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operacao dissimilaridade
PF combate fraudes no Bolsa Família em prefeitura baiana; quase 50% de servidores recebiam benefício
Policiais federais deflagraram na manhã desta terça-feira (31) uma operação para combater irregularidades em benefícios do Bolsa Família na cidade de Baianópolis, na Bacia do Rio Grande, Oeste baiano. Um mandado de busca e apreensão e outro de quebra de sigilo telemático são cumpridos na Operação Dissimilaridade.
Nas investigações, os policiais identificaram que 49% dos beneficiários do programa federal eram funcionários da prefeitura de Baianópolis e recebiam os valores de forma indevida. O benefício era recebido por servidores de cargos comissionados, trabalhadores temporários e servidores públicos estatutários, além dos salários pagos pela prefeitura.
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O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza. O objetivo é diminuir as situações de desigualdades sociais. Ainda segundo a PF, grande parte dos servidores do município, beneficiados pelo programa federal, ostentam rendimento mensal muito superior aos limites fixados pela legislação.
Foto: Divulgação / Polícia Federal
Ainda segundo a PF, a suspeita é de cadastramento fraudulento de servidores do município como beneficiários dos programas sociais, gerando o recebimento indevido de prestações mensais, desde o ano de 2011 até os dias atuais.
Os suspeitos são investigados pelos crimes de estelionato majorado e inserção de dados falsos em sistemas de informações. Em caso de condenações, as penas somadas podem chegar a 18 anos de reclusão.
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Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).