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A Polícia Federal (PF) decidiu ainda na quarta-feira (3) convocar o major da reserva Ailton Barros, um dos presos na Operação Venire, para depor sobre o caso Marielle Franco. Em mensagens interceptadas pela corporação, Barros confidenciou a Mauro Cid, ajudante de ordens de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, conhecer o mandante do assassinato da vereadora carioca.
“Eu sei dessa história da Marielle toda, irmão. Sei quem mandou [matar]. Sei a p… toda. Entendeu?”, disse Barros em uma troca de mensagens com Cid. A intenção da PF é averiguar se as alegações do ex-major do Exército são verdadeiras ou se não passaram de um blefe . As informações são da colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo.
Segundo a publicação, nos autos da investigação, a declaração sobre a morte de Marielle ocorreu durante uma conversa entre Barros e Cid a respeito de uma contrapartida ao ex-vereador do Rio Marcello Siciliano (PP). De acordo com a PF, o político foi o principal articulador da falsificação da carteira de vacinação da mulher do auxiliar de Bolsonaro, Gabriela Santiago Cid, no sistema do SUS no estado do Rio.
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Ailton acabou preso no âmbito da operação da PF que investiga esquema de falsificação de dados de vacinação contra Covid-19 envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.
O militar concorreu pelo PL a uma vaga como deputado estadual no Rio de Janeiro em 2022. Ele se apresentava como “01 do Bolsonaro” na campanha. Eleito suplente, Barros tem diversas fotos em rede social ao lado do ex-presidente. Ele foi oficial da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), mas seguiu carreira civil nos últimos anos. Em 2020, foi candidato a vereador pelo PRTB.
A Polícia Federal apreendeu mais de R$ 190 mil em dinheiro vivo na casa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid. Segundo a PF, da quantia total, R$ 175 mil foram encontrados em cédulas de dólar (US$ 35 mil na cotação atual). esta quarta-feira (3), na operação que apura suspeita de fraude na carteira de vacinação de Bolsonaro, da filha e de assessores.
De acordo com informações do g1, o tenente-coronel é homem de confiança de Bolsonaro, inclusive para assuntos pessoais. Ele foi à PF prestar depoimento no início da tarde desta quarta.
Cid também é investigado no caso das joias sauditas, pela participação na tentativa de reaver os itens, avaliados em R$ 16 milhões, que entraram ilegalmente no país com uma comitiva do Ministério de Minas e Energia do governo Bolsonaro.
O CASO
A Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta quarta, um mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, e mandado de prisão contra o tenente-coronel Mauro Cid.
As ações estão sendo cumpridas no âmbito da “Operação Venire”, que investiga uma associação criminosa acusada pelos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. A operação foi autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.
Ao todo, a PF cumpre 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro. Os policiais também farão análise do material apreendido durante as buscas e colherão depoimentos de pessoas que detenham informações a respeito dos fatos.
Segundo a PF, as inserções de dados falsos ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e tiveram como consequência a alteração da verdade sobre a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários. Um dos que teriam tido o cartão de vacinação alterado seria o próprio Bolsonaro.
“Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de Covid-19”, diz a PF.
A apuração indica que o objetivo do grupo seria manter coeso o elemento identitário em relação às suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19. As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar “milícias digitais”, em tramitação no Supremo.
Em mensagens reveladas pela Polícia Federal, o candidato a deputado estadual nas eleições de 2022, Ailton Barros (PL-RJ), afirma conhecer o mandante da morte da vereadora e ativista Marielle Franco, no Rio de Janeiro. As mensagens foram enviadas nesta quarta-feira (3) e as informações foram publicadas pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Ailton acabou preso no âmbito da operação da PF que investiga esquema de falsificação de dados de vacinação contra Covid-19 envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.
O ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros, preso na manhã desta quarta-feira (3) pela Polícia Federal, concorreu pelo PL a uma vaga como deputado estadual no Rio de Janeiro em 2022. Ele se apresentava como “01 do Bolsonaro” na campanha.
Eleito suplente, Barros tem diversas fotos em rede social ao lado do ex-presidente. Ele foi oficial da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), mas seguiu carreira civil nos últimos anos. Em 2020, foi candidato a vereador pelo PRTB.
Barros foi preso por suspeita de participação na adulteração de vacinas de Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Mauro Cid Barbosa. O esquema de registros falsos envolvia postos de saúde no município de Duque de Caxias (RJ).
Intimado pela Polícia Federal para prestar depoimento ainda nesta quarta-feira (3) sobre suposta fraude no sistema de vacinação do Ministério da Saúde, o ex-presidente Jair Bolsonaro disse que não vai comparecer à oitiva.
O ex-presidente foi intimado durante a busca e apreensão cumprida em sua residência em Brasília, no âmbito da “Operação Venire”. A PF prendeu seis pessoas envolvidas na fraude. Entre os detidos em Brasília, estão os ex-funcionários Mauro Cid, Max Guilherme e Sérgio Cordeiro. Outro assessor, Marcelo Câmara, é alvo de busca e apreensão. Todos os citados foram com o ex-presidente em seu autoexílio de três meses em Orlando, na Flórida.
De acordo com a PF, as carteiras de vacinação de Bolsonaro e de sua filha caçula, Laura Bolsonaro, teriam sido fraudadas com o intuito de burlar as restrições sanitárias impostas em países destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa da Covid-19.
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Segundo a PF, as inserções falsas ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários.
Foi na Controladoria-Geral da União (CGU) que começou a investigação da fraude dos certificados de vacinação de Jair, Michelle e Laura Bolsonaro, objeto central da operação da Polícia Federal desta quarta-feira (3), conforme publicação do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
A investigação foi aberta no fim do governo Bolsonaro, por ordem do ex-ministro Wagner Rosário, que suspeitou de uma inserção falsa de dose de vacina no cartão de vacina do ex-presidente, com o objetivo de mentir que Bolsonaro havia se vacinado.
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A apuração na CGU teve início em virtude de um pedido de acesso ao cartão de vacinação de Bolsonaro. Rosário recebeu do Ministério da Saúde o certificado e, ao ver a data que constava no documento como da vacinação de Bolsonaro, o ministro estranhou que havia algo errado porque o ex-presidente não estava naquele dia no local onde ele teria sido vacinado.
Determinou então a abertura da investigação, supondo que um hacker teria incluído a informação para prejudicar o chefe. A gestão do atual ministro da CGU, Vinícius Carvalho, deu andamento à investigação, feita em colaboração com a PF.
Michele Bolsonaro, esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), negou que tenha sido alvo da “Operação Venire”, deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (3) e que apura falsificações em cartões de vacina.
“Hoje a PF fez uma busca e apreensão na nossa casa, não sabemos o motivo e nem o nosso advogado teve acesso aos autos. Apenas o celular do meu marido foi apreendido. Ficamos sabendo, pela imprensa que o motivo seria "falsificação de cartão de vacina" do meu marido e de nossa filha Laura. Na minha casa, apenas EU fui vacinada”, escreveu Michele nas redes sociais.
Hoje a PF fez uma busca e apreensão na nossa casa, não sabemos o motivo e nem o nosso advogado não teve acesso aos autos.
— Michelle Bolsonaro Infos (@MichelleBolso22) May 3, 2023
Apenas o celular do meu marido foi apreendido.
Ficamos sabendo, pela imprensa que o motivo seria "falsificação de cartão de vacina" do meu marido e de nossa… pic.twitter.com/uOZsolEqNz
A PF fez busca e apreensão na casa do casal Bolsonaro e apreendeu o celular do ex-presidente. Ainda no âmbito da operação, a PF prendeu seis pessoas envolvidas na fraude. Entre os detidos em Brasília, estão os ex-funcionários Mauro Cid, Max Guilherme e Sérgio Cordeiro. Outro assessor, Marcelo Câmara, é alvo de busca e apreensão. Todos os citados foram com o ex-presidente em seu autoexílio de três meses em Orlando, na Flórida.
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Segundo a PF, as inserções falsas ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários.
O ex-presidente Jair Bolsonaro fez um breve pronunciamento na porta de sua casa, em Brasília, após a o cumprimento de um mandado de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) em sua residência (leia mais aqui) na manhã desta quarta-feira (3). Ao lado de dois advogados, Bolsonaro afirmou a jornalistas que ficou surpreso com a ação da PF.
"O objetivo da busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro: cartão de vacina. Eu não tomei a vacina, uma questão pessoal minha depois de ler a bula da Pfizer. O cartão de vacina da minha esposa também foi fotografado, ela tomou a vacina nos EUA, a Janssen, e a outra a minha filha que eu respondo por ela, de 12 anos, não tomou a vacina e tem o laudo médico no tocante a isso. No resto, eu realmente fico surpreso com uma busca e apreensão com esse motivo, eu não tenho mais nada o que falar", informou Bolsonaro.
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Questionado sobre a suposta alteração no cartão de vacina, Bolsonaro garante: "Nunca me foi pedido cartão de vacina em lugar nenhum, não existe adulteração da minha parte, eu não tomei a vacina, ponto final. Nunca neguei isso. Se eu tivesse que entrar [nos Estados Unidos] e apresentar um cartão vocês ficariam sabendo", acrescentou.
AÇÃO DA PF
A Polícia Federal (PF) cumpre, nesta quarta-feira (3), um mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília e mandado de prisão contra o seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid.
As ações estão sendo cumpridas no âmbito da “Operação Venire”, que investiga uma associação criminosa acusada pelos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. A operação foi autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.
Ao todo, a PF cumpre 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro. Os policiais também farão análise do material apreendido durante as buscas e colherão depoimentos de pessoas que detenham informações a respeito dos fatos.
Segundo a PF, as inserções de dados falsos ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e tiveram como consequência a alteração da verdade sobre a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários. Um dos que teriam tido o cartão de vacinação alterado seria o próprio Bolsonaro.
“Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de Covid-19”, diz a PF.
A apuração indica que o objetivo do grupo seria manter coeso o elemento identitário em relação às suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19. As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar “milícias digitais”, em tramitação no Supremo.
O esquema de falsificação de cartões de vacinação ex-presidente Jair Bolsonaro e sua filha, Laura, começou em Goias com o preenchimento de um cartão de vacinação comum, em papel. As informações são da colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo.
De acordo com a publicação, primeiro, um médico da prefeitura da cidade de Cabeceiras ligado ao bolsonarismo preencheu o cartão de vacinação contra a Covid-19 para Bolsonaro, Laura, o ajudante de ordens do ex-presidente, Mauro Cid, e sua mulher.
Com o cartão em papel, o grupo então tentou registrá-lo no sistema eletrônico do SUS no município fluminense de Duque de Caxias, para que ele pudesse ser considerado oficial e valer, por exemplo, em viagens internacionais.
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Segundo informações da Polícia Federal, a falsificação foi feita para que o então presidente e sua filha pudessem entrar nos Estados Unidos sem restrições. A então primeira-dama, Michelle, se vacinou nos Estados Unidos em setembro de 2021.
No entanto, como o lote de vacinas informado tinha sido enviado para Goiás e não para o Rio de Janeiro, o sistema rejeitou as informações.
Aí começou uma troca de mensagens entre Mauro Cid e seus ajudantes que acabaria flagrada na operação desencadeada hoje. Por essas mensagens, a Polícia Federal apurou que foi preciso conseguir um outro número de lotes de vacinas, este do Rio, para fazer o registro.
Depois que o cartão de vacinação foi registrado e se tornou oficial, o grupo baixou os arquivos, imprimiu os cartões e os apagou do sistema. Assim, quem procurasse os registros de vacinação do grupo no sistema eletrônico não encontraria.
Só mesmo depois de ter acesso às mensagens de Cid e fazer uma perícia no sistema é que a Policia Federal descobriu a adulteração. Até então, não se sabia que Jair Bolsonaro e sua filha também haviam registrado cartões falsos.
Além de ter realizado busca e apreensão na casa de Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (3), a PF prendeu outras seis pessoas envolvidas na fraude . Entre os detidos em Brasília, estão os ex-funcionários Mauro Cid, Max Guilherme e Sérgio Cordeiro. Outro assessor, Marcelo Câmara, é alvo de busca e apreensão. Todos os citados foram com o ex-presidente em seu autoexílio de três meses em Orlando, na Flórida.
O deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ), irmão do ex-prefeito de Caxias, Washington Reis, e o vereador pelo Rio Marcelo Siciliano (PP-RJ), também são investigados por terem intermediado o esquema de falsificação.
Cid tem um histórico de relacionamento com o ex-presidente que vem de família. Ajudante de ordens de Bolsonaro durante o seu governo, Mauro Cid é filho do general Mauro Cesar Lourena Cid, que foi colega do ex-presidente no curso de formação de oficiais do Exército. Desde esse período, Bolsonaro mantém uma amizade com Lourena Cid.
As carteiras de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de sua filha caçula, Laura Bolsonaro, teriam sido fraudadas com o intuito de burlar as restrições sanitárias impostas em países destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa da Covid-19. Na manhã desta quarta-feira (3), a Polícia Federal deflagrou a “Operação Venire”, que busca apurar a responsabilidade sobre a irregularidade.
Por conta da ação policial, equipes da PF também fizeram busca e apreensão nas casas de Bolsonaro no Jardim Botânico, bairro nobre de Brasília, e da mulher de seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, que foi preso na operação. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias. Cid, a mulher e a filha também teriam sido beneficiários da fraude nos cartões de vacinação contra a Covid-19.
Além de Cid, o ex-policial Max Guilherme e Sérgio Cordeiro também foram presos. Os dois eram assessores de Bolsonaro. Um outro assessor, Marcelo Câmara, foi alvo de busca e apreensão. Todos viajaram para Orlando, nos Estados Unidos, com o ex-presidente.
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Ao todo, são cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro. Os demais alvos são ex-integrantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), todos ligados a Bolsonaro.
Segundo a PF, as inserções falsas ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários.
A Polícia Federal (PF) cumpre, nesta quarta-feira (3), um mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília e mandado de prisão contra o seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid.
As ações estão sendo cumpridas no âmbito da “Operação Venire”, que investiga uma associação criminosa acusada pelos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. A operação foi autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.
Ao todo, a PF cumpre 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro. Os policiais também farão análise do material apreendido durante as buscas e colherão depoimentos de pessoas que detenham informações a respeito dos fatos.
Segundo a PF, as inserções de dados falsos ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e tiveram como consequência a alteração da verdade sobre a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários. Um dos que teriam tido o cartão de vacinação alterado seria o próprio Bolsonaro.
“Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de Covid-19”, diz a PF.
A apuração indica que o objetivo do grupo seria manter coeso o elemento identitário em relação às suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19.
As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar “milícias digitais”, em tramitação no Supremo.
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