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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

patrocinio

Rui Costa afirma que Governo Federal não patrocinou show de Madonna: “Desinformação”
Foto: Henrique Raynal / Casa Civil

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, fez publicação na rede social X, na manhã deste domingo (5), desmentindo informações sobre suposto patrocínio do Governo Federal para o show da cantora Madonna no Rio de Janeiro, na noite do último sábado (4). 


De acordo com oministro, a realização do show não contou com nenhum tipo de repasse financeiro de órgãos ou programa de incentivo cultural do Governo do Brasil.  “É lamentável que neste momento em que todos os esforços estão direcionados para salvar vidas, pessoas de má-fé espalhem desinformação. Não há nenhuma relação entre o show de Madonna e a Lei Rouanet ou verbas do Governo Federal”, afirmou. 

 

Rui reforçou que a prioridade do Governo é ajudar a população gaúcha. “O show de ontem foi pago por empresas privadas. Estamos hoje no Rio Grande do Sul junto com o presidente Lula. O foco é salvar vidas e ajudar as pessoas atingidas. Espero que todos estejam conosco neste objetivo”, pontuou.
 

Com aumento nos patrocínios, apreensão de publicidades irregulares tem crescimento de 140% no Carnaval de 2023
Foto: Andrey Sindeux / Bahia Notícias

Com a “proteção de marca” sendo um dos destaques de Salvador, o número de apreensões de publicidades irregulares nos circuitos cresceu 140,18% no Carnaval deste ano, em comparação com a folia de 2020. Em 2023, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) informou que realizou a coleta de 34.049 publicidades que não faziam parte do quadro de patrocinadores neste ano, ante aos 14.147 de 2020.

 

“Nós fazemos a fiscalização, também da publicidade irregular. Os bares acabam usando um sombreiro que não deve, invadem a rua com uma cadeira que não pode sem a devida licença. No Carnaval, todas as forças da prefeitura se unem para que a gente possa fazer essa grande festa”, disse o diretor de fiscalização da Sedur, Alexandre Tinoco, em entrevista aos jornalistas Rebeca Menezes e Mauricio Leiro, no Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM 92,3.

 

O crescimento na apreensão de publicidades irregulares vem após a conquista de um patrocínio recorde da prefeitura para a realização da folia este ano. Um exemplo é o contrato de exclusividade com a Ambev, que fez a Brahma injetar R$ 63 milhões em Salvador, mais que o dobro do recebido pelo Rio de Janeiro.

 

A apreensão de bebidas irregulares também chegou a um recorde no Carnaval de 2023. Em relação a folia de 2020, o número de ações da Sedur praticamente triplicou, chegando a 35.840 unidades apreendidas no circuito, isso entre vasilhames de vidro e marcas de bebidas que não eram dos patrocinadores da festa momesca (veja mais detalhes aqui).

 

A Sedur também informou ao Bahia Notícias que realizou 3.084 vistorias; 327 notificações; 561 monitoramentos de trios, camarotes e palcos; 11 encerramentos de atividade sonora; e duas apreensões de som.

Paulo Coelho confirma envio de R$ 145 mil para apoiar festival baiano vetado pela Funarte
Foto: Divulgação

Por meio da Fundação Coelho & Oiticica, Paulo Coelho anunciou, nesta quinta-feira (22), a transferência dos R$ 145 mil prometidos para patrocinar o Festival de Jazz do Capão (saiba mais aqui, aqui e aqui). O evento baiano é realizado há dez anos na Chapada Diamantina, e este ano teve a captação via Lei Rouanet vetada pela Fundação Nacional das Artes (Funarte) por ter se posicionado como antifascista e pró-democracia (relembre o caso).

 

“Festival do Capão, antifascista e democrático. Transferência feita, avisem quando chegar”, publicou o escritor em suas redes sociais, junto com um comprovante do depósito bancário, que tem como beneficiária a Cambuí Produções, responsável pelo festival. 

 

 

Além de receber o apoio de Paulo Coelho, a organização do evento lançou uma campanha colaborativa voltada para ajudar a comunidade local e parceiros, com vistas também a ampliar a programação com uma atração especial (clique aqui). 

MPF vai investigar a Funarte por vetar apoio ao Festival de Jazz do Capão
Foto: Divulgação

Após parlamentares da oposição enviarem à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de investigação de uma suposta perseguição político-ideológica no veto à captação do Festival de Jazz do Capão via Lei de Incentivo à Cultura - novo nome da Lei Rouanet - (saiba mais), o Ministério Público Federal (MPF) vai investigar o caso.

 

De acordo com informações do G1, o MPF irá investigar a Fundação Nacional de Artes (Funarte) por ter reprovado o apoio baseado em um parecer em tom ideológico, com citações religiosas, versos em latim e frases como “A Arte é tão singular que pode ser associada ao Criador”. Segundo a publicação, o procedimento foi aberto nesta quarta-feira (14), pelo procurador Sérgio Suiama, que atua no Rio de Janeiro.

 

No documento ao qual o portal teve acesso, o procurador sugere a apuração de "suposta violação aos princípios da legalidade, impessoalidade e do Estado laico, bem como desvio de finalidade no indeferimento do projeto".

 

Nesta terça-feira (13), o produtor do festival baiano, Tiago Tao, informou que estava em contato com a Comissão de Cultura e que iria judicializar o caso, apresentando o parecer da Funarte como prova de ilegalidade (saiba mais).

 

PATROCÍNIO
Após anunciar uma campanha virtual para arrecadar recursos para cobrir o valor de R$ 145 mil que deixou de ser captado via Rouanet (relembre), a organização do evento foi surpreendida com a oferta do escritor Paulo Coelho e sua mulher, Christina Oiticica, que através da Fundação Coelho Oiticica se dispôs a patrocinar o festival (clique aqui, aqui e aqui para saber mais). 

Paulo Coelho se oferece para patrocinar festival censurado pela Funarte: 'Que seja antifascista'
Foto: Emanuele Scorcelletti/Divulgação

Autor de “O Alquimista”, um dos livros mais vendidos no mundo, o escritor brasileiro Paulo Coelho se ofereceu para patrocinar o Festival de Jazz do Capão, evento baiano que teve a captação de recursos via Lei Rouanet vetada pelo governo Bolsonaro por ter se posicionado como “antifascista” (saiba mais).

 

“A Fundação Coelho & Oiticica se oferece para cobrir os gastos do Festival do Capão, solicitados via Lei Rouanet (R$ 145,000)”, diz mensagem publicada nas redes sociais do artista, que solicita aos seguidores que transmitam a mensagem à organização do festival, realizado na Chapada Diamantina desde 2010.

 

Paulo Coelho, no entanto, coloca uma condição para liberar a verba para bancar o evento: “que seja antifascista e pela democracia”. O requisito faz referência ao manifesto publicado pelo festival em 2020, que serviu de pretexto para o parecer da Fundação Nacional das Artes (Funarte) alegar “desvio de finalidade” e negar o apoio.

 

 

EDIÇÃO 2021 ESTÁ GARANTIDA MESMO SEM ROUANET
Nesta terça-feira (13), em entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, o produtor executivo do Festival de Jazz do Capão, Tiago Tao, garantiu que o evento seria realizado em 2021, em formato virtual, independente do apoio da Lei Rouanet. Ele informou que ainda nesta semana seria lançada uma campanha de financiamento coletivo e disse que a equipe se adaptaria ao valor que fosse arrecadado, podendo manter dois ou três dias de programação, com mais ou menos atrações (saiba mais).

Vetado pela Funarte, Festival do Capão fará vaquinha e será realizado sem Rouanet
Foto: Reprodução / Youtube

O Festival de Jazz do Capão, que teve o apoio via Lei Rouanet negado pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) sob alegação de “desvio de finalidade” por se posicionar como “antifascista e pró-democracia” (saiba mais), irá acontecer este ano em formato virtual, mesmo sem a patrocínio via lei de incentivo.

 

A informação foi confirmada, nesta terça-feira (13), pelo produtor executivo do evento, Tiago Tao, em entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, parceria do site com a rádio Salvador FM. Na ocasião, ele informou que ainda nesta semana será lançada uma campanha virtual com a meta de arrecadação de cerca de R$ 150 mil, valor aproximado do projeto submetido ao edital do governo federal. 

 

Segundo o produtor, desde 2017 o festival vinha acontecendo com apoio da Secretaria de Cultura da Bahia com complementação do financiamento via Lei Rouanet. Ele explica que, mesmo aprovado em edital, geralmente sequer conseguiam captar o valor total. 

 

Diante deste contexto, para 2021, Tiago diz que a equipe já está acostumada a lidar com o orçamento limitado, que irá lançar a vaquinha virtual, mas garante que se não conseguir os R$ 150 mil, realizará o evento “de qualquer jeito, apertando, fazendo na guerrilha, como vem fazendo ao longo dos anos”. Por outro lado, caso o valor arrecadado seja superior, o Festival de Jazz do Capão investirá na programação. “Hoje ele conta com dois dias e seis apresentações. Se conseguir financiamento, aumentamos um dia e contratamos mais bandas”, prometeu.

 

“É importante ter os festivais online acontecendo. É importante mobilizar e dinamizar a cadeia da cultura, que está parada desde o início da pandemia e não tem previsão de voltar”, destacou o produtor, lembrando que tais eventos são “opção de sobrevivência” para técnicos e artistas.

MP recomenda que Bahiatursa cumpra critérios ao repassar recursos para lives juninas
Foto: Rita Barreto/Bahiatursa

Em resposta às demandas apresentadas pelo setor de cultura e eventos, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) recomendou que a Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia (Bahiatursa) condicione o repasse de recursos financeiros para que os municípios baianos realizem os festejos juninos de forma virtual a alguns critérios.

 

No dia 25 de maio, por iniciativa da Associação Baiana das Produtoras de Eventos (Abape), o MP-BA convocou uma audiência pública com representantes do Governo do Estado da Bahia, Prefeitura de Salvador e lideranças do setor cultural e de eventos, para falar sobre a insatisfação e a escassez de políticas públicas eficazes para ajudar o setor no enfrentamento da crise que já dura quase um ano e meio, por conta da pandemia do novo Coronavírus.

 

No início deste mês, o MP encaminhou um documento à Bahiatursa (clique aqui), recomendando que a instituição “condicione o repasse de recursos aos municípios para a realização de ‘lives’ de festejos juninos à observância de normas de gestão de recursos públicos e de segurança sanitária durante a pandemia da COVID-19”.

 

No texto, o MP destaca o caráter de tradição cultural dos festejos juninos, lembra da proibição dos eventos presenciais durante a emergência sanitária e mostra como alternativa as lives, “considerando que, à luz do momento pandêmico, convencionou-se realizar espetáculos artísticos, inclusive patrocinados pelo Poder Público, através de plataformas virtuais de transmissão audiovisual em tempo real” e “a natureza da atividade econômica desenvolvida pelos contratados para a realização destes eventos virtuais, e a necessidade de mitigar os efeitos da pandemia em todos os seus aspectos, inclusive os culturais”.

 

Em sua recomendação, o Ministério Público levou em consideração ainda propostas da União dos Municípios da Bahia (UPB) direcionadas à Bahiatursa “relativas à liberação de recursos públicos para a realização de ‘lives’ para os festejos juninos no ano de 2021, nas quais se propõe a utilização de formato ‘mais simplificado e menos burocrático que nos anos anteriores’”.

 

No documento, o MP condiciona a liberação da verba ao respeito às normas relativas à gestão de recursos público e aos protocolos sanitários vigentes durante a pandemia, além da “inclusão de mensagens educativas, intercaladas com as apresentações artísticas, que desincentivem as aglomerações e orientem a população nas medidas de enfrentamento à pandemia que podem ser tomadas pelos particulares”.

Com orçamento de R$ 2 milhões, Petrobras lança seleção para patrocínio de feiras literárias
Foto: Divulgação

A Petrobras lança, nesta terça-feira (10), durante a Feira do Livro de Porto Alegre, uma seleção voltada para o patrocínio de feiras e ações literárias. A seleção de Feiras Literárias do Petrobras Cultural (clique aqui) tem um orçamento total de R$ 2 milhões.

 

O lançamento acontece às 16h, durante uma mesa redonda com transmissão online (clique aqui). Participam do debate o diretor de Relacionamento Institucional da Petrobras, Roberto Ardenghy; o presidente da Câmara Rio Grandense do Livro, Isatir Bottin; o gerente de Patrocínio e Eventos da Petrobras, Aislan Greca e Patricia Langlois, diretora do Instituto Estadual do Livro, representando a Secretária da Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, Beatriz de Araújo.

Petrobras Cultural abre inscrições para apoio de projetos voltados para crianças de 0 a 6 anos
Foto: Divulgação

A Petrobras abriu as inscrições para o apoio financeiro de projetos culturais destinados ao público de crianças de 0 a 6 anos de idade. A iniciativa tem como objetivo patrocinar iniciativas que despertem a curiosidade e o brincar como o princípio do conhecimento.


A primeira chamada do Petrobras Cultural para Crianças é voltada para as artes cênicas, mas estão previstas ainda outras para animação infantil e feiras literárias. Os interessados em participar da seleção devem enviar seu projeto até o dia 30 de abril, pelo site da Petrobras (clique aqui), onde também está disponível o regulamento.

Rui defende edital e aponta permuta com setor privado para financiar blocos desclassificados
Foto: Carol Garcia / GOVBA

Presente na inauguração de Unidade de Saúde da Família (USF), em Cajazeiras, nesta sexta-feira (14), o governador Rui Costa comentou a recente polêmica envolvendo a desclassificação de blocos tradicionais no Carnaval Ouro Negro.


Destacando que a criação se deu ainda na gestão de Jaques Wagner, a quem deu “parabéns” pela iniciativa, Rui afirmou que o edital é uma “boa política pública” por ser mais democrática. “Antes não havia nenhuma seleção, não tinha edital, e todos os pedidos iam pra mão da secretária ou do secretário, ou pra mão do governador, que conforme a vontade dele ou eventual bajulação, ele liberava para um, não liberava pra outro. Ficava dependendo do pedido do governador”, ponderou.


O governador afirmou ainda que a ferramenta do edital é a mais apropriada em um país republicano, pois não depende da vontade deste ou daquele gestor. “Você dá transparência, dá acesso a todo mundo e transforma em uma política pública de forma impessoal”, avalia Rui Costa. “Hoje é lei, qualquer governador que entre, se quiser acabar com o programa, vai ter que votar uma lei na Assembleia”, acrescentou. 

 

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA X PATROCÍNIO
A respeito do problema mais recente, a desclassificação de blocos tradicionais como o Ilê Aiyê (clique aqui) e o Olodum (clique aqui), Rui destacou a necessidade de obedecer os princípios da administração pública. “Para receber pagamento do setor público, não é só no Carnaval, por exemplo, o site que você trabalha ou qualquer rádio, se vai receber um pagamento do estado, tem que estar com sua documentação em dia. Se uma empresa que vai fazer uma obra pro estado, se na hora do pagamento não estiver com a documentação, o estado é proibido de pagar”, explicou o governador. “Ou seja, não tem essa opção ‘dá um jeitinho aqui e paga sem o documento’. Se der um jeitinho e pagar, quem vai responder no Ministério Público, no Tribunal de Contas, é o funcionário público que mandou pagar sem o documento”, salientou.


Rui Costa afirmou ainda que algumas entidades “cochilaram” e acabaram perdendo o edital. “Todo mundo sabe a época em que abre a inscrição, sabe a época que fecha inscrição desses editais, então algumas entidades terminam cochilando, não revisam se os seus documentos estão em dia. Algumas entidades entregaram documentos todos vencidos”, disse o governador, afirmando que os problemas não estão vinculados ao Carnaval Ouro Negro, mas sim à gestão das entidades. “Se entregar os documentos todos vencidos o estado não pode contratar. Então, não tem nada a ver com o programa. Tem gente que diz, ‘ah, foi comunicação’. Não, o programa é conhecido, tem oito ou dez anos. O que às vezes acontece, não são entidade que têm uma estrutura muito grande de gestão, de profissionalismo, e acabam não atualizando seus documentos”, declarou. 

 

REDUÇÃO DE DANOS
Destacando que não é o primeiro ano no qual os blocos têm problemas para participar do edital, Rui Costa apontou a solução tomada pelo governo estadual. “Nós vamos compensar isso com pedido para a iniciativa privada e eventualmente permutamos. Entidades que o setor privado ia patrocinar, como essa entidade tinha o documento público regular, a gente trouxe pro estado patrocinar. E botou o setor privado para pagar para aquela entidade que eventualmente não tinha o documento”, explicou, lembrando que desde que assumiu o governo, todo ano isso se repete e “só muda a entidade com problema”. “A gente tem que ficar, vamos dizer assim, fazendo o reparo depois”, acrescentou Rui, que tentou ainda sensibilizar os blocos para que se organizem com antecedência, com o objetivo de evitar erros. “O ideal é que cada entidade, chegar em novembro, em dezembro, todo mundo não sabe que vai ter que fazer o contrato? Dá uma olhadinha nos documentos, faz um check list, esse está ok, não, esse aqui eu preciso atualizar, está vencido junto à prefeitura. É uma simples rotina. Se todo mundo fizer isso em novembro, em dezembro, quando chegar no mês de janeiro, fevereiro, vai estar com tudo regular”, defendeu. 

Palco do Rock busca apoio para show de Pitty; produtora diz que governo 'humilhou demais'
Foto: Reprodução / Facebook

Com a receita de R$ 50 mil proveniente de edital do governo da Bahia, além do suporte da prefeitura de Salvador na montagem de palco, som e iluminação, em Piatã, a organização do Palco do Rock busca apoio para viabilizar um show de Pitty este ano, em sua 26ª edição. O impasse se dá porque, de acordo com a produtora Sandra de Cássia, o valor do patrocínio estadual, por meio da Bahiatursa, já está comprometido para cobrir a contratação de cerca de 40 bandas e equipe técnica. Segundo ela, o governo já os “humilhou demais”.


O evento, que acontece entre 22 de 25 de fevereiro, com entrada gratuita, já fechou quase todas as atrações de seus quatro dias, mas aguarda uma resposta do poder público para que a roqueira baiana possa se apresentar pela primeira vez em sua programação. Segundo Sandra, os agentes de Pitty apresentaram uma proposta “muito boa”, abaixo do preço de mercado, que prevê custos de menos de R$ 100 mil por 2h de show, passagens aéreas para a equipe de 17 pessoas, hospedagem, traslado e cachê. 


“O governo do estado está fora, a secretária de Cultura já mandou ofício estabelecendo o não. O único que acenou positivamente em sentar para conversar foi o secretário de Cultura do município”, relatou a organizadora do Palco do Rock, afirmando que Cláudio Tinoco se mostrou “muito simpático” e interessado em dialogar.


“Eles [o governo da Bahia] gastam milhões [no Carnaval], poxa, reserva um pouquinho pra gente! O rock só tem uma grande festa por ano, que é essa, e a gente não anda pedindo, não. São quase oito anos que a gente está aqui caladinho, mesmo que cordeirinho, recebendo R$ 50 mil, nos virando, fazendo das tripas coração, transformando o lixo em luxo”, protesta a produtora, lembrando que este ano o evento traz 10 bandas de outros estados, que receberão menos de R$ 1 mil cada, para se apresentar. 


“Na hora de liberar para Carlinhos Brown, Sepultura e Angra, que não têm nada a ver com o estilo do Carnaval, e nem com o próprio Carlinhos Brown, teve a capacidade de liberar não sei quantos mil que ninguém quis saber pra divulgar. Agora, quando é o caso do Palco do Rock, qualquer dinheiro parece que é uma fortuna do mundo inteiro. E não é!”, comparou Sandra.

 

“Se você tiver que fazer qualquer coisinha pela gente é com Cláudio Tinoco. A gente não quer mais saber mais, porque o governo do estado já nos humilhou demais, sem nenhuma necessidade”, declarou, afirmando ainda que a gestão estadual “precisa ter sensibilidade política, mas não está tendo boa vontade”.

 

O Bahia Noticias entrou em contato com a Bahiatursa, superintendência que concede o recurso para que o evento aconteça. A pasta confirmou que o valor destinado ao Palco Rock será o mesmo do ano anterior, mas salientou que todos os proponentes que “procuram [a pasta] são recebidos”.

 

Citada pela produção do palco, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) também foi procurada. De acordo com a pasta, a gestão teve conhecimento da situação através da produção do Palco do Rock, que informou sobre a tentativa de captação de verbas. Com a negativa do governo estadual e a "simpatia" do secretário de Cultura do município Cláudio Tinoco, uma campanha nas redes sociais do responsável pela pasta mobilizou internautas, que fizeram comentários com a hastag #PittyNoPalcoDoRock2020.

 

Em nota, a Secult esclareceu que "nenhuma tratativa foi feita até o momento entre a pasta e a equipe da cantora Pitty para o Carnaval de Salvador". Ainda assim, fontes ouvidas pelo Bahia Notícias apontam que há interesse do secretário em buscar alternativas para tentar viabilizar a apresentação da cantora.

 

Diante da situação, a Secult salientou na resposta ao Bahia Notícias que "reconhece a importância da artista nacionalmente, especialmente para o gênero de rock, e se associa aos fãs que se mobilizam para trazer a sua apresentação para a nossa capital". “Não só no Carnaval, mas em qualquer outro momento, é sempre bom receber a soteropolitana cantora Pitty na nossa cidade”, completou Tinoco.

Olodum vence recurso e recebe apoio de R$ 292 mil da Secult para desfilar no Carnaval
Foto: Divulgação

Desclassificado já na primeira fase do edital Carnaval Ouro Negro (clique aqui), o Olodum venceu recurso e receberá R$ 292 mil para desfilar este ano em Salvador. “A Secretaria de Cultura esclarece que Bloco Afro Olodum interpôs recurso hierárquico, que foi deferido após análise pela Procuradoria Geral do Estado. Os demais blocos que apresentavam iguais condições (problema com certidão do COMCAR) foram também beneficiados”, informou a secretaria estadual. 

 


O resultado do recurso foi publicado no Diário Oficial do Estado, nesta quarta-feira (12)
(Clique na imagem para ampliar)


Na última semana, o Olodum e outras entidades tradicionais estiveram em pauta após ficarem de fora do edital (clique aqui e aqui e saiba mais). Na ocasião, o bloco chegou a questionar o governo do estado pela falta de apoio. "Não tem para o Olodum, não tem Ilê Aiyê, tampouco para os Filhos de Gandhi. Um tem 40 anos, outros tem 45 e o último 71 anos de história, de cultura, de arte e música. Como dizia a música de Michael Jackson: ‘Eles não ligam pra gente’", publicou a entidade, nas redes sociais.

 


Olodum criticou falta de apoio do governo da Bahia | Foto: Reprodução / Instagram

Caso Ilê: Guerreiro cogita apoio sem edital, mas destaca princípios da administração pública
Foto: Rafael Martins / Ag. A Tarde

Fernando Guerreiro, que além de artista é também presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM) - órgão responsável pela gestão municipal da cultura em Salvador -, comentou sobre a polêmica envolvendo o patrocínio público de atividades culturais, em entrevista ao programa “Isso é Bahia”, transmitido nesta terça-feira (11). 


Questionado pelos apresentadores Fernando Duarte e Jefferson Beltrão sobre a provocação de Gilsoney de Oliveira, presidente dos Filhos de Gandhy, que defendeu que blocos tradicionais como o Ilê Aiyê não precisassem se inscrever em editais para obter apoio do governo (clique aqui e relembre), Guerreiro ponderou entre a importância de tais agremiações e os princípios da administração pública. 


"Eu acho que existe uma coisa chamada inexigibilidade, vamos usar o termo técnico, que são realmente blocos, instituições que pelo tempo de prestação de serviço à cidade já são considerados patrimônio cultural. Então eu acho que, realmente, não é que vá ter privilégios, mas acho que esses casos têm que ser analisados isoladamente”, avaliou Fernando Guerreiro.


Por outro lado, ele destacou também o entendimento enquanto gestor. “Em paralelo, eu quero falar de um lado que eu comecei a entender estando do lado de cá do serviço público. A questão documental. Atenção, o dinheiro do município não é meu, de Fernando Guerreiro, é um dinheiro do município. Pra esse dinheiro ser repassado para qualquer entidade, para qualquer pessoa física, MEI, o que quer que seja o grupo cultural, eu tenho que provar depois ao Tribunal de Contas pra onde esse dinheiro foi. E sem documentação isso não acontece, então a gente tem muito problema”, defendeu o presidente da FGM. “Entenda, tem um lado que diz: 'ah, a burocracia é terrível, pede um monte de documento'. A gente está tentando simplificar, mas eu não posso simplesmente passar uma verba para um grupo que não tem documento, devendo fortuna de imposto, não tem como. Não dá pra ignorar”, explicou, destacando que não está afirmando que o caso específico do Ilê Aiyê, que este ano ficou de fora do Carnaval Ouro Negro (clique aqui e entenda), se enquadra nesta situação descrita.

Após perder edital, Ilê faz apelo a empresas e critica apoio a artistas de fora no Carnaval
Foto: Divulgação

De fora do Carnaval Ouro Negro, uma das principais ferramentas para apoio de agremiações de matrizes africanas e tradicionais em Salvador (clique aqui e entenda), o Ilê Aiyê busca alternativas para garantir o desfile este ano.


O presidente do Ilê, Antônio Carlos dos Santos, Vovô, admitiu que o bloco apresentou uma certidão vencida no momento da inscrição do chamamento público, mas questionou o indeferimento do recurso. “Nós entramos com o recurso, apresentamos a certidão nova, mas não aceitaram”, argumentou Vovô. A Secretaria de Cultura da Bahia, no entanto, destaca que a ferramenta do recurso é destinada para esclarecer outras questões, não para a apresentação de documentos obrigatórios, que deveriam estar em ordem já no ato da inscrição.


A Secult pontuou ainda que este ano o processo seletivo do Carnaval Ouro Negro ficou aberto durante 30 dias, para que as entidades tivessem tempo para regularizar seus documentos, e que o recurso do Ilê não foi acatado por questões de isonomia e igualdade perante os demais concorrentes. 

 

 

PARTICIPAÇÃO DE ARTISTAS NACIONAIS
Contrariado pela perda do patrocínio, Vovô criticou a contratação de artistas de fora da Bahia e questionou o apoio do governo a estas atrações. “Eu quero saber como é que Anitta, esse pessoal que vem de fora, que tipo de edital eles participam, se eles são contratados direto. Por que os blocos como Ilê e Olodum, que são bandas notórias e fazem shows pelo mundo afora, não podem ser contratado também igual a esses artistas? Principalmente os sertanejos, o pessoal de fora, que não passa por edital. Queria saber os critérios que eles usam”, indagou o dirigente do Ilê.


Em resposta às críticas, a Secult informou que a contratação do bloco ou de outras atrações pela pasta se dá somente através dos editais, mas que o governo apoiou o Olodum e o próprio Ilê em outras ocasiões, por meio de outras secretarias. Em 2017, por exemplo, as entidades receberam R$ 300 mil da Bahiatursa, órgão vinculado à Secretaria de Turismo do Estado (Setur) (clique aqui e relembre).

 

 

ALTERNATIVAS
Fora do Carnaval Ouro Negro, o Ilê Aiyê busca formas para manter o desfile. “Vai ser difícil, mas vamos buscar alternativas. Estamos atrás de novos parceiros. Vamos ver o que é que a gente vai fazer, mas o bloco vai para a rua. São 46 anos, não pode ficar atrás, não”, diz Vovô, que cobra sensibilidade dos empresários baianos. “Só que a gente precisa de Salvador é do setor privado. A prefeitura e o governo conseguem que o setor entre nos blocos de trio, nos camarotes, mas nos blocos afro não tem. As cervejarias não entram num bloco como o Ilê Aiyê, não patrocinam. Os bancos, como é que o Bradesco patrocina 18 blocos, só na Barra, e não tem um bloco afro, não tem um afoxé? E todo mundo é correntista do Bradesco. São alguns exemplos”, pondera.

Após pausa em 2019 por falta de patrocínio, CachoeiraDoc anuncia nova edição em 2020 
Foto: Divulgação / Geovane Peixoto

Após anunciar sua descontinuidade, este ano, por falta de patrocínio (clique aqui e aqui), o CachoeiraDoc confirmou uma nova edição para 2020, com apoio do Fundo de Cultura da Secretaria de Cultura da Bahia, através do Edital Setorial do Audiovisual 2019. O evento acontecerá entre 26 e 31 de maio, na cidade de Cachoeira, no Recôncavo baiano.


Para definir a composição da curadoria desta edição, o festival abriu uma chamada pública, com inscrições abertas até 23 de dezembro, no site oficial (clique aqui). Para se candidatar, é necessário ter alguma experiência em programação, seja de festivais, mostras ou cineclubes; enviar um breve currículo (limite de até dois mil caracteres);  e, por fim, enviar uma carta de intenções, na qual manifeste uma perspectiva curatorial própria, a ser desenvolvida no confronto com os filmes do presente e em articulação com a trajetória do festival (até três mil caracteres).


Podem se inscrever candidatos de todo Brasil, mas um terço das vagas está reservado para egressos e a comunidade acadêmica da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Ao menos seis pessoas irão compor a equipe que selecionará os filmes para a programação do IX CachoeiraDoc. 

Sem patrocínio, Particulino à Beira Mar cancela programação de outubro
Foto: Reprodução / Facebook

Realizado mensalmente há quatro anos, em Salvador, o Particulino à Beira Mar teve sua edição de outubro cancelada por falta de patrocínio. Segundo a organização, o “quadro reversível”, mais foi necessário parar o projeto temporariamente até que voltem a conseguir apoio suficiente para a realização do evento. 


“Mensalmente temos um custo fixo de R$ 550 para realizar o Particulino à Beira Mar. Parte desse valor vem de apoios e patrocínios externos, e mais da metade é da Caixinha Solidária. Infelizmente, nos últimos dois meses o valor arrecadado na caixinha não cobriu os custos, o que nos deixa numa situação desconfortável”, informou a organização, justificando o cancelamento. 

 

Idealizado por Preta Oster, em 2015, o Particulino à Beira Mar tem como objetivo fomentar o cenário do forró pé de serra na cidade de Salvador, com música gratuita em praças públicas. 

Diretor de filme sobre Bolsonaro diz ter perdido patrocínio após fala do presidente
Josias Teófilo dirigiu também filme sobre Olavo de Carvalho | Foto: Divulgação

O diretor de cinema Josias Teófilo diz estar passando por aperto após o presidente reverter a autorização da Agência Nacional do Cinema (Ancine) para captar R$ 530,1 mil para o filme “Nem Tudo se Desfaz” (clique aqui e saiba mais). 
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o cineasta revelou que perdeu o principal interessado em patrocinar a obra depois que o presidente se manifestou contrário ao apoio da agência. 


“Recentemente tomei conhecimento sobre a liberação para captação de R$ 530 mil via Ancine para produção de um filme sobre minha campanha nas eleições”, escreveu o presidente em suas redes sociais, em julho. “Por coerência sugeri que voltassem atrás nessa questão. Não concordamos com o uso de dinheiro público também para estes fins”, acrescentou.  


“Fiquei muito triste”, disse Josias Teófilo à coluna. Sem o patrocinador, ele tem bancado do próprio bolso as entrevistas do documentário, mas seus recursos não bastam. “Preciso do dinheiro para licenciar as imagens e contratar a equipe de edição”, afirmou o cineasta, que dirigiu também "O Jardim das Aflições", um documentário sobre Olavo de Carvalho, ideólogo do clã Bolsonaro.

Anima Mundi pode não ocorrer por falta de verba; 'vaquinha' arrecadou só 35% da meta
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O Anima Mundi , segundo maior festival de animações do mundo e o maior da América Latina, pode não acontecer este ano, por falta de verba. O evento, que perdeu o patrocínio da Petrobras (clique aqui e saiba mais), recorreu a uma campanha de financiamento coletivo para garantir a realização de sua 27ª edição, prevista para acontecer no mês de julho, em São Paulo e no Rio de Janeiro. 


Faltando 20 dias para o fim da “vaquinha” virtual, no entanto, o festival arrecadou R$ 143.162, o que corresponde a apenas 35% da meta inicial, de R$ 400 mil. Como o modelo de campanha é Tudo ou Nada, o Anima Mundi precisa atingir este valor para utilizar o dinheiro doado.


Os interessados em colaborar pode acessar a campanha de financiamento coletivo pela internet (clique aqui). Além da meta de R$ 400, que prevê a realização da mostra de filmes no Rio de Janeiro e em São Paulo, o festival propõe outras duas. De R$ 600 mil, para a inclusão também do Papo Animado no Rio; e R$ 800 mil, que inclui ainda o Anima Fórum em São Paulo.

Após perder patrocínio da Petrobras, Anima Mundi apela para financiamento coletivo
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Após perder o patrocínio da Petrobras, que correspondia a 30% do orçamento total do projeto, o Festival Anima Mundi apelará para o financiamento para realizar a sua 27ª edição, prevista para julho, no Rio de Janeiro e São Paulo.


De acordo com informações do jornal O Globo, depois dos cortes anunciados pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL), os organizadores doe vento irão lançar a campanha, nesta quarta-feira (8), no site Benfeitoria. “O financiamento coletivo já estava previsto no planejamento, mas tivemos de acelerar o passo para colocá-lo na rua. Com ele, pretendemos captar, no mínimo, R$ 400 mil, para viabilizar as mostras”, explicou Fernanda Cintra, produtora executiva do Anima Mundi, que é o segundo maior festival de animações do mundo e o maior da América Latina. “Estruturamos a campanha para atender a todo tipo de apoiador, desde nosso público mais jovem, que pode contribuir com R$ 20, até grandes estúdios, produtoras e animadores”, acrescenta Fernanda. 

Doria diz que Bolsonaro garantiu manter Lei Rouanet em vigor
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) garantiu manter a Lei Rouanet em vigor “mesmo sem consultar o ministro Osmar [Terra]”, titular Ministério da Cidadania, no qual está a Secretaria Especial de Cultura. 


De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o tucano diz ter se encontrado com Bolsonaro em Brasília, há 40 dias, para convencê-lo a manter o mecanismo de incentivo em um momento de “pressão para que a lei fosse extinta”.


Ainda segundo a publicação, na ocasião Doria diz ter defendido que a Lei Rouanet seja usada para preservar e incentivar a cultura brasileira, sobretudo os museus, e não para patrocinar artistas estrangeiros.


As declarações do governador de São Paulo aconteceram durante um evento para apresentar o projeto de restauro do Museu Paulista a possíveis patrocinadores. No encontro, ele agradeceu publicamente a Bolsonaro pela viabilização do patrocínio às obras. 

Rui anuncia investimento de R$ 15 milhões do Fazcultura para projetos culturais em 2019
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O governador Rui Costa anunciou, nesta terça-feira (12), o investimento de R$ 15 milhões em apoio a projetos e atividades culturais em toda Bahia em 2019, por meio de incentivo fiscal, pelo Programa Estadual de Incentivo ao Patrimônio Cultural (Fazcultura).


A aprovação dos recursos foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (13), através de decreto assinado pelo governador. 


Criado em 1996, o Fazcultura tem como objetivo promover ações de patrocínio a partir da renúncia de recebimento do Imposto de Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) pelo Estado.

Fazcultura aprova captação de R$ 375 mil para Prêmio Braskem de Teatro 2019
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A comissão gerenciadora do Programa Estadual de Incentivo ao Patrocínio Cultural (Fazcultura) aprovou a captação de R$375.538,12 com a iniciativa privada, para a realização da edição de 2019 do Prêmio Braskem de Teatro.

 

A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado, nesta terça-feira (26).


A quantia aprovada corresponde a 40% do valor do projeto, que tem como proponente a Caderno 2 Produções Artísticas.


O Braskem de Teatro é a mais importante premiação voltada para as artes cênicas na Bahia. 

Fazcultura aprova captação de patrocínio de R$ 316 mil para Enxaguada du Bonfim
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A comissão gerenciadora do Programa Estadual de Incentivo ao Patrocínio Cultural (Fazcultura) aprovou a captação de R$ 316.052,80 para a realização da Enxaguada du Bonfim 2019 (clique aqui). A resolução foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (16). O montante corresponde a 80% do valor do projeto, que tem como proponente a Mercado do Ouro Produções e Eventos Artísticos. 


Programa estadual de incentivo à cultura, criado em 1996 pelo Governo da Bahia, o Fazcultura prevê o abatimento de até 5% do ICMS das empresas apoiadoras, no limite de até 80% do valor total do projeto cultural. Para receber o abatimento, é necessário que o patrocinador contribua com recursos próprios equivalentes a, no mínimo, 20% do total transferido ao produtor.


A 12ª edição da Enxaguada du Bonfim acontece nesta quinta-feira (17), a partir das 14h, no Museu du Ritmo, como parte das comemorações em homenagem ao Senhor do Bonfim. O evento capitaneado por Carlinhos Brown, contará com a participação de Péricles, Diogo Nogueira, Mariene de Castro e Nelson Rufino. Os ingressos custam R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia).

Governo federal aprova captação de R$ 771 mil para XI Jornada de Dança da Bahia
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O governo federal, por meio da nova Secretaria Especial da Cultura, aprovou a captação de R$ 771.055,32 para a 11ª edição da Jornada de Dança da Bahia, em Salvador. O projeto submetido pela Mantra Centro de Dança e Arte Contemporânea prevê realização de cursos e debates para educadores em dança, além de sessões de espetáculos, com o objetivo de contribuir com a qualificação e formação profissional, além de “promover a internacionalização de um intercâmbio artístico pedagógico entre profissionais e estudantes de dança”.

 

Com a aprovação, o proponente está autorizado a captar recursos através de doações ou patrocínios com a iniciativa privada, que, em contrapartida, poderá ter isenção fiscal de parte de seus impostos. 

MinC aprova captação de R$ 282 mil para produção de livro sobre Sérgio Rabinovitz
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A Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura, vinculada ao Ministério da Cultura, aprovou a captação de R$ 282.436,98, por meio de doações e patrocínio, para a elaboração de um livro sobre o desenhista, gravador, fotógrafo, pintor e ilustrador baiano Sérgio Rabinovitz. Proposto pela empresa P55 Edicao LTDA – EPP, o projeto que prevê a realização do “livro sobre a obra de Sérgio Rabinovitz que destaque a sua trajetória através da arte, acompanhada de texto biográfico, texto crítico inédito e trechos críticos que perpassam pelas diversas fases de sua criação artística, em uma edição em português e inglês”.


Nascido em Salvador em 1955, Rabinovitz deu os primeiros passos na xilogravura no início dos anos 1970, como autodidata. Em seguida, a técnica foi aprimorada por vivências no atelier de Calasans Neto e Mário Cravo Júnior, considerados por ele seus mentores e maiores incentivadores. Em 1972 Sérgio Rabinovitz venceu um concurso do Instituto Internacional da Educação e Fullbright Comission e ganha uma bolsa de estudos em arte nos Estados Unidos. Ali, cursou gravura em metal e desenho na Wesleyam University, em Connecticut (1975/1976), e artes plásticas na Cooper Union Art School, em Nova York (1976/1978), onde estudou com Hans Haacke, Marcicano, Krishna Reddy.


O artista baiano realizou sua primeira exposição individual na Galeria Associação Cultural Brasil-Estados Unidos de Salvador (1975). Em 1991, recebeu a Comenda da Ordem de Mérito, Grau de Cavalheiro do Estado da Bahia.

No mês da Consciência Negra, blocos afro revivem incertezas e o drama da falta de apoio 
Foto: Rosilda Cruz / Secult

Nesta terça-feira (20), Dia da Consciência Negra, um incidente marcou negativamente a data, pondo em evidência as dificuldades pelas quais passam os blocos afro de Salvador, ano após ano. A tradicional Caminhada da Liberdade, organizada pelo Fórum de Entidades Negras da Bahia, foi cancelada por falta de patrocínio (clique aqui e saiba mais). “São 18 anos de Caminhada, mas nós não tínhamos como fazer esse ano sem ter grana suficiente na mão. Tinha estrutura de trio, de lanche, de água, mas não tinha o dinheiro para poder pagar o pessoal. E aí aparece uma discriminação que nós negros tanto combatemos. São mais de 50 músicos, tem o pessoal da corda que protege eles, tem a segurança, e tudo isso é um custo, equivalente a R$ 30 mil, e a gente não conseguiu algumas parcerias com os órgãos públicos, então esse foi o resultado”, disse Antônio Carlos dos Santos, o Vovô, presidente do Ilê Ayiê e integrante do Fórum.

 

Coincidentemente, também nesta semana, o Diário Oficial do Município estampou atos que tornam sem efeito diversos contratos de patrocínio referentes ao Carnaval de 2018, firmados entre blocos afro e a Empresa Salvador Turismo (Saltur), vinculada à prefeitura de Salvador. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, trata-se apenas de uma adequação às leis federais já que, para fechar o caixa, os projetos com problemas de documentação tiveram que ter seus contratos cancelados. 

 

“Foi feito um cancelamento e foi substituído por outra ação. Não foi feito o cancelamento por falta de documentação, não. O ato administrativo não afetou em nada o que nós tínhamos combinado”, afirma João Jorge, presidente do Olodum, destacando que o principal ponto a ser discutido com relação à cultura no momento é, na verdade, o incidente da última terça. “Dia da Consciência Negra na cidade com a maior população negra do país, o evento não foi realizado por falta de patrocínio privado e público”, critica o dirigente, apontando um futuro nebuloso para os blocos afro. “No Carnaval que vem, no verão que vem, será um drama. Porque há menos recursos da prefeitura, governo do Estado, do Brasil, das empresas, e há a necessidade de se financiar o Carnaval, o verão, isso e aquilo outro. Vai ser muitas vezes mais difícil do que o Carnaval desse ano, e do que o cancelamento de ato administrativo”, destaca.

 


João Jorge destacou ainda o papel do Olodum para promover a Bahia no mundo | Foto: Divulgação

 

Citando a crise do turismo em Salvador, que culminou no fechamento de hotéis tradicionais, João Jorge alerta para o possível colapso de grande parte da atividade econômica na cidade. “Salvador é uma cidade que vive de turismo, da cultura e dos serviços. Se esses setores não entenderem que precisa fazer o recurso circular, nós teremos mais hotéis fechados no verão, mais restaurantes fechados, menos táxis circulando, menos notícias pra dar. O que está havendo, e não é de agora, tem mais de 20 anos, é um modelo em que o recurso circula pouco. O patrocínio vem basicamente de São Paulo e Rio e sempre é direcionado para alguns setores. E os setores mais populares, que não podem aumentar preço, terminam não tendo como se financiar”, avalia o presidente do Olodum, que também tenta sensibilizar os empresários para a importância de apoiar as manifestações culturais. “Não é somente governo do Estado, governo federal e a prefeitura que têm que financiar cultura ou Carnaval, festas, eventos, ou atos históricos”, defende. “O que há com as empresas que estão instaladas na Bahia, em relação a patrocinar eventos, a patrocinar cultura? Uma pergunta: aqui tem bancos? Aqui tem shoppings? Aqui tem empresa de telefone? Aqui tem empresa que vende absorvente, leite em pó, palito de dente, sabonete, shampoos? Quem é que consome esses produtos?”, questiona, lembrando que mesmo diante do horizonte crítico, o Olodum segue suas atividades, promovendo shows e ensaios, além de se prepara para o Carnaval. "Estamos enfrentando dificuldade e ainda assim estamos indo à luta", afirma.

 

Diante da realidade cada vez mais dramática, o presidente do Afoxé Filhos de Gandhy, Gilsonei de Oliveira, no entanto, demonstra impaciência e incredulidade com relação ao apoio das empresas, mas diz estar confiante na parceria com os governos. “Deixa eu te falar, por que eu tenho que dar essa informação pra imprensa, se recebeu ou deixou de receber? Não, a gente resolveu, a gente está resolvido com a prefeitura”, disse ele, sobre o patrocínio referente ao “Do Cais do Porto para o Mundo”, ação que está entre os projetos que tiveram o contrato tornado sem efeito pela Saltur.  “Eu acho que a iniciativa privada está muito voltada pro axé, na questão da visibilidade de Ivete [Sangalo], de Bell [Marques], nos horários que eles saem. Eu nunca vi essa iniciativa privada olhar pela gente. Tirando a cervejaria Schincariol que já é nossa parceira há 17 anos, eu não tenho expectativa mais nenhuma. É a única que ainda tem a sensibilidade com nossa cultura, pra um olhar de apoio”, afirma, sem esconder a preocupação com o futuro do bloco, que vai completar 70 anos em 2019. “Os bancos não estão patrocinando, a gente não sabe como é que vai ficar essa mudança de governo, tem essa crise que já se arrasta há muito tempo, mas a gente está confiando que o governo do estado e a prefeitura venham dar esse suporte, principalmente para os blocos afro, pela necessidade que a gente tem em dar continuidade à nossa existência. Os Filhos de Gandhy, como sendo o pioneiro, têm uma expectativa muito grande de receber ajuda dos dois governos”, reitera.

 


Presidente dos Filhos de Gandhy não acredita que o o setor privado vá dar apoio aos blocos afros e aposta na parceria com a prefeitura de Salvador e o governo da Bahia | Foto: Marcelo Guedes / Ag. Haack / Bahia Notícias

 

Alberto Pitta, presidente do Cortejo Afro, que figura entre os blocos que também tiveram contratos tornados sem efeito pela Saltur, informou que o problema com a prefeitura foi solucionado. “Já foi resolvido, no caso do Cortejo sim, os demais eu não sei. Eu não sei nem porque saiu isso. Eu não tenho problema nenhum. Por isso que eu digo que está resolvido. Não foi cancelado nada. A prefeitura não deve nada ao Cortejo Afro”, afirma o dirigente, que disse estar cansado de falar sobre a falta de patrocínio. “Esse ano eu não quero falar sobre isso. Eu vou deixar pra Vovô continuar falando, e pra João Jorge também. Eu não vou falar sobre o que todo mundo sabe. O que eu vou fazer é o que faço sempre, vou atrás de patrocínio, do dinheiro, buscar viabilizar, como faço há 20 anos, a saída do Cortejo Afro”, diz ele, sugerindo que agora parta dos veículos de comunicação uma crítica contundente. “Não adianta ficar chorando. Eu acho que poderia partir de vocês, da imprensa, a partir de uma análise e de tudo que vocês já têm aí durante anos. Porque todo ano a gente recebe esse telefonema, e eu já disse em reuniões de blocos afro que eu não quero mais falar sobre isso”, diz Pitta. “Se parte um editorial da parte de vocês, talvez seja melhor. Faz uma análise e alguém escreve um artigo sobre. Eu acho que é melhor do que Vovô continuar chorando, se lamentando e se angustiando”, explica.

Após CachoeiraDoc, Feciba anuncia cancelamento por falta de patrocínio
Foto: Divulgação

O audiovisual da Bahia enfrenta dificuldades este ano. Após a pausa na realização do CachoeiraDoc, por falta de patrocínio (clique aqui e saiba mais), o Festival de Cinema Baiano (Feciba) será descontinuado também pelo mesmo motivo. O anúncio foi feito nesta terça-feira (10), por Edson Bastos, idealizador do projeto. “Graças à falta de apoio da Secult-BA [Secretaria de Cultura da Bahia] e do Minc/Ancine [Ministério da Cultura / Agência Nacional do Cinema], não haverá Feciba pelo segundo ano consecutivo”, declarou o cineasta ipiauense. “Diante da falta do Edital Setorial de Audiovisual da Bahia durante dois anos, tentamos por duas vezes o edital de apoio à mostras, festivais e eventos de mercado para realizar o FECIBA esse ano, mas o Minc informou que não temos pontuação suficiente para aprovarem o projeto”, explicou. A última edição do Feciba foi realizada em 2016, com atividades em Juazeiro, Feira de Santana e Itabuna (clique aqui).

Natura Musical abre inscrições para edital de patrocínio nacional e regional
Josyara, Larissa Luz e BaianaSystem já receberam patrocínio | Foto: Divulgação

O programa Natura Musical abriu as inscrições de edital voltado para novos projetos de patrocínio em 2019. Os interessados devem se inscrever pela internet (clique aqui) até 29 de junho. Serão contemplados na seleção projetos musicais de todo o território brasileiro por meio da lei Rouanet e, regionalmente, na Bahia, Minas Gerais, Pará, São Paulo e no Rio Grande do Sul, via leis estaduais de incentivo à cultura. Na Bahia, desde 2012 o Natura Musical se articula junto à Secretaria de Cultura do Estado para a realização do edital através do Fazcultura. “Buscamos selecionar propostas com potencial criativo para inovar e despertar o interesse das pessoas com um discurso conectado a temas contemporâneos. É importante que o projeto já tenha iniciado sua trajetória profissional de forma consistente e mantenha uma conexão direta com o mercado”, explica Fernanda Paiva, gerente de Marketing Institucional da Natura. Ao todo, a iniciativa conta com o investimento de R$ 4,5 milhões – com a combinação de recursos próprios da marca e das leis de incentivo - para o lançamento de novos trabalhos em qualquer formato, como, álbum, EP, vinil, shows, clipes e livro, que prevejam a disseminação desses conteúdos musicais em diferentes formatos e plataformas. Em edições anteriores o Natura Musical contemplou diversos projetos e artistas baianos, a exemplo de Larissa Luz, Luedji Luna, Giovani Cidreira, Josyara (clique aqui e saiba mais) e BaianaSystem.

Produtora de ‘Dona Flor e Seus Dois Maridos’ cobra dívida de R$ 500 mil da Bahiatursa
Foto: Reprodução / Instagram

A Reginaldo Farias Produções Artísticas Ltda, responsável pela produção do filme “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, cobra uma dívida de R$ 500 mil da Superintendência de Fomento ao Turismo da Bahia (Bahiatursa), referente a uma cota de patrocínio para a realização do longa-metragem rodado em Salvador. De acordo com informações do jornal Correio, o ator, diretor e produtor Marcelo Faria afirmou que não fechou as contas do projeto por causa do atraso no pagamento da superintendência, que é vinculada à Secretaria de Turismo. “Cumprimos com todas as exigências do contrato, inclusive fizemos o lançamento nacional em Salvador, com a presença dos atores protagonistas, e a Bahiatursa ainda não cumpriu com a dela, o que está nos trazendo problemas com nossos fornecedores”, revelou. Ainda segundo a publicação, Marcelo Faria contou ainda que apesar das cobranças, um ano após a publicação do contrato no Diário Oficial, a situação ainda não foi resolvida. “Tenho ligado constantemente para o Diogo [Diogo Medrado, presidente da Bahiatursa] e ele nem me atende mais. Precisamos receber”, relatou o artista. O secretário de Turismo, José Alves, informou que sabe da pendência, mas que ela será resolvida pela Bahiatursa que tem orçamento próprio. O Bahia Notícias procurou a assessoria do órgão, mas até então não teve resposta.

Secult se manifesta, após CachoeiraDoc anunciar pausa por falta de patrocínio
Foto: Reprodução / Facebook

A Secretaria de Cultura da Bahia (Secult), que foi apoiadora de diversas edições do CachoeiraDoc, se manifestou após a organização do evento anunciar a descontinuidade, por falta de patrocínio (clique aqui e entenda). De acordo com a produção, o festival não conseguiu repetir a aprovação no edital de eventos calendarizados da Secult, garantindo a realização por quatro anos, como havia conseguido em 2013. “Infelizmente, na segunda convocatória do edital de eventos calendarizados não fomos selecionados, sequer ficamos como suplentes. E, apesar das solicitações feitas, ainda aguardamos um parecer para que sejam compreendidos os motivos”, protestou a organização. Em nota, a Secult informa que a convocatória em questão teve 104 projetos inscritos e 11 propostas aprovadas, após análise de mérito. “No parecer final do processo de seleção, ao qual o proponente [produção do CachoeiraDoc] teve livre acesso, há fundamentação pela Comissão de seleção - que é independente e soberana quanto às suas deliberações a partir dos objetivos elencados no texto do edital e das diretrizes da política cultural. Em razão da sua não seleção, os responsáveis pelo projeto interpuseram recurso e foram informados da manutenção da decisão”, explica a pasta, rebatendo a acusação de que não havia informado sobre os motivos para a não aprovação do projeto. “Não obstante a publicação no Diário Oficial do Estado, a resposta ao recurso foi devidamente enviada ao proponente por meio do Sistema de Informações e Indicadores em Cultura (SIIC)”, acrescenta a Secult, destacando a “lisura do processo formal” do edital e se colocando à disposição para manter o diálogo com a sociedade civil e produtores culturais, no intuito de formular proposições voltadas para os festivais audiovisuais, inclusive aqueles realizados no interior da Bahia.  “Quanto às definições do Edital, a SecultBA coloca-se à disposição do proponente”, conclui a pasta, informando os canais de comunicação por e-mail ([email protected]), telefone ( 71 3103 3489) e presencialmente.

Após 8 edições, CachoeiraDoc anuncia ‘pausa’ este ano por falta de patrocínio
Foto: Divulgação

Há oito edições movimentando a cena cultural no Recôncavo baiano, o CachoeiraDoc será descontinuado este ano, por falta de patrocínio. “As forças nefastas se alastram, o golpe se adensa e, perplexos, vamos reajustando nossas crenças, buscando caminhos para restaurar nossa capacidade de reação. Certamente, não há momento pior para anunciarmos que, este ano, o CachoeiraDoc não se realizará”, anunciou a produção do festival, por meio das redes sociais. A organização explica que no primeiro ano, 2010, o projeto teve apoio financeiro do Fundo de Cultura da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) e que a partir de 2013 foi contemplado pelo edital de eventos calendarizados, garantindo sua realização por quatro edições. Após este período, na segunda convocatória, no entanto, o CachoeiraDoc não foi contemplado sequer como suplente. "Apesar das solicitações feitas [à Secult], ainda aguardamos um parecer para que sejam compreendidos os motivos", diz o texto. “Neste mesmo ano, concorremos e fomos contemplados pelo edital setorial de audiovisual que assegurou a realização do evento em 2017. Desde então, não foram lançados, pelo Governo do Estado da Bahia, novos editais setoriais de modo que se tornou inviável contarmos com os recursos que assegurou nossa existência até aqui e, portanto, mantermos o cronograma de realização do CachoeiraDoc”, argumenta a organização do evento, destacando a dificuldade de conseguir apoio junto à iniciativa privada e também do governo federal. “Entre as grandes empresas que patrocinam cultura no país não se aposta em festival de documentário numa cidade do interior do nordeste brasileiro cujo retorno midiático não é garantido. As linhas de financiamento federal parecem seguir a mesma lógica comercial, o último edital da SAV para festivais, por exemplo, exige um retorno financeiro do investimento, inviável para um evento como o nosso”, criticam, afirmando que diante da situação “uma pausa se impôs e o primeiro e mais importante evento do Nordeste dedicado ao documentário está sob o risco de desaparecimento”. O texto destacou ainda a importância do festival para o desenvolvimento regional, ao longo de seus oito anos: “O CachoeiraDoc tem acontecido em dos raros cinemas de rua em operação no interior do estado da Bahia, reunindo estudantes, pesquisadores, cineastas, artistas, comerciantes, professoras, para assistir filmes de todo o Brasil, debater e pensar a vida através do cinema. Ao mesmo tempo em que desenvolveu projetos de extensão para as comunidades locais, o CachoeiraDoc fez de Cachoeira um lugar de encontros e intercâmbios, de onde se tem interrogado e instigado o cinema produzido no Brasil, colocando a Bahia na rota dos eventos cinematográficos mais respeitados do país”. 

 

O anúncio foi recebido com consternação pelo público, além der profissionais e artistas do audiovisual. "Muito triste! Estamos na mesma situação!", comentou o cineasta ipiauense Edson Bastos, idealizador do FECIBA - Festival de Cinema Baiano. “A cada dia vejo o poder político e aqueles que governam nosso Brasil, fazer merda e me entristece ver um evento tão lindo e importante como o CachoeiraDoc não ser realizado. E eu me pergunto Aonde esse Fundo de Cultura da Secretária de Cultura do Estado da Bahia está sento usado?”, questionou o ator e dançarino Alderivo Amorim.

BNDES abre inscrições para apoio a projetos literários; investimento totaliza R$ 4,5 mi
Foto: Divulgação

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e social (BNDES) abriu, até o dia 9 de maio, as inscrições para o patrocínio de eventos literários de 2018, que se enquadrem na Lei Rouanet. Totalizando R$ 4,5 milhões em investimento, o apoio terá como foco os projetos que contribuam para a inclusão social. Os interessados a se candidatar ao patrocínio devem apresentar preferencialmente, características como o acesso integralmente gratuito aos eventos, o favorecimento das camadas menos escolarizadas da população brasileira e a descentralização regional das ações, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. As inscrições devem ser realizadas pela internet (clique aqui) e o resultado sera divulgado em julho. Os projetos selecionados deverão ter início entre 15 de agosto e 31 de dezembro de 2018, sendo que as datas de encerramento não deverão ir além do dia 31 de dezembro de 2019.

“Inaceitável!”, afirma Cortejo Afro ao realizar “vaquinha” online por falta de patrocínio
Foto: Divulgação / Edgar de Souza

Comemorando 20 anos em 2018, o Cortejo Afro anunciou que por falta de patrocínio e visando a continuidade da saída dos blocos Afro durante o carnaval, eles realizaram uma vaquinha online, e possuem como meta o valor de R$ 30 mil. No decorrer do texto explicando o objetivo da vaquinha o cortejo escreveu: “Já pensou o bloco Corteo Afro não desfilar no carnaval por falta de patrocínio? INACEITÁVEL! ”. Em seguida explicou a importância das doações para que o bloco participe do desfile: “Esse é um ano emblemático! São 20 anos de Cortejo e queremos comemorar desfilando e contando nossos enredos, preservando a memória cultural afro-brasileira, elevando o sentimento de pertencimento e a valorização das origens étnicas e raciais”. Buscando entender melhor a situação do Cortejo Afro, o Bahia Notícias tentou entrar em contato com a assessoria do instituto, mas até o momento de publicação da nota não obteve resposta. Com o valor mínimo de R$ 10, qualquer pessoa pode realizar a doação acessando o site (veja aqui). 

Governo aprova orçamento de R$ 15 milhões para Fazcultura em 2018
Foto: Alberto Coutinho/GOVBA

O governador Rui Costa assinou, nesta quinta-feira (18), um decreto que destina o orçamento de R$ 15 milhões para o Programa Estadual de Incentivo ao Patrocínio Cultural – Fazcultura em 2018. O decreto de Nº 18.190 foi publicado nesta sexta-feira (19), no Diário Oficial do Estado. O investimento contempla diversas linguagens artísticas e se dá a partir de renúncia fiscal. Baseado na Lei 7.015/96, o Fazcultura permite ao Governo desonerar em até 5% o valor do ICMS que a empresa deve recolher mensalmente, possibilitando que ela empregue a verba em projetos culturais. Esses 5% podem representar até 80% do projeto apoiado. Em contrapartida, a empresa tem de investir com recursos próprios, um mínimo de 20% do custo total de cada projeto. Clique aqui para conferir o texto publicado no Diário Oficial.

Sem patrocínio, tradicional roda de samba do Santo Antônio segue paralisada
Foto: Reprodução / Facebook

A roda de samba do Santo Antônio Além do Carmo, que em 2018 completaria uma década de tradição, comandada pelo Grupo Botequim, segue paralisada por tempo indeterminado. Com o objetivo de responder às cobranças do público cativo, a banda publicou uma carta aberta explicando os motivos pelos quais deixou de se apresentar no local desde maio deste ano: “Falta de apoio público e privado”. “Realizada desde 2008, a referida roda de samba reunia, mensalmente, um público de cerca de mil pessoas, e durante muitos anos só foi possível graças a um pequeno apoio dos próprios ambulantes locais. A partir do ano de 2015 começamos a receber apoio da FGM [Fundação Gregório de Matos], através do projeto Pelourinho Dia & Noite, que cedia, no entanto, somente a estrutura de toldos e equipamentos de som, o que não incluía o cachê para os músicos. Com a mudança da gestão do Projeto Pelourinho Dia e Noite, fomos informados que a nossa roda de samba do largo Santo Antônio não seria contemplada na nova edição do projeto”, diz a publicação, referindo-se às mudanças na gestão municipal, através das quais foi transferida para a Secretaria Municipal de Cultura (Secult), por meio da Diretoria do Centro Histórico, a incumbência de coordenar as ações da prefeitura na região, incluindo a parte cultural.


“Hoje nos preocupa bastante a falta de incentivo dos órgãos públicos aos movimentos espontâneos realizados nos espaços públicos na cidade e de aceitação popular como é o caso de nossa roda de samba. Enquanto a FGM afirma que não pode mais se comprometer com esse projeto, o Governo do Estado não sinaliza interesse de apoiar essa iniciativa, alegando que o Largo do Santo Antônio é de responsabilidade da Prefeitura”, diz outro trecho do manifesto. Em resposta, a assessoria de comunicação da FGM afirmou que manteve diálogo com o Grupo Botequim e que este foi avisado antes da mudança, ressaltando ainda que a determinação vinha de uma “instância maior”. A Ascom informou também que a instituição não tem realizado qualquer evento, exceto aqueles contemplados nos editais, como Capoeira Viva e Arte Todo Dia, destacando que o grupo se inscreveu à concorrência pública apenas uma vez, mas não foi contemplado. 

 


O Botequim foi um dos três grupos convidados para participar do projeto "Viradão do Samba" | Foto: Reprodução /Facebook


A Diretoria do Centro Histórico, por sua vez, reforça a versão da FGM e explica que antes da carta não sabia do descontentamento do grupo, lembrando que os músicos foram incluídos em outra ação da prefeitura, dentro do Pelourinho Dia e Noite. “Estranhei muito isso [o manifesto], no momento que eles foram os primeiros que foram convidados para integrar o ‘Viradão do Samba’ [projeto desenvolvido pela prefeitura, que promove rodas de samba todas as terças-feiras no Pelourinho]”, conta Eliana Pedroso, responsável pela Diretoria do Centro Histórico. “Eu sabia da existência deles e convidei para participar do ‘Viradão do Samba’, fazendo jus ao conceito de atrair grupos que já eram da área, para eles se incorporarem ao conceito”, acrescenta, informando que em novembro deste ano, “por conveniência própria”, foi o próprio Botequim que pediu para se desligar e solicitou o apoio para o samba no Santo Antônio.


A negativa para a iniciativa do grupo foi justificada pelo fato dela não mais atender o novo conceito do Pelourinho Dia e Noite, implementado em 2017. Segundo a gestora, a proposta é promover uma rotina cultural nas praças e ruas do Centro Histórico, criando um projeto calendarizado que inclua múltiplas linguagens, como música, teatro, gastronomia, cinema, artesanato e dança, contemplando artistas que tradicionalmente atuam no local. “Então, a gente não tem no conceito do Pelourinho Dia e Noite 2017 apoiar um evento de um determinado grupo. Nosso propósito é reunir vários artistas ou vários grupos para repetir a ação sistematicamente toda semana e assim criar a rotina”, argumenta Eliana Pedroso. “O Botequim fazia um evento bonito no Santo Antônio, mas fazia o evento dele, uma coisa de um grupo, então fugiu ao conceito, que não é apoiar grupo A, B ou C”, acrescenta, afirmando ainda que a gestão municipal nunca foi acionada oficialmente para este fim. “Não temos ainda nenhuma formalização do Grupo Botequim pedindo apoio. Tive uma conversa por telefone, em que abordaram a possibilidade e eu expliquei toda essa questão”, afirma a responsável pela Diretoria do Centro Histórico, ressaltando que mantém os canais de comunicação abertos, tanto para o Botequim, quanto para os demais artistas da cidade.


Eliana Pedroso disse ainda que existe a possibilidade de, em 2018, o Pelourinho Dia e Noite vir a apoiar o grupo, seja em evento pontual, ou em uma ação planejada no Santo Antônio Além do Carmo, que contemplará diversos artistas que desenvolvem trabalhos no local. “Certamente o Botequim será convidado para fazer uma apresentação. Depende da adequação das expectativas financeiras dele com a do projeto”, destaca. Enquanto as negociações entre o grupo e poder público ficam em aberto, eles não descartam o patrocínio da iniciativa privada. 

Governo da Bahia banca R$ 700 mil para trazer show de Paul McCartney a Salvador
Foto: Reprodução / Instagram Paul McCartney

Para a realização do primeiro show de Paul McCartney em Salvador, o governo da Bahia contribuiu com um patrocínio de R$ 700 mil. A cota, repassada dentro do termo de inexigibilidade, que é quando não há licitação, foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (20) pela Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia (Bahiatursa). O montante é direcionado à empresa Time For Fun. Com ingressos vendidos de R$ 95 a R$ 750 no último lote, o ex-Beatle se apresenta nesta noite, às 21h, na Arena Itaipava Fonte Nova. Na bilheteria ainda é possível comprar ingressos para o setor superior, por R$ 190 e R$ 95; norte intermediário, por R$ 280 e R$ 140; pista, por R$ 380 e R$ 190; e premium elo, por R$ 750 e R$ 375. De acordo com a assessoria do espetáculo, a expectativa é de que todos os setores esgotem até a hora do show, pois o volume de vendas tem crescido nos últimos dias. Eles não informaram, no entanto, a quantidade de entradas ainda disponíveis. A produção da turnê “One on One” convidou cerca de 80 estudantes de música para conferirem o ensaio de Paul McCartney e assistir ao show (veja aqui). Além disso, as Voluntárias Sociais e a Secretaria de Educação disponibilizaram dois mil ingressos para professores e estudantes da rede estadual.

Após denúncias, governo fecha patrocínio de R$ 84 mil para Festa da Boa Morte 2017
Foto: Divulgação

Saiu no Diário Oficial do Estado, nesta sexta-feira (11), a publicação do contrato de patrocínio no valor de R$ 84 mil para a realização da edição 2017 da Festa da Boa Morte, que acontece entre 13 e 17 de agosto, no município de Cachoeira. O apoio financeiro foi firmado pelo secretário de Turismo da Bahia, José Alves Peixoto Junior, após denúncias de que a tradicional festa, tombada como Patrimônio Imaterial da Bahia desde 2010, poderia não ter continuidade, por atrasos no pagamento da edição 2016 e falta de patrocínio para este ano (clique aqui e saiba mais). Em meados de julho, o organizador da festividade, Valmir Pereira, e o diretor geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), João Carlos de Oliveira, se reuniram para acertar o apoio do governo da Bahia ao evento. Na ocasião, o Ipac se comprometeu a auxiliar na regularização da documentação da Irmandade da Boa Morte e em ajudar o evento a tornar-se autossustentável. Ficou acertado também que a Bahiatursa, responsável pelo patrocínio em 2016, quitaria a dívida de R$ 70 mil (clique aqui). 

Neto sanciona lei que determina percentual de artistas locais e regionais em eventos de SSA
Regra não vale para eventos como Réveillon | Foto: Divulgação

ACM Neto sancionou, nesta quinta-feira (3), uma lei que determina um percentual mínimo para a contratação de artistas em eventos patrocinados pela Prefeitura Municipal de Salvador. “Determina percentual de contratação de artistas que expressam a cultura baiana e regional nos eventos culturais, shows e festejos realizados pelos entes públicos, com verbas oriundas do Município de Salvador”, diz a publicação do Diário Oficial do Município, referente à Lei Nº 9.266/2017, que considera como expressões da cultura baiana e regional “toda e qualquer manifestação artística consagrada historicamente pelo povo baiano, seja na literatura, culinária e música, a exemplo do samba e todas as suas vertentes, cantoria, axé, bumba-meu-boi, frevo, capoeira, afoxé, forró, repente, reggae, sound sustem, arrocha, rap, dentre outras, reconhecidas pela Fundação Gregório de Matos (FGM)”. Sem determinar ainda o número específico deste percentual, o poder público deverá regulamentar a lei no prazo de 180 dias. Segundo o texto publicado no DO, a regra poderá ser quebrada em casos específicos, como os eventos com temática específica, a exemplo do Réveillon, que “poderão, desde que comprovados os seus objetivos, contratar com percentual inferior ao mínimo”. A Lei estabelece ainda que “para fins de valorização da nossa identidade”, nas festas típicas de “grande expressão cultural”, como São João e Carnaval, o percentual mínimo deve ser aplicado a “artistas e grupos que preservem as características culturais especificas de cada festa”. Os contratos celebrados antes da data de promulgação ficam excluídos das regras, que serão aplicadas a partir da data da publicação da Lei.

BNDES divulga projetos culturais que terão patrocínio no 2º semestre; 4 são da Bahia
Flica é um dos projetos apoiados | Foto: Divulgação

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou, nesta quinta-feira (20), a lista dos projetos selecionados para patrocínio no segundo semestre de 2017. Ao todo, 21 iniciativas nas áreas de audiovisual, música e literatura, com início entre agosto e dezembro, poderão receber até R$ 12 milhões, incentivados pela Lei Rouanet. Quatro destes 21 projetos contemplados acontecem na Bahia: 15º Festival Internacional de Cinema Infantil (Fici 2017); 7ª Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica 2017); Periferia Brasileira de Letras e 22º Festival de Música Instrumental da Bahia.

 

CONFIRA OS EVENTOS SELECIONADOS: 
Agosto 

45º Festival de Cinema de Gramado – RS 
8º Circuito Musica Brasilis        Instituto Musica Brasilis – RJ/DF/PE 
27º Festival Ibero-Americano de Cinema (Cine Ceará 2017) - CE 

 

Setembro 
Lê pra mim? – SP/MA/AL 
50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro - DF 
15º Festival Internacional de Cinema Infantil (Fici 2017) - BA/SE/RN 
Mimo Festival 2017 – RJ/PE 

 

Outubro 
41ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo - SP 
7º Festival Música na Estrada – AM/PA/RR 
7ª Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica 2017) - BA 
Festival do Rio 2017 - RJ 

 

Novembro 
63ª Feira do Livro de Porto Alegre - RS 
55° Festival Villa-Lobos - RJ 
5º Festival Interacional de Música Clássica de João Pessoa - PB 
Circuito Penedo de Cinema - AL 
4ª Mostra de Cinema de Gostoso         - RN 
Periferia Brasileira de Letras – RJ/DF/BA 
5° Festival de Música Erudita do Espírito Santo - ES 

 

Dezembro 
3º Festival Internacional de Música Antiga de Diamantina - MG 
Festival Afroreggae de Música Clássica - RJ 
22º Festival de Música Instrumental da Bahia - BA

Em fase de captação de recursos, JAM no MAM anuncia pausa no mês de julho
Foto: Divulgação/ Ligia Rizerio

À frente da JAM no MAM, a Huol Criações anunciou que o projeto terá uma pausa a partir deste sábado (15), com previsão de retomar suas atividades apenas no mês de agosto. O intervalo acontece em virtude da fase de captação de recursos junto aos patrocinadores, negociação necessária para dar continuidade às jam sessions semanais durante o segundo semestre de 2017. A organização do evento afirma que comunicará ao público “logo que todos os procedimentos para a assinatura do contrato com os novos patrocinadores forem finalizados”. A tradicional JAM no MAM acontece aos sábados na área externa do Museu de Arte Moderna da Bahia, desde 2007, com ingressos a R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia).

Festa da Boa Morte: Governo anuncia quitação de débito de 2016 e apoio à edição 2017
Foto: Divulgação

Após a denúncia de que a tradicional Festa da Boa Morte corria o risco de não acontecer este ano, por falta de patrocínio e do atraso no pagamento da Bahiatursa referente ao ano de 2016 (clique aqui e saiba mais), o Governo do Estado anunciou que apoiará o evento, que acontece em agosto na cidade de Cachoeira. A decisão se deu após uma reunião realizada nesta terça-feira (11), entre o organizador da festividade, Valmir Pereira, e o diretor geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), João Carlos de Oliveira. "A Festa da Boa Morte é um Patrimônio Imaterial da Bahia desde 2010. Além da relevância mística e cultural, é uma manifestação que estimula o turismo e o diálogo internacional na região do Recôncavo, com visitas anuais de centenas de pesquisadores e turistas de todo o mundo", afirmou Oliveira, informando que o Ipac assinará um convênio com a ONG Preservar, para pôr em ordem a documentação da Irmandade da Boa Morte, que está em situação irregular. Durante o encontro ficou acertado também que o órgão ajudaria a organização da festividade a buscar maneiras de se manter. "Na reunião buscamos também formas da Boa Morte se tornar autossustentável; a ideia é realizarmos oficinas, palestras, vendas de livros, comercializar objetos referentes à festividade e o IPAC pode nos auxiliar coma sua expertise", explicou Valmir Pereira, que organiza o evento há 22 anos. Já a Bahiatursa, que anteriormente atribuiu à Secretaria da Fazenda a responsabilidade da quitação do patrocínio referente a 2016, garantiu que o pagamento será realizado até o dia 18 de julho.

Boa Morte: Sem pagamento da Bahiatursa desde 2016, festa pode não acontecer este ano
Foto: Divulgação / Secom

Tombada como Patrimônio Imaterial da Bahia desde 2010, a tradicional Festa de Nossa Senhora da Boa Morte, realizada no mês de agosto, em Cachoeira, no Recôncavo baiano, pode não acontecer este ano. De acordo com informações de Ronaldo Jacobina, no Correio, o evento está ameaçado por falta de apoio financeiro, já que a Bahiatursa (Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia) não confirmou o patrocínio para este ano e sequer pagou os R$ 70 mil destinados à edição de 2016. Segundo o colunista, os organizadores da festa religiosa estão preocupados, pois esta verba é necessária para cobrir as despesas como contratação de banda, orquestra e filarmônica. De acordo com a publicação, a Bahiatursa admite a pendência e o diretor-superintendente, Diogo Medrado, afirma que a dívida foi repassada para Secretaria da Fazenda da Bahia (Sefaz), que deveria quitá-la. A Sefaz, por sua vez, diz que não recebeu a demanda da Bahiatursa e que o órgão tem autonomia para realizar o pagamento. 

Sem aporte da Bahiatursa, edição 2017 da Lavagem de La Madeleine pode não acontecer
Foto: Divulgação / Eric Bromme

O Festival de Cultura Brasileira – Lavagem de La Madeleine, realizado anualmente em Paris (França), pode não ter sua edição de 2017, por falta de pagamento da Bahiatursa - Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia. “Há um mês recebemos uma carta da Prefeitura de Paris, informando que se a Associação não pagar os débitos com os fornecedores da última edição 2016, infelizmente os acordos de parceria não poderão ser renovados, situação que põe fim a 16 anos de trabalho e conquista”, informou Roberto Chaves, presidente da Associação Viva Madeleine, acrescentando: "Até o momento, oito meses após a realização do evento, a Associação não recebeu o aporte acordado com a Bahiatursa". Além do órgão de fomento ao turismo do Governo do Estado da Bahia, que há dez anos é um dos patrocinadores do evento, a Lavagem de La Madeleine tem apoio de instituições como  Unesco, Embaixada do Brasil na França, Apex Brasil, Embratur, Prefeitura Municipal de Salvador, Rede Bahia, Rede Globo, Jornal A Tarde, Prefeitura Distrital de Paris, Galeries Lafayette, Air Europa. Ao longo de sua história, para celebrar a cultura brasileira e, em especial, a baiana, a partir da réplica da Lavagem do Bonfim, o festival já recebeu artistas como Caetano Veloso, Daniela Mercury, Preta Gil, Jau, Jota Velloso, Teresa Cristina, Amanda Santiago, Márcia Freire, Carlinhos Brown, Margareth Menezes e Mariene de Castro. No ano passado, com o tema “Sua majestade, o Samba”, o festival teve a participação do secretário de Cultura da Bahia, Jorge Portugal e do cantor e compositor Roberto Mendes. Por meio de sua assessoria de comunicação, a A Bahiatursa informou que a verba "já está no cronograma de pagamento, aguardando liberação".

‘50 anos de criação’: Bel Borba lança livro biográfico com patrocínio do Grupo TPC
Foto: Divulgação

O artista plástico Bel Borba lança, em setembro, o livro “50 anos de criação”. Com patrocínio do Grupo TPC, por meio de lei de incentivo à cultura, a obra biográfica contará com a narração de fatos e imagens sobre as obras e a carreira do baiano conhecido como “Picasso do Povo”. “Fomentar a cultura baiana já se tornou parte das diretrizes do Grupo TPC. Para nós, é um prazer apoiar o livro que mostra o melhor de um grande artista”, comentou Leonardo Barros, presidente do Grupo TPC, um dos principais operadores logístico do país. Barros destacou ainda que incentivar a cultura é somar forças para garantir um futuro melhor aos cidadãos.

Petrobras afirma que Ilê Aiyê não recebeu patrocínio devido à infração contratual
Foto: Reprodução / YouTube
A Petrobras rebateu nesta quinta-feira (2) a declaração do diretor do Ilê Aiyê, José Carlos dos Santos, o Vovô, de que o bloco estaria endividado em cerca de R$600 mil principalmente em virtude de um atraso de repasse de verbas da estatal (entenda). Em entrevista ao jornal Correio, Vovô refere-se a duas parcelas de um contrato de patrocínio que tinha validade até 22 de dezembro de 2015, cada uma no valor de R$ 197 mil, totalizando R$ 394 mil. De acordo com nota emitida à imprensa, a empresa explicou que o restante do recurso não foi liberado ao bloco em virtude do descumprimento de itens previsto pelo contrato firmado entre as entidades.  “Ao longo dos procedimentos de fiscalização, foi verificado que as ações previstas no plano de trabalho, referentes à realização de duas oficinas profissionalizantes em Estética Afro, não foram integralmente executadas. A instituição também não alcançou a meta de participantes previstos por ela no plano de trabalho onerando o custo per capita do projeto”, afirmou . Ainda de acordo com o comunicado, o Ilê Aiyê tem conhecimento das pendências, e as soluções cabíveis serão adotadas conforme procedimento previsto no instrumento contratual, em conformidade com as normas e padrões da companhia.
Coordenadora do Coquetel Molotov destaca incentivo estadual para sucesso de festivais
Foto: Reprodução / Facebook
Realizado na capital baiana em 2010 e 2011, o No Ar Coquetel Molotov retorna à cidade pela terceira vez, com shows musicais de Céu, OQuadro, Ava Rocha (clique aqui e saiba mais), Boogarins, Giovani Cidreira, Ventre, Bagum e Lívia Nery, neste sábado (14), a partir das 17h, no Museu du Ritmo. Originário de Recife, em 2015 o festival chegou a ter uma edição reduzida anunciada para Salvador, mas acabou não acontecendo, por problemas burocráticos. O hiato de mais de cinco anos serviu, no entanto, para acertar os pontos e costurar um evento ainda mais completo. Há 13 anos à frente do Coquetel Molotov, a coordenadora Ana Garcia conta que tiveram que refazer todo projeto, que este ano teve como proponente a produtora baiana Maré, viabilizando, assim, a captação de recursos estaduais por meio do Fazcultura. “O festival esse ano está vindo para Salvador com mais cara do que é o festival de Recife. A gente está conseguindo explorar também outras formas de arte, além da música. A gente está com uma feirinha com mais de 25 expositores, tem desfile, vai ter intervenção artística”, explica Ana Garcia.
 
A produtora lembrou ainda que um dos requisitos para garantir o patrocínio foi oferecer uma programação 50% baiana. “Para a gente faz todo sentido, já que é um festival que pretende estimular a cena local”, disse a coordenadora do festival, que destaca ainda a importância das políticas de incentivo em nível estadual. “Estados como a Bahia e como Minas Gerais têm sistema de incentivo, onde a gente pode aprovar o projeto e captar [com a iniciativa privada] e isso é muito importante. É incrível, mas em Pernambuco nós não temos isso, então a gente não consegue captar e varias empresas, como Ambev, Oi, Natura, que estão procurando estados onde tem o mecenato para investir em projetos locais”, afirma Ana Garcia. 
 
Para ela, que há mais de uma década trabalha no ramo dos festivais, o cenário é melhor do que no passado, mas o setor ainda depende muito do dinheiro público para se manter. “Qual festival acontece em Salvador, que não seja popular, que não tenha apoio do Fazcultura? É pouquíssimo, você pode contar nos dedos. É preciso esse tipo de incentivo”, questiona. A produtora destaca ainda a discrepância entre as diferentes regiões do Brasil e a necessidade de estimular as empresas a enxergarem as potencialidades dos projetos e das leis de incentivo. “A gente vê o eixo Rio-São Paulo com uma visão um pouco melhor. No nordeste isso ainda está muito limitado, muitas vezes porque [as empresas] não entendem como funciona [política de incentivo], têm medo de usar, não tem nenhuma ideia melhor de como as coisas funcionam e de que existe sim fiscalização, prestação de conta”, avalia. 
Sem recursos, Ilê Aiyê cancela cortejo de aniversário e busca financiamento coletivo
Foto: Tatiane Azeviche / Divulgação
Sem conseguir apoio do setor público ou privado, pela primeira vez em mais de 20 anos, o Ilê Aiyê vai deixar de realizar seu tradicional cortejo de aniversário na próxima terça-feira (1º). A festa, que costumava ser de camisa e contava com a participação de músicos convidados, foi reduzida a um ensaio, que será realizado na Senzala do Barro Preto, no dia 6. “Estamos pretendendo fazer uma celebração, mas vai ser uma coisa mais simples, um ensaio normal e, assim mesmo, nós estamos dependendo de recursos, contar com as pessoas que curtem o ilê Aiyê pra que comprem seus ingressos. Estamos tentando ver se a gente consegue que alguma cervejaria patrocine porque a população negra consome muita cerveja, mas por incrível que pareça, é difícil conseguir esse apoio”, lamenta Antônio Vovô, presidente do grupo. A crise, o gestor afirma, se estende por toda a estrutura da instituição, como é o caso da Band’Erê – principal ação educativa do grupo, que ministra conteúdos de cidadania, história, percussão, dentre outras atividades –, que há quatro meses teve suas atividades suspensas. “As atividades também aqui estão sofrendo, a Band’Erê nós tivemos que parar porque nós estamos sem parceiros, tem também obrigações trabalhistas atrasadas, salários atrasados, então nós resolvemos dar um tempo pra esperar regularizar essa situação, ver se conseguimos novos parceiros”, explica Vovô. Para tentar reverter a situação, o grupo se prepara para lançar uma campanha de financiamento coletivo, através da Benfeitoria. O objetivo é arrecadar fundos e tirar a instituição da zona de crise. Eles também estão em contato com o governo e a prefeitura para que o Ilê não fique desamparado. “Nós vamos direcionar na manutenção da Senzala porque um prédio desses, cinco mil metros já construídos, você não ter que parar, virar um elefante branco. Até porque nós somos uma ONG, mas que é tratada como uma empresa, então o custo de energia é alto, de água, fora os encargos que você tem”, ressalta o gestor, em apelo para que a população dê atenção à causa em reconhecimento aos 43 anos do grupo, que tem um trabalho importante para a história da Bahia quanto à questão racial e social.
Com aprovação de patrocínio do Fazcultura, 'Pérolas Mistas' terá nova edição este ano
Foto: Imas Pereira/Divulgação
O Concerto Pérolas Mistas, que no ano passado reuniu nomes como Ellen Oléria, Mariene de Castro, Lazzo e Ilê Aiyê, sob comando de Carlinhos Brown, para celebrar a cultura afro-brasileira, será realizada outra vez neste ano. A edição 2016 do projeto foi contemplada pelo Programa Estadual de Incentivo ao Patrocínio Cultural (Fazcultura), e teve sua aprovação publicada no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (2). O “Concerto Pérolas Mistas 2016”, proposto pelo Mercado do Ouro Produções e Eventos Artísticos - empresa de Brown -, poderá captar, junto à iniciativa privada, através de isenção fiscal, o valor de R$320 mil, que corresponde a 80% do valor do projeto.
JAM no MAM retoma atividades neste sábado e segue programação até agosto
Foto: Divulgação / Lígia Rizério
Após renovar patrocínio, a JAM no MAM retoma suas atividades neste sábado (16), a partir das 18h, no Museu de Arte Moderna da Bahia. Antes da Banda JAM no MAM subir ao palco, às 17h, o público poderá participar ainda de um bate-papo sobre “A realidade do músico instrumental no Brasil” dentro do ciclo “Perspectivas da improvisação no âmbito da JAM no MAM”. O patrocínio da Bahiatursa garante a realização das jam sessions até o dia 6 de agosto.
 
Serviço
O QUÊ: JAM no MAM
QUANDO: Sábado, 16 de julho, às 18h
ONDE: Museu de Arte Moderna da Bahia
VALOR: R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia)
JAM no MAM renova patrocínio e retoma apresentações a partir deste sábado
Foto: Divulgação / Ligia Rizerio
Com patrocínio garantido até o final de maio, a JAM no MAM retoma suas atividades a partir deste fim de semana, na área externa do Solar do Unhão. Neste sábado (14), às 18h, a banda JAM no MAM, formada por Ivan Huol, Ivan Bastos, André Becker, Rowney Scott, Gabi Guedes, Paulo Mutti, Joatan Nascimento, Felipe Guedes e Bruno Aranha, abrirá a noite com clássicos do jazz nacional e internacional, além de seu repertório instrumental autoral. Após apresentação dos anfitriões, o espaço será aberto para os músicos interessados em improvisar performances. O evento conta com patrocínio da Bahiatursa e apoio institucional do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural, e Governo do Estado da Bahia. Os ingressos custam R$ 7 (inteira) e R$ 3,50 (meia).
 
Serviço
O QUÊ: JAM no MAM
QUANDO: Sábado, 14, 21 e 28 de maio, às 18h 
ONDE: Solar do Unhão
QUANTO: R$ 7 (inteira) e R$ 3,50 (meia)

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem acompanhou a Faroeste viu o que um pseudo cônsul pode fazer. Na história de Porto Seguro, tem dois verdadeiros. Imagine o que ainda não vai render. E olha que a história nem chegou em Salvador. Mas a vida segue também fora do Judiciário. Por exemplo: o Soberano está cada vez menor, enquanto o Ferragamo está cada vez mais investindo em um perfil "pau pra toda obra" (lá ele!). Mas se o Dois de Julho não foi lá tão bonito, tem coisa ainda mais triste fora do cortejo. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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