sobre o tema “Salvador Capital Afro”, neste Carnaval, que tem o objetivo de promover a cultura afro-brasileira na folia soteropolitana em 2024.

 

A declaração foi dada em entrevista ao Bahia Notícias, nesta sexta-feira (9). A cantora, agora integrante do governo de Luís Inácio Lula da Silva (PT), contou que não participava do Carnaval desde a pandemia e que considera a festa fundamental para a cultura. “Para mim, o Carnaval sempre foi um ponto importante na minha carreira. É um ponto crucial para o Brasil, para a música, para a cultura e para a nossa Bahia. Então, eu sou da geração que, dentro do Carnaval, conseguiu expandir o trabalho. Assim, para mim, está sendo um momento bem bacana, bem especial”, contou a ministra.

 

A titular da pasta da Cultura do governo Lula, ainda destacou a importância do reconhecimento de blocos afro, sobretudo o Ilê Aiyê, Muzenza e Olodum. “Eu acho que essa é a questão da gente poder, hoje, estar contemplando 50 anos do Ilê Aiyê e procurando saber também a história do Ilê, porque tudo isso foi construído com muita luta. Com muita resistência. O Ilê trouxe essa atitude de luta contra o racismo pra rua, pro Carnaval. Aproveitou o Carnaval pra dar esse grande grito, né, e influenciou também todos os outros movimentos que vieram. Todos os outros blocos afros. [...] Então acho que esse momento é muito importante  e espero que a gente não retroaja nisso. Que a gente não volte atrás”, afirmou Margareth Menezes.

Bruno Monteiro celebra aumento do público no Carnaval e destaca papel dos blocos afro
Foto: Eduarda Pinto/ Bahia Notícias

O secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, reafirmou a importância dos blocos afro para “o trabalho de conscientização racial, de enfrentamento ao racismo, de inclusão social, de inclusão produtiva”. Durante a saída do Olodum, no final da tarde desta sexta-feira (9), Monteiro destacou ainda os números do primeiro dia oficial de Carnaval, que devem ser ainda maiores até domingo.

 

“O balanço do primeiro dia de Carnaval é positivo, se confirmando a expectativa do aumento de público. Só pelos portais da Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Militar passaram ontem mais de 1,252 milhão de pessoas, que é um aumento muito representativo para uma quinta-feira, que as pessoas ainda estão trabalhando. O forte, o auge do Carnaval, é no domingo, então vai crescendo até lá”, destacou o titular da Secult-BA.

 

Segundo ele, o crescimento deve chegar também ao Pelourinho, que, em 2023, recebeu um milhão de pessoas durante todos os dias da folia e deve lidar com mais visitantes este ano. “Hoje iniciamos uma nova fase do nosso Carnaval, que é a abertura do Carnaval no Pelourinho com grandes atrações, com uma grande movimentação no Largo do Pelourinho, nos quatro largos, que vão trazer uma outra movimentação também para o Centro Histórico”, completou.

 

TRABALHO SOCIAL DE BLOCOS AFRO É DESTAQUE

Bruno Monteiro destacou a importância dos blocos afro para o desenvolvimento da cultura local e justificou a escolha do tema escolhido para as ações do governo da Bahia: “Nossa energia é ancestral”. 

 

“Nós escolhemos homenagear nesse ano os 50 anos dos blocos afro, não só como uma reverência ao trabalho que eles fazem no Carnaval, mas o trabalho que eles fazem nas comunidades, um trabalho pedagógico, de educação, que eu tenho repetido que é o que dá sentido, que dá conteúdo à cultura”, disse. “Nós estamos falando de toda uma produção econômica que gera emprego, que gera renda. Tudo isso os blocos afro fazem. E aqui no Pelourinho é um grande lugar de fomento disso”, reforçou.

Figura histórica do Olodum, Negra Jhô dá voz à emoção ao falar de bloco afro
Foto: Eduarda Pinto / Bahia Notícias

Personalidade marcante do Olodum, a criadora do Instituto Kimundo, Negra Jhô, participa da saída do bloco na tarde desta sexta-feira (9) no Pelourinho [circuito Batatinha]. Falar do Olodum para Negra Jhô é deixar a emoção falar mais alto. “É muita história, é muita vida, é muita emoção”, disse ao Bahia Notícias.

 

Nascida em São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), Negra Jhô migrou para Salvador e se incorporou ao bloco afro. Neste ano, o Olodum completa 45 anos de existência.

 

No Pelourinho, Jhô mantém um espaço de beleza onde estimula autoestima de mulheres negras. É conhecida por produzir penteados, turbantes e tranças.  

Olívia Santana diz que o sonho de sair candidata a prefeita de Salvador foi adiado, mas que a sua hora vai chegar
Foto: Eduarda Pinto / Bahia Notícias

Durante a saída do Olodum, no Pelourinho, no final da tarde desta sexta-feira (9), a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) não escondeu o seu descontentamento com a retirada de sua candidatura à Prefeitura de Salvador, no pleito de 2024. 

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, a comunista disse não ter aberto mão de disputar o pleito e, sim, de ter sido levada pelas circunstâncias a tomar a decisão, conforme anunciado por ela em dezembro do ano passado. “Eu fui levada a retirar a candidatura em função da escolha de um outro nome, que é o de Geraldo Jr. Legalmente, eu não posso sair candidata somente pelo meu partido”, explicou Olívia, citando que uma vez que o PCdoB faz parte da Federação Brasil da Esperança, junto com o PT e o PV, as decisões obrigatoriamente tem que ser tomadas em conjunto. 

 

A comunista também lamentou o fato da candidatura não ter ido adiante. “Nós estamos adiantado mais uma vez essa possibilidade, mas a luta continua e a nossa hora vai chegar. Eu estou aqui para abrir caminho, quer seja no meu nome, quer seja o nome de qualquer outra mulher negra, homem preto que possa ser visto nas suas qualidades, nas suas necessidades”, frisou. 

 

Durante a entrevista, a deputada foi categórica ao descartar ocupar a vaga de vice na chapa, que ainda segue aberta. “Zero possibilidade. Essa possibilidade não existe”, cravou.  

Olodum se prepara para primeiro dia do Carnaval e aquece Pelourinho ao som dos tambores
Fotos: Eduarda Pinto / Bahia Notícias

Com o tema "Wodaabe: O Povo do Sorriso – Uma História de Beleza e Diversidade", o Olodum já está no aquecimento para o seu primeiro de desfile no Carnaval de Salvador 2024, nesta sexta-feira (9). A saída do bloco é nas ladeiras históricas do Pelourinho.

 

 

 

Dezenas de autoridades marcam presença no Centro Histórico, aguardando a saída do grupo: o governador Jerônimo Rodrigues (PT); vice-governador Geraldo Jr. (MDB); ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida; secretário de Cultura do Estado, Bruno Monteiro, e a deputada estadual, Olívia Santana. Entre as celebridades estão os atores Humberto Carrão e Evaldo Macarrão, estrelas da novela Renascer. 

 

O Olodum vai tomar as ruas da capital baiana em outros três dias: no domingo (11) na Barra, na segunda-feira (12), com o Bloco Mirim Olodum no Circuito Batatinha no Pelourinho, e na terça-feira (13), na Pipoca do Olodum.

 

Foto: Agência Fred Pontes

 

Foto: Agêncai Fred Pontes

Ao lado de Evaldo Macarrão, Humberto Carrão acompanha a saída do Olodum
Foto: Eduarda Pinto / Bahia Notícias

O ator Humberto Carrão esteve presente na saída do bloco Olodum na tarde desta sexta-feira (9), na Casa do Olodum, no Pelourinho. O ator falou sobre o tempo que está passando na Bahia durante e após as gravações da novela Renascer.

 

“Eu sou louco pelo Olodum, nas outras vezes que eu vim, eu tinha ido no ensaio, ainda não tinha conseguido assistir a saída do Olodum. Estou muito animado, muito contente. Enchi o saco deles para estar aqui”, disse o ator.

 

Foto: Eduarda Pinto / Bahia Notícias

Vítima de estupro na Barra procurou posto de saúde, que acionou a Polícia, detalha delegada-geral
Foto: Maria Eduarda Pinto / Bahia Notícias

Durante a saída do Olodum e abertura do Carnaval do Pelô, nesta sexta-feira (9), que contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues e toda cúpula do Governo do Estado, a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito, falou sobre as ações realizadas nos circuitos do Carnaval com o intuito de inibir ocorrências como a do estupro registrado, na madrugada de ontem, no circuito Dodô (Barra-Ondina)

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, a delegada explicou que a Polícia Civil colocou postos de atendimento à mulher, sendo dois no circuito Osmar (Campo Grande) e mais dois no circuito Barra-Ondina. “Para além disso, antes de começar o Carnaval, nós fizemos rodas de conversa falando sobre importunação sexual e estamos desenvolvendo e distribuindo material educativo, como fitinhas para que as pessoas não deixem de denunciar, para que não se calem”, pontuou. A delegada também frisou que a Polícia Civil vem trabalhando para ampliar essas ações educativas, de forma que as vítimas levem os casos ao conhecimento da polícia, que é a responsável por tomar as devidas providências.

 

ESTUPRO 

Sobre a ocorrência de estupro na madrugada de ontem, que já está sendo apurada pela  Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Brotas, Heloísa Brito adiantou que a Polícia Civil foi acionada por um posto de saúde no circuito, após a vítima procurar a unidade de atendimento. Informações dão conta de que a mulher teria sido víitma de um estupro coletiva nas imediações da praia. “Nós iniciamos todo o trabalho de investigação, nossas equipes já foram ao local verificar se existem câmeras no local, e tentaram regimentar testemunhas”, sinalizou. 

 

A delegada pontuou que o fato da ocorrência ter sido durante a madrugada dificulta o trabalho inicial de investigação porque as pessoas estão transitando no circuito. “Mas, com certeza, nossa equipe voltará hoje ao local para buscar mais informações e estamos aguardando que a vítima se restabeleça para ela poder ser ouvida e nos trazer mais elementos que nos permitam identificar e fazer a prisão desses indivíduos”, concluiu.

Paramount e Olodum realizam ação para divulgar filme “Bob Marley: One Love” em Salvador
Foto: Divulgação

A Paramount Pictures e o Olodum estão preparando uma ação especial para os fãs de Bob Marley, visando promover a estreia do filme “Bob Marley: One Love” em Salvador. A iniciativa será integrada à programação oficial dos ensaios gratuitos no dia 28 de janeiro, quando o Olodum convidará o bloco Muzenza para uma participação especial na praça do Pelourinho, entre 14 e 17 horas. Durante o evento, os grupos apresentarão as músicas “Redemption Song” e “Three Little Birds”, enquanto cenas do filme serão projetadas no telão.

 

Bob Marley, ícone do reggae, deixou uma marca profunda nas sonoridades dos dois blocos: o Olodum incorporou o ritmo ao samba, originando o samba-reggae, enquanto o Muzenza surgiu após a morte de Marley, com o propósito de homenagear a cultura rastafári. A campanha do filme, que teve início no Dia da Consciência Negra, destacando Salvador, agora retorna à capital baiana para uma ação em homenagem a Bob Marley e à cultura do reggae, se aproximando da estreia do longa.

 

Marcelo Gentil, presidente de Relações Institucionais do Olodum, destaca que a parceria com a Paramount para promover o lançamento do filme durante o ensaio é uma oportunidade para celebrar o pan-africanismo e destacar o compromisso social e político do reggae como instrumento de luta do povo preto. É relembrar uma das músicas gravadas por nós que afirma que ‘A Arma é Musical’”, destacou.

 

Jorge Santos, diretor e presidente do bloco afro Muzenza do Reggae, destaca a importância da ação promocional em Salvador e a honra do convite, enfatizando que o bloco nasceu como um tributo ao ícone do reggae. “Tudo vem da inserção da Legião Rastafariana da Bahia, fãs e adeptos do artista Bob Marley, acolhidos pelo Bloco Muzenza. E, através dos mesmos, foi enraizado dentro da instituição o sentimento e apego pelo artista, suas canções e até mesmo o seu modo de vida”, afirmou.

 

Dirigido por Reinaldo Marcus Green e estrelado pelo ator inglês Kingsley Ben-Adir, “Bob Marley: One Love” narra a vida do homem por trás da lenda do reggae e está programado para estrear nas telas de cinema do país em 12 de fevereiro.

 

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Tradição do verão baiano, Benção do Olodum agita público no Largo da Tieta; confira quem esteve
Fotos: André Carvalho / BN Hall

O 3º Ensaio da Terça da Benção do Olodum 2024 ocorreu na noite da última terça-feira (16), no Largo da Tieta, no Pelourinho, mantendo a tradição do evento durante o verão baiano. O local foi novamente palco de um público diversificado, composto por baianos e turistas, todos apreciando o característico som do samba reggae.

 

Nesta edição, as bandas convidadas foram Baiana System e Jammil. Desde o início dos ensaios, o grupo de samba reggae tem recebido diversos artistas, incluindo a banda Filhos de Jorge, Daniela Mercury e Alinne Rosa.

 

Entre os convidados desta vez estavam Thiago Arancam, Ellen Oléria, Irá Carvalho, Dany Brugni, Juliana Tavares e Gabriela Smith.

 

Confira as fotos do evento:

Benção do Olodum

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VÍDEO: Ana Castela chama Olodum para palco do Festival Virada Salvador
Foto: André Carvalho / Bahia Notícias

No início do seu show no Festival Virada Salvador deste sábado (30) a cantora Ana Castela prometeu que arriscaria cantar axé. Porém, o que o público não esperava é que a boiadeira chamaria a banda Olodum ao palco. 

 

 

 

Em uma apresentação inédita, o grupo percussivo baiano e a sertaneja realizaram uma verdadeira mistura de ritmos no evento, com direito a música “Várias Queixas” e “Praieiro”, clássicos do Carnaval soteropolitano, além de um dos sucessos da cantora Ivete Sangalo, “Cria da Ivete”. 

 

Ilê Aiyê recebe o Olodum para celebrar seus 49 anos de história
Foto: Gustavo Mendes

As batidas percussivas da música negra irão dar o ritmo da celebração pela vida do bloco afro Ilê Aiyê no próximo dia 1º de novembro, quando o mais belo dos belos completa 49 anos. À potência da ala de percussão da Band’Aiyê junta-se à pulsação ímpar do Olodum para embalar o público na Senzala do Barro Preto a partir das 21h. 

 

As comemorações começam um pouco mais cedo, às 19h30, com a tradicional caminhada do Plano Inclinado até a Ladeira do Curuzu, ao som da Band’Aiyê e mais 50 percussionistas.

 

Esse aniversário marca os preparativos para o Carnaval de 50 anos do Ilê Aiyê e será celebrado como um momento único e muito esperado para o bloco. 

 

“Esse aniversário tem um clima especial, pois estamos nas vésperas de iniciar as comemorações pelos 50 anos do Ilê, a começar pelo Carnaval, e o clima de festividade e celebração em torno dessa data reforça o sentido da nossa luta por igualdade racial, e da nossa mensagem para o mundo ao longo dessas cinco décadas”, declara Antônio Carlos dos Santos Vovô, presidente do bloco.

 

Além do Olodum, outra atração promete colocar todo mundo para sambar, o veterano Andrezão, sambista consagrado ao longo da sua extensa carreira como um dos melhores compositores e intérpretes do samba carioca. Atualmente, o artista divulga o projeto Música Preta Brasileira, que propõe uma mistura de swing soul e samba, trazendo na sua bagagem a experiência de quem já dividiu o palco com nomes como Xande de Pilares, Beth Carvalho e Alcione.

 

Cinco anos mais novo e tão belo e representativo quanto o Ilê Aiyê, o Olodum promete uma participação à altura de quem, ao longo de seus 44 anos, conquistou o reconhecimento de maior banda percussiva do planeta, considerada patrimônio imaterial de Salvador, dos baianos, brasileiros e pessoas do mundo inteiro.Sempre levando sua cultura de paz e respeito às matrizes culturais africanas, o Olodum promete uma noite de grandes clássicos, como Deusa do Amor, Requebra, Revolta Olodum.

 

Já a Band’Aiyê irá se inspirar na história do bloco afro mais antigo do Brasil para escolher as canções do show. A expectativa é um de belo coro, formado por banda e público, para cantar composições sempre pedidas, como Que bloco é Esse, Deusa do Ébano, Negrume da Noite, Depois que o Ilê passar, entre outras que tornam o Ilê Aiyê único, imbatível e inesquecível.

Criador da marca do Olodum, João Silva se apresenta em Salvador e aborda combate ao racismo
Foto: Divulgação

“Um stand-up de conversa séria”, assim é definida a apresentação inédita “Bem-vindos a 2025!”, do publicitário João Silva, um dos profissionais do ramo mais premiados no Brasil. O evento será realizado no dia 20 de setembro, às 20h, no Teatro Vila Velha e terá transmissão ao vivo, por meio da plataforma Zoom. 

 

João Silva foi o responsável por vários cases de sucesso, como as marcas do Olodum, Collor, Teatro Castro Alves (TCA), Cantina Cortille, Fricote e Iguatemi, entre tantas outras. Ao longo de sua carreira, recebeu centenas de prêmios regionais, nacionais e internacionais — inclusive, a Medalha Zumbi dos Palmares, concedida pela Câmara Municipal de Salvador, em razão dos trabalhos desenvolvidos em prol da luta pela igualdade racial no país.

 

A partir dos resultados alcançados ao longo de seus quase 50 anos de atividade criativa, João Silva irá apresentar evidências científicas da importância do uso da neurociência na comunicação, assim como sua utilização na criação do selo de compromisso social “Racismo, aqui não!”.

 

Criado em 2009, o selo é considerado pelo publicitário a melhor estratégia para combater o racismo de forma séria, pacífica e eficaz no país, agregando valor à imagem das organizações que o adotam.

 

Baseado no que a neurociência tem desenvolvido, o publicitário acredita que a comunicação seja a ferramenta que pode transformar o mundo e seu processo criativo e que ela contribua não só para as vendas por parte de grandes marcas, mas também para a construção de valores e a transformação de comportamentos sociais.

Olodum promove Festival de Música e Artes no Pelourinho
Foto: Divulgação

Dos dias 13 a 16 de julho de 2023, o Olodum promove seu tradicional Festival de Música e Artes (Femadum), no Centro Histórico de Salvador, com o objetivo de revelar novos talentos musicais e dar visibilidade às manifestações culturais e artísticas.

 

A edição 2023 do Femadum acontece com o tema “O Tambor Cidadão na Construção da Musicalidade Afro-Brasileira”. A programação artística com shows musicais será realizada no Largo do Pelourinho, nos dias 15 e 16, das 13h às 17h, aberto ao público.

 

A expectativa é que cerca de dez mil pessoas atendam ao chamado da banda mais internacional da Bahia. O Femadum oportuniza à população em geral o acesso à arte, cultura, lazer e entretenimento, com as participações de artistas nacionais e locais. 

"Problema do Centro Histórico não é só a violência", pondera Jorge Washington
Foto: Erem Carla / Bahia Notícias

Membro do Bando de Teatro Olodum desde a sua fundação, o ator Jorge Washington esteve no lançamento da programação da prefeitura de Salvador para o Centro Histórico, na manhã desta segunda-feira (22) e, em entrevista ao Bahia Notícias, ponderou sobre a visão que se tem sobre o Centro Histórico de Salvador e as problemáticas que interferem nas dinâmicas da região. 

 

"Vou insistir em dizer que o problema do Centro Histórico não é só a violência, porque é um conjunto de coisas", alegou o artista, que é frequentador assíduo do local. De acordo com Washington, a área carece de uma facilitação do acesso - tanto por transporte público quanto por outros meios - e de uma política de preços mais atrativa ao público.

 

Citando a Escola Criativa Olodum, o projeto Axé, as escolas e academias de capoeira, dentre outras manifestações, outro ponto alegado por ele foi o de que falta visibilidade para estas iniciativas, promovidos pelas entidades sediadas no Pelourinho e adjacências. "Fora do momento da festa tem muita coisa acontecendo ali", argumentou.

 

Jorge Washington, no entanto, elogiou as ações que buscam proporcionar uma seguridade aos soteropolitanos e aos visitantes. "Essas ações de reforço do policiamento são importantes, porque dão um sentido de segurança, principalmente para o turista", alegou.

Daniela Mercury e Olodum agitam Farol da Barra no Dia do Trabalhador
Foto: Reprodução/Instagram

Na última segunda-feira (1º), Dia do Trabalhador, o Largo Farol da Barra parecia ainda estar vivendo um Carnaval. A cantora Daniela Mercury e os batuques do Olodum agitaram o público com um show beneficente para celebrar a data. 

 

A apresentação começou ainda durante a tarde com o som do Olodum. De noite, nem a chuva que atingiu Salvador foi capaz de afastar o público, que foi convidado a levar 1kg de alimento não perecível, em prol do Programa Bahia Sem Fome. Em cima do trio parado, organizado na frente do Farol, Daniela seguiu cantando segurando um guarda-chuva. Até o atual secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, se jogou na dança ao som da cantora.

 

Confira os momentos: 

 

Daniela Mercury e Olodum se apresentam nesta segunda no Farol da Barra
Foto: Max Haack / Bahia Notícias

Daniela Mercury e Olodum vão comandar a festa do Dia do Trabalho, nesta segunda-feira (1), às 14h, no Farol da Barra. O evento é promovido pela CUT Bahia junto com as centrais sindicais CTB, Força Sindical, UGT, Nova Central e CSB. 

 

O evento terá a participação do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues e serão salientados os temas: ampliação dos direitos, combate à fome, por mais emprego, renda e o fortalecimento da democracia. 

 

O público ainda pode contribuir com a campanha "Bahia sem Fome", do Governo do Estado. No Farol da Barra será disponibilizado um ponto de arrecadação de alimentos e material de higiene.

Daniela Mercury e Olodum se apresentam no Farol da Barra no Dia do Trabalhador
Foto: Reprodução

 

As atrações para a comemoração do Dia do Trabalhador, 1º de maio, em Salvador, foram anunciadas nesta quinta-feira pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) na Bahia. A partir das 14h, Daniela Mercury e Olodum se apresentam no Farol da Barra.

 

Conforme a CUT, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) já confirmou presença no evento. Lideranças partidárias e representantes dos movimentos sociais também estarão presentes.

 

Este ano, as centrais sindicais estão colocando em pauta ampliação dos direitos, o combate à fome, por mais emprego, renda e o fortalecimento da democracia.

 

Um ponto de coleta da campanha “Bahia sem Fome”, do governo do estado, será montado no local do evento, para que os trabalhadores que forem aos shows possam contribuir com alimentos e material de higiene. 

Escola Olodum inicia celebração de 40 anos de projeto pioneiro
Foto: Divulgação

O projeto pioneiro em educação antiracista no Brasil está caminhando para o seu quadragésimo ano de existência.  A Oficina de Canto Infanto Juvenil: Um canto para Igualdade – realizada pela Escola Olodum –  tem como objetivo potencializar e capacitar as vozes infanto juvenis do país, além da busca para revelar três novos talentos para integrar como vocalistas a Banda Olodum Mirim em 2023.

 

Com o foco voltado para a transformação artística cultural por meio de uma educação antirracista, o projeto disponibiliza 20 vagas (dez matutino e dez vespertino) e as aulas ocorrerão segunda, das 9h às 11h30, e nas quartas e sextas, das 14h às 16h30h. Além disso, o curso oferece auxílio transporte para deslocamento, kit lanche e camisa. Por fim, um certificado de conclusão será entregue aos participantes que cumpriram 75% de presença.

 

As inscrições já iniciaram e podem ser feitas por meio do preenchimento do formulário digital, disponível neste https://forms.gle/jvFty2Njw4p8gredA.  O encerramento do prazo acontece após o limite de 30 alunos inscritos, salientando que somente 20 farão parte do curso. O edital está disponível no link da bio do instagram da escola do Olodum.

 

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Russo Passapusso desilude sobre BaianaSystem na Micareta de Feira e prevê turnê com o Olodum: “O projeto está pronto”
Foto: Alexandre Durão / g1

O cantor Russo Passapusso compareceu, na noite desta quarta-feira (22) em Salvador, da pré-estreia do filme “O Rio do Desejo”, no Cine Metha Glauber Rocha, e falou sobre seus projetos individuais e também com a banda BaianaSystem, fenômeno cada vez mais consolidado no carnaval de Salvador.

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, ele comentou a sua participação no filme Ó Paí Ó 2, previsto para chegar aos cinemas ainda em 2023. De acordo com ele, a ligação da música com o teatro é uma tradição da cultura baiana, que está sendo explorada devidamente pela produção do longa-metragem.

 

“Eu fiz participação do Ó Paí Ó 2. Foi incrível, foi muito massa. Com Margareth, com a galera. Fala sobre a história. É uma atualização. Todas as artes devem ser interligadas, como sempre foi a ideia de fusão da nossa história baiana, de relacionamento com teatro, com música, com tudo isso. O território é fundamental e a gente tem que mostrar que a gente é universal”, avaliou Passapusso.

 

O cantor exaltou a produção e o poder da representatividade do povo baiano, que aparece na ficção da mesma maneira que na vida real. Segundo ele, temas sociais serão abordados no longa-metragem de uma maneira inteligente. Russo Passapusso interpretará ele mesmo no filme.

 

“Eu participo como eu mesmo dentro da história e é maravilhosa. O Ó Paí Ó faz isso: coloca a representatividade, liga a coisa da ficção com a coisa da vida real de uma forma muito tranquila. E trata temas que são delicados com a sapiência, com a inteligência emocional devida, cabida”, elogiou o cantor.

 

MICARETA DE FEIRA

Para a tristeza dos fãs de BaianaSystem em Feira de Santana, Russo Passapusso praticamente descartou a possibilidade da banda participar da micareta da cidade, que ocorrerá entre os dias 20 e 23 de abril deste ano.

 

“Eu acho que não vai rolar a Micareta de Feira. Porque, depois do carnaval, o Baiana desemprega todo mundo. Todo mundo entra em seus projetos pessoais, então o Baiana está mesmo arrumando a casa. Foi muito de surpresa para a gente esse processo. A gente nunca fez micareta. Sempre fez carnaval. As pessoas conhecem o trabalho que a gente faz. A gente não entra pelo show. A gente entra pela história, principalmente em festas que são manifestações, que são ritos de passagem”, disse o vocalista do BaianaSystem.

 

Russo, entretanto, deixou claro que pretende produzir algo especial junto com a banda para apresentar em Feira de Santana. Para isso, entretanto, o artista avalia que será necessário um tempo maior, para preparar algo à altura da importância do município em que ele nasceu.

 

“Para a gente, é pensar em trabalhar para entregar uma coisa como a gente faz em Salvador. Eu sou filho de Feira de Santana e, para mim, é muito importante a gente levar um material clássico, importantíssimo, para lá. Como aconteceu dessa forma, a gente prefere primeiro arrumar a casa e entender”, disse Passapusso, em tom de promessa.

 

“Depois do carnaval, todo mundo saiu. Eu fui entrar lá no Alto da Maravilha, que é um trabalho que eu estou fazendo com Antônio Carlos e Jocafi. Era um disco que eu queria já estar lançando há muito tempo e, como eu fui para esse trabalho — que é preciso ter muito cuidado, porque trata-se do legado da música baiana — eu não posso agora largar um lado para fazer outro. A gente precisa produzir bem, produzir direito, para que seja um presente mesmo para Feira de Santana”, complementou.

 

OLODUMBAIANA

Questionado sobre uma possível turnê conjunta do BaianSystem com o grupo Olodum, Russo Passapusso afirmou estar na torcida para que o projeto caminhe para frente. A junção, apelidada de Olodumbaiana, fez sucesso na parceria apresentada durante o Festival de Verão de 2023, em Salvador.

 

“Tomara! Na real, os músicos querem tocar, o projeto está pronto e a gente quer que a galera tenha a iniciativa de fazer esse processo, porque trata muito dessa acupuntura cultural, mostrar para as pessoas que hoje pode ter um processo coletivo. Trabalhar com Olodum, com Malê Debalê, com Muzenza, com Didá”, afirmou Passapusso, que incentivou que as novas bandas da música brasileira chamem os blocos afros para parcerias.

 

“Bora, bandas das novas gerações, chamem essas pessoas, misturem com cada vez mais gente, botem os tambores para falar. Vamos entender que a gente não alcançou o futuro do que essas pessoas que passaram fizeram”, finalizou.

Presidente do Olodum, João Jorge assume comando da Fundação Palmares
Foto: Divulgação

O baiano João Jorge Rodrigues foi oficializado como novo presidente da Fundação Cultural Palmares. O ato foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (21). João Jorge é militante do negro, advogado, produtor cultural e presidente do bloco afro Olodum.

 

A ministra da Cultura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Margareth Menezes, anunciou João Jorge ainda em 22 de dezembro do ano passado. Na palavras dela, ele teria a função de recuperar a Fundação Palmares, após a polêmica gestão de Sérgio Camargo, durante o governo Bolsonaro.

 

João Jorge tem história em campanhas nacionais e internacionais de defesa e promoção do povo negro brasileiro e de combate ao racismo.

Lollapalooza 2023: Olodum recebe convite para show especial com Planta & Raiz
Foto: Divulgação

 

O público que garantiu o ingresso para o Lollapalooza 2023 vai poder assistir um encontro especial no primeiro dia do festival, que acontece entre os dias 24 e 26 de março, em São Paulo. Estreando no palco do Lolla, o grupo de reggae paulistano Planta & Raiz terá como convidado o grupo baiano Olodum, transformando a festa em uma mistura de culturas e ritmos.

 

“O Olodum está rumo aos 44 anos de história, e participar do Lolla tem um gostinho especial porque é um dos maiores festivais do mundo. Recebemos o convite do Planta e temos conexão demais porque o reggae deles tem tudo a ver com o Olodum que toca o samba-reggae baiano”, disse Fiori, do Olodum, ao portal G1.

 

Em janeiro deste ano, a banda Planta & Raiz lançou o “Acústico Planta & Raiz”, em comemoração aos 25 anos de carreira.

 

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Prestes a "deixar" Olodum, João Jorge quer reconstruir Fundação Palmares: "Ideal é R$ 250 milhões, nós temos R$ 24 milhões".
Foto: Waltemy Brandão / Bahia Notícias

Com a posse como presidente da Fundação Palmares prevista pra março, João Jorge se prepara para deixar as funções administrativas do Olodum. A despedida do Carnaval, por exemplo, acontecerá nesta terça-feira (21). Mas os planos para reconstruir a instituição federal já estão a todo vapor.


A ideia, segundo ele, é "iluminar a Fundação Palmares e fazer coisas criativas e novas", buscando parcerias com empresas, estatais e privadas, nacionais e internacionais, para financiar a cultura afrobrasileira. Para João Jorge, que esteve nesta segunda-feira (20) no Camarote Brahma, apesar da Fundação ter um orçamento maior este ano, ainda não é o suficiente: "O ideal é R$ 250 milhões, nós temos R$ 24 milhões".

 

A situação se complica por causa do desmonte sofrido durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro, que avaliava como exagero muitas pautas defendidas no órgão. "Na Fundação Palmares, a situação é pior. Porque a instituição que todo governo anterior atacou diariamente. Foi uma tentativa de sepultar uma experiência prazerosa dos afrobrasileiros. Então agora Margareth, eu, Zulu [Araújo] e outros vamos ter que reconstruir o sistema", avaliou o futuro presidente.

 

"A Palmares é importante porque é uma instituição criada em 1988 para cuidar de quilombos, terreiros de candomblé, patrimônio afro-religioso, e também ter uma noção de civilização. Nós precisamos ser civilizados. O que a gestão anterior fez: apagar nomes de personalidades como Gil, Leci Brandão, Milton Nascimento; trocar o símbolo da Fundação... Não fez nenhum projeto interessante. Ou seja: foram quatro anos perdidos", reforçou.

 

O presidente do Olodum falou ainda sobre a discussão da dificuldade de financiamento dos blocos afro na Bahia. "A queixa tem recorrência histórica e apenas algumas empresas ajudaram no Carnaval. Então fica o ônus pra prefeitura e pro governo do Estado muito duro. Fora o Olodum, o Ilê e o Gandhy, a maioria dos blocos afro não teve patrocínio. E eles são parte desse sistema. Aliás, a parte mais interessante desse sistema. É preciso corrigir isso, que é uma distorção do Carnaval de Salvador, do Rio, de Belo Horizonte...".

Com Lazinho e Lucas di Fioiri, Olodum abre segundo desfile de carnaval na Barra
Foto: Andrey Sindeuax / Bahia Notícias

Um dos blocos afros mais conhecidos, o Olodum já iniciou o segundo desfile no carnaval de Salvador 2023. A agremiação saiu no circuito Barra-Ondina [Dodô] na tarde deste domingo (19). Os vocalistas Lazinho e Lucas di Fiori comandam o trio da banda, que leva também dançarinas.

 

Foto: Andrey Sindeuax / Bahia Notícias

 

Com as tradicionais cores do pan-africanismo estampadas na fantasia, o bloco  como tema deste ano “A Batida do Coração – Caminhos da Eternidade” que exalta a percussão como elo entre pessoas por meio do toque.

Foto: Andrey Sindeuax / Bahia Notícias

 

O tema também faz referência aos tambores de Ghana e da cultura dos povos Ashanti, que está na história daquele país africano.

Foto: Andrey Sindeuax / Bahia Notícias

 

Foto: Andrey Sindeuax / Bahia Notícias

Olodum já se concentra no Pelourinho em primeiro dia de desfile no carnaval
Foto: Erem Carla / Bahia Notícias

Na preparação para iniciar o carnaval 2023, o Olodum já se concentra nas imediações da Rua Maciel de Baixo, no Pelourinho, sede do bloco, na tarde desta sexta-feira (17).

 

Foto: Erem Carla / Bahia Notícias

 

Integrantes da agremiação trajam a fantasia que tem como tema “Tambores: A Batida do Coração – Caminhos da Eternidade”, uma referência à música de Ghana, na África.

 

O Olodum deve sair do Pelourinho, Circuito Batatinha, e tomar o caminho do Campo Grande, já no Circuito Osmar, já de noite. 

Com pocket shows no Farol, Brahma apresenta novidades para o Carnaval 2023
Fotos: André Carvalho/BN Hall

Em clima de Carnaval, a Ambev reuniu a imprensa baiana, nesta terça-feira (31), para anunciar os preparativos para a folia deste ano. O encontro aconteceu no Largo do Farol da Barra, em Salvador, e contou com apresentações do cantor Léo Santana e da banda Olodum, que agitaram a noite em cima do tradicional trio elétrico. 

 

Animado com a parceria com a Prefeitura de Salvador, Gustavo Tavares, gerente regional de marketing da Ambev, afirma que o objetivo da marca é abraçar os soteropolitanos como um todo, investindo em ações para todos os públicos. Entre as novidades, o gerente adianta que, além da estreia do Camarote Brahma, no Circuito Barra/Ondina, a Brahma estará presente nos carnavais dos bairros. 

 

“O carnaval é uma festa que representa muito a marca e o brasileiro. Estamos super felizes com a prefeitura, começamos essa parceria do Carnaval até no Réveillon. A gente tá preparando várias ações, desde o folião da pipoca até o folião do camarote. A gente vai tá presente também nos carnavais de bairro esse ano, ativando em Cajazeiras, uma praça nova, que geralmente não fazíamos", conta Gustavo.

 

Como cerveja oficial do carnaval de Salvador, pela primeira vez a Brahma irá patrocinar o Bloco Coruja, com Ivete Sangalo, e o Bloco Olodum. Fazendo a alegria da pipoca, a Brahma também vai levar para os circuitos trios sem corda, como o Pipoco de Léo Santana, a Pipoca da Ivete e o Bloco da Anitta, patrocinado pela Beats.

 

Apesar do seu terceiro ano de mandato à frente da capital baiana, é o primeiro carnaval em que o prefeito Bruno Reis assume a organização, prometendo uma grande folia em termos de estrutura e atrações. “Dizem que uma das melhores alegrias de ser prefeito é organizar o carnaval. A expectativa é grande, nós nos preparamos ao longo dos anos para a realização dessa festa. Vai ser a maior estrutura que já foi oferecida em todos os carnavais, também terá o maior número de atrações contratadas, seja nos dois circuitos tradicionais, no Pelourinho ou nos bairros, estaremos em todos os cantos da cidade para celebrar a vida”, comemora o prefeito. 

 

Também presente no evento, o secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho, contou sobre as expectativas para sua estreia. "É o meu primeiro carnaval como secretário, mas nunca deixei de passar Carnaval na Bahia em minha vida, então são muitos carnavais. Estou muito feliz, muito animado, vai ser uma festa linda! As novidades daqui a pouco vão sendo divulgadas, eu já tenho algumas delas e realmente tô muito feliz de começar o meu trabalho na Prefeitura com o pé direito”.

 

Tourinho ainda ressalta que tem investido em uma organização que possibilite um bom retorno para a área de entretenimento e cultura. “A gente está montando um plano estratégico para chegar mais próximo do setor de eventos e fazer um calendário da cidade que tenha projeção nacional, pensando em atrair mais turistas, valorizar a cultura da terra, e os empreendedores das áreas de entretenimento, turismo, cultural”, afirmou o secretário.

 

Confira fotos:

 

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Google e Olodum se juntam para mostrar que empreender é #CoisaDePreto
Foto: Divulgação

Em comemoração ao Dia do Afroempreendedor, celebrado em 26 de agosto, Google e Olodum lançam uma parceria inédita em uma série de iniciativas com foco em apoiar, exaltar e empoderar os 14 milhões de empreendedores negros brasileiros, que podem ser acompanhadas nas redes sociais através dos pefiis @googlebrasil e @olodum_oficial no Instagram, ou da hashtag #CoisaDePreto.


A campanha #CoisaDePreto: um movimento pela valorização do afroempreendedor foi criada pelo Google Brasil em 2020, com o intuito de reconhecer e valorizar o esforço, inovação e criatividade de empreendedores negros e negras que lutam todos os dias para manter seus negócios vivos, especialmente neste momento de incefieza.

 

Outro objetivo da campanha é o de ressignificar a expressão "coisa de preto", inserindo-a em um lugar positivo e longe de qualquer significado pejorativo.


O vídeo do projeto conta com a pafiicipação do presidente do  Olodum,  João Jorge, além de entrevistas com afroempreendedores, e traz como pano de fundo a Revolta dos Búzios (1978): um movimento negro considerado um dos mais amplos levantes políticos, econômicos e sociais da história, que foi liderado por ex-escravizados e pequenos comerciantes negros, como alfaiates, carpinteiros, entre outros, e por isso  também  é chamado de Revolta dos Alfaiates. O vídeo foi gravado no Pelourinho, em Salvador, lugar onde a Revolta dos Búzios aconteceu e que é considerado o berço do empreendedorismo negro no Brasil.

 

Como parte da parceria com o Olodum, o Google também irá oferecer, para a comunidade de empreendedores do Olodum, uma palestra com o diretor do Google for Startups na América Latina, André Barrence,  sobre  primeiros passos para criar uma startup de sucesso, além de um bate-papo com algumas das  startups selecionadas pela iniciativa Black Founders Fund.

 

 

Olodum homenageia o boxeador Hebert Conceição

Olodum homenageia o boxeador Hebert Conceição
Foto: Dinaldo silva

O Olodum prestou uma homenagem especial ao boxeador Hebert Conceição nesta quarta-feira (18). Em visita à sede do grupo, o medalhista olímpico tocou e cantou ao lado dos músicos e aproveitou ainda para dar um passeio no Pelourinho.

 

"Terminei agora de receber uma linda homenagem do Olodum. Tô dando agora uma caminhada no Pelô, na minha terrinha que eu amo, Salvador", celebrou Hebert.

 

Hebert conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio e escolheu a música "Nobre Guerreiro", do Olodum, para acompanhar sua entrada no ringue e embalar sua trajetória na competição.

 

 

Olodum faz live para discutir a importância do 2 de Julho para baianos e brasileiros
Foto: Divulgação

Em parceria com o Instituto Lula e a Associação Folclórica Boi-Bumbá Garantido, conhecida como Boi Garantido, o Olodum realiza uma live nesta sexta-feira, 2 de Julho, para discutir a importância da Independência da Bahia para o estado e o Brasil.

 

Transmitido pelas redes sociais do Olodum, Boi Garantido e da Mídia Ninja, o encontro terá como expositores o sociólogo baiano Juca Ferreira, que é ex-ministro da Cultura e ex-secretário municipal de Cultura de São Paulo e Belo Horizonte; o filósofo Antônio Andrade Barbosa, presidente do Boi Garantido; a professora da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Patrícia Valim, doutora em história econômica; e João Jorge Rodrigues, mestre em direito público e presidente do Olodum. A mediação será do vice-presidente do Olodum, Marcelo Gentil.

 

“A pandemia provocada pelo Covid-19 nos impede neste 2 de Julho de 2021 de ir para as ruas da cidade de Salvador comemorar, cantar, dançar, tocar, protestar e, principalmente, fazer política, como sempre ocorre. Então, faremos tudo isso, só que de maneira não presencial e com a aglomeração costumeira”, comenta João Jorge.

 


SERVIÇO
O QUÊ:
Live sobre o 2 de julho
QUANDO: Sexta-feira, 2 de julho, às 19h
ONDE: Redes sócias do Olodum, Boi Garantido e da Mídia Ninja
VALOR: Grátis

Olodum celebra Dia Mundial da África com lançamento de remix da música 'Jerusalema'
Foto: Magali Moraes / Divulgação

Marcando o Dia Mundial da África, celebrado no dia 25 de maio, o Olodum lançou, nesta terça-feira (25), o remix de “Jerusalema”, música de autoria de artistas africanos. O videoclipe da faixa está previsto para ir a público nos próximos dias.

 

“O remix de ‘Jerusalema’, gravado no Pelourinho, templo do samba-reggae, o lugar de fé do Olodum, é uma exaltação às cidades sagradas de Uidá no Benin, Lalibela, na Etiópia, e Jerusalém, em Israel. É uma homenagem à fé, à esperança e à possibilidade de um mundo justo com amor, devoção e paz”, explicou João Jorge, Presidente do Olodum. 

 

A música original, que foi um viral em 2020 com mais de 399 milhões de visualizações, é do músico e produtor Master KG conta com a colaboração da cantora Nomcebo Zikode, ambos  sul-africanos. 

 

Confira a performance do Olodum em "Jerusalema Remix":

Olodum faz mostra fotográfica sobre crianças inseridas em projetos da instituição
Foto: Reprodução / EBC

A mostra fotográfica virtual "Crianças Olodum - Orgulho e Identidade" traz, a partir da próxima sexta-feira (2), fotos inéditas, grande parte de autoria da fotógrafa e gestora cultural Cristina Calacio, sobre o cotidiano de crianças que construíram suas identidades no convívio em comunidade e em contato com a música, arte e cultura, a partir das vivências experienciadas enquanto alunas da Escola Olodum. 

 

A proposta se ocupa em identificar imagens que falam, gritam, sussurram, sorriem e choram numa mistura de emoções que transformam crianças e o mundo em um lugar mais plural e singular. A exposição poderá ser acessada virtualmente, através do site do Olodum.

 

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e da Fundação Pedro Calmon (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

 

O projeto curatorial de Carolina Pereira reúne imagens produzidas ao longo de três décadas, que expressam o reconhecimento e valorização da identidade negra, resgate e autoestima das crianças do projeto social Escola Olodum. Além das fotos registradas pelas lentes de Calacio, também serão apresentadas imagens do acervo fotográfico do Centro de Documentação e Memória Olodum.

Olodum realiza live de Carnaval na próxima terça-feira
Foto: Reprodução / Facebook

O Olodum confirmou a realização da live show de Carnaval. Realizada na próxima terça-feira (16), a apresentação será transmitida diretamente da sede do bloco, no Pelourinho, a partir das 19h.

 

O show marca a trajetória dos 41 anos da agremiação. No repertório estarão músicas como Faraó, Avisa lá, Rosa, Deusa do Amor, Protesto Olodum e muitas outras.

 

“A incrível história do bloco Olodum, fundado no Marciel Pelourinho há 41 anos, com sete jovens do bairro, conquistou com sua cultura de Carnaval simpatizantes de todo o mundo. Esta será base fundamental desta live, o contar desta história”, disse o presidente do Olodum, João Jorge.

 

A live do ˜Bloco Olodum - Carnaval 2021” será exibida pelo canal Olodum TV, no YouTube, e tem o apoio da cervejaria Bohemia.

Descapitalizados, blocos afro se reinventam para superar pandemia sem shows e Carnaval
Foto: Naiara Barros / Odú Comunicação

Cidade com vocação turística, cuja cultura é um dos seus maiores atrativos, Salvador já está há cerca de dez meses sob decretos oficiais que proíbem aglomerações e grandes eventos. O objetivo é cumprir protocolos sanitários necessários para conter o avanço do novo coronavírus (clique aqui e aqui). 

 

Enquanto espera a liberação da vacina e a consequente contenção da pandemia, o setor de eventos da capital baiana vive momentos dramáticos. Se em tempos pré-Covid a esta altura do ano a cidade já fervilhava de ensaios e estava preparada para receber os visitantes para o Carnaval no mês de fevereiro - só em 2020, de acordo com dados da prefeitura, 16,5 milhões de pessoas circularam pelas ruas de Salvador neste período -, em 2021, artistas, produtores, população, turistas e até governos trabalham com a incerteza e calculam o prejuízo causado pelo cancelamento da festa. Para se ter uma ideia, a última edição da folia momesca teve um retorno divulgado de cerca de R$ 1,8 bilhão. 

 

Diante do contexto, o secretário do Turismo da Bahia, Fausto Franco, estimou a perda de mais de R$ 1 bilhão em receitas pela não realização do Carnaval (saiba mais). O número é o mesmo calculado por Jairo da Mata, atual presidente do Conselho Municipal do Carnaval de Salvador (Comcar). “Não tenho como mensurar em números exatos globalmente, mas são milhões de reais perdidos nesse sentido. Na verdade, acredito que seja quase R$ 1 bilhão, até porque existe o pré e pós-Carnaval”, diz o dirigente.

 

Jairo da Mata - Foto: Divulgação/Comcar

 

Mata destacou ainda que o impacto negativo do cancelamento da festa se estende tanto do ponto de vista econômico, quanto cultural. “A perda econômica é muito grande, pois sabemos que a cadeia produtiva é forte, já que passa por camarotes, blocos até ambulantes e cordeiros. Tudo isso envolve a economia da cidade. Além disso, temos o impacto lúdico, pois, além de ser uma festa de atrativo cultural marcante, é também o momento - sobretudo das classes menos favorecidas - de desaguar as mágoas; é como se fosse uma terapia coletiva que nos traz um certo conforto espiritual. É sem dúvida a maior festa popular do Brasil e a Bahia tem o maior Carnaval do país”, avalia, lembrando que todo o Brasil sofre com a paralisação dos grandes eventos, especialmente Salvador, por ser uma cidade de serviço. “A não realização impacta na gastronomia, hotelaria, transporte, setor musical etc”, pontua.

 

À frente da Saltur, Empresa de Turismo vinculada à prefeitura de Salvador, Isaac Edington explica que a decisão de abortar o Carnaval se dá para “preservar a vida das pessoas”, sem desmerecer a importância do evento. “Infelizmente, a nossa maior festa, tão importante para nossa cultura, nossas tradições e, sobretudo, para nossa economia, não poderá ser realizada até que tenhamos a população vacinada. Dessa forma, por consequência, todas as ações previstas estão canceladas”, disse o presidente da Saltur, descartando a possibilidade de manter os editais e apoios do Executivo municipal específicos para a realização da festa este ano. 

 

Isaac Edington - Foto: Paulo Victor Nadal/Bahia Notícias

 

“Todo esforço da prefeitura está bastante voltado para assistência à saúde, assistência social, bem como iniciativas de combate à disseminação da pandemia e, também, do retorno responsável e gradual das atividades econômicas, sobretudo retomar o calendário de eventos, com toda segurança”, explica.

 

A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), por sua vez, informou por meio de nota que “diante da suspensão da realização do Carnaval em fevereiro 2021, os apoios destinados às programações artísticas/culturais ficam interrompidas até a nova definição” e estabeleceu que “as modalidades de apoio serão definidas depois que o novo modelo da festa for decidido”.


SITUAÇÃO DOS ARTISTAS

Para driblar as adversidades, o ambiente digital acabou sendo uma das alternativas paliativas de muitos artistas em 2020, mas nem todos conseguiram atrair uma audiência suficiente para monetizar o trabalho e tampouco apoios importantes da iniciativa privada. O mesmo se reflete agora no período do Carnaval. 

 

Se, por um lado, nomes como Ivete Sangalo e Claudia Leitte, dois dos maiores expoentes comerciais da música baiana, já se uniram para apresentar um show no dia 13 de fevereiro (veja aqui), assim como Léo Santana, Harmonia do Samba e Parangolé, que repetirão o projeto “O Encontro”, focados na festa do momo (veja aqui), e Bell Marques com o evento virtual no domingo de Carnaval (veja aqui), os Filhos de Gandhy, por exemplo, ainda não sabem sequer se colocarão o bloco na rua virtualmente por falta de patrocínio. 

 

“Pra Bell, pra Ivete, pra vários, eles já têm um nome, um marketing que banca. O que é o Filhos de Gandhy? É um afoxé. E o que é um afoxé? É um candomblé, é igual a casa religiosa pra se manter. Então, se a gente não tem apoio, não tem recurso próprio para fazer. A gente está conjecturando fazer uma live no domingo ou terça de Carnaval, mas pra isso a gente precisa de pelo menos um mínimo pra poder pensar em executar. Infelizmente, bloco de matriz africana sofre muito, existe uma grande discriminação”, lamenta o presidente do bloco, Gilsoney de Oliveira.

 

Gilsoney de Oliveira - Foto: André Frutuôso/Secult

 

Em 2020 o grupo tentou fazer um evento online, mas não conseguiu apoio para custear sequer os requisitos técnicos de som, iluminação e internet. E segundo o dirigente, sem a ajuda anual do governo do estado e da prefeitura, dificilmente os blocos afro e afoxés conseguiriam desfilar nos carnavais.

 

Gilsoney conta que os meses parados por conta da pandemia atingiram em cheio o bloco, que deixou de realizar mais de uma dezena de eventos de seu calendário religioso e atualmente aguarda as orientações do poder público para se preparar - ou não - para o Carnaval, seja no segundo semestre de 2021 ou apenas em 2022.

 

“Todo mês a gente tem uma responsabilidade religiosa em paralelo ao Carnaval. E quando chega no segundo semestre aí que começamos a contatar com relação às fantasias, porque o Gandhy não tem um abadá que você coloca camisa e pronto. Ele tem uma fantasia que vai do pé à cabeça, são muitos ítens. E começa no segundo semestre a construir essa questão do Carnaval. A gente tem aí evento de Santa Luzia, Santa Bárbara, Rio Vermelho, Festa de Oxossi, tem muito evento, mas parou tudo, e aí acumulou e nós não podemos fazer nada, temos que aguardar, de fato, se restabelecer essa questão do surto”, declarou Oliveira. 

 

Ele garantiu ainda que, caso até março haja alguma definição sobre a possibilidade da festa acontecer no segundo semestre, os Filhos de Gandhy estarão à postos para desfilar. Do contrário, não haveria tempo hábil para a organização.

 

O Ilê Aiyê, por sua vez, vive um momento ainda mais delicado, já que, além de lidar com os problemas da pandemia que acomete a todos, ainda precisa sanar uma dívida trabalhista de R$ 400 mil que pode fazê-lo perder a Senzala do Barro Preto, sede do bloco localizada no bairro do Curuzu, em Salvador (clique aqui e saiba mais). 

 

Com os decretos que proíbem as aglomerações, não só as atividades artísticas do Ilê foram impactadas, mas também todo o trabalho social promovido pela entidade. “A sede está parada, não tem como arcar com salários. É a maior dificuldade um espaço daqueles com conta de água, de luz... Foram suspensas as aulas da Escola Mãe Hilda, a gente tem até proposta de curso profissionalizante, mas não pode levar nada em frente, por causa da pandemia. Mas estou esperançoso, levando muita fé que isso vai passar”, declara Antônio Carlos dos Santos (Vovô), presidente do bloco. 

 

Vovô do Ilê - Foto: André Frutuôso/Secult

 

“É um impacto muito grande em tudo, nas fantasias, nos ensaios. Também para a comunidade que vem sofrendo, as pessoas que trabalham nessa época, o porteiro, seguranças, costureiras... E a gente deixa também de arrecadar com os eventos, a Noite da Beleza Negra, os shows que fazíamos durante o ano”, acrescenta, lembrando que em 2020 o Ilê teve duas apresentações nos Estados Unidos - em Washington e Chicago - canceladas, além da suspensão de uma turnê nacional que circularia por sete capitais com patrocínio da Petrobras.

 

Esperançoso, apesar de desacreditar na possibilidade de ainda este ano ocorrer a festa momesca, Vovô contou que atualmente o Ilê prepara um festival de música virtual, com apoio da Lei Aldir Blanc, e não descarta a realização de uma live no sábado de Carnaval. 

 

Com este propósito e para outros projetos, além de pagar a dívida trabalhista, ele diz que segue em constante atividade. “Está devagar, mas caminhando, não paramos de nos movimentar aqui no Brasil e fora, para que as pessoas que têm condição, para o próprio governo e a prefeitura, façam parcerias com a gente e nos ajudem”, conta Vovô, lembrando que a campanha virtual voltada para arrecadar fundos e evitar o despejo permanece aberta para colaboradores. “Efetivamente temos muito pouco, conseguimos arrecadar R$ 150 mil até agora, mas a campanha segue e nós vamos conseguir”, disse o dirigente. 

 

Enquanto o Ilê trabalha com foco na esperança, para o Cortejo Afro a palavra é planejamento. Ainda em março de 2020, o bloco percebeu os perigos da pandemia e se preparou, mantendo um lastro que lhe permite “respirar” até meados deste ano. 

 

“Antes do Carnaval [de 2020], todos sabiam que isso [a pandemia] ia chegar no Brasil. Se em outros países da Europa estava na situação que estava, quando chegasse aqui seria um estrago, como está sendo. Porque também sabíamos que não contaríamos com um governo que fosse aliado ao povo, com relação à luta contra o Covid”, lembra o presidente do bloco, Alberto Pitta. “Mensuramos [os prejuízos da pandemia e da ausência do Carnaval], o Cortejo se organizou nessa direção, fazendo frente aos seus compromissos com os credores, grupo artístico e fornecedores, e, por isso, não devemos absolutamente nada a ninguém”, frisa. Garantiu ainda que quitou por um ano as responsabilidades mensais com internet, água, luz e aluguel do espaço onde guarda o material do bloco.

 

Destacando o “impacto emocional” além do econômico gerados pelo cancelamento do Carnaval convencional, Pitta conta que o Cortejo está preparado para todos os cenários. “Os blocos afro, que sempre têm dificuldade de fazer o Carnaval, sabem como ninguém como ir para o Carnaval, mesmo com as dificuldades. Partindo dessa premissa, estou querendo dizer que é um impacto muito grande para além do financeiro. Ele se resume a um outro compromisso que nós temos com a nossa comunidade, do trabalho que é realizado junto a crianças e adolescentes nos bairros afastados dessa cidade, através dessas organizações, e que culminam no Carnaval. Ele na verdade é uma culminância de tudo isso, das ações cotidianas”, explica, classificando como “péssimo” não ter a festa, mas também admitindo que não há “a menor condição” dela ser realizada em meio à pandemia.  

 

Alberto Pitta - Foto: Betto Jr/Secom

 

Caso as autoridades venham a dar sinal verde para a folia de rua acontecer no segundo semestre, o dirigente reitera que o bloco prontamente irá trabalhar para captar recursos e desfilar. “Estamos de olho nisso, se acontecer, o Cortejo vai, mas vai bem menor. Vai como uma cerimônia de candomblé num deslocamento estético terreiro - rua, como os antigos afoxés, com o tema Asas da Liberdade”, conta, explicando que o mote se dá pela urgência por liberdade. “É o que precisamos. Estamos em tempos de cárcere, literalmente falando. Cárceres por conta da pandemia e cárceres por conta de um Brasil sombrio no dia D e na hora H”, disse ele, ironizando uma fala do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (relembre). Por outro lado, se permanecerem os decretos que determinam a proibição das aglomerações, a alternativa será partir para o ambiente online. 

 

“O Cortejo está buscando organizar o que nós chamamos de Carnaval virtual, que é o Carnaval em tempos de ‘cárcere’. Estamos organizando, provavelmente no domingo de Carnaval, cada um em sua caverna. E as pessoas vão mandar vídeos com as fantasias do Cortejo Afro de anos anteriores. Mas também estamos trabalhando em cima de um projeto, e isso depende muito de apoio, de captação, onde cada convidado do Cortejo - e aí serão poucos - irá receber um corte do tecido e fazer em casa a sua fantasia e mandar pra nós. Vamos ver uma forma de publicizar isso”, detalha Alberto Pitta, sobre as iniciativas em audiovisual, que não serão ao vivo, mas devem sair no período que aconteceria o evento. 

 

Antes da festa momesca, o Cortejo Afro prepara uma live em homenagem à Revolta dos Malês, no dia 25 de janeiro. Paralelo a isso, o bloco executará um projeto contemplado pelo Prêmio das Artes Jorge Portugal, dentro do programa Aldir Blanc, e também foi selecionado em um edital da Sepromi, através do qual realizará a Feira da Economia do Sagrado. “São atividades online que dão essa capilaridade e garantem que as pessoas estejam atuando, trabalhando e sendo remuneradas por tal”, resume o dirigente.

 

Assim como o Cortejo, o Olodum também vem se reinventando para atravessar as turbulências. O grupo já anunciou a realização de uma live no Carnaval (clique aqui) e vem investindo no online e em parcerias para se manter em funcionamento. 

 

“As organizações [afro-brasileiras da cultura] não tinham estrutura financeira, um capital que permita investir em dois, três anos, sem voltar a ter atividades. Mesmo assim, nós fizemos alternativas de fazer várias lives durante esse período, investimos muito na música digital e estamos aguardando para ver se o Carnaval deste ano pode ser feito em julho, mas tudo indica que talvez não tenha. Então, vamos fazer uma live no Carnaval e vamos continuar brigando para existir com a música digital, com as apresentações para o mundo inteiro na forma de lives”, resume João Jorge Rodrigues, presidente da instituição.

 

João Jorge Rodrigues - Foto: Reprodução/Twitter @joaojorgeAkan

 

Para atrair o interesse do público e de investidores, o Olodum tem explorado seu acervo, oferecendo conteúdo especial sobre temas, como a história do bloco e do Carnaval, a vivência no Pelourinho, além de suas músicas. “Começamos a fazer disso um motivo de lives de debates e musicais. A do aniversário do Olodum foi um sucesso em vários lugares do mundo, depois a gente passou quase que mensalmente fazendo uma live pra contar a história da nossa música e da nossa cultura. E foi bom porque ela substituiu um pouco os shows presenciais. Assim a gente manteve o Olodum funcionando todos os dias, todos os meses, com coisas novas, com invenções de assuntos diferentes”, revela João Jorge, destacando que “vender música digital” foi essencial para o equilíbrio financeiro. 

 

“A gente tem muitos discos, músicas, muitas coisas, e também tem a questão da marca. Nós tivemos um apoio importante do TikTok para a Escola Olodum, que nos ajudou bastante. A gente foi buscando alternativas aqui e acolá, para que pudéssemos chegar agora em janeiro de 2021 com atualidade”, conta o presidente, segundo o qual, o segredo da organização é “um conjunto de coisas”, desde se adaptar ao meio digital, explorar o vasto acervo - como já citado -, até buscar apoio junto à iniciativa privada e governos, através de políticas públicas como a Lei Aldir Blanc. “Não dá pra ficar reclamando, dizendo ‘não tem apoio’, tem que ir à luta, então estamos indo à luta”, declara o gestor, que aguarda o sinal verde para que o som dos tambores e de seu samba-reggae possa voltar a soar livremente - e com segurança - nas ruas de Salvador e do mundo. 

Olodum e Acervo da Laje são contemplados por Fundo Internacional da Alemanha
Foto: Cris Calacio / Divulgação

O projetos baianos “Obirín Olodum”, da Escola Olodum, e “Acervo Digital”, do Acervo da Laje, foram contemplados pelo Fundo Internacional de Ajuda. Até dezembro está previsto o investimento de mais de 3 milhões de euros aos selecionados 140 selecionados, após inscrições de 440 organizações de 75 países.

 

Criada este ano pelo Goethe-Institut e o Ministério Alemão das Relações Exteriores, a iniciativa tem como objetivo apoiar organizações culturais e educativas fora da Alemanha, durante a pandemia do novo coronavírus. 

 

“As mulheres vêm suportando desproporcionalmente os impactos da Covid-19. A necessidade do isolamento social para conter a disseminação do vírus contribuiu para o distanciamento das mulheres de suas redes de apoio, em especial das mulheres pobres e negras. A invisibilidade, que já existia, hoje mostra seu lado mais nefasto por boa parte dos gestores públicos no país”, contextualiza Cristina Calacio, gerente de projetos do Olodum. “A necessidade de elaboração de políticas públicas e programas voltados para fortalecer pequenas empreendedoras e trabalhadoras informais diante das novas realidades é urgente. Assim, o patrocínio vem viabilizando uma capacitação no campo de tecnologia para que mulheres consigam se adaptar às exigências do novo mercado de consumo”, descreve o projeto que oferece três cursos gratuitos: “Novas tecnologias e empreendedorismo”, “Gestão de mídias sociais para marketing digital” e “Fotografia com celular para redes sociais”.


 
Único museu do subúrbio ferroviário de Salvador, com 10 anos de história, o Acervo da Laje tem duas casas em São João do Cabrito e é uma referência para a memória artística, cultural e de pesquisa sobre a região e a arte nas periferias da cidade. Com o dinheiro do fundo, está sendo realizada uma reforma e a catalogação do acervo do museu, disponível também pela internet. “O ‘Acervo Digital’ é um projeto que busca colocar nas redes sociais, através de um site, algumas das nossas obras. A ideia é que as pessoas tenham acesso a elas, conheçam o que existe aqui”, afirma José Eduardo, idealizador e gestor do espaço.

Olodum celebra 40 carnavais com homenagem às mulheres
Foto: Divulgação / Magali Moraes

Celebrando seus 40 carnavais, o Olodum leva às ruas o tema “Mãe, Mulher, Maria, Olodum - Uma história das mulheres”. A banda do Pelourinho, que desfilará na sexta-feira (21), domingo (23) e terça-feira (25), vai abordar as histórias de lutas femininas por direito a igualdade, suas criações na música, poesia, ciência e tecnologia, além de seus avanços, desde Lucy, na Etiópia, perpassando por mulheres em diversos países do mundo.


“Em 2020 vamos ampliar o debate a respeito das lutas e dos direitos das mulheres contando a historia delas, desde Merith Ptah, ou a Amada de Ptah, 2.700 a.C no Egito africano, médica ginecologista, obstetra e pediatra, que chefiava uma equipe de vários médicos, e a  baiana Viviane dos Santos Barbosa, cientista e engenharia química e bioquímica, com estudos focados na nanotecnologia, bem como lidar com a diversidade e o protagonismo destas na música, na poesia, na ciência e tecnologia e nas lutas políticas”, destaca João Jorge, presidente do Olodum.

Olodum lança 'Mãe já', música em parceria com Carlinhos Brown e Targino Gondim
Foto: Divulgação

Com “Mãe, Mulher, Maria Olodum - Uma história das mulheres” como tema do Carnaval 2020, o Olodum lançou neste domingo (16), a música “Mãe já”, de autoria de Carlinhos Brown e Targino Gondim.
Parceria inédita, a canção conta com a batida do Olodum e vocais de seus cantores Lazinho, Lucas di Fiori e Mateus Vidal, e também de Brown. 


“Olodum e Carlinhos Brown celebram 40 anos de ações sociais e inventividade. Celebramos juntos porque juntos perduramos no axé music. Encontrar a pintura da Timbalada no Pelourinho mostra como estamos juntos, somos ‘timbolumdunada’, já fusionamos. Cuidamos um do outro. Somos filhos dos tambores e da Bahia e por isso temos que celebrar os nossos êxitos”, disse Carlinhos.

 

Confira a música:

Olodum vence recurso e recebe apoio de R$ 292 mil da Secult para desfilar no Carnaval
Foto: Divulgação

Desclassificado já na primeira fase do edital Carnaval Ouro Negro (clique aqui), o Olodum venceu recurso e receberá R$ 292 mil para desfilar este ano em Salvador. “A Secretaria de Cultura esclarece que Bloco Afro Olodum interpôs recurso hierárquico, que foi deferido após análise pela Procuradoria Geral do Estado. Os demais blocos que apresentavam iguais condições (problema com certidão do COMCAR) foram também beneficiados”, informou a secretaria estadual. 

 


O resultado do recurso foi publicado no Diário Oficial do Estado, nesta quarta-feira (12)
(Clique na imagem para ampliar)


Na última semana, o Olodum e outras entidades tradicionais estiveram em pauta após ficarem de fora do edital (clique aqui e aqui e saiba mais). Na ocasião, o bloco chegou a questionar o governo do estado pela falta de apoio. "Não tem para o Olodum, não tem Ilê Aiyê, tampouco para os Filhos de Gandhi. Um tem 40 anos, outros tem 45 e o último 71 anos de história, de cultura, de arte e música. Como dizia a música de Michael Jackson: ‘Eles não ligam pra gente’", publicou a entidade, nas redes sociais.

 


Olodum criticou falta de apoio do governo da Bahia | Foto: Reprodução / Instagram

Olodum faz participação em 'Vem Me Buscar', nova música de Roberta Campos
Foto: Reprodução / Instagram

Após embalar canções de artistas nacionais e internacionais, o Olodum cola sua batida em “Vem Me Buscar”, música inédita de autoria da cantora e compositora mineira Roberta Campos. O single será lançado nesta sexta-feira (7) nas plataformas digitais, pela gravadora Deck. Rafael Ramos assina a produção.


"Fiz uma canção chamada ‘Vem me Buscar’ e logo pensei em chamar o Olodum para dar uma cara de verão, um tempero baiano para o som", contou a artista, que classificou o resultado como “belíssimo”. Os detalhes da parceria entre o grupo baiano e a artista mineira se deu em São Paulo, após ela participar de um show do Olodum.


Além de Gilmário Marques, Arayê, Elpidio Bastos, Andreia Reis e Gel Santos, integrantes do Olodum que tocaram percussão, outros músicos também participaram do registro: Davi Moraes (guitarra), Alberto Continentino (baixo) e Cesinha (bateria).

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem acompanhou a Faroeste viu o que um pseudo cônsul pode fazer. Na história de Porto Seguro, tem dois verdadeiros. Imagine o que ainda não vai render. E olha que a história nem chegou em Salvador. Mas a vida segue também fora do Judiciário. Por exemplo: o Soberano está cada vez menor, enquanto o Ferragamo está cada vez mais investindo em um perfil "pau pra toda obra" (lá ele!). Mas se o Dois de Julho não foi lá tão bonito, tem coisa ainda mais triste fora do cortejo. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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