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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

oms

Brasil deixa lista dos 20 países com menor índice de vacinação infantil
Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

O Brasil deixou, após dois anos, a lista de países com menor índice de vacinação infantil. É o que aponta estudo global divulgado nesta segunda-feira (15) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Em 2021, o Brasil ocupava a sétima posição no ranking. A pesquisa revela que o número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1, pentavalente, que protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche, caiu de 710 mil em 2021 para 103 mil em 2023.

 

Segundo a Agência Brasil, o país apresentou avanços constantes em 14 dos 16 imunizantes pesquisados. A chefe de Saúde do Unicef no Brasil, Luciana Phebo, destacou que o comportamento da imunização infantil no país é uma retomada após anos de queda na cobertura de vacinação. Ela ressalta a importância de o país seguir em busca de avanços, inclusive levando a vacinação para fora de unidades de saúde, exclusivamente.

 

“É fundamental continuar avançando ainda mais rápido para encontrar e imunizar cada menina e menino que ainda não recebeu as vacinas. Esses esforços devem ultrapassar os muros das unidades básicas de saúde e alcançar outros espaços em que crianças e famílias - muitas em situação de vulnerabilidade - estão, incluindo escolas, Cras [Centro de Referência de Assistência Social] e outros espaços e equipamentos públicos”, assinala.

Sociedade Brasileira de Alergologia estima que 30% de brasileiros têm algum tipo de alergia e índice deve chegar a 50% em 2050
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Espirros, coriza, dificuldades para respirar, coceira na garganta e manchas na pele são sintomas conhecidos por boa parte da população brasileira que não aparecem apenas em quadros virais. Estes são alguns dos sinais comuns aos diferentes tipos de alergia, que podem ser respiratórias, de pele, alimentares e medicamentosas. A Sociedade Brasileira de Alergologia estima que 30% de brasileiros(as) possuem algum tipo de alergia. A previsão da entidade é que esse percentual chegue a 50% em 2050.

 

Instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial da Alergia é lembrado nesta segunda-feira, 8 de julho. A data foi criada com o objetivo de apresentar os tratamentos disponíveis, bem como desmistificar alguns conceitos relacionados a essa condição clínica, de caráter sistêmico e multifatorial, que pode levar a óbito em determinadas situações.

 

A alergia é uma resposta do sistema de defesa do corpo de uma forma exagerada a algum agente (alérgeno), explica Régis Albuquerque, médico alergologista do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, da Universidade Federal da Bahia (Hupes-UFBA/Ebserh). São, assim, produzidos anticorpos específicos contra esses alérgenos ou formadas células imunológicas com ação inflamatória. 

 

“Inicialmente, ocorre um processo de sensibilização que não é percebida pelo indivíduo. Em contato posterior com esse alérgeno, acontece o desencadeamento da reação alérgica com sintomas que dependem do local; por exemplo, na pele, no trato respiratório ou digestivo, que são os principais locais onde as alergias ocorrem”, explica o alergologista.

 

GENÉTICA

A predisposição genética é um fator para a causa das alergias, mas os fatores ambientais também são determinantes, como, por exemplo, as mudanças climáticas, as queimadas, a poluição e o contato com produtos de limpeza e cosméticos, especialmente para os casos de alergias respiratórias e na pele (caso da dermatite atópica).

 

O diagnóstico de pacientes alérgicos é feito a partir do seu histórico clínico, observando os sintomas e a exposição aos alérgenos. Testes de alergia também auxiliam a determinar o que desencadeia os sintomas, e podem ser feitos na pele, com exame de sangue ou “com a administração do agente suspeito em condições controladas num consultório do médico especialista em alergia ou em ambientes hospitalares”, esclarece Régis Albuquerque.

OMS alerta para risco de transmissão da variante mpox
Foto: Mpox / Getty Images / Reprodução Ministério da Saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para uma variante mais perigosa da mpox, enfermidade conhecida anteriormente como varíola dos macacos. Segundo a entidade, a República Democrática do Congo tem enfrentado desde 2022 um surto da doença onde a transmissão do vírus entre humanos é considerada intensa e levou a uma mutação até então desconhecida. 

 

Números da OMS indicaram que a taxa de letalidade pela nova variante 1b na África Central chega a ser 10% mais fatal entre crianças pequenas, enquanto a variante 2b, que causou a epidemia global de mpox em 2022, obteve uma taxa de letalidade de menos 1%. 

 

De acordo com publicação da Agência Brasil, a organização registrou atualmente mais de 95 mil casos confirmados e mais de 200 mortes pela enfermidade em 117 países. 

 

“É um número impressionante quando se considera que apenas alguns milhares de casos de mpox haviam sido relatados até então em todo o mundo e, de repente, estamos nos aproximando de 100 mil casos”, contou a líder técnica sobre varíola dos macacos do Programa de Emergências Globais da OMS, Rosamund Lewis.

 

A especialista destacou ainda que existe um surto específico, registrado desde setembro de 2023 no leste da República Democrática do Congo, na província de Kivu do Sul, que é causado por uma cepa de mpox com mutações até então não documentadas.

 

“Essas mutações sugerem que o vírus tem sido transmitido apenas de humano para humano”, disse.

 

Rosamund respondeu ainda sobre o possível risco de que a mutação possa levar a uma maior transmissibilidade da doença e, consequentemente, a nova propagação global da mpox. 

 

“Sim, o risco claramente existe. Já vimos isso antes e sabemos que é possível. Já vimos isso acontecer com a variante 2b”. Estamos vendo a variante 1 sendo transmitida de pessoa para pessoa por meio do contato sexual em áreas com alta densidade populacional e com grande fluxo de pessoas cruzando fronteiras. Estamos apoiando países para que estejam alertas naquela região”, completou a porta-voz da OMS.

Brasil integra rede da OMS para monitorar coronavírus
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Brasil integrou o grupo internacional para monitorar diferentes tipos de coronavírus e identificar novas cepas que possam representar riscos para a saúde pública, além de buscar se antecipar a uma nova pandemia. Denominada de CoViNet faz parte de um desdobramento da rede de laboratórios de referência estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no começo da pandemia de covid-19. 

 

No grupo, o Brasil é representado pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).  A rede tem 36 laboratórios de 21 países com expertises em vigilância de coronavírus em humanos, animais e ambiente. 

 

“Nós temos que ter uma rede que tenha pessoas capacitadas, com bastante expertise, não só na saúde humana, mas também animal e ambiental de coronavírus. E essa rede, então, foi desenvolvida, justamente para dar apoio, não só ao seu país de origem, mas globalmente. O que a gente quer é se antecipar a uma nova pandemia. Isso é um grande desafio no momento no qual os governos, junto com a OMS, estão trabalhando”, explicou a chefe do Laboratório , Marilda Siqueira a Agência Brasil. 

 

A OMS ampliou e consolidou a rede formada durante a pandemia, além de lançar em 2023, uma chamada para laboratórios de todo o mundo. O laboratório do IOC/Fiocruz foi um dos selecionados para compor a CoViNet. 

 

“Nós temos que continuar fazendo esse trabalho, agora já com uma rede global estruturada dentro de determinados procedimentos para que a gente possa, por exemplo, entender como esse vírus vai evoluindo e o que isso pode ou não influenciar na composição da cepa vacinal”, explica Siqueira.

OMS diz que dengue deve atingir pico e alerta que conter alta de casos é desafio
Foto: Fiocruz/Divulgação

O infectologista Kleber Luz, consultor da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a elaboração de diretrizes estratégicas para prevenção e controle das arboviroses, alertou que o Brasil deve registrar em 2024 recordes históricos de casos e de mortes por dengue e salientou que conter a alta casos no país será um desafio.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil pode chegar a 4,2 milhões de casos de dengue em 2024, quase o triplo do que foi registrado ano passado, cerca de 1,6 milhão. 

 

Até 22 de fevereiro, o Brasil contava com mais de 740 mil casos prováveis de dengue, um aumento de quase 350% em relação ao mesmo período do ano passado.

Mais da metade do mundo tem alto risco para surto de sarampo, diz OMS
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta terça-feira (20), que mais da metade dos países se encontram em situação de risco alto ou muito alto de surtos de sarampo até o final deste ano. 

 

A declaração foi feita pela consultora técnica sênior sobre sarampo e rubéola da OMS, Natasha Crowcroft. Durante discurso à imprensa, Natasha informou que o sarampo pode saltar caso não sejam preenchidos os programas de imunização. 

 

“O que nos preocupa é que este ano, 2024, temos grandes lacunas nos nossos programas de imunização e se não as preenchermos rapidamente com a vacina, o sarampo irá simplesmente saltar”, disse Crowcroft em entrevista à imprensa, via Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Ela afirmou ainda que segundo os dados da OMS, mais da metade do mundo pode correr risco de contrair surtos de sarampo até o final de 2024. 

 

“Podemos ver, a partir dos dados produzidos com dados da OMS pelo CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), que mais da metade de todos os países do mundo estarão em risco alto ou muito alto de surtos no final deste ano”, disse.

 

O sarampo é uma enfermidade altamente contagiosa, transmitida pelo ar. Crianças menores de 5 anos de idade são atingidas em grande maior parte pela doença. A imunização é a principal ferramenta de prevenção do sarampo. As baixas taxas de vacinação preocupam as autoridades de saúde. 

 

A OMS indicou que as coberturas vacinais insuficientes permitiram que os casos casos de sarampos aumentassem 79%, durante o ano passado. O Reino Unido, por exemplo, emitiu, no final de janeiro, um alerta nacional para conter o surto de sarampo em cidades britânicas. O percentual de crianças vacinadas está inferior a 65% em alguns locais. 

 

Durante a coletiva de imprensa, a porta-voz da OMS solicitou o compromisso dos governos para vacinar e proteger as crianças. 

 

“Tivemos muitos surtos de sarampo em todo o mundo e os países de rendimento médio sofreram muito. Estamos preocupados que 2024 se pareça com 2019”, disse a consultora da OMS.

Cartilha com jogos ajuda jovens a saber se são vítimas de violência
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que a cada 24 horas, 320 crianças e adolescentes são vítimas de exploração sexual no Brasil. Mas esta é apenas uma das violências cometidas contra menores de 18 anos. Outras formas de abuso, como a negligência e o abandono e a violência física e psicológica, também podem deixar marcas profundas e comprometer o desenvolvimento. 

 

Por isso, é importante que haja espaço para discussão sobre a proteção de direitos, segundo Danielle Gimenez, gerente do Programa de Atenção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Violência, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro. 

 

"Na maioria das vezes, a violência é intrafamiliar. É importante esse diálogo nas escolas, em grupos religiosos, na saúde e em casa também. Os pais estão conversando e mostrando o que é certo e o que é errado, como lidar com algum tipo de violência que venham a sofrer tanto em casa, quanto na rua", explicou à Agência Brasil. 

 

Estar atento aos sinais, muitas vezes sutis, é a primeira forma de verificar situações de violação desses direitos. Pensando nisso, a Fundação para a Infância e Adolescência do Rio de Janeiro está distribuindo mais de 3,5 mil cartilhas sobre o tema.

 

"É uma cartilha interativa, onde tem jogos em que eles conseguem identificar a violência que estão sofrendo através do lúdico. Mostra também os direitos e deveres. Tem o QRCode no final em que pode acessar a cartilha interativa, e ir jogando direto no computador ou smartphone", diz a gerente.

 

Segundo Danielle Gimenez, crianças negras são as principais vítimas, principalmente em razão da desigualdade social a que estão sujeitas, fator que potencializa e agrava o contexto de risco. "É notório para gente que as crianças negras estão em mais situação de vulnerabilidade. A classe econômica também aparece bastante na nossa estatística: são meninas negras em vulnerabilidade econômica."

 

Para denunciar algum tipo de violência contra crianças e adolescentes, ligue para o 190 ou Disque 100. A denúncia pode ser feita também à Justiça ou ao Conselho Tutelar. 

OMS alerta para aumento de falsificações da Ozempic
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta para a escassez de medicamentos como um problema global, principalmente em países de baixa e média renda. De acordo com a organização, desde setembro de 2021 o número de insumos em falta em dois ou mais países aumentou em 101%. 

 

O aviso emitido pela organização chama atenção sobretudo para a escassez global, obtida no ano passado de produtos indicados para o tratamento do diabetes tipo 2 e utilizados também para a perda de peso, como o semaglutida. O medicamento é o princípio ativo do Ozempic, caneta de aplicação na pele para controle do apetite.

 

“Essa escassez de medicamentos é uma força motriz reconhecida para remédios falsificados ou de qualidade inferior e acarreta o risco de muitos procurarem obter medicamentos através de meios não oficiais, como a internet”, destacou a OMS, em nota.

 

Segundo a Agência Brasil, o comunicado informou ainda que por causa da escassez, existe um crescimento em versões falsificadas das substâncias. 

 

“A escassez tem um impacto negativo no acesso a produtos médicos e cria um vazio que é muitas vezes preenchido por versões falsificadas”, disse a OMS, ao aconselhar pacientes a comprarem medicamentos através de fornecedores autorizados e regulamentados e a serem diligentes ao comprarem de fontes secundárias.

 

“Os perigos associados ao fornecimento de produtos médicos através de canais de fornecimento não autorizados ou informais podem ser considerados um comportamento de risco com consequências graves”, completou.

 

O aviso chega após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) identificar um lote irregular do Ozempic no Brasil. A empresa detentora do registro - Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda - identificou unidades com características divergentes do medicamento original e comunicou à agência. O lote em questão é o MP5A064.

 

“Sabe-se que os produtos médicos falsificados não têm eficácia e/ou causam reações tóxicas. Não são aprovados, nem controlados pelas autoridades competentes, e podem ter sido produzidos em condições pouco higiênicas por pessoal não qualificado, conter impurezas desconhecidas e podem estar contaminados com bactérias”, finalizou a OMS.

OMS alerta para aumento de casos de sarampo e reforça vacinação
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para o aumento de casos de sarampo no mundo e reforçou a importância da vacinação para prevenir a disseminação da doença.

 

“Os casos de sarampo estão aumentando. É uma das doenças mais transmissíveis. Se uma pessoa se contamina, quase todos ao seu redor vão pegar o vírus, se não estiverem vacinados. Para proteger sua criança, garanta que as vacinas estejam em dia.”

 

Nas últimas semanas, países como México, Estados Unidos, Reino Unido e Portugal emitiram alertas após a confirmação de casos, com o óbito de uma criança de 19 meses na província de Salta, na Argentina.

 

No Brasil, o Centro de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul emitiu um alerta após confirmar um caso importado de sarampo no estado. O paciente é um menino de 3 anos que chegou ao município de Rio Grande no dia 27 de dezembro, procedente do Paquistão, país com circulação endêmica da doença.

 

Diante da confirmação, a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul reforçou, em nota, a recomendação de aplicação da vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças a partir de 1 ano e até os 59 anos, conforme calendário nacional de vacinação.

 

“Com a suspeita, foi realizado bloqueio vacinal seletivo nos familiares, vizinhos e profissionais da saúde. A criança está bem e seus familiares não apresentaram sintomas. O município segue monitorando atendimentos por febre, exantema e tosse ou coriza ou conjuntivite, sem identificação de caso suspeito.”

 

O esquema vacinal completo do sarampo consiste em duas doses até os 29 anos, ou uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Em crianças, a vacinação deve ocorrer aos 12 e aos 15 meses. Profissionais de saúde devem receber duas doses, independentemente da idade. Em situações de bloqueio vacinal, a imunização seletiva é recomendada para todos com idade acima de 6 meses.

 

À Agência Brasil, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, lembrou que o sarampo era uma doença controlada no Brasil até 2016, quando o país recebeu a certificação de eliminação do vírus em território nacional. Após um grande surto da doença em 2017 e em 2018, com mais de 40 mil casos registrados, o Brasil perdeu a certificação e voltou a ser um país endêmico, onde o sarampo circula livremente.

 

“Estamos sem registro de casos desde junho de 2022, em busca da recertificação dessa eliminação. Ainda falta melhorar nossas coberturas vacinais, alguns indicadores de vigilância. Já recebemos um status não de país endêmico, mas de país com pendência de recertificação pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em novembro de 2023.”

 

Segundo Kfouri, o que causa preocupação é o aumento recente no número de casos da doença em diversos países. Ao comentar o caso da criança proveniente do Paquistão, o especialista avaliou que o alerta do governo gaúcho é válido.  

 

“É um caso importado, obviamente, não adquirido aqui no nosso território, mas que nos traz esse alerta. Primeiro, da importância da vigilância, de estarmos atentos a qualquer caso suspeito, importado, para que a entrada de um caso aqui não se multiplique e não se torne outros casos secundários, uma cadeia de transmissão e um novo surto.” 

OMS projeta redução de 35% no consumo de tabaco no Brasil até 2025
Foto: Divulgação / OMS

 

Em todo o mundo, há 1,25 bilhão de adultos usuários de tabaco, de acordo com as últimas estimativas do relatório de tendências de tabaco da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado nesta terça-feira (16). O relatório mostra que 150 países estão reduzindo com êxito o consumo de tabaco. 

 

Aqui no Brasil, a redução relativa já superou a marca dos 30%, que é a meta estabelecida pela OMS, entre 2010-2022. De acordo com a entidade, a projeção é que o país alcance 35% de redução no consumo de tabaco até 2025. As tendências em 2022 mostram um declínio contínuo nas taxas de consumo de tabaco no mundo. Cerca de 1 em cada 5 adultos em todo o mundo consome tabaco, em comparação com 1 em cada 3 em 2000.

 

"Houve um bom progresso no controle do tabaco nos últimos anos, mas não há tempo para complacência. Estou surpreso com o quão longe a indústria do tabaco vai para buscar lucros às custas de inúmeras vidas. Vemos que, quando um governo pensa que venceu a luta contra o tabaco, a indústria do tabaco aproveita a oportunidade para manipular as políticas de saúde e vender seus produtos mortais", disse Ruediger Krech, diretor do Departamento de Promoção da Saúde da OMS.

 

A entidade afirmou que segue incentivando os países a continuarem implementando políticas de controle do tabaco e a continuarem lutando contra a interferência da indústria do tabaco. Atualmente, a Região do Sudeste Asiático da OMS tem a maior porcentagem de população que faz uso do tabaco, com 26,5%, e a Região Europeia não fica muito atrás, com 25,3%.

 

O relatório mostra que, até 2030, a Região Europeia da OMS deverá ter as taxas mais altas do mundo, com uma prevalência de pouco mais de 23%. As taxas de consumo de tabaco entre as mulheres na região europeia da OMS são mais do que o dobro da média global e estão diminuindo muito mais lentamente do que em todas as outras regiões. Embora os números tenham diminuído constantemente ao longo dos anos, o mundo chegará a uma redução relativa de 25% no consumo de tabaco até 2025, não alcançando a meta global voluntária de 30% de redução proposta em 2010.

 

PAÍSES

Apenas 56 países em todo o mundo atingirão a meta dos 30%, quatro países a menos em comparação ao relatório de 2021. A prevalência do uso do tabaco mudou pouco desde 2010 em alguns países, enquanto seis países ainda estão vendo o aumento do uso do tabaco: Congo, Egito, Indonésia, Jordânia, Omã e República da Moldávia.

 

Pesquisas em diversos países consistentemente demonstram que crianças com idades entre 13 e 15 anos estão utilizando produtos de tabaco e nicotina. Para proteger as futuras gerações e garantir que o uso de tabaco continue a diminuir, a Organização Mundial da Saúde (OMS) dedicará o Dia Mundial Sem Tabaco deste ano à proteção das crianças contra a interferência da indústria do tabaco.

 

REUNIÃO

No próximo mês, os países se reunirão no Panamá para a 10ª Sessão da Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT) da OMS, na qual o setor do tabaco tentará influenciar as políticas globais de saúde oferecendo incentivos financeiros e em espécie, interferindo nos direitos dos países de proteger a saúde de suas populações. Reforçar a CQCT é uma prioridade global de saúde delineada nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Seis a cada dez pessoas com dengue no mundo são brasileiras, indica OMS
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

A Organização Mundial da Saúde divulgou na última quinta-feira (21), um relatório com dados da dengue em 2023 no mundo. Segundo o relatório, a cada 10 pessoas que tiveram dengue no mundo, seis são brasileiras. 

 

De acordo com publicação do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o levantamento indicou que neste ano foram registrados 5 milhões de casos da enfermidade no mundo e, desse total, 2,9 milhões ocorreram no país. O relatório mostrou que, globalmente, 5 mil pessoas morreram por causa da dengue em 2023. Até agosto deste ano, o Ministério da Saúde registrou 920 mortes por conta da dengue no Brasil. 

 

O relatório traz o alerta de que a dengue está se tornando mais crítica onde já era endêmica, como é o caso do Brasil. Além disso, a doença ainda está se espalhando para países onde historicamente não circulava, a exemplo da França, Itália e Espanha - países que não conheciam a enfermidade, mas agora já registram infecções locais. 

 

Entre os motivos para o crescimento de casos, está o aquecimento global, que permite que o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, sobreviva em novos ambientes. 

 

Os registros da dengue no Brasil mostraram que do total de casos no Brasil, 1.474, ou 0,05% do total, foram de dengue grave, conhecida como dengue hemorrágica. O país é o segundo da América do Sul com o maior registro de casos.

 

Nesta quinta-feira (21/12), o Ministério da Saúde incorporou a vacina contra dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS). Batizada como Odenga, o imunizante será destinado a públicos e regiões prioritárias, que devem ser estabelecidas pela área técnica do órgão.

Hospital Materno-Infantil realiza ações e palestras em prol do Setembro Laranja
Foto: Divulgação

O Programa Nacional de Segurança do Paciente está sendo comemorado no Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, com palestras e atividades lúdicas, durante este mês de setembro. A ação envolve colaboradores e pacientes internados na unidade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) elegeu para 2023 o tema “Engajando o paciente para a segurança do paciente”, com o slogan “Amplifique a voz dos pacientes”.

 

As comemorações da 2ª Semana de Segurança do Paciente do HMIJS unem os dois temas de forma humanizada, fortalecendo a implantação dos protocolos e a consciência de todos em relação a redução de danos desnecessários aos pacientes. As atividades foram iniciadas com palestra da enfermeira Gabriella Barros dos Santos, com o tema “Incidentes e eventos adversos em Pediatria. O saber fazer da enfermagem!”. Graduada em Enfermagem pela UESC, Gabriella é mestranda (PPGENF-UESC) e possui especialização em Urgência, Emergência e UTI Neonatal e Pediátrica pela FAVENI.

 

GINCANA E JOGOS 

 

Uma gincana com duração de uma semana conta com equipes de todos os setores do hospital, realizando tarefas e proporcionando uma integração dos colaboradores de forma lúdica, com o fortalecimento da cultura de segurança do paciente. As equipes têm no máximo seis componentes. Ao final, serão premiados os três primeiros lugares. São “Jogo dos 7 erros”, “Quiz da Segurança”, com perguntas e respostas relacionadas aos protocolos já implantados na unidade; o projeto “Mão limpas salvam vidas” e o “Tiktok das metas”, com gravação de paródia utilizando uma ou mais metas da segurança do paciente.

 

Como ação social, as equipes terão que arrecadar kits de higiene e vestuário para distribuir entre os recém-nascidos em vulnerabilidade social. Durante a semana também serão realizadas atividades paras pacientes e familiares, com orientação sobre a correta higienização das mãos, através de uma caixa reveladora. O Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio é a primeira maternidade 100 por cento SUS da região sul do Estado. Foi inaugurado pelo Governo da Bahia em dezembro de 2021, tem 105 leitos, é administrado pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF SUS) e já ultrapassou a marca dos 5 mil partos realizados.

INTS arrecada mais de 60 mil itens de material escolar em 3º Torneio Assistencial de Segurança do Paciente
Foto: Divulgação / INTS

O Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS) promove a 3ª edição do Torneio Assistencial de Segurança do Paciente, com objetivo de fortalecer a cultura de segurança do paciente nas unidades em que realiza gestão.

 

A ação é realizada em celebração ao Dia Mundial da Segurança do Paciente, comemorado no dia 17 de setembro, e visa aprimorar as iniciativas realizadas nas unidades ao longo do ano sobre o tema em questão.

 

No início de agosto, os diretores e gestores das unidades do INTS, em todo país, foram convidados a participar do torneio, quando tiveram acesso ao edital da competição com as orientações e o recebimento de troféu de agradecimento pelas ações já realizadas. As inscrições das equipes foram realizadas entre os dias 7 e 16 de agosto.

 

"O torneio é dividido em etapas, sendo a primeira foi uma disputa entre cada contrato nosso. Então, cada hospital, cada UPA ou cada região disputaram internamente, elaborando vídeos que envolvam temas segurança do paciente, que foram avaliados por uma banca, com representantes do time da diretoria médica, o diretor do jurídico, um profissional da equipe de TI, e do compliance, para analisar criatividade, inovação e tiveram alguns critérios que são eliminatórios", explica a gerente de Qualidade Assistencial do INTS, Júlia Moscovits.

 

Ao todo foram inscritos 141 times, com mais de 700 colaboradores, da Bahia, de Sergipe e de São Paulo, que juntos conseguiram a arrecadação de mais de 61 mil itens de material escolar para doação a diferentes instituições dos três estados. As entidades serão escolhidas pelo Instituto de Responsabilidade Social do INTS (IRSI), que realiza diversas ações sociais e assistenciais ao longo do ano.


FINAL
A grande final está marcada para o dia 29 de setembro, presencialmente em Salvador, na sede do INTS, com a participação dos representantes das 12 unidades classificadas, que são elas:

 

- HDSAssegura - Região Saca (HDSA) - SP

- Replicadores das Metas Internacionais - Hospital Municipal de Bertioga -SP

- Fala que eu te escuto - UPA Oropó - SP

- Invisíveis de Londres -  Hospital Municipal Guarapiranga - SP

- Identificação - UPA Feira de Santana - BA

- Barbie em a segurança do paciente - Região Itaquaquecetuba - SP

- As meninas superpoderosas - UPA Suzano - SP

- Os highlanders da neonatologia - Maternidade Lourdes Nogueira - SE

- Orange - Hospital Manoel Victorino - BA

- Os inovadores - Hospital Metropolitano - BA

- Equipe desafio - Região Suzano - SP

- Time Out - UPA Brotas - BA

 

Além das escolhidas pelos critérios de avaliação, uma 13ª equipe, a Meta Magens, da UPA Oropó (SP), que conseguiu o maior número de arrecadação dos itens, também terá o direito de competir na final, assim como aconteceu nos anos anteriores, que teve o recolhimento de hemocomponentes e produtos de higiene respectivamente nas duas primeiras edições do evento.

 

"No primeiro ano foram hemocomponentes, e a gente teve 400 doações, que beneficiou quase 900 pessoas. No ano passado foram itens de higiene pessoal, que a gente teve 31 mil itens arrecadados, e a gente ficou muito feliz. Esse ano foi material escolar e nós tivemos aí 61 mil itens arrecadados, onde temos o objetivo de apoiar as crianças que estão em fase escolar", completa Júlia Moscovits.

 

O Torneio Assistencial de Segurança do Paciente visa melhoria assistencial, fortalecimento da cultura de segurança, com envolvimento dos colabores e promove qualificação profissional acerca do tema, que busca a redução dos riscos aos assistenciados das unidades do INTS, com base nos princípios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), coordenados pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente do Ministério da Saúde.

Ministério da Saúde confirma primeiro caso da nova variante da Covid-19 no Brasil
Foto: Getty Images

O Ministério da Saúde confirmou na manhã desta quinta-feira (17), a notificação do primeiro caso de contaminação da variante EG.5 no Brasil.  O caso aconteceu no Estado de São Paulo. A doença foi detectada em uma mulher, com 71 anos de idade. Segundo o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), a paciente já está curada. 

 

Ela foi diagnosticada com a doença após apresentar sintomas de febre, tosse, fadiga e dor de cabeça no último dia 30 de julho e realizar a coleta para exame laboratorial no último dia 8 de agosto. O Ministério da Saúde apontou que a mulher estava com o esquema vacinal completo.

 

A Éris como é conhecida popularmente é uma subvariante da Ômicron. A cepa já tinha sido detectada em outros 51 países pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES) informou ao Ministério que a confirmação da variante aconteceu por meio de sequenciamento genético. 

 

O Ministério Público monitora e avalia o cenário epidemiológico da covid-19. A Pasta está atenta às informações sobre novas subvariantes e mantém contato permanente com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o cenário internacional.

OMS vai listar adoçante aspartame como possivelmente cancerígeno
Foto: Reprodução / Agência Brasil

O aspartame é um dos adoçantes artificiais mais comuns para a substituição do açúcar. Ele é encontrado em gomas de mascar, biscoitos, sucos de caixinha e refrigerantes. A substância, porém, está prestes a ser classificada como possível cancerígeno pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), que é ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Um produto entra na lista de possivelmente cancerígeno para humanos quando as pesquisas da Iarc mostram que há alguma evidência de ligação entre a substância e a doença. A decisão da agência não leva em conta quanto de um produto é possível consumir com segurança.

 

A determinação de uma quantidade segura é responsabilidade de um comitê de especialistas da OMS sobre aditivos alimentares, conhecido como Jecfa (o Comitê Conjunto de Especialistas em Aditivos Alimentares da OMS e da Organização para Agricultura e Alimentação), juntamente às determinações dos reguladores nacionais.

A classificação do aspartame como produto cancerígeno, que deve se tornar oficial em 14 de julho, tende a provocar manifestações contrárias por parte da indústria de alimentos, que usa frequentemente o adoçante.

 

Por outro lado, o Jecfa afirmou, em 1981, que o aspartame é seguro para ser consumido dentro dos limites diários aceitos. Por exemplo: um adulto de 60 kg teria que beber entre 12 e 36 latas de refrigerante diet para correr algum risco.

 

O comitê de aditivos também está revisando o uso do produto e deve anunciar suas conclusões sobre quantidades no mesmo dia que a Iarc.

 

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não reconhece nenhuma ligação do aspartame com o câncer. “Existe um consenso entre diversos comitês internacionais considerando o aspartame seguro, quando consumido dentro da ingestão diária aceitável”, aponta comunicado da Anvisa de 2020.

 

Decisões anteriores da Iarc sobre diferentes substâncias levantaram preocupações entre os consumidores em relação ao seu uso, resultando em ações judiciais e pressionando os fabricantes a reformularem suas receitas e buscarem alternativas. Essas situações têm sido alvo de críticas, que julgam as avaliações da Iarc como confusas para o público em geral.

 

Anteriormente, a Iarc colocou o trabalho noturno e o consumo exagerado de carne vermelha na lista de hábitos e produtos que provavelmente causam câncer, bem como o uso de celulares.

 

Segundo um porta-voz da Iarc, as conclusões dos dois comitês eram confidenciais até julho, mas ressaltou que eles são complementares. A conclusão da Iarc representaria “o primeiro passo fundamental para compreender a carcinogenicidade”.

 

O comitê de aditivos realiza uma avaliação de risco, que determina a probabilidade de ocorrência de um tipo específico de dano, como câncer, em determinadas condições e níveis de exposição.

 

No entanto, tanto a indústria quanto os órgãos reguladores estão preocupados que a condução simultânea dos dois processos possa gerar confusão, segundo cartas enviadas por reguladores dos Estados Unidos e do Japão divulgadas pela Reuters.

 

“Pedimos gentilmente a ambos os órgãos que coordenem seus esforços na revisão do aspartame, a fim de evitar qualquer confusão ou preocupação entre o público”, escreveu a autoridade do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão, Nozomi Tomita, em uma carta dirigida à vice-diretora da OMS, Zsuzsanna Jakab.

 

A carta também solicitava que as conclusões de ambos os órgãos fossem divulgadas no mesmo dia, como está ocorrendo atualmente. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias. 

Com auxílio da OMS, Butantan começa a desenvolver vacina contra gripe aviária
Foto: Reprodução / Butantan

O Instituto Butantan, em São Paulo, começou a desenvolver uma vacina contra a gripe aviária. Segundo o instituto, os testes estão sendo realizados com cepas vacinais que foram cedidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o primeiro lote já está pronto para o início dos testes pré-clínicos, ou seja, testes em laboratório.

 

O Butantan informou que a vacina começou a ser desenvolvida devido à preocupação de que ela possa se tornar uma nova pandemia. “A gripe aviária tem o potencial de causar nova pandemia, daí a mobilização da instituição, que se iniciou em janeiro deste ano”, disse o instituto, em nota.

 

O processo de desenvolvimento de uma vacina é demorado e feito em diversas etapas. Após o estágio da realização dos testes pré-clínicos, que vão demonstrar a segurança e o potencial da vacina, são realizados os testes clínicos em humanos, que é a etapa mais longa.

 

Na fase clínica, que necessita de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser realizada, são analisadas a segurança, a eficiência e a eficácia da vacina. Caso a vacina tenha um bom desempenho na fase clínica, ela é submetida a um registro pela Anvisa e só então poderá ser aplicada na população.

 

A influenza aviária (H1N5), também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa. A transmissão da doença ocorre pelo contato com aves doentes, vivas ou mortas. O vírus não infecta humanos com facilidade, mas o aumento de casos recentemente deixou as autoridades sanitárias do mundo todo em alerta.

 

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as infecções deste vírus em humanos têm sido pouco frequentes. Mas sempre que o vírus da gripe aviária circula entre as aves, como alertou o Ministério da Agricultura do Brasil na semana passada, quando confirmou os primeiros casos de gripe aviária em animais no país, há um risco de casos humanos esporádicos.

 

Em humanos, a gripe aviária pode ser grave, com alta taxa de mortalidade. Ainda segundo o Ministério da Saúde, a transmissão de pessoa para pessoa não é sustentada, ou seja, por enquanto, o vírus não se espalha facilmente de pessoa para pessoa.

 

Neste final de semana, o Ministério da Saúde descartou a suspeita de gripe aviária que teria acometido um funcionário do Parque da Fazendinha, no Espírito Santo. No local, foi encontrada uma ave com a doença. As informações são da Agência Brasil.

OMS declara encerrado o estado de emergência da pandemia de Covid
Foto: Reprodução / OMS

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou nesta sexta-feira (5) que a Covid-19 não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).

 

A mudança da classificação da pandemia ocorre um dia após a 15ª reunião Comitê de Emergência para Covid-19, conforme informou o Metrópoles. O painel de especialistas da OMS vem se encontrando periodicamente desde janeiro de 2020 para analisar os dados da pandemia e considerar quando seria o momento certo para baixar o nível de preocupação sobre o coronavírus.

 

“Eu aceitei esse conselho. É, portanto, com grande esperança que declaro o fim do Covid-19 como uma emergência de saúde global”, afirma.

OMS se reúne para discutir possível fim da pandemia da Covid-19
Foto: Divulgação / OMS

Membros da OMS (Organização Mundial da Saúde) se reúnem nesta quinta-feira (4) em Genebra para decidir se a Covid-19 ainda é uma pandemia. A OMS já deixou claro que não há ainda uma previsão sobre quando o anúncio da decisão do comitê seria feito. Tradicionalmente, a agência revela o conteúdo das deliberações dois ou três dias após a conclusão das discussões. As informações são do Uol.

 

Seja qual for a decisão, especialistas e mesmo membros da entidade alertam que o vírus não irá desaparecer e que governos e sociedades terão de conviver com a nova doença. O encontro dos especialistas foi o mesmo que, no final de janeiro de 2020, decretou a emergência global.

 

No começo do ano, o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, afirmou que esperava que o fim da emergência pudesse ser anunciado em 2023. A declaração significaria que a covid-19 não seria mais uma ameaça internacional. Um dos critérios avaliados nesta quinta-feira deverá ser a capacidade de controlar o número de mortes. Ainda que muitas medidas de proteção tenham sido abandonadas por dezenas de governos, a OMS insiste que milhares de pessoas ainda morrem todas as semanas no mundo por conta da covid-19. No auge da crise, mais de 50 mil pessoas perdiam a vida a cada sete dias.

Compartilhamento de informação sobre origem da Covid-19 é cobrado pela OMS aos EUA
Foto: Reprodução/Youtube

 

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante entrevista coletiva, na sexta-feira (3), solicitou que os Estados Unidos e outros países compartilhem informações sobre a origem da Covid-19.

 

“Se um país dispõe de informações sobre as origens da pandemia, é essencial que essas informações sejam compartilhadas com a OMS e com a comunidade científica internacional”, afirmou o diretor-geral da OMS.

 

Ele ainda disse que não se trata de "apontar culpados", mas de permitir "avançar nossa compreensão sobre como a pandemia começou para poder prevenir futuras epidemias e pandemias, para nos prepararmos e responder".

 

Antes dos questionamentos ao diretor-geral da OMS, o chefe da Polícia Federal americana (FBI), Christopher Wray, tinha dito em entrevista ao canal Fox News, que a origem da Covid-19 se deveu, provavelmente, a um "incidente em um laboratório em Wuhan", sendo que dois dias antes o Departamento de Energia anunciou  uma tese similar.

Epidemiologista brasileiro Jarbas Barbosa da Silva Jr. assume como diretor da OPAS
Foto: OPAS

O médico epidemiologista brasileiro Jarbas Barbosa da Silva Jr. foi nomeado pelo Conselho Executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS) como diretor regional para as Américas a partir do dia 1° de fevereiro. O anúncio ocorreu durante o 152º encontro do Conselho Executivo da instituição, em Genebra, na Suíça, nesta segunda-feira (31).

 

O epidemiologista sucede Carissa F. Etienne, da República Dominicana, que lidera a organização desde 2012. Jarbas foi eleito diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) em setembro de 2022, durante a 30° Conferência Sanitária Pan-Americana em Washington, nos Estados Unidos.

 

Jarbas Barbosa da Silva Jr. é formado em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco e é especialista em Saúde Pública e Epidemiologia pela Fiocruz. Ele também é mestre em Ciências Médicas e doutor em Saúde Pública pela Unicamp.

 

Antes de se tornar diretor assistente da OPAS, Jarbas Barbosa foi diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Brasil, de 2015 a 2018.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem acompanhou a Faroeste viu o que um pseudo cônsul pode fazer. Na história de Porto Seguro, tem dois verdadeiros. Imagine o que ainda não vai render. E olha que a história nem chegou em Salvador. Mas a vida segue também fora do Judiciário. Por exemplo: o Soberano está cada vez menor, enquanto o Ferragamo está cada vez mais investindo em um perfil "pau pra toda obra" (lá ele!). Mas se o Dois de Julho não foi lá tão bonito, tem coisa ainda mais triste fora do cortejo. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

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O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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