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padre kelmon
Mirando uma candidatura ao Senado Federal em 2026, o ex-candidato à Presidência da República Padre Kelmon pode ser filiado ao Partido Liberal PL. De acordo com informações do colunista Guilherme Amado, do Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Kelmon estaria com “o pé no PL de Jair Bolsonaro”.
De acordo com a publicação, os estados que aparecem como opções de filiação são Bahia, Sergipe, São Paulo e Roraima.
Nas últimas eleições, em 2022, Kelmon Luis da Silva Souza, foi candidato pelo PTB e apoiou Bolsonaro no segundo turno, então presidente e candidato à reeleição, nos debates políticos. Anteriormente, o ex-candidato já tinha demonstrado interesse em ser candidato à prefeitura de São Paulo, sendo preterido pelo PRTB, seu atual grupo político, que escolheu Pablo Marçal para a disputa municipal.
Chamado de "impostor" e "falso padre" nas eleições presidenciais de 2022, Padre Kelmon foi elevado de posto na hierarquia religiosa. No último domingo (18), durante o VI Sínodo da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, o baiano Kelmon Luís, de 47 anos, foi nomeado Monsenhor da congregação.
A cerimônia aconteceu na cidade de Lima, no Peru. Padre Kelmon foi nomeado Monsenhor na capela de São Bartolomeu, em um dos bairros mais pobres da capital peruana.
Durante o Sínodo da Igreja Ortodoxa peruana, os representantes da congregação decidiram que Padre Kelmon será coordenador de uma pastoral política da instituição no Brasil. Padre Kelmon recentemente lançou sua pré-candidatura a prefeito da cidade de São Paulo.
Em sua estada no Peru, Padre Kelmon também recebeu de uma instituição local uma comenda como embaixador da paz.
Ex-candidato a presidente pelo PTB nas eleições de 2022, Padre Kelmon entrou com processo por danos morais contra a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil.
De acordo com a coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo, Kelmon pede R$ 500 mil e direito de resposta pelo fato de a igreja ter publicado uma nota durante o pleito, negando que o candidato pertencia à instituição religiosa.
À coluna, o advogado de Kelmon, Diego Maxwell, afirma que seu cliente "teve sua imagem e sua dignidade abalada, tendo sido veiculado de maneira indevida a notícia de que era falso padre".
Ainda de acordo com o jornal, a igreja busca orientação de um advogado para o processo e diz que nunca passou por isso e nem tem uma equipe de defesa constituída.
Em dezembro, a Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil divulgou nota informando sobre o desligamento do Padre Kelmon (PTB). Ao longo da corrida eleitoral, o candidato declarou ser vinculado à igreja, instituição que não é reconhecida pelas igrejas canônicas do antigo patriarcado ortodoxo.
Padre Kelmon, que é natural de Acajutiba, na Bahia, fez dobradinhas nos debates apoiando o presidente Jair Bolsonaro (PL), que perdeu a disputa para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Padre Kelmon terminou a disputa em 7º lugar, com 0,07% (81.129 votos).
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Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.