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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

pec da reeleicao

Ivana Bastos diz que já passou da hora de uma mulher presidir a AL-BA e coloca nome à disposição
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

A deputada estadual Ivana Bastos (PSD) não desistiu do sonho de se tornar a primeira mulher presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A primeira tentativa não deu certo, quando em 2023 viu seu colega de partido Adolfo Menezes ser reconduzido ao comando da Casa, mesmo ela sendo a parlamentar mais votada nas urnas nas eleições de 2022.  

 

“Adolfo se viabilizou mais do que eu. Não poderia ser candidata de mim própria, queria ser a candidata do meu partido. O processo aconteceu sem sequelas e sem nenhum constrangimento e apoiei a candidatura dele à reeleição em 2023”, lembrou a deputada em entrevista ao podcast Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15).  

 

“Já passou da hora da AL-BA ter uma mulher presidente. Se você chegar no Tribunal de Justiça da Bahia, é uma mulher na presidência, assim como na Defensoria Pública e como já foi no Ministério Público. Eu estou no meu sétimo mandato de deputada estadual, fui presidente de uma entidade que é Unale (União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais), única entidade de deputados estaduais reconhecida pelo STF, que presidi por três vezes. Acredito que eu tenha condições de ser presidente da Assembleia”, argumentou Ivana. Apesar de estar no quarto mandato consecutivo, a parlamentar contabiliza três derrotas prévias, quando, mesmo na suplência, teria atuado em funções similares a de uma deputada estadual.

 

Para concretizar o seu desejo, a deputada não terá vida fácil. Recentemente seus colegas aprovaram a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) n° 172/2023, apelidada de "PEC da Reeleição", que faz uma mudança na Constituição Estadual permitindo a reeleição do presidente da Casa em um mesmo mandato, o que abre a possibilidade de uma nova recondução para Adolfo Menezes. Apesar do indicativo contrário ao seu interesse, Ivana se mostrou otimista e afirmou que já trabalha para mostrar força na disputa que vai acontecer no início de 2025.

 

“Com a aprovação da PEC, podemos ter reeleição aqui, mas o STF não permite reeleição no mesmo mandato mais de uma vez. Hoje é proibido, a lei não permite. O fato da PEC não mudou em nada a minha candidatura. Eu tenho apoio do meu partido, o PSD. Estou viabilizando meu nome e buscando apoio. Meu nome está posto, espero que dê certo, estou me empenhando para isso’, pontuou. Assista ao trecho:

 

Ricardo Rodrigues afirma que Adolfo será reeleito facilmente para um terceiro mandato como presidente da AL-BA
Foto: reprodução

O deputado estadual Ricardo Rodrigues (PSD), foi o convidado desta quarta (27), do programa Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM 92,3, apresentado por Mauricio Leiro e Rebeca Menezes. Dentre os diversos temas ligados à política, como o ano eleitoral e os trabalhos na Assembleia Legislativa, ele falou sobre os bastidores da sigla com a expectativa da reeleição de Adolfo Menezes (PSD) para um novo mandato como presidente da AL-BA.

 

O parlamentar falou que acredita numa fácil reeleição do deputado Adolfo Menezes (PSD), após a aprovação da PEC que permite ao atual presidente da AL-BA a possibilidade de ser reeleito pela terceira vez em uma mesma legislatura.

 

“A candidata inicialmente, como não existia a possibilidade de reeleição na Casa, escolhida por Otto Alencar e os deputados seria Ivana Bastos, a deputada mais bem votada na Bahia, já com uma grande experiência de vários mandatos como deputada, acredito que o comando da AL-BA seria pelo PSD, só que o nosso presidente, que tem feito também um excelente mandato, no projeto de reeleição teve 56 votos, ele tem praticamente a unanimidade de Casa, foi aprovado o projeto, existem ainda outras dificuldades para serem superadas, mas se forem superadas, com certeza, ele garante a reeleição muito facilmente pelo excelente trabalho e reconhecimento de todos os deputados da Casa”, concluiu. 

 

Confira:

 

 

"Respeito autonomia da AL-BA, mas defendo renovação", afirma Jerônimo sobre a PEC da Reeleição
Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias

Durante a assinatura do acordo para a criação do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB Bahia), cuja solenidade aconteceu no Palácio da Aclamação, na noite desta sexta-feira (22), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) falou sobre a “PEC da Reeleição”, recém aprovada na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e que visa abrir os caminhos para recondução do presidente Adolfo Menezes (PSD) no comando do Legislativo. Para que isso ocorra, será feita uma modificação na Constituição da Bahia. 

 

Aos jornalistas, o chefe do Executivo estadual reiterou que respeita a autonomia da Casa, mas cravou ser favorável à alternância de poder. “Respeitarei o movimento da Assembleia, mas a minha posição enquanto militante da política é de que nós devemos renovar”, disse. 

 

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Na opinião de Jerônimo Rodrigues, “é fundamental que quem senta naquela cadeira de presidente da Assembleia compreenda que é importante a renovação. Então, respeitarei o que vier da AL-BA, mas me mantenho desta forma”, resumiu. 

Adolfo comemora aprovação da PEC da reeleição e afirma que recondução à presidência pode acontecer no momento certo
Foto: Carine Andrade / Bahia Notícias

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Adolfo Menezes (PSD), realizou um balanço da votação da Proposta de Emenda Cosntitucional (PEC) nº 172/2023, a chamada “PEC da Reeleição”. A aprovação aconteceu na tarde desta terça (19), pelo placar de 59 votos favoráveis e 2 contrários

 

Segundo o deputado, a votação foi positiva, pois se fosse da vontade dos colegas, ele não estaria mais na posição e considerou a vitória como um marco na história da AL-BA. “aprovação dessa PEC, de qualquer forma, já foi uma vitória. Porque permite, mesmo, repito, tendo alguns entendimentos contrários, mas se os colegas não quisessem já me tiravam de vez nessa votação. Então se a Constituição do Estado não permitisse, claro, que aí não teria nem tentativa. Então eu só sinto muita alegria. Mas eu deixei claro em meu pronunciamento antes da votação que eu sou muito tranquilo, só tenho de agradecer a Deus por tudo. Por minha família, pela vida, por onde eu cheguei, o presidente de tão importante poder que é o Poder Legislativo e todos os colegas têm o direito de pleitear, todos. E eu tenho consciência plena que eu nunca nem fiz e nem vou fazer ir de encontro ao entendimento da maioria. Porque aquela maioria é que elege o que derrota. Essa tarde foi um marco, mas nós temos ainda, como eu falei no meu pronunciamento aí com a imprensa, muita coisa para rolar”, disse.

 

Adolfo Menezes ainda falou sobre a possibilidade de uma nova tentativa á reeleição. O parlamentar disse que não é uma decisão só dele, mas que vai acontecer no momento certo e com o aval da maioria. “Eu tenho muita tranquilidade. Claro que se não houver outro nome da Casa, que a Casa é quem vai dizer o presidente, todo mundo é independente. Eu não tenho poder para mandar em nenhum deputado. Todos aqui são iguais, é o mesmo voto. Não sou eu que tenho poder para dirigir os deputados. Então todos aí podem pleitear para presidente e a maioria da Casa na hora certa vai dizer quem pretende lançar como candidato e eleger com toda tranquilidade”, concluiu o deputado, que ainda frisou que não há possibilidade de antecipação da eleição da mesa diretora. O pleito deve acontecer em fevereiro de 2025.

PEC da Reeleição é aprovada na AL-BA e pode levar Adolfo Menezes ao terceiro mandato consecutivo
Foto: Vaner Casaes/ALBA

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) n° 172/2023, apelidada de "PEC da Reeleição", foi aprovada, nesta terça-feira (19), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) pelo placar de 56 votos favoráveis e 2 contrários. Se ausentaram da sessão plenária desta terça as deputadas Fátima Nunes (PT), Ivana Bastos (PSD) e Maria Del Carmen (PT). Eduardo Alencar (PSD) estava presente, mas não votou.

 

De autoria do ex-presidente da Casa, deputado Nelson Leal (PP), a proposta modifica os dispositivos de reeleição de membros da Mesa Diretora da AL-BA, o que dá ao atual presidente da AL-BA, Adolfo Menezes,(PSD), a possibilidade de ser reeleito pela terceira vez em uma mesma legislatura. Votaram contra a PEC, os deputados estuduais Hilton Coelho (PSOL) e Junior Nascimento (União), primo do deputado federal Elmar Nascimento (União-BA), com quem Adolfo possui um disputa política no município de Campo Formoso, no Centro-Norte baiano.

 

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Adolfo cumpriu seu primeiro mandato no cargo de presidente da Casa no biênio 2021-2023, tendo sido reeleito para o mandato 2023-2025. A PEC foi protocolada em novembro do ano passado na AL-BA e, para passar a valer, necessitava de, pelo menos, 38 votos a favor dos deputados, o que corresponde a 3/5 (três quintos) das cadeiras. Conforme o texto, a medida permite “eleger sua mesa diretora para um mandato de dois anos, permitida a recondução para o mesmo cargo, por uma vez, na eleição imediatamente subsequente”.

 

Agora, caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF) decidir se a recondução de Adolfo Menezes à presidência da AL-BA é legítima ou não. Vale lembrar que, enquanto presidente da Assembleia, o autor da PEC, Nelson Leal, chegou a tentar a articulação para um segundo mandato consecutivo, dentro de uma mesma legislatura, e acabou frustrado após o Supremo Tribunal Federal (STF) impedir a renovação dos comandos de Davi Alcolumbre (União) no Senado e Rodrigo Maia (PSDB) na Câmara.

 Alan Sanches afirma que o “Dia D” para votar a PEC da Reeleição é nesta terça: “Muito difícil reunir 39 deputados”
Foto: Fernando Duarte/Bahia Notícias

Embora o líder do governo, Rosemberg Pinto (PT), negue que a PEC da Reeleição que permitirá que o atual comandante da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), seja reconduzido à presidência seja votada nesta terça-feira (5), mesmo dia em que será escolhido o novo conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), o líder da oposição, Alan Sanches (União), cravou que se a AL-BA quiser aprovar a matéria, que conta com apoio quase unânime dos deputados, o “Dia D” é amanhã.  

 

Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (04), Sanches frisou que a AL-BA precisa do quórum qualificado de 39 deputados para votação do TCM e que “atualmente, você conseguir reunir o quórum de 39 não é fácil”.

 

Alan Sanches sinalizou que, pela ala da oposição, 14 ou 15 deputados assinaram a PEC, capitaneada pelo deputado Nelson Leal (PP), em favor de Adolfo Menezes e que o colegiado está preparado para votar o projeto amanhã, se entrar na pauta. Na entrevista, Sanches também contextualizou a situação de alguns deputados oposicionistas que não apoiam o presidente da AL-BA nesta empreitada: “Alguns deputados têm uma relação com Adolfo contrária politicamente e preferiram não assinar”, resumiu. 

 

O deputado, que já está no seu quarto mandato no Legislativo estadual, se declarou contra o instrumento da reeleição por achar que causa “uma discrepância e um desequilíbrio muito grande”. Segundo ele, “a reeleição deveria ser para o próximo presidente, mas se for Adolfo nesse momento, pelas circunstâncias que estão colocadas, estaremos sim dando apoio a Adolfo porque é o presidente legítimo. Hoje, ele terá o apoio da oposição nesse sentido”, afirmou. 

 

Confira a entrevista: 

 Rosemberg afirma que “PEC da Reeleição” não será votada na terça-feira: “O que está pautado é o TCM”
Foto: Camila São José / Bahia Notícias

O líder do bloco do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Rosemberg Pinto (PT), negou os rumores de que a “PEC da Reeleição” que, se aprovada, permitirá que o atual comandante do Legislativo, Adolfo Menezes (PSD), seja reconduzido à presidência da AL-BA na mesma legislatura também será votada na próxima terça-feira (5), mesmo dia em que será escolhido, por voto secreto, o novo conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).  

 

Em entrevista ao Bahia Notícias nesta sexta-feira (1º), durante a posse do promotor Pedro Maia no cargo de Procurador-Geral de Justiça do Estado da Bahia, Rosemberg foi categórico ao afirmar que “não tem nenhuma PEC [em tramitação]. O que está pautado é o Tribunal, o que está pautado é o TCM”, disse. 

 

Perguntado se há algum prazo para que a PEC seja votada, ele reafirmou que “não existe PEC da Reeleição, não tramita na Casa PEC da Reeleição”. Ele contextualizou dizendo que o que tramita, hoje, na AL-BA é uma PEC que “atualiza em relação à decisão do Supremo Tribunal Federal, que eu não acho que tenha discordância de ninguém sobre essa PEC. Então, eu acho que em qualquer momento, a depender do acordo na Casa, pode ser votada porque ninguém, até hoje, eu nunca ouvi de ninguém ser contra a PEC”, frisou. 

 

A PEC, de autoria de Nelson Leal (PP), teve a assinatura de 47 dos 63 deputados da AL-BA, que apoiam a recondução de Adolfo Menezes em fevereiro de 2025. O impeditivo é que o Supremo Tribunal Federal (STF) proíbe duas reconduções na mesma legislatura, embora essa regra não seja seguida em algumas assembleias e câmaras municipais do país. Se passar, caberá ao STF julgar se Menezes poderá seguir no posto, o que irá sepultar, de vez, o sonho de Rosemberg de ser presidente da AL-BA. 

Fabíola Mansur defende reeleição de Adolfo Menezes para presidente da ALBA e diz que é a vontade da Casa
Foto: Reprodução

A deputada Fabíola Mansur (PSB) foi a convidada desta quarta-feira (28), no programa Bahia Notícias no Ar, na Salvador FM 92,3, apresentado por Mauricio Leiro e Rebeca Menezes. Dentre diversos assuntos, ela falou sobre o retorno dos trabalhos na Assembleia Legislativa e defendeu a PEC de reeleição do atual presidente da Casa, o deputado Adolfo Menezes (PSD).

 

“Em relação à PEC da reeleição, veja que não é a PEC da reeleição de Adolfo Menezes, é uma PEC que permite a reeleição de qualquer pessoa, claro que nós estamos no mandato de Adolfo, mas se for permitida, servirá para outras legislaturas. Eu assinei a PEC, penso que a reeleição, ela saudável, poderia ter duas vezes. Adolfo faz um mandato importante, um mandato que dialoga com os deputados, que permite a visibilidade dos deputados nas suas prioridades, foi no mandato de Adolfo que a gente conseguiu ter a procuradoria-geral da mulher, hoje uma realidade em praticamente todas as assembleias do Brasil. Nós temos a liberdade para as audiências serem pautadas…Eu tive quatro projetos de lei aprovados, então isso tudo estimula a gente. A gente sempre reclamava, esse é o meu terceiro mandato e a gente só votava projetos do Executivo, fazia as audiências públicas, mas não tínhamos a chance de ter os nossos projetos aprovados, então Adolfo fez isso, ele tem essa habilidade. Há uma vontade da Casa de que essa reeleição possa se consolidar”, disse Fabíola. 

Líder da oposição na AL-BA, Alan Sanches projeta votação para TCM junto com a "PEC da reeleição"
Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias

Líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado Alan Sanches (União) acredita que o plenário da Casa deve votar a indicação para a vaga aberta ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA) no mesmo momento em que vai pautar a chamada "PEC da reeleição".

 

De acordo com o parlamentar, ainda não há uma definição por parte do presidente Adolfo Menezes (PSD), responsável por pautar a ordem do dia e votações na AL-BA, mas esse é um sentimento pessoal seu. Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, na rádio Salvador FM 92,3, nesta terça-feira (27), Sanches projetou o cenário.

 

"Pode vir junto com isso a PEC da reeleição. Falaram alguma coisa? Não, isso é sentimento de deputado que já tem 14 anos lá. Eu acho que pode vir, porque a Casa vai estar cheia, precisa de 39 votos, pode ser aproveitado para isso também", disse durante bate-papo com os apresentadores Mauricio Leiro e Rebeca Menezes.

 

"Só poderia ser feito após a instalação das comissões, as comissões foram instaladas hoje. E hoje não tem nada na pata para ser votado, nem amanhã, mas isso pode ser colocado, é uma decisão do presidente", comentou o líder da oposição sobre a definição de uma data para as votações.

 

 

No caso do TCM, estão na disputa o deputado petista Paulo Rangel e o ex-deputado e presidente da Assembleia Marcelo Nilo (Republicanos). O deputado estadual Fabricio Falcão (PCdoB) também nutria esperança de participar do pleito para se tornar conselheiro, mas não conseguiu se inscrever por falta de assinaturas dos pares.

 

PEC DA REELEIÇÃO
O Projeto de Emenda Constitucional (PEC) que busca tornar possível o terceiro mandato de Adolfo Menezes (PSD) na presidência da Assembleia Legislativa da Bahia foi protocolado ainda em novembro do ano passado.

 

As assinaturas necessárias para dar prosseguimento a proposta na Casa foram colhidas por Nelson Leal (PP). Dos 63 parlamentares, 46 assinaram o documento. São necessários 38 votos para ser aprovada.

 

Conforme o texto, caso a proposta tenha parecer favorável dos deputados, permitirá “eleger sua mesa diretora para um mandato de dois anos, permitida a recondução para o mesmo cargo, por uma vez, na eleição imediatamente subsequente”.

 

A proposta foi apresentada pelo ex-presidente da Casa, Nelson Leal (PP), que chegou a tentar a articulação para um segundo mandato consecutivo, dentro de uma mesma legislatura, e acabou frustrado após o Supremo Tribunal Federal (STF) impedir a renovação dos comandos de Davi Alcolumbre no Senado e Rodrigo Maia na Câmara.

Apesar de assinar PEC da reeleição, Fabrício Falcão pondera ser contra reconduções indefinidas na AL-BA
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O Projeto de Emenda Constitucional (PEC) que busca tornar possível o terceiro mandato de Adolfo Menezes (PSD) na presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) circula na Casa desde o ano passado. A ideia é criticada por alguns parlamentares que alegam que, caso aprovada, a medida traria a possibilidade de reeleições indefinidas, fazendo com que o presidente se perpetuasse no poder da Casa.

 

O deputado estadual Fabrício Falcão (PCdoB) destacou que, apesar de ter votado a favor da tramitação da PEC na Casa, não necessariamente é a favor de reeleições indefinidas, que só votou a favor do projeto poder caminhar. Além disso, o parlamentar destacou que PCdoB, neste momento, é contra a tramitação da PEC.

 

“Eu não estou dizendo que sou a favor de reeleições indefinidas na Assembleia não. Inclusive, o PCdoB, neste momento, é contra. Ele tem de ser contra essa PEC. Eu votei para a PEC tramitar na Casa, é diferente. Ali na Assembleia, quando um colega pede para você agilizar para um projeto de mudança na Constituição, você dá aquelas 21 assinaturas para poder caminhar. Foi isso que nós fizemos”, afirmou o parlamentar, salientando que temas sensíveis ao parlamento precisam ser discutidos.

 

 

Conforme o texto, caso a proposta tenha parecer favorável dos deputados, permitirá “eleger sua mesa diretora para um mandato de dois anos, permitida a recondução para o mesmo cargo, por uma vez, na eleição imediatamente subsequente”. 

 

A proposta foi apresentada pelo ex-presidente da Casa, Nelson Leal (PP), que chegou a tentar a articulação para um segundo mandato consecutivo, dentro de uma mesma legislatura, e acabou frustrado após o Supremo Tribunal Federal (STF) impedir a renovação dos comandos de Davi Alcolumbre no Senado e Rodrigo Maia na Câmara. Confira o trecho da entrevista:

 

"Descaso da Via Bahia virou verdadeiro circo sem lona que enfraquece essa Casa", critica Eures Ribeiro
Foto: Carine Andrade / Bahia Notícias

Deputado estadual mais votado na região oeste, com mais de 70 mil votos, Eures Ribeiro (PSD) é um homem que ascendeu na política. Começou como vereador de Bom Jesus da Lapa, foi eleito deputado estadual (2011-2015), tendo renunciado em dezembro de 2012 para assumir o primeiro mandato de prefeito; também foi presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), em 2017.

 

Ao Bahia Notícias, Eures creditou às vitórias consecutivas nas urnas a sua simplicidade. “Eu fui criado na roça, carregava lata d’água na cabeça e olha onde eu cheguei? Eu devo tudo o que conquistei a Deus, ao povo e a espiritualidade”, refletiu, com olhar emocionado. À reportagem, o parlamentar falou de tudo um pouco: articulações políticas visando às eleições de 2024, CPI da Via Bahia, impactos nos municípios decorrentes da queda na receita do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), PEC da Reeleição para Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, entre outros assuntos.

 

Na entrevista, Eures Ribeiro também afastou a possibilidade de concorrer à prefeitura de Bom Jesus da Lapa nas eleições do ano que vem, mas confidenciou a saudade que sente da cidade em que nasceu. “Às pessoas chegam ao poder e mudam o seu comportamento. Eu acho que o que me faz ter essa força no oeste é porque eu sou de tomar cachaça mais o povo, eu sou de comer feijão no meio do povo. Eu não tenho negócio de frescura, de nariz empinado. Depois da eleição, eu continuo a mesma pessoa, minha porta é aberta, as pessoas almoçam comigo, as pessoas tomam café comigo na mesma mesa que eu sento. Eu sou uma pessoa que veio do povo e continua sendo do povo. O grande problema das pessoas que se dizem do povo é que elas só são do povo na eleição. Depois da eleição, fecham a porta”, criticou. Confira a entrevista completa.

PEC da reeleição na AL-BA: Líder do União Brasil explica voto contrário da bancada
Foto: Gabriel Lopes/Bahia Notícias

O deputado estadual Marcinho Oliveira (União) explicou porque um bloco da oposição, formado por ele e os deputados Manuel Rocha (União), Júnior Nascimento (União), Penalva (PDT), Robinho (PP) e Fabricio Pancadinha (SD), não assinou o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) que libera a reeleição de Adolfo Menezes (PSD) como presidente da Assembleia Legislativa (AL-Ba).

 

Segundo o líder do União Brasil na Assembleia, toda a bancada de oposição participou de uma reunião com Bruno Reis (União) a respeito de um alinhamento onde teria sido indicado que as decisões importantes da AL-Ba só seriam tratadas após eleição de 2024. ”Quem assinou, não pensou como grupo”, explicou. 

 

“Eu não tenho nada contra o deputado Adolfo. Mas como eu sou líder do União Brasil, que entrou na justiça para barrar essa reeleição de Geraldo Júnior [ex-presidente da Câmara de Vereadores de Salvador], perdeu o objeto porque ele virou vice, e hoje você estar a favor de uma ação que foi idêntica a situação anterior”, ponderou.

 

INTERVENÇÃO E AMEAÇA

 

Marcinho comentou ainda a notícia exclusiva do Bahia Notícias de que o deputado Elmar Nascimento (União) teria ameaçado colegas contendo as emendas de quem assinasse a PEC. Outro entrevistado do Prisma, o deputado Niltinho afirmou não acreditar na ameaça.

“A gente não sabe diretamente como foi, ou a quem foi, que Elmar falou isso. Porque não existiu nenhum tipo de ameaça nem nada disso. [...] Eu não assinei a PEC por ser 'aliado de Elmar e contra Adolfo', de maneira alguma. Eu fiz parte de um grupo que se sentiu excluído de uma decisão interna partidária”, alegou.

 

Para ele, essa situação foi um problema interno do partido que foi vista como algo externo. “Todo mundo que conhece Elmar sabe quem ele é, um homem de palavra, um homem de conversa boa, não age de forma arbitrária como muitas pessoas estão falando e fazendo!”, defendeu o aliado.

 

Para finalizar, ele declarou que a PEC da reeleição “tem condição de ser avaliada de forma mais concreta e profunda” e, assim, pode ser assinada.

"Quanto mais confusão do lado de lá, melhor", diz Luciano Simões sobre imbróglio com PEC da reeleição na AL-BA
Foto: Divulgação

O deputado estadual e presidente do União Brasil em Salvador, Luciano Simões, indicou que a oposição deve apoiar a reeleição de Adolfo Menezes (PSD) na presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). 

 

Tramita na Casa o recolhimento de assinaturas de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que permitiria o terceiro mandato de Menezes, hoje vetado pela legislação eleitoral. Segundo Simões, o documento já teria algo em torno de 50 assinaturas, contando com deputados governistas e de oposição.

 

Simões afirmou que, apesar da boa relação que tem com o atual presidente, a escolha da oposição pela sua recondução se deu mais para causar uma confusão na base do governo.

 

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“A decisão da gente como bancada de oposição foi muito mais a decisão tomada para fazer um inferno do governo que qualquer outra coisa. Tem figuras que já se apresentam na Assembleia como pré-candidatos, que é o deputado líder do governo, Rosemberg Pinto, a deputada estadual do PSD, Ivana Bastos. Então, quanto mais confusão para o lado de lá, para a gente, melhor”, assumiu. 

 

“O deputado Rosemberg Pinto perdeu a estribeira no dia que começou a angariar assinaturas das PECs, o que para a gente foi uma maravilha. Quanto mais eles baterem cabeça, quanto mais eles não se entenderem, melhor, a gente está aqui de camarote”, pontuou.

Elmar teria ‘ameaçado’ aliados ao saber da PEC da reeleição na AL-BA: “Diga a eles para esquecer as emendas”
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Se nas fotos o clima parece amistoso e de entrosamento, por trás das lentes das câmeras “o pau estaria quebrando”, como diria um bom baiano, no ninho do União Brasil. O motivo seria um recado, um tanto indigesto, enviado pelo deputado federal Elmar Nascimento aos deputados estaduais que assinaram a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) em defesa do terceiro mandato do atual presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), à frente do legislativo estadual. Nascimento e Menezes são ferrenhos opositores na cidade de Campo Formoso, no Piemonte Norte do Itapicuru, que já foi comandada por Menezes e, hoje, tem Elmo Nascimento, irmão de Elmar, como prefeito e candidato natural à reeleição. Adolfo, por sua vez, já confirmou que sua esposa, Denise Menezes, ou sua irmã, Rose Menezes, serão candidatas à sucessão municipal pelo PSD.   

 

A reportagem do Bahia Notícias descobriu que, assim que tomou conhecimento da investida, o líder do União Brasil na Câmara dos Deputados teria mandado avisar aos aliados para “esquecer as emendas”. Ao BN, uma fonte do entorno revelou, com exclusividade, que Nascimento teria prometido enviar um apoio federal, através da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), no valor de R$1 milhão em emendas, para cada deputado da oposição. O presidente da autarquia, Marcelo Andrade Moreira Pinto, é aliado do deputado federal. 

 

“Um assessor dele falou com o assessor de um deputado que os deputados que assinaram a PEC deveriam esquecer as emendas”, contou um interlocutor ao Bahia Notícias. A mesma fonte confirmou que, da legenda, somente Júnior Nascimento, Robinho e Marcinho Oliveira não assinaram a PEC, que já conta com mais de 50 nomes, “por que são diretamente ligados a Elmar” e que Manuel Rocha “estaria em dúvida, se assina ou não, porque é um deputado flutuante”. Os oposicionistas Penalva (PDT), que foi o deputado apoiado por Elmar Nascimento em Salvador, e Pancadinha (Solidariedade) também resistem em assinar o documento.    

 

O Bahia Notícias ouviu um segundo interlocutor para tentar entender mais a fundo a raiz do desgaste, que foi confirmado. “Essa história foi verdade, eu fiquei sabendo. Um assessor dele [Elmar] falou com o assessor de um deputado. Quando esse deputado soube do recado mandou o assessor dele responder ao assessor de Elmar que ele não podia perder aquilo que não tinha. Essa história de emenda foi só promessa, ninguém recebeu nada, foi só falácia”, revelou. O BN entrou em contato com o deputado federal Elmar Nascimento nesta terça-feira (14), e na tarde de ontem, mas ele não atendeu às ligações. 

 

INCOERÊNCIA?

Na opinião de um deputado do União Brasil, a PEC da reeleição é "irreversível e um assunto vencido", uma vez que a oposição não conseguiu fechar questão e indicar um voto único da bancada. “A PEC já passou. A briga de Elmar em Campo Formoso não vai ser resolvida na Assembleia”, disse. A liderança também enfatizou que “neste momento, não existe nenhuma força contrária que possa mudar o voto de qualquer deputado”.

 

Perguntado se não seria incoerência apoiar Adolfo Menezes, uma vez que o partido foi contrário à reeleição, na mesma legislatura, de Geraldo Júnior (MDB) para presidência da Câmara de Vereadores de Salvador no biênio 2023/2024, o interlocutor explicou que o União Brasil não foi contrário à reeleição e, sim, a forma como o processo foi feito. Geraldo Júnior renunciou ao cargo e tomou posse, em 1º de janeiro deste ano, como vice-governador do Estado. 

 

“A reeleição na Assembleia é em 2025 e nós começamos a discutir um ano antes. Na Câmara, tudo foi feito a toque de caixa, na calada da noite. Ele [Geraldo Jr.] publicou às 11h30 chamando a eleição para 2h30 depois. Ele pegou todo mundo de calça curta, inclusive mudando o regimento interno e colocando o 1º vice para assumir a presidência se a investida não desse certo. O União Brasil foi contra a metodologia, que não foi nem um pouco transparente, o que não é o caso da reeleição da alba”, cravou.      

 

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Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem acompanhou a Faroeste viu o que um pseudo cônsul pode fazer. Na história de Porto Seguro, tem dois verdadeiros. Imagine o que ainda não vai render. E olha que a história nem chegou em Salvador. Mas a vida segue também fora do Judiciário. Por exemplo: o Soberano está cada vez menor, enquanto o Ferragamo está cada vez mais investindo em um perfil "pau pra toda obra" (lá ele!). Mas se o Dois de Julho não foi lá tão bonito, tem coisa ainda mais triste fora do cortejo. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

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Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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