Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
operacao pf
A Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão e prisão contra dirigentes do Pros, partido que foi incorporado ao Solidariedade, nesta quarta-feira (12). A operação avança em uma investigação sobre desvios e R$ 36 milhões dos fundos partidário e eleitoral nas eleições de 2022.
O principal investigado seria o atual presidente do Solidariedade, Eurípedes Júnior. A ação foi batizada de Fundo do Poço e já prendeu seis pessoas.
Além disso, há bloqueio e indisponibilidade de R$ 36 milhões e sequestro judicial de 33 imóveis, de acordo com a PF, deferidos pela Justiça Eleitoral do DF.
A PF informou que teve indícios da existência de uma organização criminosa “estruturalmente ordenada” com a análise de Relatórios de Inteligência Financeira e da prestações de contas de supostos candidatos.
O grupo desviava recursos do Fundo Partidário e Eleitoral e se apropriava deles, “utilizando-se de candidaturas laranjas ao redor do país, de superfaturamento de serviços de consultoria jurídica e desvio de recursos partidários destinados à Fundação de Ordem Social (FOS) – fundação do partido”.
Uma ação integrada da Polícia Federal (PF), junto com a Marinha do Brasil, Secretaria de Segurança Pública (SSP) e demais forças de segurança do Estado da Bahia - Polícia Civil (Deic e CORE), Polícia Militar (CIPE Polo e PATAMO) encontrou, após nova inspeção, nesta sexta-feira (10), mais 700 kg de cocaína em uma embarcação na Baía de Aratu, em Candeias, na Região Metropolitana de Salvador.
Ontem, já haviam sido apreendidos 1.100 kg da droga na mesma operação, totalizando 1.800 kg, mais de 1 tonelada do entorpecente. De acordo com informações da PF, a operação contou com o apoio fundamental da Marinha do Brasil, por meio do Navio Patrulha Guaratuba, que conseguiu fazer o reconhecimento da embarcação que tentava sair da Baía de Todos-os-Santos.
A embarcação suspeita foi abordada pela Lancha de Inspeção Naval Blindada “Caraúna”, junto com policiais federais e civis, além de fuzileiros navais, e foi rebocada para a Base Naval de Aratu, onde ficará sob custódia da Marinha até a conclusão do trâmite jurídico que definirá a sua destinação final.
Ainda de acordo com a PF, a droga estava acondicionada em embalagens apropriadas para travessia marítima, o que indica que faria a travessia do Oceano Atlântico. As investigações continuarão e os envolvidos poderão responder pelos crimes de tráfico de entorpecentes e organização criminosa.
A notícia do retorno tardio do senador Flávio Bolsonaro para a casa da família em Angra dos Reis, no dia da nova fase da Operação First Mile, fez com que representantes do clã – e o próprio parlamentar – viessem a público tentar minimizar o episódio, que entrou na mira da Polícia Federal (PF) por uma suspeita de eventual ocultação de provas.
Conforme o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, noticiou na manhã de quarta-feira (31), de dois jet skis que saíram para o mar por volta de 6h40 da segunda-feira (29), após os Bolsonaros supostamente terem notícia da ação policial, apenas um deles voltou para a residência em Mambucaba, enquanto os investigadores estavam no local.
Flávio não retornou com o ex-presidente Jair Bolsonaro, acompanhando o irmão Carlos Bolsonaro, único alvo oficial das autoridades. Há a suspeita, dentro da PF, de que a saída de jet ski foi uma estratégia para ganhar tempo. E que o sumiço temporário do senador possa ter servido para transportar e esconder provas ou materiais incriminatórios.
Em coletiva, nesta quarta (31), Flávio criticou a divulgação das suspeitas da PF, mas confirmou as informações publicadas. “Eu não voltei porque estava em um jet ski que não era meu, tive que devolver e depois fui para um almoço. Depois do almoço, voltei”, afirmou.
O senador ainda não explicou em que lugar foi essa refeição. Desde ontem, o Metrópoles tenta contato com ele. De toda forma, às 12h45 o parlamentar já estava de volta à casa do pai, segundo testemunhas.
O EMPREITEIRO DE ANGRA
A embarcação em questão é do empresário do ramo da construção civil Renato Araújo, pré-candidato à prefeitura de Angra apoiado pelo clã Bolsonaro, como antecipou o colunista Igor Gadelha. O dono do jet ski tem casa no condomínio Frade Prime, um dos mais requintados da região. Em conversas com pessoas próximas, Renato tem dito que Flávio não teria ido devolver o jet ski no dia da operação.
Outra informação divergente surgiu, nesta quarta, com uma postagem, nas redes sociais, do advogado Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação no governo Bolsonaro. Ele disse que o jet ski usado por Flávio retornou “posteriormente” para a casa em Mambucaba.
Ou seja, a publicação dá a entender que não houve a devolução da moto aquática, como declarado pelo senador. O ex-secretário de comunicação postou, inclusive, uma foto da embarcação no imóvel de Jair.
QUESTÃO DE HORAS
Essa não é a única incoerência entre os Bolsonaros dentro do tema. No dia da operação, para supostamente abafar “fake news”, Wajngarten disse que o clã teria saído para pescar às 5h. Depois, o horário passou para 5h50.
Os horários ventilados, no entanto, jamais passam das 6h, quando a PF chegou aos endereços na capital do Rio — e, pelo o que suspeitam as autoridades, Carlos teria ficado sabendo que era alvo da PF.
Investigadores acreditam que a versão serve para afastar a hipótese de que os Bolsonaros saíram do local após terem notícia da deflagração da operação, o que daria margem para uma acusação por obstrução à investigação, crime considerado grave pela Justiça e passível de prisão preventiva a curto prazo.
Apesar de Carlos ser o único alvo do mandado de busca e apreensão entre o clã, todos são investigados, direta ou indiretamente, dentro da operação que tenta desbaratar os criminosos por trás da chamada “Abin Paralela”, rede de monitoramento ilegal de pessoas e inimigos, com ferramentas de Estado.
Agentes da Polícia Federal cumprem mandados de busca e apreensão em um prédio no bairro do Campo Grande, em Salvador, na manhã desta quarta-feira (17).
De acordo com informações iniciais da TV Bahia, a ação é uma operação de combate a crimes ambientais e foi deflagrada pela PF de Juazeiro.
Ao todo, além da capital baiana, a corporação cumpre 16 mandados distribuídos pelos municípios de Juazeiro, Jaguarari, Campo Formoso, Oliveira dos Brejinhos e Petrolina (PE).
O influenciador digital e empresário Renato Cariani, de 37 anos, foi preso nesta terça-feira (12) e se tornou alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga um esquema de desvio de produtos químicos para a produção de crack.
Cariani, que se apresenta nas redes sociais como professor de química, professor de Educação Física, atleta profissional, empresário, coach e youtuber, é dono de um perfil nas redes sociais com mais de 7 milhões de seguidores.
?? Veja momento em que PF cumpre mandado na mansão de Renato Cariani.
— Metrópoles (@Metropoles) December 12, 2023
Influenciador fitness é investigado por esquema sobre desvio de produto químico usado na produção de crack.
Leia: https://t.co/xMEOznhn65 pic.twitter.com/i5oMhcucrf
A Operação Hinsberg, que leva o nome do químico Oscar Hinsberg, cumpre 12 mandados de busca e apreensão, e um desses endereços visitados foi o apartamento de Cariani.
De acordo com a PF, a quadrilha que está sendo investigada, emitia notas fiscais fraudulentas de empresas licenciadas para vender produtos químicos em São Paulo. Segundo os agentes, cerca de 19 toneladas de crack e cocaína podem ter sido fabricadas com os produtos desviados pelo grupo.
A investigação aponta que a quadrilha utilizava laranjas para fazer o pagamento, que acontecia em espécie. Os criminosos se passavam por funcionários de multinacionais.
A PF estima que cerca de 12 toneladas de componentes químicos, como fenacetina, acetona, éter etílico, ácido clorídrico, manitol e acetato de etila foram desviados. Com isso, eles teriam conseguido produzir mais de 19 toneladas de cocaína e crack prontos para o consumo.
"As investigações revelaram que o esquema abrangia a emissão fraudulenta de notas fiscais por empresas licenciadas a vender produtos químicos em São Paulo, usando “laranjas” para depósitos em espécie, como se fossem funcionários de grandes multinacionais, vítimas que figuraram como compradoras", informou a PF.
A Polícia Federal, o Ministério Público Estadual e a Polícia Civil prenderam, neste domingo (3), um homem foragido pelos crimes de homicídio qualificado e milícia armada, em Salvador.
O mandado de prisão foi expedido pelo Juízo da Vara Criminal de Ibotirama no bojo da Operação Petúnia, a qual foi deflagrada em setembro de 2022. A operação investiga a morte do empresário Marcello Leite Fernandes, 39 anos, ocorrido em Ibotirama, no Oeste da Bahia.
No dia 21 de julho do ano passado, a vítima estava dentro do próprio carro, em frente a uma loja de som automotivo, quando foi atingido e não resistiu aos ferimentos. Foram pelo menos quatro disparos.
O ex-presidente da Câmara de Ibotirama, Jean Charles Alexandre, é apontado como mandante do crime e está preso. Outras três pessoas também seguem detidas por envolvimento no homicídio: Thiago França de Oliveira, Gutembergue Marques dos Santos e Cleyton Nunes de Oliveira Almeida.
Os quatro são acusados pelo homicídio, além de integrarem uma milícia - espécie de grupo justiceiro que age fora das leis -, liderada por Jean Charles, conforme ação penal ajuizada pelo Ministério Público do Estado (MP-BA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).
O preso foi conduzido para a Polinter e depois deve ser transferido ao sistema penitenciário.
A Polícia Federal cumpre 10 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (17) contra responsáveis por convocar nas redes sociais o ato golpista do 8 de Janeiro, no âmbito da 14ª fase da Operação Lesa Pátria. Entre os alvos, estão um pastor evangélico e uma cantora gospel, além de influencers digitais.
A convocação recebeu o nome de “Festa da Selma” e trazia já instruções e coordenadas para uma invasão dos prédios dos Três Poderes. Os mandados são cumpridos nos estados da Bahia, Goiás, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal.
O termo Festa da Selma foi utilizado para convidar e organizar transporte para as invasões, além de compartilhar coordenadas e instruções detalhadas para a invasão aos prédios públicos. Recomendavam ainda não levar idosos e crianças, se preparar para enfrentar a polícia e defendiam, ainda, termos como guerra, ocupar o Congresso e derrubar o governo constituído.
O código “Selma” seria uma alusão à “Selva”, usada por forças militares brasileiras. As prisões foram decretadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a pedido da PF. A Polícia Federal também cumpre 16 mandados de busca e apreensão.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.