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A impressão de já ter ouvido uma música, mesmo ela sendo nova, se tornou comum nos últimos anos. O fato está ligado diretamente aos samples, interpolações, citações musicais e mash up que consiste em ter o trecho de alguma canção já existente em uma nova música.
Foi desta forma que a banda baiana Papazoni mexeu com a cabeça do público ao misturar o pagodão baiano com um dos clássicos do brega brasileiro, unindo duas gerações na faixa Eu Tive Um Amor.
Apontada pelo público como uma das grandes apostas para o título de Música do Carnaval, mesmo sem fazer parte de uma das principais pesquisas do gênero, o hit, que traz um trecho de Meu Ex-Amor de Amado Batista, conta com a participação de Negra Japa e Sambacana.
“Quando fizemos o lançamento dela em setembro a gente já tinha percebido que ela estava caminhando muito bem, foi uma parceria nossa com um artista de Montes Claros, em Minas Gerais, e com a Negra Japa, que é daqui de Salvador. A gente quis pegar esse clássico e dar esse ar mais baiano, mais rua. E quando o Iago, do Sambacana trouxe essa ideia para a gente eu fiquei muito animado e disse na hora 'Essa música é hit'”, contou Felipe Gama, vocalista do Papazoni ao Bahia Notícias.
Em entrevista ao site, Gama, que é vocalista da banda desde 2019, celebrou o sucesso da canção, que atualmente já conta com mais de 5 milhões de streams no Spofity e mais de 1,2 milhão de visualizações no YouTube. Amado Batista não é creditado na canção do grupo baiano.
“A gente viu a música caminhando bem tanto em Minas quanto aqui na Bahia. E quando a gente viu a crescente dela, pensamos no clipe para impulsionar ainda mais a música e percebemos que ela continuou. Ela foi lançada em setembro e chega muito forte para o Carnaval, todo trabalho que a gente lança tem aquela expectativa, mas não imaginávamos que seria tão forte”, conta ao site.
O grupo, que já existe há 10 anos, carrega outros grandes hits como, por exemplo, a versão de Você Subia, que também estourou na web e fez a banda continuar em alta nesses anos de história. “Antes mesmo de eu entrar na banda, o Papazoni já era conhecido do público local, mas Eu Tive Um Amor colocou a gente em um cenário nacional ainda mais forte, ela tomou uma proporção que a gente não conseguia imaginar. Alcançamos cidades e estados que a gente ainda não tinha ido.”
Natural de Feira de Santana, Felipe viveu o primeiro Carnaval da vida em 2020, pré-pandemia de Covid-19, a e falou sobre a sensação de participar de uma das maiores festas de rua do mundo.
“Foi algo sensacional, porque até então eu nunca tinha vivido o Carnaval de Salvador. Nem curtindo, nem trabalhando, eu pude fazer os dois ao mesmo tempo. Mas agora, o Carnaval de 2024 está sendo o mais esperado pela gente nesses três anos de banda por se tratar do Carnaval mais forte da banda, estamos com uma agenda cheia, tivemos um alcance gigantesco por causa da música. A nossa expectativa é muito grande para entregar um Carnaval diferente, mas da forma mais natural possível.”
Apesar da banda já existir há alguns anos, Felipe surge no cenário como uma das vozes da nova geração do pagode, bandeira que ele carrega com orgulho. Para Gama, o ritmo está em ascensão graças aos grandes representantes, que estão abrindo caminho para que novos cantores se formem e levem o pagodão para o mundo.
“Tenho orgulho de ser um artista baiano e mais orgulho ainda de representar esse ritmo. A gente sabe que o país inteiro venera a Bahia, não só pelo axé, mas por conta de outros estilo e artistas que sempre impulsionaram a nossa cultura. Temos alguns cantores referências no país, Tony Salles, Léo Santana, Márcio Victor e a gente sabe que o pagode está forte por conta desses artistas. O grande momento do pagode é agora. Não só na Bahia, no cenário Brasil. Fico feliz de fazer parte desse movimento. Se o pagode não fosse um bom exemplo da nossa música para o Brasil, a gente não estaria crescendo da forma que está.”
Foto: Tacio / @fotonamissao
A prova de que o pagode do Papazoni está conquistando o país é a agenda do grupo. Neste Carnaval, além de se apresentar nos circuitos oficiais da folia em Salvador e fazer a festa nos camarotes, a banda levará a festa para outras cidades do Nordeste. “O Rio Grande do Norte é uma região nova para a gente nesse Carnaval. O público abraçou bastante a gente. O pessoal do Maranhão também tem um carinho enorme, tem sido bem bacana ver tudo isso acontecer”, conta.
O grupo tem shows todos os dias de Carnaval em cidades do interior da Bahia, como Alcobaça, Caravelas, Icataré, além de shows no Rio Grande do Norte, Maranhão e Alagoas.
O coreano Kwon Min-Sung, conhecido nas redes sociais como Dropmeoff, lançou nesta quinta-feira (2) uma música em português chamada "Minha vara quer te comer.” A composição tem 3 minutos e foi lançada na plataforma Youtube.
Ele se consagrou na internet no meio de 2022 no TikTok, em que ele posta vídeos dançando músicas baianas. Em seu post mais famoso na plataforma ele reage ao gol de bicicleta do Richarlison na Copa do Mundo, e o mesmo tem até o momento 12 milhões de visualizações. Porém, na Bahia ele ficou marcado pelas coreografias de músicas de pagode. A mais famosa é a de "Samba do Polly", do cantor Oh Polêmico, que recebeu a visita do coreano durante o Carnaval deste ano.
Devido sua grande popularidade no estado, o influenciador já visitou Salvador duas vezes, e criou relações com diversas personalidades famosas como os cantores Wesley Safadão, Thiago Aquino e O Kanalha, e também com os humoristas Dum Ice e Leozito Rocha.
Que a Bahia é o berço do pagodão não é novidade. Sempre com novos lançamentos, o estado coleciona nomes de sucesso no ritmo, e Oh Polêmico é um deles. Dono do hit "Deixa eu botar meu boneco", Polly acredita que o pagode baiano tem sido mais unido.
“Teve um tempo que o pagode não era unido. A primeira coisa que fiz, quando entrei na A5 Produções, foi lançar o ‘Bloco dos Amigos’ que tem a música de todo mundo, Lá Fúria, O Pittybull, O Kannalha, e a galera sempre pede”, comentou Oh Polêmico durante o Bargunça Podcast, apresentado por Wagner Miau e Tiago Mithra. “Tem pagodeiro que acha que o espaço é só dele, mas no paredão toca todo mundo”, finalizou o artista.
A união do Àttooxxá com o Parangolé no novo single "Molhadinha", acaba de ganhar um clipe. O clipe está disponível a partir de hoje no canal da turma do Fit Dance no YouTube e tem as cenas dirigidas por Ruan Serôa.
"Esses caras são grandes pra gente. É uma banda que tem atravessado gerações e uma inspiração pra mim", exalta o produtor musical Rafa Dias, do Àttooxxá, sobre os colegas do Parangolé.
"Em 'Molhadinha', pela primeira vez contamos com a soma de músicos de outra banda tocando. Realmente ficou com um molho especial. Um encontro para celebrar o groovão da Bahia", comemora Rafa.
"Ela tem a cara do verão, o clima de piscina, sol, praia e além do pagodão traz algumas referências latinas", revela o guitarrista Chibatinha. " É um ano diferente por conta da pandemia, mas creio que a leveza dessa música tenha o papel de ajudar a descontrair um pouco nesse momento", torce.
Confira o clipe da parceria entre o Parango e o Àttooxxá:
Parangolé e Àttoxxá estão juntos em um novo single: "Molhadinha". Em ritmo de pagode, a nova faixa foi lançada nesta sexta-feira (11) nas principais plataformas digitais.
"Esses caras são grandes pra gente. É uma banda que tem atravessado gerações e uma inspiração pra mim", afirmou o produtor musical Rafa Dias (RDD), integrante do .Àttoxxá
"Em 'Molhadinha' pela primeira vez, contamos com a soma de músicos de outra banda tocando. Realmente ficou com um molho especial. Um encontro para celebrar o groovão da Bahia", comemora Rafa.
"Ela tem a cara do verão, o clima de piscina, sol, praia e além do pagodão traz algumas referências latinas", revela o guitarrista Chibatinha. "É um ano diferente por conta da pandemia, mas creio que a leveza dessa música tenha o papel de ajudar a descontrair um pouco nesse momento", torce.
Trazer uma outra ideia sobre as bruxas da Idade Média. Essa é a proposta do single “Meia Noite”, fruto da parceria entre Rodrigo Ruchell e Maya. Lançado nas principais plataformas digitais, a faixa integra o próximo álbum do cantor, intitulado “Realeza”.
Mistura de Pop com Pagodão, a canção é inspirada nas tardes de verão e baladas da Bahia. Lançado em uma ListenParty para alguns fãs, o single foi apelidado de “Pagopop”, por causa do ritmo dançante, cartão postal do Pagode Baiano, e a sonoridade romântica que é encontrada no Pop.
A faixa segue a estética do novo álbum, que tem previsão de lançamento para março de 2021. Com referências da Idade Média mescladas com o contemporâneo, os artistas utilizam o visual de Bruxos e Bruxas negros da Era Medieval para falar sobre a invisibilidade desses personagens na história. Por isso, a escolha do mês de outubro, em que se comemora o Halloween.
“A TV pintou as bruxas como mulheres brancas que voam em vassouras, quando, na verdade, essa cultura é nossa. Os negros e negras eram os bruxos e bruxas, meu povo foi queimado nas fogueiras da igreja, então, nada mais justo do que eu e Maya usarmos a nossa cultura da nossa forma”, explica Rodrigo.
Confira:
Fazer uma música mundial sem sair de Salvador. Há 10 anos na estrada, Rafa Dias tem mostrado que isso é possível. Parceiro de projetos recentes como "Me Gusta" (com Anitta, Cardi B e Myke Towers), lançada nesta sexta-feira (18), e "Só Pra Te Machucar" (Ludmilla e Major Lazer), anunciada para o próximo mês, o produtor, DJ e integrante do grupo Àttooxxá bota na pista o Salcity Sounds.
Para isso, o artista diz pensar no seu trabalho a partir da junção do groove baiano - presente em ritmos nossos como o arrocha, o samba-reggae e o pagodão - com gêneros tocados em todo o globo. Nessa nova empreitada, o baiano assina com um acrônimo: RDD. A partida foi com "We Go Hard", junto com o MC jamaicano Agent Sasco - que já trabalhou com Kanye West e Kandrick Lamar - e o paulista Difideliz.
"É meu projeto solo agora. Acabei de estrear com 'We Go Hard' e Salcity Sounds é como eu tô chamando essa fusão de ritmos que eu tô pegando a raiz aqui da Bahia. A intenção é de levar esse nosso groove para outras esferas, outros lugares. Essa primeira música mostra um pouco de como existe uma interação com a música jamaicana, mas a gente busca fazer uma conexão com o afropop, afrobeat, o reggaeton e dancehall. Daqui a alguns aninhos a gente vai ver como isso está se espalhando pelo mundo", promete RDD.
A parceria com Anitta, explica ele, veio ainda como um fruto do Àttooxxá. Com produção musical assinada por ele e contando com um time de peso que inclui outro colega do grupo, o Chibatinha, "Me Gusta" surgiu da vontade da "Patroa" em mesclar ritmos latinos e mostrar o pagodão para o mundo. "A gente recebeu o convite para participar e dar essa cara da Bahia dentro da música. Nos sentimos muito honrados de ter feito parte disso e todo mundo vai ver como essa música vai chegar ao topo das paradas, porque ela é a cara da América Latina como um todo", comenta.
"A gente já se conhecia, já vinha trocando mensagens sobre fazer parcerias, produções e tal. Calhou que ela tava programando esse novo passo na carreira dela, indo para o mundo, e havia esse desejo de apresentar a música brasileira e mostrar essa nova fusão com a música latina com o que já entrou no pop americano, o que já rodou por lá. Na época que a gente começou a produzir nem sabiámos dos feats ainda (com Cardi B e Myke Towers) e foi a cerejinha do bolo ali", afirma Rafa Dias, falando ainda sobre o contato que tiveram com Ryan Tedder, cantor da banda estadunidense OneRepublic e que também é um dos produtores musicais da faixa.
Além de acumular hits do verão baiano como "Faz a Egypsia", "Tá Batenu" e "Elas Gostam", premiada como a música do Carnaval de 2018, o Àttooxxá de RDD, Chibatinha, OZ e Raoni já rodou pelo circuito de festivais do país. Sobre essa cena, o produtor disse acreditar que em dois anos todos os grandes festivais do Brasil já tiveram o grupo nas suas line-ups. "Devemos 'zerar' os festivais daqui a dois anos quando essa pandemia acabar, botar o Lollapalooza e o Rock In Rio no currículo".
RDD no clipe de "Faz a Egypsia", do Àttooxxá | Foto: Reprodução / Instagram
Ele diz que, quando começaram, o som feito por eles era à frente do seu tempo e agora vê que "a galera está começando a digerir e vindo no embalo, entendendo a linguagem". "A gente acha muito legal, essa galera que tá vindo nova e que tá começando a entender essas novas visões da música baiana", ressalta animado.
Em 2018, em entrevista ao Bahia Notícias, os integrantes do Àttooxxá comentaram o rótulo de "pagode do futuro" que receberam na época (veja aqui). Sobre esse contexto, RDD diz que, apesar de estarem na vanguarda, esse futuro ainda não é uma realidade.
"Devemos ver isso mudar. Daqui a uns três ou quatro anos já deve ter começado a existir mais [um cenário mais amplo ritmicamente no gênero musical]. 'A Travestis', por exemplo, já é um projeto que trabalha dentro de uma linguagem digital. Apesar de respeitar muito o ritmo do pagodão, acho que a gente sempre trampa com a visão de como o pagodão pode soar no mundo. Tenho 10 anos trabalhando com essa visão", reflete.
Para além das modificações da forma como é pensada a estrutura ritmica, Rafa diz desejar também que haja uma inclusão diversificada de talentos como a própria "A Travestis" e "A Dama". "Quem vai para os shows dos projetos que eu faço parte vê que nosso público é a junção de todas essas tribos que você imaginar. Isso acontece porque a gente abraça todo mundo e vive sem esse peso do preconceito, tentando ao máximo mudar nossa mentalidade e torcendo para que isso aconteça no mundo, para que ele seja um pouco menos odioso e mais amoroso", aponta.
CORPO É O QUE FAZ CONEXÕES COM O MUNDO
"Nossa música baiana tem um total potencial para ser música global porque é muito específica no sentido de que dificilmente você vai encontrar algo parecido em outros lugares. Ela mexe com o corpo, algo inerente a qualquer lugar do mundo. Você escuta a música e já tá balançando. Há muito tempo venho rodando o mundo, já pude fazer algumas turnês e onde a gente passa a primeira impressão, o impacto, é que a galera fica boquiaberta e não sabe o que fazer. Depois, na segunda música, vai se soltando e no fim tá todo mundo metendo dança", brinca Rafa. Para ele, essa característica é o que chama a atenção de nomes como o de Diplo, do Major Lazer, um dos expoentes da música pop internacional.
No quesito conexão a experimentação é uma máxima. Além do ponto de vista profissional, ele diz que sempre foi curioso e gostou de fazer um percurso sonoro plural e já comentou em entrevistas sobre a influência de Gilberto Gil, a quem considera ser um "guru".
RDD e Rocô, parceiros no duo Ziminino | Foto: Reprodução / Instagram
Outro aspecto conectivo do corpo-mundo levantado por Rafa é a ancestralidade. Essa ideia é o que lhe fez se unir a Ricô Santana, baixista da banda OQuadro, no Ziminino. "[O projeto] é o encontro da música ancestral brasileira, sobretudo baiana. Sempre procurei [isso] no meu trabalho, e ele também. Sempre me conecto com essas pessoas que estão muito ligadas à música como algo muito especial, muito elevador, e a gente fez esse trabalho para conseguir dar essa cara para os ritmos matrizes do que a gente entende como música baiana". O objetivo seria fazer uma sonoridade que envolve "um sexto sentido", próxima de um campo relacionado ao "espiritual".
Formada na cidade de Candeias, terra do arrocha, a banda CongaGroove decidiu repaginar o ritmo local em seu EP de estreia “Mineápolis é Aqui”, lançado nesta quinta-feira (30). Misturando as batidas típicas com rap e pagode, o grupo formado pelos músicos Lippeh, Frank, Marve BigHead e Uzão transformaram em versos questões que envolvem desde os recentes protestos contra a violência racial, ao empoderamento negro.
O título do primeiro trabalho do grupo reforça o tema, ao fazer referência a cidade americana de Minneapolis, local onde o ex-segurança George Floyd foi morto por um policial branco em 25 de maio deste ano. Além da canção que dá título ao EP, os músicos prepararam faixas como “Reis e Rainhas de Black” e “Cyber Arrocha” (faixa bônus), além da canções que chamam para a dança como “Vai Braba” e “Baile da Nova”.
“Podemos falar de diversão usando letras positivas. Queremos que as periferias possam se identificar com o nosso som e ao mesmo tempo refletir sobre sua própria realidade”, destacou o vocalista Lippeh. “Nós, como somos de Candeias, queremos trazer a sonoridade do arrocha e do pagodão da região metropolitana e conectar essa base com o que há de mais inovador na cena musical do mundo”, completou Marve BigHead, que é DJ e produtor musical do grupo.
O EP “Mineápolis é Aqui” já está disponível nas plataformas SoundCloud (clique aqui), Spotify (clique aqui) e YouTube (clique aqui).
Foto: Divulgação
A banda Àttooxxá promete driblar o marasmo do isolamento social e “meter dança” ao som da batida do pagodão, nesta sexta-feira (24), em uma versão virtual do Bailaum BLVCK BVNG. O live show acontece a partir 20h, no canal do grupo, no Youtube.
No repertório, mais de duas horas de música, incluindo sucessos já conhecidos como "Chora Viola", "Caixa Postal" e "Elas Gostam", além do novo single do Àttooxxá, "Lokinho", lançado há poucas semanas. Confira:
Luiza Maia comemora lei antibaixaria e diz que investigará se banda Pagodão recebeu dinheiro público
Foto: David Mendes / Bahia Notícias
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"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.