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O escritor Paulo Coelho, que atualmente mora em Genebra, na Suíça, incendiou as redes sociais desde a madrugada desta quinta-feira (9), ao reivindicar que o governo Lula tome alguma providência contra o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine. Coelho criticou a atitude do embaixador de se encontrar com o ex-presidente Jair Bolsonaro nesta quarta (8), na Liderança do PL na Câmara dos Deputados.
No encontro, que contou com a presença de diversos parlamentares do PL, o embaixador exibiu um vídeo sobre o que ele chamou de “atrocidades do Hamas”, cometidas no dia dos primeiros ataques a Israel, em 7 de outubro. Após o encontro, o embaixador Zonshine publicou um vídeo em suas redes sociais afirmando que o Hamas é responsável pelo atraso na saída de brasileiros de Gaza.
“O Hamas é o único fator atrasando a saída de brasileiros da Faixa de Gaza por seus próprios interesses”, disse o embaixador.
Paulo Coelho considerou um “absurdo” o encontro do embaixador de Israel com Bolsonaro e parlamentares de oposição, e pediu que a atitude mereça uma dura resposta diplomática do Itamaraty e do presidente Lula.
“Embaixador de um País se reunindo com oposição e ex-presidente (imerso em denúncias gravíssimas e inquéritos na Suprema Corte) é um absurdo que tem que ser respondido à altura pela via Diplomática. Estão esperando o que Mauro Vieira, Itamaraty, Lula? Que amanhã os reféns brasileiros sejam libertados e que o Bozo diga que foi por causa da conversa dele hoje com o embaixador de Israel?”, afirmou Coelho.
Desde o começo dos movimentos de permissão de saída de estrangeiros da Faixa de Gaza pela passaram de Rafah, rumo ao Egito, nenhum brasileiro foi autorizado a cruzar a fronteira, apesar dos esforços diplomáticos do Itamaraty. São 34 pessoas (18 crianças, 10 mulheres e seis homens) que aguardam a permissão para entrarem no Egito. Um avião da Presidência da República está de prontidão para repatriar essas pessoas de volta ao Brasil.
Nesta quinta, o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, disse não saber o critério para as pessoas deixarem o território de guerra cruzando a fronteira para o Egito. O embaixador disse ainda que a decisão sobre quem pode sair da Faixa de Gaza não depende totalmente de Israel.
“Tem cota diária, que não é feita por Israel. Às vezes, o Hamas não permite a saída de pessoas por razões deles. Tem americanos que ainda estão lá. Não sei quais são os critérios. Posso dizer de maneira bem clara que não se trata de quem é mais amigo de Israel ou não. Não é só uma decisão de Israel. Não são critérios políticos”, disse o embaixador.
Para o escritor Paulo Coelho, o governo Netanyahu estaria procurando beneficiar de alguma forma o ex-presidente Jair Bolsonaro ao dificultar a saída dos brasileiros de Gaza.
“Amigo que vive em Israel e ‘sabe das coisas’: motivo de ainda termos brasileiros retidos em Gaza é impedir vitória diplomática de Lula. Lobby do ex é imenso”, completou Paulo Coelho.
Até o momento, o Itamaraty e o Palácio do Planalto não se manifestaram em relação à atitude do embaixador de Israel. Já a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), condenou o encontro público com Bolsonaro em pleno Congresso Nacional, e disse que o embaixador de Israel se intrometeu indevidamente na política interna brasileira.
“A aliança espúria entre Bolsonaro e o embaixador de Israel é mais repugnante ainda porque envolve a segurança e a vida de cidadãos brasileiros mantidos sob cerco e ameaça no massacre militar na região da Faixa de Gaza. O Brasil não admite que questionem nossa soberania. Esta é uma lição que o embaixador de Israel não entendeu. O tempo da subserviência acabou junto com o mandato de Jair Bolsonaro, que prestou continência à bandeira dos Estados Unidos e fez do Brasil uma pária entre as nações”, afirmou Gleisi.
Paulo Coelho usou seu perfil no Twitter neste domingo (26) para demonstrar seu arrependimento em ter apoiado a campanha do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O escritor citou as falas de Lula contra Sérgio Moro (União Brasil/PR), na semana passada, após operação da PF contra o Primeiro Comando da Capital (PCC), e problemas no Banco Central (BC).
“Décadas apoiando Lula, noto que seu novo mandato está patético. Cair na trampa de ex-juiz desqualificado, incapacidade de resolver problemas do BC, etc. Não devia ter me empenhado na campanha. Perdi leitores (faz parte) mas não estou vendo meu voto ter valido a pena”, escreveu Coelho.
Nas respostas da publicação, personalidades como Jean Wyllys, Felipe Neto e Xico Sá avaliaram o posicionamento do escritor.
“Calma, Paulo. Assim como você e eu, Lula é humano, tem suas feridas. E nem sempre se pode se safar das armadilhas e disparos de uma classe dominante predatória, egoísta e invejosa. Tenha mais paciência, querido. O mandato está no início”, escreveu Wyllys.
Foto: Reprodução/Twitter
“Paulo, não são nem 90 dias. BC é uma situação ingrata. Erros serão cometidos, devemos criticar e apontar, como também tenho feito, mas não dá pra se arrepender de ter ajudado a derrotar aquele monstro. Lula ainda vai errar muito, mas não esqueça que o outro era Bolsonaro”, opinou Felipe Neto.
Coelho disse que não se arrependeu com a derrota de Bolsonaro nas eleições, mas que os assuntos citados por ele podem fazer com que os eleitores “percam a paciência”. “O início e o final são muito importantes - o meio é o meio. E todos temos que saber ouvir críticas”.
Foto: Reprodução/Twitter
“Só tem 90 dias, amigo, e tem enfrentado com galhardia o maior inimigo dos empobrecidos: os juros mortais de quase 14%. O resto é novela da mídiazona. Abraço forte”, comentou Xico Sá.
Contrariado com a participação do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), na Assembleia Geral da ONU, o escritor Paulo Coelho usou as redes sociais para pedir que a instituição barrasse a participação do chefe de estado. Isso porque Bolsonaro, que ao que tudo indica não tomou nenhuma dose do imunizante contra a Covid-19, estaria contrariando a orientação da Organização de que os 100 líderes que participam do evento estivessem imunizados.
O líder brasileiro desembarca neste domingo (19) em Nova York e deverá, com seu discurso, abrir a assembleia, como de costume. Em seu tweet, publicado na última sexta-feira (17), conforme divulgou o jornal O Globo, o escritor chegou a marcar o secretário-geral da ONU, António Guterres, para que a comitiva presidencial brasileira não seja recebida.
"SG @antonioguterres , sei que não pode impedir a entrada de mandatários, mas seria uma vitória proibir a comitiva do pres brasileiro de entrar. Não estão vacinados - mau exemplo hoje estampada em todos os jornais do mundo", postou Paulo Coelho.
A participação de Bolsonaro na Assembléia, que começou no último dia 14, vem causando polêmica mesmo antes do início do evento. Isso porque, o presidente, que colocou sob sigilio sua imunização, diz não ter se vacinado contra a Covid-19.
A cidade de Nova York chegou a enviar uma carta para o presidente da Assembleia-Geral pedindo a vacinação dos participantes. Abdulla Shahid apoiou a ideia e disse que iria submeter o pedido ao secretário-geral das Nações Unidas. No entanto, o secretário António Guterres disse que não poderia barrar os chefes de Estado.
SG @antonioguterres , sei que não pode impedir a entrada de mandatários, mas seria uma vitória proibir a comitiva do pres brasileiro de entrar.
— Paulo Coelho (@paulocoelho) September 17, 2021
Não estão vacinados - mau exemplo hoje estampada em todos os jornais do mundo
Do seu @UN Messenger of Peacehttps://t.co/Xx6AvPiv9x
Conhecido opositor do governo federal, o escritor Paulo Coelho fez duras críticas à adesão do campo democrático brasileiro aos protestos organizados pelo Movimento Brasil Livre (MBL) contra o presidente Jair Bolsonaro, neste fim de semana.
“Que não ocorra a nenhuma pessoa de bom senso juntar-se com esses idiotas do MBL na manifestação que programam para domingo”, declarou o artista, por meio de sua conta oficial no Twitter.
O escritor afirma ainda que os integrantes do MBL “adoram posar de bons moços, mas são Aécios travestidos”, em referência ao deputado Aécio Neves (PSDB-MG), apontado pela esquerda como responsável por ajudar a derrubar Dilma Rousseff (PT), eleger Bolsonaro e promover a instabilidade no país.
“Fizeram um imenso mal ao país. Não esqueçam isso”, alertou Paulo Coelho, sobre o MBL. Ele previu também que os atos do domingo vão “flopar feio e a direita vai dançar em cima” e publicou uma foto de Arthur do Val, integrante do MBL, armado e ao lado de Eduardo Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018. “Olha a foto do Mamãe [Arthur do Val, conhecido pelo pseudônimo “Mamãe Falei”]… Vocês acham que um cara desse muda?”, questionou.
Que não ocorra a nenhuma pessoa de bom senso juntar-se com esses idiotas do MBL na manifestação que programam para domingo.
— Paulo Coelho (@paulocoelho) September 9, 2021
Adoram posar de bons moços mas são Aecios travestidos
Fizeram um imenso mal ao país.
Não esqueçam isso
Por meio da Fundação Coelho & Oiticica, Paulo Coelho anunciou, nesta quinta-feira (22), a transferência dos R$ 145 mil prometidos para patrocinar o Festival de Jazz do Capão (saiba mais aqui, aqui e aqui). O evento baiano é realizado há dez anos na Chapada Diamantina, e este ano teve a captação via Lei Rouanet vetada pela Fundação Nacional das Artes (Funarte) por ter se posicionado como antifascista e pró-democracia (relembre o caso).
“Festival do Capão, antifascista e democrático. Transferência feita, avisem quando chegar”, publicou o escritor em suas redes sociais, junto com um comprovante do depósito bancário, que tem como beneficiária a Cambuí Produções, responsável pelo festival.
Festival do Capão, antifascista e democrático.
— Paulo Coelho (@paulocoelho) July 22, 2021
Transferencia feita, avisem quando chegar pic.twitter.com/Wv6OYeJpKd
Além de receber o apoio de Paulo Coelho, a organização do evento lançou uma campanha colaborativa voltada para ajudar a comunidade local e parceiros, com vistas também a ampliar a programação com uma atração especial (clique aqui).
O idealizador e diretor artístico do Festival de Jazz do Capão, Rowney Scott, agradeceu, no início da tarde desta quarta-feira (14), o apoio oferecido pela Fundação Coelho & Oiticica para bancar a edição 2021, após o evento ter o apoio via Lei Rouanet vetado pela Fundação Nacional das Artes (Funarte).
“Agradecemos o apoio da Fundação Coelho & Oiticica, especialmente a Paulo Coelho e Chris Oiticica, pela sensibilidade de contribuir para a realização deste festival. Parceria confirmada!”, diz comunicado assinado por Scott e publicado nas redes sociais do evento baiano.
Pouco antes, o produtor executivo do Festival de Jazz do Capão, Tiago Tao, revelou ao Bahia Notícias que a equipe aguardava uma conversa com o escritor para definir o financiamento do evento este ano (saiba mais). “A gente primeiro vai ter essa conversa [com Paulo Coelho] para poder entender tudo direitinho e poder fazer tudo de uma forma bem coerente, bem organizada”, explicou.
Realizado desde 2010 na Chapada Diamantina, na Bahia, o Festival de Jazz do Capão tem sido destaque nacional, após a Fundação Nacional das Artes (Funarte) emitir um parecer no qual veta a captação de recursos via Lei Rouanet, alegando “desvio de finalidade” pelo evento ter se manifestado “antifascista e pró-democracia” (relembre o caso).
Na madrugada desta quarta-feira (14), sensibilizado pelo caso, Paulo Coelho anunciou que sua fundação está disposta a patrocinar o festival baiano, doando os R$ 145 mil (saiba mais). A quantia é o valor máximo de captação previsto no projeto submetido à Rouanet.
Nos últimos dias, o Festival de Jazz do Capão, realizado desde 2010 na Chapada Diamantina, na Bahia, tem sido destaque nacional, após a Fundação Nacional das Artes (Funarte) emitir um parecer no qual veta a captação de recursos via Lei Rouanet. A alegação foi “desvio de finalidade” pelo evento ter se manifestado “antifascista e pró-democracia” (relembre o caso).
Nesta terça-feira (13), o produtor executivo do projeto, Tiago Tao, informou que a edição 2021 está garantida em formato virtual, independente do apoio via lei de incentivo, e anunciou que nesta semana lançaria uma campanha virtual para bancar o projeto (saiba mais). A ideia era arrecadar cerca de R$ 145 mil, valor máximo de captação previsto no projeto submetido à Rouanet, para viabilizar o evento.
Na madrugada desta quarta-feira (14), sensibilizado pelo caso, o escritor Paulo Coelho anunciou que sua fundação está disposta a patrocinar o festival baiano, doando os R$ 145 mil (clique aqui). Em entrevista ao Bahia Notícias, o produtor do Festival de Jazz do Capão disse que ainda não chegou a falar com o escritor e que aguarda o desenrolar da conversa para definir a edição 2021 do evento. “Quando a gente conseguir falar com eles e fizer o contato, aí a gente vai entender o que é exatamente, pra poder tomar as decisões. Por enquanto a gente ainda não conseguiu esse retorno”, contou Tao, que se diz feliz em “saber que os artistas, os intelectuais, as pessoas que pensam a cultura do país estão sendo impactadas de alguma forma por tudo que aconteceu, e estão buscando apoiar essa causa, que é uma causa bem maior que do Festival de Jazz em si”. Segundo o produtor baiano, se trata de “uma causa da cultura do Brasil”.
Ele disse ainda que o lançamento da campanha ainda está em aberto. “A gente primeiro vai ter essa conversa [com Paulo Coelho] para poder entender tudo direitinho e poder fazer tudo de uma forma bem coerente, bem organizada”, explicou Tao.
Sobre a condição apresentada pelo escritor para financiar o projeto, “que seja antifascista e pela democracia”, Tiago Tao diz que não será uma dificuldade para o projeto. "Isso daí é o básico de todo festival de arte e de música. Acho que na sua essência ele prega por isso, então não tem muito o que a gente mudar, a gente já é”, declarou.
Autor de “O Alquimista”, um dos livros mais vendidos no mundo, o escritor brasileiro Paulo Coelho se ofereceu para patrocinar o Festival de Jazz do Capão, evento baiano que teve a captação de recursos via Lei Rouanet vetada pelo governo Bolsonaro por ter se posicionado como “antifascista” (saiba mais).
“A Fundação Coelho & Oiticica se oferece para cobrir os gastos do Festival do Capão, solicitados via Lei Rouanet (R$ 145,000)”, diz mensagem publicada nas redes sociais do artista, que solicita aos seguidores que transmitam a mensagem à organização do festival, realizado na Chapada Diamantina desde 2010.
Paulo Coelho, no entanto, coloca uma condição para liberar a verba para bancar o evento: “que seja antifascista e pela democracia”. O requisito faz referência ao manifesto publicado pelo festival em 2020, que serviu de pretexto para o parecer da Fundação Nacional das Artes (Funarte) alegar “desvio de finalidade” e negar o apoio.
A Fundação Coelho & Oiticica se oferece para cobrir os gastos do Festival do Capão, solicitados via Lei Rouanet (R$ 145,000) Entrem em contato via DM pedindo a alguém que sigo aqui que me transmita
— Paulo Coelho (@paulocoelho) July 14, 2021
Única condição: que seja antifascista e pela democracia pic.twitter.com/YUOAaWg1l5
EDIÇÃO 2021 ESTÁ GARANTIDA MESMO SEM ROUANET
Nesta terça-feira (13), em entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, o produtor executivo do Festival de Jazz do Capão, Tiago Tao, garantiu que o evento seria realizado em 2021, em formato virtual, independente do apoio da Lei Rouanet. Ele informou que ainda nesta semana seria lançada uma campanha de financiamento coletivo e disse que a equipe se adaptaria ao valor que fosse arrecadado, podendo manter dois ou três dias de programação, com mais ou menos atrações (saiba mais).
Residente em Genebra, na Suíça, o escritor carioca Paulo Coelho foi imunizado contra a Covid-19, nesta quarta-feira (24), aos 73 anos.
Nas redes sociais ele publicou uma foto do momento em que recebeu a vacina e aproveitou para criticar o presidente Jair Bolsonaro e enaltecer os trabalhadores empenhados em combater a pandemia no país.
“Que Deus abençoe o pessoal da linha de frente. Os cientistas e profissionais de saúde. Obrigados a trabalhar até à exaustão por causa de um presidente ignorante. Viva a Ciência!”, escreveu o escritor, que é membro da Academia Brasileira de Letras e autor de obras como “O Alquimista”, um dos livros mais vendidos no mundo.
O escritor Paulo Coelho se tornou alvo de seguidores do presidente Jair Bolsonaro no Twitter após uma publicação, que supostamente teria sido feita por ele, circular na rede social. A postagem atribuída ao brasileiro pede boicote à exportação do país.
Conforme publicou O Globo, o tal tweet não pode mais ser encontrado nas contas oficiais de Paulo Coelho. Não há, no entanto, comprovações de que foi o escritor quem fez publicação.
Na imagem que vem sendo compartilhada, o texto em inglês diz que se não houver 'boicote às exportações brasileiras' o 'Talibã cristão controlará o país', relacionando os grupos conservadores cristãos brasileiros ao grupo fundamentalista islâmico.
Dentre os apoiadores de Jair Bolsonaram que teceram críticas ao escritor estão os deputados federais Major Fabiana (PSL-SP) e Hélio Lopes (PSL-RJ), e o presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson.
Após os ataques de bolsonaristas, Paulo Coelho fez uma publicação em inglês afirmando que "os governantes não entendem que, embora tentem destruir a oposição, ela não deixa de existir. Corte a grama, ela ficará mais forte".
Paulo Coelho também já criticou políticos de outras orientações e legendas partidárias. Recentemente, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) teve um post em que defendia o apoio ao projeto que isenta dívidas tributárias de igrejas com a Receita Federal respondido pelo autor de best-sellers. "Que ridículo. Partido mais importante que consciência", disparou o escritor de "Brida".
Diferente da suspeita levantada na biografia de Raul Seixas, “Não Diga que a Canção Está Perdida”, de autoria de Jotabê Medeiros, documentos revelam que o artista baiano não entregou o amigo Paulo Coelho durante a ditadura militar.
Segundo informações da Folha de S. Paulo, o documento em questão foi publicado em uma tese defendida na Universidade de São Paulo, em 2016, e mostra que o escritor foi preso e torturado ao ser confundido com um militante do extinto Partido Comunista Brasileiro Revolucionário quase homônimo a ele. O nome completo do escritor é Paulo Coelho de Souza, enquanto o militante se chamava Paulo Coelho Pinheiro.
O próprio filho de Pinheiro, Diogo, esclarece alguns pontos da história. “É o nome do meu pai, o partido em que ele atuava e ele já estava foragido. Em 1970, ele conseguiu fugir para a França e escapou de ser preso e torturado. Voltou ao Brasil depois da Anistia e teve uma vida normal até morrer, em 2011”, lembrou o rapaz de 34 anos, revelando que só tomou conhecimento da biografia de Raul Seixas agora e confirmando que não tem dúvidas de que o documento se refere ao seu pai. “Não era um tema entre nós. Mas me orgulho muito da história do meu pai. Ele lutou por seus ideais e arriscou a vida pela democracia. Lamento, porém, que a repressão tenha confundido a identidade dele com a do Paulo escritor e que, por isso, ele tenha sofrido tanto. Sinto muita dor por isso”, acrescentou Diogo.
Um dos escritores brasileiros mais vendidos no mundo, Paulo Coelho se irritou com uma jornalista espanhola ao recebê-la em sua casa, em Genebra, na Suíça, para conceder uma entrevista sobre “Hippie”, sua publicação mais recente. “Para falar de seu último livro, o autor nos recebeu ao entardecer em sua magnífica casa suíça, onde fixou residência há oito anos, ao pé do lago Lehman, com esplêndidas vistas para os Alves, em pleno coração de Genebra. Acompanhados de sua mulher, a artista plástica Christina Oiticica, e assistidos por um atento mordomo, impecavelmente vestido, começamos nossa conversa”, descreveu Virginia Drake, em sua matéria publicada no XL Semanal (clique aqui para ler a entrevista completa em espanhol).
A tensão teve início quando Paulo Coelho disse que segue sendo “hippie” atualmente, mesmo vivendo rodeado de luxo. “É possível ser hippie vivendo em Genebra, em uma casa extraordinária com vistas ao Montblanc, rodeado de obras de arte e com mordomo?”, questiona a jornalista. O autor brasileiro diz que sim, “porque o hippie não é o exterior, mas o interior” e que “é a maneira de ver a vida”. A repórter, então, contrapõe os argumentos, lembrando que os hippies eram contestadores e rebeldes contra o sistema e que rechaçavam o consumismo. Coelho defende-se, dizendo que sua casa é vazia e que as obras de arte ali dispostas são de sua esposa. “Eu não preciso de coisas ao meu redor, eu olho tudo com simplicidade, e essa é minha atitude. Sim, posso ser hippie vivendo em Genebra!”, diz o brasileiro, afirmando ainda que “ser rico não é uma questão de dinheiro”.
Irritado, Paulo Coelho pede que a jornalista lhe deixe falar. “Você me interrompe toda hora e não me deixa explicar. O dinheiro no meu caso é uma abstração”, defende. “Quando ganhei meus primeiros 100 mil dólares eu achava que era riquíssimo e depois... Já não pode calcular, não pode contar, são impulsos elétricos. Mas não vem ao caso! Eu conheço gente que é muito pobre, porque a única coisa que tem é dinheiro”, acrescentou. Quando a repórter lhe pergunta se a beleza está somente no interior ele fica ainda mais irritado: “Eu retiro. Não sou hippie. Além do mais, não posso te explicar meu pensamento porque a todo momento você me interrompe. Apague tudo e começamos de novo”, determinou Paulo Coelho, que tentando explicar seu ponto de vista, ficou cada vez mais bravo e acabou interrompendo a entrevista algumas vezes e revelando que não queria participar. “Vou te dar um exemplo: eu não queria dar essa entrevista, mas insistiram que era importante fazer, porque era para XL Semanal e eu fui parte da equipe por muitos anos... Eu aceitei, mas não porque vá vender mais livros”, revelou o escritor, dizendo pagar um preço alto pelas entrevistas que concede. “Me perguntam sempre as mesmas coisas: o que faz com seu dinheiro? Como é a fama? E coisas desse tipo. Depois de 200 entrevistas, respondendo sempre as mesmas perguntas, me cansei”, declarou.
Em um momento de maior reclusão, e após ter cancelado sua presença em alguns eventos, o escritor Paulo Coelho rechaçou os boatos de que estaria passando por problemas de saúde. “Estou bem, graças a Deus. Apenas enchi o saco e não aceito mais nenhum convite. Quem sabe isso não muda mais adiante? Ir de um lugar para o outro, sem parar, acaba sendo cansativo e repetitivo. Então, resolvi me isolar com minha mulher”, disse ele ao colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.
— Paulo Coelho (@paulocoelho) 23 de janeiro de 2017
Islam is a religion that deserves our respect. We can't judge muslims based on these fanatics pic.twitter.com/cxwWPNej2L
Faltam 999.555 para esgotar a tiragem de 1 MILHÃO informada p/ @PlanetaLivrosBR e divulgada por quase toda a mídia pic.twitter.com/bMRguwuneL
— Paulo Coelho (@paulocoelho) 28 agosto 2015
Assista ao trailer de "Não Pare na Pista – A Melhor História de Paulo Coelho":
![](https://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/Paulo(1).jpg)
Em breve, o autor ganha uma cinebiografia. Intitulado "Não Pare Na Pista - A Melhor História de Paulo Coelho", o filme estreia em agosto, mês de seu aniverário, em festivais de todo o mundo.O longa tem direção de Daniel Augusto e roteiro de Carolina Kotscho. O ator Júlio Andrade, que viveu Gonzaguinha em "Gonzagão - De Pai pra Filho", está no papel do escritor.
Paulo Coelho cancela participação da Feira de Frankfurt e acusa organização de 'nepotismo'
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.