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Após 15 reuniões, envolvendo rodoviários, sindicato e Ministério do Trabalho, finalmente, um acordo foi firmado no início da tarde desta terça (28), colocando fim nas negociações e na possibilidade de uma greve no transporte público coletivo de Salvador.
Ao total, 22 pontos foram discutidos nos últimos dias, e um dos principais, que era do reajuste de 4% acima da inflação no salário da categoria foi atendido pela classe patronal. A reunião teve início às 9:45, e além do avanço nos vencimentos, o mesmo percentual foi oferecido para os tickets dos rodoviários.
Apenas 8 pontos foram discutidos e negociados na reunião de hoje (28), e segundo o Sindicato dos Rodoviários, uma das maiores conquistas foi o fim do banco de horas. Ainda de acordo com informações, todos os funcionários irão receber as suas horas extras. A proposta do aplicativo para que o trabalhador tenha acesso às suas horas de trabalho também foi aprovada e será disponibilizada em até 45 dias.
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O uso de bermudas no período de verão, dentre outros pontos foram aprovados. Às 15h, acontece uma nova assembleia para que os trabalhadores fiquem cientes, avaliem a situação e confirmem a decisão da não realização da greve que estava prevista para amanhã (29).
Esquema é montado para atender passageiros do sistema metropolitano que operavam na orla de Salvador
Após a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba ) anunciar mudanças no sistema metropolitano de transporte de passageiros em Salvador, que passaram a valer a partir deste domingo (26), a Secretaria de Mobilidade (Semob), informou nesta segunda (27), que está acompanhando as mudanças realizadas nas linhas que atendiam parte da orla de Salvador.
Segundo a Semob, um esquema foi montado para atender os usuários do sistema metropolitano nas linhas do sistema de transporte coletivo por ônibus da capital. Ainda de acordo com a secretaria, ainda nesta segunda (27), ajustes serão realizados, inclusive com a programação de reforço de linhas onde houver necessidade.
Outro ponto destacado pela Semob é o acompanhamento dos intervalos das viagens realizadas pelos coletivos de Salvador, visando garantir um atendimento melhor aos usuários do sistema.
A partir deste domingo (26), as linhas que operavam na orla da cidade, tiveram o ponto final transferido para Patamares e Piatã, onde retornam, deixando de seguir para as áreas centrais de Salvador. Esta medida é resultado de um acordo entre a Agerba, o Ministério Público do Estado e a Prefeitura de Salvador.
Ainda existe uma esperança de que os rodoviários cheguem a um acordo com o sindicato patronal e evitem a greve do transporte público, que foi anunciada na última sexta (24), e deve ter início na próxima quarta (29). Mais uma reunião de mediação acontece na manhã de hoje (27), às 11h, no Tribunal Regional do Trabalho, na tentativa de reverter a paralisação.
A greve unificada foi decidida após 12 reuniões de negociação, inicialmente com 44 itens pleiteados pelos rodoviários, sendo o principal deles, um reajuste salarial de 4% acima da inflação. De início os empresários ofereceram 1,24% e no último encontro a proposta foi de 2%, ambos rejeitados, resultado na aprovação de um estado de greve.
Caso o impasse continue após a reunião que acontece hoje (27), diversos modais serão afetados dentro e fora de Salvador e não somente os ônibus que operam o transporte público municipal. Cerca de 3 milhões de passageiros por dia podem ser impactados com a paralisação do BRT, dos transportes coletivos urbanos, do transporte intermunicipal, empresas de turismo e locadoras.
Confira como a greve pode impactar nos diversos modais em Salvador, Região Metropolitana e Feira de Santana:
Transporte Urbano de Salvador: 1650 ônibus
Transporte Intermunicipal: 902 ônibus
Transporte Metropolitano: 395 ônibus
Transporte de Fretamento, turismo e escolar: 2.000 ônibus
Transporte Urbano de Feira de Santana: 300 ônibus
Apesar da decisão dos rodoviários, que aprovaram estado de greve após uma reunião que aconteceu na manhã desta quarta (22), com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), afirmou em entrevista que reconhece a importância dos pleitos da categoria e garantiu que a paralisação do transporte público na capital baiana, não deve acontecer.
“As negociações estão em curso, o estado de greve faz parte do ritual para que a Justiça do Trabalho possa mediar. Eu tenho muita fé, estou afirmando que não terá greve”, cravou Bruno.
O prefeito ainda disse que reconhece as dificuldades no sistema de transporte público de Salvador e que teme que uma possível greve possa agravar a situação, inclusive impossibilitando o retorno de algumas empresas à operação.
“Esperamos que os trabalhadores do transporte público tenham consciência das consequências que uma greve pode fazer e agravar ainda mais a crise do sistema. Pode ser que com a greve, algumas empresas parem e não tenham condições de voltar, diante das dificuldades operacionais que enfrentam, então com responsabilidade, entendendo que existem direitos, que esses direitos precisam ser assegurados, entendendo que todos os trabalhadores merecem o seu reajuste, estamos fazendo um apelo para que não haja greve e eu acho que no final, não irá ocorrer”, concluiu.
Os rodoviários de Salvador decidiram no fim da manhã de hoje (22), aprovar o estado de greve no transporte público da capital. A proposta oferecida pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros foi rejeitada pela categoria.
O Estado de Greve é uma situação que é aprovada pelos trabalhadores, alertando aos que a qualquer momento poderão deflagrar uma greve.
Nesta quinta (23), acontece uma nova reunião com o Ministério do Trabalho e Emprego e a expectativa é de que a greve seja deflagrada por tempo indeterminado, caso não haja acordo entre as partes.
Os rodoviários de Salvador colocaram 44 itens em pauta, dentre eles, um aumento de 4% acima da inflação no salário. Para facilitar as negociações, a categoria reduziu em 50% a pauta, passando para 22 pontos, que inclusive foram apresentados ao Ministério do Trabalho.
Não havendo acordo entre as partes, os rodoviários ficam obrigados a comunicar a decisão aos usuários com antecedência mínima de 72 horas da paralisação.
Mais uma rodada de negociações entre rodoviários e a classe patronal de Salvador aconteceu no final da tarde desta segunda (20), na garagem de uma empresa de transporte público e novamente não houve acordo sobre os pleitos da categoria.
São dois meses de negociação e na última semana, os rodoviários confirmaram uma greve e manifestações em Salvador, já que o percentual de aumento para o salário oferecido está abaixo do reivindicado, de apenas 1,24%, a partir do mês de maio, em cima do salário de abril.
A principal reivindicação da classe é de um aumento de 4% acima da inflação. Até às 16h desta terça (21), o Sindicato dos Rodoviários de Salvador deverá enviar uma proposta final para a Superintendência Regional do Trabalho (SRTE-BA), que está mediando as negociações junto com Ministério do Trabalho. Uma assembleia final vai decidir sobre a greve do transporte público em Salvador.
Segundo informações, a categoria teria aceitado concordar com a proposta de reduzir 50% dos itens da pauta para que as negociações sejam destravadas. Lembrando que são 44 itens pleiteados junto às empresas atualmente. Novos encontros deverão acontecer, porém, o próximo foi agendado para a próxima quinta (23). Antes disso, nova assembleia deverá acontecer nesta quarta às 09h.
Mais uma vez, a reunião entre o Sindicato dos Rodoviários com os empresários de transporte de passageiros de Salvador terminou sem acordo. A reunião que teve início por volta das 9h, na garagem da empresa Integra não avançou, e foi oferecida uma proposta de reajuste de 1,24% à categoria, que não aceitou e anunciou manifestações e uma possível greve geral dos ônibus, por tempo indeterminado na capital.
A diretoria do Sindicato já está sendo convocada para a partir desta quarta (15), realizar algumas deliberações e passeatas pelas ruas da cidade. Ainda segundo informações do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps), novas reuniões entre os trabalhadores e as empresas não deverão acontecer e a situação será resolvida na Justiça.
Um novo encontro deverá ser marcado desta vez pela Justiça do trabalho, na tentativa de mediar um acordo que evite uma greve geral dos rodoviários na capital.
"Os empresários continuam debochando dos trabalhadores com uma proposta de 1,24% de aumento, que não chega nem na metade da inflação e com uma proposta indecente de retirada de direito dos trabalhadores. Então, a gente recusou a proposta, nos levantamos da mesa e agora vamos reunir a diretoria. Estamos já convocando a diretoria do sindicato para amanhã, às 15h, a partir de amanhã tomar algumas deliberações”, disse Hélio Ferreira, presidente do Sindicato dos Rodoviários de Salvador.
Hélio ainda descartou qualquer tipo de paralisação para amanhã (15). A categoria pede um aumento de 4% acima da inflação e de 10% no ticket alimentação, além disso, a integração no transporte, a criação de um aplicativo para controlar as horas extras e a organização nas escalas de serviço.
Uma nova reunião entre sindicato dos rodoviários e empresários deve acontecer hoje (14), a partir das 9h em Salvador, para decidir se haverá greve geral dos ônibus na capital. Este será o 9º encontro para tratar de pleitos da categoria.
As constantes reuniões e assembleias vêm acontecendo com maior intensidade nos últimos dias, mas já dura dois meses sem avanços. A mais recente ocorreu no dia 09, quando por mais uma vez terminou sem acordo. A principal reivindicação dos rodoviários é de aumento salarial. As empresas oferecem um reajuste de 1,13%, A categoria pede um aumento de 4% acima da inflação e de 10% no ticket alimentação, além disso, a integração no transporte, a criação de um aplicativo para controlar as horas extras e a organização nas escalas de serviço. Ao total, 44 itens são negociados.
Os rodoviários também denunciam supostos descumprimentos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) por parte da OT Trans e situações de assédio moral que estariam sendo cometidos pela concessionária.
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Rodoviários de Salvador e classe patronal, que estiveram reunidos pela oitava vez na manhã de hoje (9), não chegaram a um acordo em relação ao reajuste salarial, do ticket refeição e de outros 42 itens que estão sendo exigidos pela categoria.
Segundo informações dos rodoviários, foi oferecida a proposta de reajuste de apenas 1,13%, número inferior ao pedido por eles, que é de 4% acima da inflação.
Os trabalhadores deverão se reunir mais uma vez na tarde de hoje, às 17h, quando irão decidir se aceitam a proposta, ou se seguem com a campanha e realizam uma nova assembleia na manhã desta sexta (10). Estes atos geralmente acontecem no começo do dia, e das duas últimas vezes, parte da frota de ônibus teve a sua saída das garagens atrasada em cerca de três horas.
Além da questão do reajuste salarial, entre outros benefícios como integração de transporte ônibus/metrô e vale-refeição, a categoria também denuncia um suposto assédio praticado por parte da diretoria da OTtrans. A prefeitura de Salvador obteve uma liminar na Justiça do Trabalho para impedir o bloqueio das garagens e estações, com uma multa diária de R$ 20 mil, até o limite total de R$ 200 mil, em caso de desobediência.
Uma nova rodada de negociações está marcada para o dia 14 de maio, onde os rodoviários tentarão avançar com as reivindicações.
Acontece nesta quinta (9), às 9h, mais uma rodada de negociação sindical dos rodoviários de Salvador. Desta vez, a discussão não inclui representantes do Ministério Público, e deve acontecer apenas entre representantes da categoria e do consórcio de empresas.
44 itens seguem em discussão, dentre eles o reajuste nos salários. A categoria pede um aumento de 4% acima da inflação e de 10% no ticket alimentação, além disso, a integração no transporte, a criação de um aplicativo para controlar as horas extras e a organização nas escalas de serviço.
Os rodoviários também denunciam supostos descumprimentos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) por parte da OT Trans e situações de assédio moral que estariam sendo cometidos pela concessionária.
A expectativa é que se chegue num acordo, neste que será o oitavo encontro para negociações. Salvador conta atualmente com mais de 10 mil rodoviários.
Vale lembrar que a Prefeitura da cidade obteve uma liminar na Justiça do Trabalho para impedir o bloqueio das garagens e estações, com uma multa diária de R$ 20 mil, até o limite total de R$ 200 mil, em caso de desobediência.
Em abril, por duas vezes, os ônibus que compõem o transporte público de Salvador saíram das garagens com atraso, devido a realização de assembleias. O Sindicato dos Rodoviários espera que ainda nesta quinta (9), uma decisão seja tomada, não descartando uma nova assembleia na porta das garagens, no início dos trabalhos desta sexta (10).
O prefeito Bruno Reis afirmou nesta quarta-feira (8) que não haverá reajuste do transporte público de Salvador em 2024, mesmo com o fim da desoneração da folha de pagamento, proposto pelo governo federal, que vai impactar no setor em todo o país, não apenas na capital baiana, elevando os custos de operação.
Ele citou a crise no sistema de transporte metropolitano na Bahia, com fechamento de empresas e demissão de trabalhadores, e lamentou a falta de subsídio do governo federal para o setor, além de criticar a reoneração da folha, que poderia impactar em cerca de 25 centavos no valor da tarifa. O prefeito disse ainda esperar que o fim da desoneração possa ser revisto.
“Primeiro, não terá nenhum reajuste esse ano, não existe essa possibilidade. Segundo, infelizmente, o governo federal que não ajuda, que não paga o subsídio, que não concede benefícios e incentivos fiscais aos insumos do transporte público, agora vem com a reoneração da folha, que é o principal componente do transporte público, porque a mão de obra dos motoristas cobradores terão incidência do tributo. Isso impacta 25 centavos na tarifa”, disse.
“É lamentável que serviços essenciais que estão colapsando, como o transporte público, não tenham a sensibilidade dos governantes para estabelecer as suas devidas exceções. Esperamos que ainda o Congresso, diante das negociações que vem tentando, ou até mesmo a Justiça, possa rever em especial o caso do transporte público, que sem sombra de dúvidas, é o maior problema não é de Salvador não, é das médias e grandes cidades do Brasil”, acrescentou.
Bruno Reis afirmou ainda que, das 11 empresas que integravam o sistema metropolitano, cinco já quebraram, provocando a demissão de cerca de 1,5 mil trabalhadores. “Muito provavelmente algumas (empresas) possam vir a falir por conta da desoneração da folha. Em qualquer cidade do Brasil, vocês vão ver o dilema, a aflição que os prefeitos vivem para manter o transporte público funcionando”, salientou.
Em Salvador, Bruno ressaltou que a Prefeitura já paga 32 centavos por passagem com o subsídio aprovado no ano passado, o primeiro subsídio regular da história da cidade, garantindo o funcionamento do serviço. “Para não gerar instabilidade, insegurança e preocupação, eu garanto que este ano não terá reajuste no transporte público em qualquer hipótese”, frisou.
Prefeitura de Salvador aguarda negociação do governo federal para evitar aumento na tarifa de ônibus
Após a Associação das Concessionárias do Sistema Transporte Coletivo por Ônibus de Salvador (Integra), informar na manhã desta terça (7), que a tarifa de ônibus pode ficar mais cara ainda este mês na capital, o governo municipal disse que deseja que o governo federal possa intensificar o diálogo para encontrar uma solução e evitar que haja aumento na tarifa de transporte público em todo o país, o que pode prejudicar especialmente a população que mais precisa.
A Prefeitura de Salvador ressaltou que as negociações com o governo federal e empresários devem avançar para evitar “prejuízos às pessoas” e disse ainda que acompanha com preocupação as possíveis consequências para o setor do transporte público da reoneração da folha de pagamento, proposta pelo governo federal e que a desoneração reduzia a alíquota no setor, mas foi derrubada.
Mais cedo, a Integra comunicou que a passagem pode ter um aumento de R$ 0,25 caso não haja uma nova medida. O pronunciamento da entidade chega após sobre a reoneração da folha de pagamento, anunciada pelo Governo Federal e que judicializou a desoneração da folha de pagamento, prevista até 2027. Segundo a empresa, a decisão vai influenciar de forma direta no custo do transporte público para os usuários e passageiros que utilizam os coletivos.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.