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operacao da pf na bahia
O caso que deflagrou uma operação da Polícia Federal (PF) em Jeremoabo, no Norte baiano, já havia sido motivo de denúncia da Câmara de Vereadores. Foi o que disse o presidente da Câmara Municipal, Carlos Henrique Dantas de Oliveira, o Kaká de Sonso. Segundo ele, a primeira denúncia de fraudes no transporte escolar data de 2019. Em 2022, as acusações voltaram a ser encaminhadas à Justiça.
Entre os relatos consta que uma das empresas recebia por uma linha, mas o serviço era feito por um ônibus da prefeitura. “Para ter uma ideia, o ônibus da prefeitura fazia a linha e a empresa recebia. Essa linha constava na planilha da empresa e repassava R$ 19 mil, mas realmente quem fazia a linha era o próprio ônibus da prefeitura”, disse ao Bahia Notícias.
Kaká de Sonso afirmou que a Câmara vai analisar os resultados da Operação para tomar uma posição sobre o caso, o que inclui a abertura de processo de impeachment do prefeito Deri do Paloma, que está no segundo mandato consecutivo à frente da gestão municipal.
“Vamos analisar porque hoje nós já temos nove vereadores [dos 13 da Casa]. Se quiser cassar já tem quórum para isso, mas vamos analisar com os pares para ver o que vamos fazer”, completou o edil. Essa não seria a primeira vez que Deri do Paloma enfrentaria um processo que poderia resultar em afastamento.
Em julho do ano passado, a Câmara instalou uma CPI para apurar denúncias de favorecimento a um sobrinho em licitações da prefeitura. As acusações apontavam que os contratos transferiram em torno de R$ 3 milhões para empresas do familiar.
Nesta sexta-feira (24), seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos, um deles na sede da Secretaria de Educação, contra a organização acusada de fraudar licitações do transporte escolar na cidade.
Uma arma de um dos responsáveis pela empresa vencedora dos certames foi apreendida. A operação, intitulada de Jerimum, também bloqueou R$ 133 mil das contas dos acusados.
O Bahia Notícias tentou contato através de ligações, mas não conseguiu comunicação com o prefeito Deri do Paloma.
Uma operação da Polícia Federal (PF) foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (18) em Ilhéus e Itabuna, no Sul; e Salvador. Intitulada de "Teatro Mambembe", a operação investiga supostas fraudes e desvios pela prefeitura de Ilhéus, informou o Políticos do Sul da Bahia, parceiro do Bahia Notícias. O caso envolve a contratação de uma empresa para fazer manutenção e conservação de prédios públicos. Ao todo, 13 mandados de busca e apreensão são cumpridos.
Segundo o G1, as investigações começaram em 2022 e apontam a suspeita de um esquema de direcionamento da licitação para a empresa vencedora; fraude documental e superfaturamento dos serviços contratados, o que teria acarretado em prejuízos para a população.
Ainda segundo informações, diversas obras não foram executadas pela empresa vencedora da licitação, mas por pessoas vinculadas a agentes públicos da prefeitura e da Câmara de Vereadores.
A PF informou que a empresa investigada atua desde 2019 e teria sido beneficiada em contratos que somam mais de R$ 50 milhões.
Seis pessoas, incluindo um vereador, foram condenadas pela 1ª Vara Criminal de Juazeiro, no Sertão do São Francisco, no âmbito da Operação Astreia. Segundo informou a Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (6), os seis são investigados pelos crimes de organização criminosa e tráfico de drogas. O vereador de Juazeiro Amadeus Santos (PP) segue foragido.
De acordo com a PF, as penas variam de sete anos e seis meses a 29 anos e cinco meses de prisão, em regime semiaberto ou fechado. As sentenças dependem do crime em que cada um dos réus foi enquadrado que são tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa, lavagem de dinheiro e posse e porte de arma de fogo ilegal.
A operação foi deflagrada em junho do ano passado em conjunto com o Gaeco [Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais do MP-BA], além das polícias militares da Bahia e de Pernambuco.
O objetivo era desarticular uma facção criminosa especializada em tráfico de drogas nos dois estados. A PF informou ainda que as investigações revelaram conexão do grupo criminoso investigado com uma série de delitos, dentre eles tráfico de drogas, armas e homicídios, o que aumentou de forma significativa a violência local.
Constatou-se, ainda, que o líder da facção, apesar de ser juazeirense, residia em Aracaju (SE), de onde comandava a atuação do referido grupo criminoso. (Atualizado às 14h16)
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.