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operacao criador
O homem preso e pivô das fraudes de benefícios da Previdência Social em Jequié, no Médio Rio de Contas, Sudoeste baiano, se passava também por policial. Em comunicado desta quinta-feira (10), a Polícia Federal (PF) informou que na residência do investigado foram encontrados diversos fardamentos, além de carteiras e distintivos das polícias Militar, Civil e Penal. A suspeita, com isso, é que o homem praticava outros crimes, além das fraudes ao INSS [Instituto Nacional do Seguro Social].
Foto: Divulgação / Polícia Federal
Ainda segundo a PF, o acusado também estava dedicado a instalar uma espécie de “fábrica de pessoas”, uma vez que havia nos locais das buscas vários documentos falsos que indicam que as fraudes não ficaram restritas aos oito benefícios identificados na Operação Criador. Os desfalques foram mais de R$ 2 milhões da Previdência.
Foto: Divulgação / Polícia Federal
Nesta quarta, os policiais federais cumpriram dois mandados de prisão – um de preventiva e outro de temporária – e outros quatros de busca e apreensão. A ação foi deflagrada pelo PF de Vitória da Conquista com objetivo de desarticular uma quadrilha de fraude a benefícios do INSS.
Três pessoas foram presas em Jequié, no Médio Rio de Contas, Sudoeste baiano, acusados de integrarem uma quadrilha de fraudes em benefícios do INSS [Instituto Nacional do Seguro Social]. Outros quatro mandados de busca e apreensão são cumpridos pela Polícia Federal (PF). A operação foi denominada de Criador. Dois alvos têm residência na localidade de Parque das Algarobas, e um terceiro no bairro Jequiezinho.
O montante desviado supera R$ 2 milhões obtidos através de concessões e saques fraudulentos de benefícios previdenciários pagos irregularmente. Alguns deles eram desviados há mais de dez anos. Além dos mandados judiciais, a Justiça Federal determinou também o bloqueio judicial de R$1,5 milhão das contas e bens dos investigados.
Foto: Divulgação / Polícia Federal
Segundo a Polícia Federal, o esquema foi descoberto a partir de uma denúncia feita no ano passado na delegacia da PF em Vitória da Conquista, também no Sudoeste. Um morador de São Paulo (SP) relatou estava tendo dificuldades em obter o benefício de pensão por morte do companheiro, falecido em 2016.
Na época, causou estranheza à pessoa o fato de que o companheiro nunca teria sido casado e que nunca teria ido à Bahia, como estava no sistema do órgão. Segundo a Polícia Federal, o esquema foi descoberto a partir de uma denúncia feita no ano passado na delegacia da PF em Vitória da Conquista, também no Sudoeste.
Foto: Divulgação / Polícia Federal
Um morador de São Paulo (SP) relatou estava tendo dificuldades em obter o benefício de pensão por morte do companheiro, falecido em 2016. Na época, causou estranheza à pessoa o fato de que o companheiro nunca teria sido casado e que nunca teria ido à Bahia, como estava no sistema do órgão.
Na apuração, a PF constatou que os supostos esposa e filho titulares do benefício previdenciário por “pensão por morte” nunca existiram de fato e foram “criados” pelos investigados no mesmo ano de 2016 com o único objetivo de obter a vantagem indevida mencionada.
Na sequência, a PF descobriu que a mesma associação criminosa estaria envolvida em outros sete benefícios fraudulentos concedidos para pessoas igualmente “criadas” para o mesmo fim espúrio. A quadrilha se especializava em fraudar o benefício “pensão por morte” de cidadãos falecidos em diversas partes do Brasil (SP, SC, RS, BA etc.), que não tivessem deixado herdeiros ou dependentes legais passíveis de obtenção do mesmo tipo de benefício previdenciário.
A PF também informou que ficou comprovado que uma única pessoa ficava na posse e responsabilidade de efetuar, mensalmente, os saques fraudulentos de todos os benefícios, sempre em agências bancárias de Jequié.
Além disso, cruzamentos de dados, perícias e análises de inteligência revelaram que a associação criminosa foi responsável por criar uma empresa “fantasma” de Vitória da Conquista e de ter financiado dez carros de luxo, cada um avaliado em aproximadamente R$180 mil.
Além dos antecedentes criminais, a apuração revelou ainda que o mentor do esquema criminoso esteve diretamente envolvido em outros dois Inquéritos Policiais que tramitaram na Delegacia da PF em Vitória da Conquista, sendo um resultante na Operação DEMISSIO, e outro na apuração do crime de inscrição fraudulenta de três títulos eleitorais durante o período do recadastramento biométrico da Justiça Eleitoral. (Atualizado às 9h16)
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