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Artigos

André Curvello
O maconheiro e as fake news

O maconheiro e as fake news

Era finalzinho do dia da data magna da Bahia quando tomei conhecimento de um treinamento que virou vídeo - e automaticamente um meme - mostrando a marcha de um grupo de policiais, possivelmente da Polícia Militar de Minas Gerais, que entoam um cântico que diz em um dos trechos “cabra safado, metido a maconheiro”. Não vou entrar no mérito deste tipo de manifestação tipicamente militar, pois  o assunto aqui é outro: as fake news e a falta de cuidado da mídia.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

pesquisa

Datafolha: 66% dos brasileiros são contra PL que equipara aborto após 22 semanas de gestação a um homicídio
Foto: Paulo Pinto / Agência Brasil

Um total de 66% dos brasileiros se declarou contra o projeto de lei 1904/2024, que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio, inclusive nos casos de gravidez resultante de estupro. Foi o que revelou pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quinta-feira (20). 

 

Segundo a pesquisa, apenas 29% se disseram favoráveis ao projeto, enquanto 2% afirmaram ser indiferentes e 4% não sabem. Dentre os entrevistados do Datafolha, 56% responderam que tomaram conhecimento do PL 1904, enquanto 44% não têm informações sobre a matéria.

 

O PL 1904/2024 vem causando polêmica desde a semana passada, a partir do momento em que o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), colocou em votação em poucos segundos um requerimento de urgência para a matéria. Muitos deputados disseram que não sabiam sequer que estavam votando a urgência. 

 

Diante da forte repercussão negativa que a matéria causou em redes sociais e nas ruas, com realização de manifestações e protestos em diversas cidades, o deputado Arthur Lira decidiu adiar a votação da proposta. Segundo Lira, será criada uma comissão com representantes de todos os partidos para debater o projeto, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). 

 

De acordo com os resultados da pesquisa Datafolha, 57% dos evangélicos são contrários à proposta, enquanto os que se posicionam à favor são 37%. Os indiferentes representam 2%, e 5% afirmam não saber como se posicionar. Cerca de 52% deles dizem ter tomado conhecimento do projeto, ante 48% que não sabem do que se trata.

 

Os católicos se mostram ainda mais contrários ao PL que os evangélicos: 68% discordam do projeto, ante 28% que concordam. Os indiferentes são 2%, e 3% não se posicionaram. Maioria na pesquisa, os católicos são 49% dos entrevistados. Deles, 55% afirmam ter tomado conhecimento do PL, enquanto 45% declaram que não tomaram conhecimento do texto.

 

Entre as mulheres entrevistadas, 69% afirmam ser contrárias à proposição, enquanto a proporção de homens foi de 62%. Eles têm maior expressão de apoio ao PL, com 34%. As mulheres favoráveis ao projeto são 25%.

 

A pesquisa revela ainda que 38% dos entrevistados querem a proibição completa do aborto. Para 34%, a lei que garante o aborto em três exceções (em caso de gestação decorrente de estupro, risco à vida da mulher e anencefalia fetal) deve continuar como é hoje, e 24% acham que o acesso ao aborto deveria ser ampliado.

 

O levantamento do Datafolha ouviu 2.021 pessoas de idades a partir de 16 anos, distribuídas em 115 municípios do Brasil, nos dias 17, 18 e 19 de junho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
 

Bahia aparece em 7º lugar em ranking de estados com mais funcionários assalariados
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou, nesta quinta-feira (20), as informações do Cadastro Central de Empresas (Cempre). Nesta pesquisa, foi divulgado que a Bahia foi, no ano de 2022, o sétimo estado do Brasil com maior contingente de unidades locais de empresas formais e de funcionários assalariados.

 

De acordo com o relatório, havia 469.986 unidades locais de empresas formais ativas no estado, bem como 2.978.368 pessoas ocupadas, sendo 549.064 como proprietárias ou sócias e 2.429.304 como empregadas assalariadas.

 

O levantamento ainda aponta que a Bahia respondeu por 4,4% das 10.607.102 unidades locais de empresas formais do Brasil. A administração pública, embora responda por menos de 1% das unidades locais, concentrava 28% dos trabalhadores assalariados do estado.

 

Das quase 500 mil empresas baianas, 92,5% são consideradas microempresas, ou seja, negócios com até nove pessoas ocupadas. As pequenas empresas, com um número de empregados entre 10 e 49, representaram 6,4% do total, enquanto que as empresas de médio porte, com número de empregados entre 50 e 249, corresponderam à 0,8%. As consideradas grandes empresas, com no mínimo 250 funcionários, representaram 0,3% das unidades do estado no período.

 

SEXTO SALÁRIO MÉDIO MAIS BAIXO

De acordo com a pesquisa, em 2022, a Bahia possuia a sexta menor média salarial mais baixa do país, com um pagamento médio de R$ 2.839,60 por mês. Este número é abaixo da média nacional, que foi de R$ 3.542,19 no período.

 

O estudo mostra que, no que tange a questão salarial, os noves estados do nordeste ocupavam as piores posições, sendo o pior cenário o da Paraíba, com média salarial de R$ 2.636,51. Os estados com maior remuneração média foram o Distrito Federal, com R$ 5.902,12, o Amapá, com R$ 4.190,94 e São Paulo, com R$ 4.147,84.

Datafolha: aprovação de Lula sobe para 36% e reprovação a seu governo cai de 33% para 31%
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Depois de sofrer derrotas no Congresso Nacional e o desgaste de ter uma medida provisória devolvida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu uma boa notícia nesta terça-feira (18). Segundo a nova pesquisa Datafolha, a aprovação do governo, depois de cair em março, voltou a subir agora em junho, e a desaprovação caiu dois pontos percentuais.

 

De acordo com o Datafolha divulgado nesta terça, a aprovação ao governo Lula subiu para 36% agora em junho, depois de ter caído de 38% para 35% entre dezembro e março. Já a reprovação desceu dos 33% verificados em março para 31%, enquanto o regular passou de 30% para 31%.

 

Os grupos que gostam ou não gostam da atuação do presidente Lula seguem o mesmo perfil desde pesquisas realizadas durante a campanha eleitoral. Consideram Lula ótimo ou bom os mais pobres (42%), quem tem de 45 a 59 anos (44%), os mais velhos (47%), nordestinos (48%) e menos instruídos (53%). 

 

Dentre os que estão no grupo que desaprova a atuação do presidente, o veem mais como ruim ou péssimo os homens (35%), quem tem de 25 a 34 anos (38%), com ensino superior (38%), evangélicos (44%) e mais ricos (45% nas faixas acima de 5 mínimos).

 

A pesquisa Datafolha mostra também houve uma melhora na visão dos entrevistados sobre os rumos da economia brasileira. Na pesquisa de março, 39% afirmavam que a situação econômica iria melhorar, e nesta nova pesquisa de junho, este índice passou para 40%. 

 

Aumentou um ponto percentual a quantidade dos que preveem piora na economia (passou de 27% para 28%). Outros 27% acreditam que ficará tudo igual. 

 

Apesar do otimismo em relação ao futuro, a maioria dos entrevistados afirma que a situação econômica piorou no país nos últimos meses. Foram 42% os que afirmaram ter visto piora na economia, enquanto 29% responderam que “ficou como estava” e para 27%, a situação no Brasil melhorou. 

 

A mais recente pesquisa Datafolha foi realizada presencialmente, com 2.008 pessoas de 16 anos ou mais em 113 municípios pelo Brasil entre os dias 4 a 13 de junho. A margem de erro é de 2%, para mais ou para menos.

Pesquisa aponta Bahia como o melhor estado brasileiro para se visitar
Fotos: Reprodução / Canva

A Bahia tem se destacado ultimamente como o destino favorito de muitos turistas na hora de planejar uma viagem. Pelo segundo ano consecutivo, os paulistanos elegeram o estado como o melhor do país para visitar, em pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha. Além disso, o levantamento revelou que a Bahia está empatada com o Nordeste como destino líder para férias em família.

 

O estudo, encomendado pelo especial Viaja São Paulo, se baseou na resposta de 1.604 pessoas das classes A e B, maiores de 16 anos de idade, que viajaram ao menos uma vez a lazer para fora de São Paulo nos último ano.Os dados obtidos alinham-se com uma análise recente conduzida pelo Ministério do Turismo sobre as tendências de viagens em 2024, que destacou os destinos mais procurados pelos brasileiros neste ano. 

 

Entre os resultados, a Bahia figura como um dos três estados mais desejados para atividades de lazer nos próximos 12 meses. Dos 43% dos entrevistados que planejam viajar durante esse período, 11% mostraram interesse na Bahia, enquanto 15% optaram por São Paulo e Rio de Janeiro. Um outro ponto relevante da pesquisa do MTur é que o turismo interno será a escolha de 92% dos brasileiros em 2024. Dentro desse grupo, 47% têm como preferência para viagens de lazer o Nordeste, enquanto 55% optam por lugares nesta região para viagens em família.

 

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Pela primeira vez na pesquisa PoderData, mais eleitores dizem que governo Lula é pior do que o de Jair Bolsonaro
Foto: Reprodução Youtube

Pela primeira vez desde o início de seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vê sua gestão ser apontada como pior do que a de seu antecessor entre os eleitores consultados pela pesquisa PoderData. Segundo a pesquisa, divulgada nesta quarta-feira (29) pelo site Poder360, 41% dos brasileiros afirmam que o governo atual é “pior” que o anterior, de Jair Bolsonaro. 

 

A taxa de entrevistados que dizem considerar o governo Lula “melhor” do que o de Bolsonaro caiu de 51% na pesquisa PoderData de janeiro deste ano para 38% nesta atual. A queda foi de 13 pontos percentuais em quatro meses, enquanto a quantidade dos que veem o governo petista como “pior” não se alterou de janeiro para cá.

 

De acordo com o levantamento, entre os eleitores que consideram que o governo Lula está melhor que o de Bolsonaro, as taxas são mais altas entre jovens de 16 a 24 anos (51%) e pessoas que completaram o ensino fundamental (44%). Já entre os que consideram que a gestão petista está pior que a anterior, os percentuais são mais altos entre os adultos de 25 a 44 anos (51%) e pessoas que completaram o ensino médio (49%).

 

Em outro recorte, o PoderData afirma que o governo Lula é desaprovado por 47% e aprovado por 45% dos entrevistados. Desde o início do terceiro mandato do líder petista, esta é a 1ª vez que a avaliação negativa supera numericamente a positiva, embora ainda esteja dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. 

 

Segundo o PoderData, desde a posse de Lula, em janeiro de 2023, o percentual dos que dizem “desaprovar” o governo subiu 8% (de 39% para 47%). Já a aprovação ao governo Lula caiu 7% (de 52% para 45%) e atingiu a menor taxa da série. O instituto já realizou oito pesquisas desde o início do terceiro mandato. 

 

No recorte por região, só no Nordeste a aprovação do governo Lula supera os 50% (a taxa é de 53%). No Sudeste, há empate técnico: 44% aprovam e 46% desaprovam. Os percentuais de avaliação negativa se concentram entre os moradores das regiões Sul (54%), Centro-Oeste (54%) e Norte (52%) e os que ganham mais de 5 salários mínimos (60%).

 

A pesquisa foi realizada pelo PoderData com recursos próprios. Os dados foram coletados de 25 a 27 de maio de 2024, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 211 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
 

Séculus/BN: Buscando a reeleição, candidata do PDT tem apoio do PT e lidera pesquisa em Araci
Foto: Divulgação

A prefeitura de Araci, na região do Sisal, não deve mudar de mãos. Segundo a pesquisa Séculus publicada pelo Bahia Notícias neste domingo (19), a atual prefeita Keinha (PDT) tem a preferência do eleitorado e segue forte para a reeleição. Apesar de filiada a um partido que apoiou a candidatura de ACM Neto (União) para o governo da Bahia em 2022, a pedetista tem o apoio da Federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PCdoB e PV.  


De acordo com o levantamento, no cenário espontâneo, quando não são apresentados nomes, Keinha lidera com 62,83%, seguida de Zelito Maia (MDB) com 12,50% e Dr° Arthur (União) com 2,17%. Os eleitores que disseram não votar em nenhum candidato somaram 2,83% e aqueles que não souberam ou não opinaram 19,67%. 


Na simulação estimulada, quando aparecem os nomes, a gestora continua na frente dos demais adversários com 64,50%, contra 12,33% de Zelito e 2,17% de Dr° Arthur. Neste cenário, 6,33% disseram não votar em ninguém e 14,67% não sabem ou não opinaram.

 


A Séculus também perguntou aos entrevistados em quem eles não votariam de jeito nenhum. Quem lidera a rejeição é Zelito com 46,33%, seguido de Drº Arthur e Keinha, que marcaram 12,83% e 8,50%, respectivamente. 


A pesquisa questionou os eleitores do município sobre a avaliação da atual gestão. Para 23,50% o governo local faz uma ótima administração e é boa para 41,50% e regular para 23%. Na outra ponta, 4,33% acham a gestão ruim e 3,67% avaliam como péssima. 4% não opinaram neste quesito.

 


Para a obtenção dos resultados, a Séculus entrevistou 600 pessoas entre os dias 8 e 10 de maio. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 3,97 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o registro nº BA-00185/2024.

Séculus/BN: Rompido com prefeito, Figueiredo tem a preferência dos eleitores de Irecê
Foto: Divulgação

Três pré-candidatos devem se enfrentar nas urnas em Irecê, no Centro Norte baiano, nas eleições de outubro. Segundo pesquisa da Séculus, divulgada nesta terça-feira (14), em parceria com o Bahia Notícias, o vereador Figueiredo Amorim lidera as intenções de voto em todos os cenários analisados. 


De acordo com o levantamento, na simulação espontânea, quando os nomes não são apresentados, Figueiredo aparece com 46,52%, seguido de Murilo Franca com 24,65% e do ex-prefeito do município e ex-deputado federal, Luizinho Sobral,que teve 10,74%. Os eleitores que indicaram não votar em ninguém somaram 3,98% e 14,12% não souberam ou não opinaram. Figueiredo rompeu com o atual prefeito Elmo Vaz, que agora apoia Murilo Franca na corrida eleitoral.

 


Quando o cenário é estimulado, ou seja, com a apresentação dos nomes, o vereador segue na frente com 50,30%. Murilo e Luizinho Sobral aparecem com 25,45% e 11,13%, respectivamente. Aqueles que não souberam ou não opinaram representaram 8,35% dos entrevistados e 4,77% disseram não ter nenhum candidato de preferência. 

 


A Séculus fez 603 entrevistas entre os dias 5 e 6 de maio. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 3,97 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. A pesquisa está registrada sob o nº BA-09894/2024.

Genial/Quaest: 55% dizem que Lula não merece reeleição; Michelle e Tarcísio despontam como opção a Bolsonaro
Foto: José Cruz/Agência Brasil

A maioria da população brasileira afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não merece ser reeleito para um quarto mandato em 2026, e os nomes do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e da ex-primeira-dama Michelle surgem como principais alternativas entre os eleitores de Jair Bolsonaro (PL). Esses foram alguns dos resultados da nova pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (13).

 

A pesquisa questionou se os eleitores brasileiros consideram que Lula merece ser reeleito em 2026, e 55% disseram não querer mais um mandato do petista. Outros 42% responderam que o presidente atual merece uma nova chance, e 3% não sabem ou não responderam.

 

Ao perguntarem aos entrevistados “quem seria melhor para enfrentar Lula em 2026 se Bolsonaro não puder concorrer?”, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro saiu na frente com opção do eleitorado. Michell foi lembrada por 28% dos brasileiros, contra 24% que ciaram o governador Tarcísio de Freitas. Como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, a pesquisa Genial/Quaest considera que os dois estão tecnicamente empatados.

 

Outros três governadores foram citados como alternativas a Jair Bolsonaro em 2026. A pesquisa revelou que o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), é a escolha de 10% dos eleitores. Para 7% dos entrevistados, a melhor opção no lugar de Bolsonaro seria o governador mineiro Romeu Zema (Novo). 

 

Para 5% dos que responderam ao questionário, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), é a melhor opção para 2026. Outros 26% não souberam ou não quiseram responder o questionamento.

 

No recorte sobre a reeleição do presidente Lula, a maior rejeição ao petista vem dos homens: 59% disseram ser contra um novo mandato, número que cai para 52% no eleitorado feminino. Entre as mulheres , 45% são favoráveis à reeleição de Lula, e no eleitorado masculino os que apostam em Lula são 38%. 

 

Na análise das respostas por região do país, apenas no Nordeste a maioria disse achar que Lula merece mais uma chance de se eleger presidente. Um total de 60% dos entrevistados do Nordeste dizem ser a favor do quarto mandato do petista, enquanto 38% disseram que ele não merece se reeleger.

 

Nas outras regiões, o resultado foi o seguinte: Sudeste – não merece (63%), merece (33%), não sabe/não respondeu (4%); Sul – não merece (59%), merece (39%), não sabe/não respondeu (2%); Centro-Oeste/Norte – não merece (58%), merece (37%), não sabe/não respondeu (4%).

 

A faixa de renda que mais rejeita o presidente Lula é a que ganha mais de cinco salários mínimos. Nesta faixa, 66% dos entrevistados acham que o presidente não merece ser reeleito, e 29% avaliam que ele merece. Já entre os que ganham até dois salários mínimos, 54% dizem que Lula merece um novo mandato, contra 43% que afirmam que não.

 

No recorte por faixa etária, houve empate na pesquisa apenas entre os idosos. Quem tem entre 16 e 59 anos de idade disse não acreditar que o presidente Lula deve obter um quarto mandato. Os números foi faixa etária foram os seguintes: 16 a 34 anos de idade – não merece (57%), merece (39%); 35 a 59 anos de idade – não merece (57%), merece (40%); 60 anos ou mais – não merece (48%), merece (48%). 

 

Um outro dado revelado pelo levantamento mostra o presidente Lula com números melhores do que os de Jair Bolsonaro caso fossem novamente adversários em 2026. Se o cenário de 2026 fosse Lula contra Bolsonaro, 47% dizem que votariam no petista, contra 39% que escolheriam o ex-presidente. 

 

A pesquisa Genial/Quaest foi feita de 2 a 6 de maio por meio de 2.045 entrevistas presenciais. O nível de confiança é 95% e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Pesquisa Genial/Quaest mostra empate entre os que aprovam e os que desaprovam terceiro mandato de Lula
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Depois da CNT/MDA e da AtlasINtel divulgarem pesquisas, nesta quarta-feira (8) foi a vez da Genial/Quaest apresentar um levantamento com a visão dos brasileiros a respeito do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). E enquanto na CNT Lula apareceu com sua aprovação em queda e na AtlasIntel os números subiram, a pesquisa Genial/Quaest revelou um empate entre os que aprovam e os que desaprovam o presidente. 

 

De acordo com o relatório da Genial/Quaest, as avaliações positiva e negativa do governo Lula caíram para o mesmo patamar: 33% cada um. Na última pesquisa, realizada em fevereiro deste ano, 35% avaliavam o governo como positivo, e 34% como negativo (a avaliação positiva caiu dois pontos e a negativa, um ponto).

 

Os que acham o governo regular são 31% (eram 28% no levantamento anterior). Não sabem ou não responderam somaram 3%.

 

Nas respostas dos entrevistados pela Genial/Quaest, houve nova redução na distância entre os que aprovam e os que desaprovam o trabalho do presidente Lula. A aprovação da atuação do presidente caiu de 51% na pesquisa de fevereiro para 50% nesta mais recente, e a desaprovação subiu de 46% para 47% no mesmo período. 

 

Com isso, a diferença entre aprovação e desaprovação caiu para apenas 3%, o menor patamar desde que a pesquisa começou a avaliar o governo atual, em fevereiro do ano passado (naquela ocasião, a aprovação estava 28% maior do que a desaprovação).

 

A pesquisa divulgada nesta quarta indica que, entre os evangélicos, o índice de desaprovação de Lula agora é de 58% (era de 62% em março), se igualando ao percentual observado entre os católicos (que se manteve estável em 58% entre as pesquisas). Já a aprovação entre os evangélicos passou de 35% para 39% no mesmo período. 

 

A maior variação na avaliação positiva do trabalho de Lula entre março e maio aconteceu na região Sul, subindo sete pontos percentuais, de 40% para 47%. Já a rejeição, que era de 57% (a maior entre as regiões), passou para 52%. 

 

Os entrevistados também foram questionados pela Genial/Quaest se o país está indo na direção certa ou errada. Para 49%, o país está na direção errada, contra 41% que consideram que a direção é correta. Já 10% não souberam ou não responderam.

 

Sobre as intenções de Lula, 51% responderam que consideram o presidente bem-intencionado. Já 42% disseram que Lula não é bem-intencionado. Outros 7% não souberam ou não responderam.

 

Em relação às promessas de campanha, 63% disseram que Lula não tem conseguido fazer aquilo que prometeu. Já 32% consideram que o presidente tem conseguido fazer o que prometeu, e 6% não souberam ou não responderam.

 

Para 38% dos entrevistados, a economia no Brasil piorou nos últimos 12 meses. Para 32%, ficou do mesmo jeito. Já para 27%, a economia melhorou.

 

A pesquisa perguntou, ainda, o que os entrevistados esperam da economia brasileira nos próximos 12 meses. Segundo o relatório da Genial/Quaest, 48% dos entrevistados afirmaram que têm a expectativa de que a economia vai melhorar. Para 30%, a economia vai piorar. Além disso, 19% acreditam que vai permanecer como está. Por fim, 3% não souberam ou não responderam.

 

Para a confecção da pesquisa, a Genial/Quaest ouviu 2.045 pessoas, presencialmente, entre os dias 2 e 6 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.
 

Ao contrário da CNT, pesquisa AtlasIntel mostra crescimento da aprovação ao terceiro mandato de Lula
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Com números em direção oposta ao que foi apresentado em levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT), a AtlasIntel divulgou pesquisa nesta terça-feira (7) que revela não queda, mas aumento na aprovação do desempenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Enquanto na pesquisa CNT a aprovação do presidente caiu de 55% para 50,7%, na sondagem AtlasIntel Lula viu o número dos que aprovam o seu terceiro mandato subir de 47% na pesquisa anterior, feita em março deste ano, para 51% nesta mais recente. 

 

A pesquisa AtlasIntel divulgada nesta terça mostra que a desaprovação ao presidente Lula caiu de 46% para 45%. Na pesquisa CNT, a desaprovação subiu de 40% verificados em janeiro deste ano para 43,7% no levantamento atual. 

 

Apesar dos movimentos contrários, as duas pesquisas têm números aproximados de aprovação e desaprovação (aprovação de 51% na AtlasIntel e 50,7% na CNT, e desaprovação de 45% na AtlasIntel contra 43,7% na CNT/MDA). 

 

A trajetória das pesquisas realizadas pela AtlasIntel mostra que a aprovação do presidente Lula se aproxima do patamar registrado em janeiro deste ano, quando estava em 52%. O levantamento também perguntou aos entrevistados sobre como avaliam o governo de modo geral. Os resultados indicam que a avaliação da gestão Lula também dá sinais de melhora nos últimos meses. 

 

De acordo com a AtlasIntel, aqueles que dizem considerar o governo “ótimo/bom” são hoje 43%. No estudo anterior, realizado em março, eram 38%.  Já a taxa dos que declaram ser o governo “ruim/péssimo” se manteve igual: 41%. Já 15% dos entrevistados avaliam a administração como “regular”, e 1% não soube responder.

 

A AtlasIntel entrevistou, via internet, 1.904 pessoas de 3 a 6 de maio de 2024. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.
 

Pesquisa CNT/MDA mostra queda da aprovação de Lula com queixas de eleitores sobre economia, desemprego e inflação
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A aprovação do governo continua em queda. Foi o que apurou a pesquisa da consultoria MDA, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada na manhã desta terça-feira (7). De acordo com o levantamento, a aprovação do governo Lula caiu dos 43% verificados na pesquisa anterior, de janeiro deste ano, para 37,4% agora no mês de maio.

 

Os números da aprovação atual são formados por 12,6% que disseram ver como “ótimo” o atual governo, e 24,8% que marcaram a opção “bom”. Já a avaliação negativa do governo Lula, que cresceu de 28% na pesquisa de janeiro para 30,5% agora, é formada por 8% de menções “ruim”, e 22,5% dos que afirmaram ver a administração petista como “péssima”. 

 

A primeira pesquisa CNT sobre o terceiro mandato do presidente Lula, feita em maio do ano passado, mostrava o governo com avaliação positiva de 43%. Naquela ocasião, a avaliação negativa estava em 25%. 

 

Na pesquisa realizada pela CNT em outubro de 2022, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) aparecia com 35% de avaliação positiva, e 40% de avaliações negativas. 

 

Lula tem seu governo melhor avaliado pelas mulheres (39%) do que pelos homens (36%). O melhor índice de avaliação do governo está na faixa etária de 60 anos ou mais (44%), e o pior neste item está na faixa de 16 a 24 anos (31%). Em relação às regiões, Lula é melhor avaliado no Nordeste (47%), em seguida Sudeste (35%), Norte/Centro-Oeste (33%) e por último Sul (30%). 

 

No recorte de religião, Lula continua sendo melhor avaliado entre os católicos (41%) do que entre os que se dizem evangélicos (30%). Em relação à renda, o governo Lula é bem avaliado por 43% dos que recebam até dois salários mínimos. Entre os que recebem de dois a cinco salários mínimos a avaliação do governo é de 35%, e cai a 31% entre os que recebem mais de cinco salário mínimos.

 

Em relação à aprovação, o governo é aprovado por 50,7% dos entrevistados pela CNT, e desaprovado por 43,7%. Os números atuais mostram queda em relação ao que foi apurado na pesquisa realizada em janeiro deste ano. Na ocasião, Lula era aprovado por 55% dos entrevistados, e desaprovado por 40%. 

 

Na primeira pesquisa da CNT sobre o governo, Lula tinha a maior aprovação, com 57%, e desaprovação de 35%, uma distância de 22% entre os dois polos. Nessa pesquisa mais recente, essa distância entre aprovação e desaprovação caiu para a sua menor diferença, de apenas 7%. 

 

Entre os eleitores que deixaram de aprovar a atuação de Lula no governo, as razões econômicas são as mais citadas, com 12,8% mencionando a situação da economia, o desemprego e os preços altos. 

 

A CNT também questionou os entrevistados sobre a possível reeleição de Lula como presidente em 2026: 78% dos que aprovam o trabalho de Lula acham que o petista deveria tentar a reeleição em 2026, ante a 17% que pensam diferente. Entre os que desaprovam, o índice é menor, mas ainda elevado: 63% que acham que Lula deveria tentar a reeleição, contra 34% que avaliam o contrário. 

 

A pesquisa CNT, que é realizada em todo o país desde 1998, ouviu de forma presencial 2.002 eleitores com 16 anos ou mais entre os dias 1 a 4 de maio de 2024. A margem estimada de erro é de aproximadamente 2,2 pontos percentuais para os resultados gerais.
 

Pesquisa da CNI aponta que saúde, educação, geração de emprego e segurança devem ser a prioridade do governo
Foto: Reprodução internet

Saúde, educação e geração de emprego. De acordo com a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), essas seriam, em ordem de importância, as áreas prioritárias que o governo federal deveria cuidar com maior atenção nos próximos três anos. 

 

A pesquisa, realizada pela CNI em parceria com o Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI), da FSB Holding, com entrevistas em todos os estados do país, concluiu que, para 43% dos brasileiros, a saúde dever ser a principal preocupação do governo Lula. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. As perguntas foram abertas e cada entrevistado poderia citar até dois problemas de forma espontânea.

 

Em segundo lugar na fila de prioridades da população brasileira estaria a educação, que obteve 34% das respostas dos entrevistados. Na terceira posição como preocupação da sociedade estaria a geração de empregos, com 16% das menções, seguida da área da segurança pública, mencionada por 10% dos participantes da sondagem. 

 

Na sequência dos temas que os entrevistados consideram prioritários nas políticas públicas do governo federal está o combate à pobreza (9%); combate à corrupção (8%); controle da inflação (5%); melhorar a situação da economia (3%); ampliar os programas sociais (2%); habitação/moradia (2%); esgoto/saneamento básico (1%); infraestrutura/obras (1%); meio ambiente (1%); redução de impostos (1%). As áreas temáticas de mobilidade urbana, transporte público e turismo não receberam nenhuma menção dos entrevistados. 

 

A pesquisa revelou também que para 34% dos brasileiros, o Brasil não melhorou em nenhuma área nos últimos 12 meses. Entre as áreas que melhoraram na visão da população, a educação foi área mais lembrada, citada por 12% das pessoas, seguida pela saúde, citada por 9% dos respondentes. A geração de emprego foi a terceira área mais lembrada pelos entrevistados, com 7% do total. 

 

Quando os entrevistados foram questionados sobre as áreas que pioraram no Brasil nos últimos 12 meses, 28% disseram que foi a saúde pública. Em seguida, o setor da segurança pública foi o segundo mais mencionada como tendo apresentado piora, com 20% das menções. Em terceiro lugar, a piora na educação foi citada por 10%. Fechando as cinco áreas que mais pioraram no Brasil, a geração de emprego e o controle da inflação empataram com 9% cada. 

 

No recorte por região, a pesquisa apresentada pela CNI apresentou os seguintes resultados nas respostas dadas pelos entrevistados sobre quais áreas tiveram maior piora nos últimos 12 meses no Brasil: 

 

  • Norte/Centro-oeste, a saúde segue na primeira posição, com 21% de citações, mas o combate à corrupção aparece em segundo lugar, com 15%. Além disso, a educação não figura entre os cinco primeiros lugares na região.
  • Nordeste, a saúde também segue na primeira posição, com 31% de citações e, em segundo lugar, a segurança, com 26%. Mas, na região, a geração de emprego sobe para a terceira posição, com 13%.
  • Sul, após saúde, com 19% de assinalações, e segurança pública, com 15%, o controle da inflação desponta na terceira posição, com 12%.
  • Sudeste, a ordem das prioridades é a mesma do Brasil como um todo. Saúde foi a prioridade mais assinalada (31%) e é seguida por segurança (20%) e educação (12%).

 

Na visão da população brasileira, de acordo com a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, para melhorar os serviços de saúde, a prioridade do poder público deveria ser principalmente a melhoria de hospitais e postos de saúde. Em seguida são apontadas como prioridades para o setor o combate à corrupção, a redução de filas e a contratação de médicos.

 

Já em relação à área da segurança pública, o combate ao tráfico de drogas é a prioridade na visão da população (29% de menções), seguido pelo combate à corrupção entre policiais, citada por 22%. 

 

Para melhorar a educação pública, a população se divide ao elencar as prioridades. Cinco respostas ficaram praticamente empatadas no primeiro lugar entre as mais assinaladas pelos brasileiros: aumentar os salários dos professores (19%); melhorar a segurança nas escolas e combater o uso de drogas nas escolas (18%); melhorar a segurança nas escolas (17%), melhorar a capacitação dos professores (15%) e priorizar cursos técnicos/profissionalizantes (14%).

 

Na maior parte dos recortes da população por gênero, idade, escolaridade, renda familiar, região e condição do município onde reside, a saúde pública lidera as indicações de prioridade para os próximos três anos. No entanto, em três deles a educação pública aparece na primeira posição:

 

  • Para 36% das pessoas de 16 a 24 anos, a educação pública deveria ser a prioridade para os próximos anos, enquanto a saúde pública foi apontada por 31% das pessoas dessa faixa etária;
  • 52% dos entrevistados com ensino superior apontaram a educação pública como prioridade, enquanto 47% apontaram a saúde pública; e
  • 47% dos entrevistados com renda familiar superior a cinco salários mínimos, acima de R$ 7 mil, avaliam que a educação pública deve ser a prioridade. Nesta faixa de renda, 42% mencionaram a saúde pública.

 

Na área de educação pública, a população avalia que é necessário aumentar os salários dos professores (19%); combater o uso de drogas nas escolas (18%); melhorar a segurança nas escolas (17%) e melhorar a capacitação dos professores (15%).

 

Sobre segurança pública, a solução mais assinalada pelos entrevistados foi o combate ao tráfico de drogas, com 29% do total. Em segundo lugar, o combate contra a corrupção entre policiais, com 22% das citações. Em terceiro lugar, empatam com 16%: aumentar o efetivo de policiais e evitar que pessoas que cometem crimes fiquem pouco tempo na prisão. E 15% dos que participaram do levantamento entendem que menores infratores devem ser presos.

 

Pesquisa aponta melhora de Itabuna em ranking de competitividade; Ilhéus registra queda
Foto: Divulgação / DPE

O Ranking de Competitividade dos Municípios mostrou que duas das maiores cidades do Sul da Bahia fizeram movimentos opostos nesta quarta edição da pesquisa. Itabuna saiu da 355ª posição para a 318ª, subindo 37 casas em relação ao Ranking de 2022. Já a vizinha Ilhéus caiu do 331º lugar para o 374º (-43).

 

A pesquisa, realizada pelo Centro de Liderança Pública (CLP), abrange os 410 municípios brasileiros com mais de 80 mil habitantes. O Instituto Gove é responsável pela pesquisa técnica, sob a coordenação do CLP. Para avaliar o nível de competitividade dos municípios, o estudo apresenta três dimensões, instituições, sociedade e economia, que são formadas por dez pilares.

 

A terceira camada da avaliação desdobra os pilares em 65 indicadores, como dependência fiscal, taxa de investimento, despesa com pessoal, endividamento, custo da função administrativa, qualidade da informação contábil e fiscal, transparência municipal, tempo para abertura de empresa, cobertura da atenção primária à saúde, mortalidade materna, desnutrição, mortalidade na infância e alunos matriculados em tempo integral.

 

A pesquisa também contabiliza mortes violentas intencionais, abastecimento de água, coleta de esgoto, destinação do lixo etc. A Bahia tem 22 cidades no Ranking. Salvador é a mais competitiva do estado, com o 208º lugar no geral. Depois, vêm Guanambi (254º), Vitória da Conquista (260º), Camaçari (282º), Luís Eduardo Magalhães (287º), Paulo Afonso (315º), Jequié (316º) e Itabuna, na oitava posição. Ilhéus aparece na 18º posição no recorte estadual, só à frente de Jacobina (381º), Eunápolis (384º), Serrinha (395º) e Valença (399º).

 

Definidos os pilares, cada um recebe um peso para a formação do cômputo geral. O pilar Inovação e Dinamismo Econômico tem peso de 16,1%; Educação e Saúde, 11,5% cada; seguidas por Sustentabilidade (10,2%); Funcionamento da Máquina Pública (9,3%); Telecomunicação (8,5%); Saneamento (7,6%); Capital Humano (7,6%); Segurança (5,9%); Inserção Econômica (5,9%); e Meio Ambiente (5,9%)

Lula tem desaprovação maior do que a média nacional nos estados governados por opositores; confira os números
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Governadores com alta taxa de aprovação de um lado, governo do presidente Lula com desaprovação maior do que a média nacional de outro. Em síntese, esse é o resultado de uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest nos estados de Goiás, Paraná, Minas Gerais e São Paulo. Os quatro estados são governados por opositores ao governo federal.

 

De acordo com os resultados do levantamento, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), teria hoje a melhor avaliação entre os quatro destacados pela Genial/Quaest: 86% de aprovação. Em segundo lugar vem o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), com 79%. 

 

Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, também apresentam bom desempenho em seus estados. Ambos tiveram uma aprovação de 62% a suas administrações.

 

Assim como Goiás e Paraná são os estados que melhor avaliam seus governadores, também foram os que apresentaram os piores números de desaprovação ao governo Lula. No Paraná, o terceiro mandato de Lula é desaprovado por 54% dos entrevistados, enquanto em Goiás, esse índice chegou a 50%. 

 

Nas eleições de 2022, o então candidato Jair Bolsonaro venceu o segundo turno com larga margem sobre Lula tanto no Paraná quanto em Goiás. No Paraná, Bolsonaro recebeu 62,4% dos votos válidos contra 37,6% do candidato petista. Já em Goiás, Bolsonaro teve 58,7% dos votos contra 41,2% de Lula. 

 

Segundo o Genial/Quast, a média de desaprovação ao governo Lula está em 46%. Nos estados de São Paulo e Minas Gerais a desaprovação ao presidente da República ficou perto desse patamar: 48% em São Paulo e 47% em Minas. 

 

Nesses dois estados a aprovação de Lula foi maior que a desaprovação (50% em SP e 52% em MG). Já em Goiás e no Paraná, a aprovação de Lula ficou abaixo da desaprovação (49% em Goiás e 44% no Paraná).

 

Na divisão das menções positiva, regular e negativa ao governo Lula por estado, a pesquisa mostra o seguinte quadro: Em SP, a avaliação negativa registra 37% enquanto a positiva fica em 32% (29% veem o governo como “regular”). Em MG, a avaliação negativa atinge 35%, e a positiva 34% (e 30% de regular). 

 

Já em Goiás, a avaliação negativa mede 40%, contra 32% positiva e 27% de regular. No Paraná, 41% avaliam a gestão de Lula como negativa, contra 30% que a avaliam como positiva (27% de regular). Em todos os quatro estados, a avaliação negativa supera a média nacional, aferida em março, que foi de 34%. 

 

A pesquisa também abordou com os entrevistados sua impressão a respeito da economia em seus estados. A percepção geral é de que a situação piorou nos últimos 12 meses, porém com menos intensidade nos quatro estados pesquisados do que no Brasil. 

 

Segundo números da pesquisa nacional realizada no mês anterior, 42% dos eleitores avaliaram que a economia piorou durante o último ano, enquanto 23% diziam que houve melhora no período. Já nos estados os números são o seguinte:

 

  • São Paulo: 30% dos entrevistados avaliam que a economia piorou nos últimos 12 meses, contra 26% que veem uma melhoria.
  • Minas Gerais: 30% avaliam que a economia piorou, em contraste com 22% que veem uma melhoria nos últimos 12 meses.
  • Goiás: 21% avaliam que a economia piorou, contra 35% que sentem que houve melhoria.
  • Paraná: 23% avaliam que a economia piorou, contra 27% que avaliam o oposto.

 

Os quatro governadores de oposição ao governo federal possuem avaliação diferente em algumas das áreas de atuação abordadas pela Genial/Quaest no levantamento. Na segurança pública, por exemplo, enquanto o governador Tarcísio de Freitas tem avaliação positiva de 33% e negativa de 31% nesta área, Ronaldo Caiado desponta com número bem mais altos: 69% de menções positivas contra apenas 10% negativas.

 

Na área da saúde, Caiado novamente é o que tem o seu trabalho melhor avaliado pela população, com 53% de menções positivas. Em seguida aparecem Ratinho Junior (47%), Romeu Zema (39%) e Tarcísio de Freitas (32%). 

 

Em educação, o governador de Goiás novamente aparece com a melhor avaliação junto à sua população (67% de menções positivas). Na sequência despontam Ratinho Junior (63%), Romeu Zema (51%) e Tarcísio de Freitas (42%). 

 

A pesquisa foi realizada de 4 a 7 de abril, com 1.506 entrevistas presenciais feitas em Minas Gerais, 1.121 no Paraná, 1.127 em Goiás, e 1.656 em São Paulo. As margens de erro estimadas foram de 2,5 pontos percentuais para Minas Gerais, 2,9 pontos percentuais tanto para o Paraná quanto para Goiás, e 2,4 pontos percentuais para São Paulo.
 

Segundo pesquisa, maioria não vê problema na atuação de Janja, mas Zambelli a acusa de interferência no caso Robinho
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Uma pesquisa PoderData divulgada nesta segunda-feira (1º) no site Poder360 mostra que, entre setembro de 2023 e março deste ano, permaneceu estável a avaliação feita pelos brasileiros a respeito da participação da primeira-dama Rosângela Lula da Silva no governo. Dentre os que disseram conhecer a primeira-dama, 42% afirmaram que a atuação dela não afeta o Brasil (esse número era de 41% na pesquisa anterior). 

 

Na última vez que o PoderData questionou os entrevistados sobre a primeira-dama, em setembro de 2023, 74% disseram ter conhecimento de quem era a primeira-dama. No levantamento fechado em 25 de março, esse percentual de pessoas que dizem conhecer Janja chegou a 81%.

 

Também permaneceu estável o percentual de pessoas que disseram que a atuação de Janja junto ao governo Lula é ruim para o Brasil: dentro do universo dos que conhecem a primeira-dama, os críticos da atuação de Janja caíram de 28% para 27% entre as duas pesquisas.

 

Houve queda também no percentual de pessoas que afirmam que a atuação da primeira-dama é boa para o Brasil: esse número desceu de 22% na pesquisa de setembro de 2023 para 20% na sondagem mais recente. Já os que não sabem responder somaram 11%. 

 

Desde o início do terceiro mandato do presidente Lula, a primeira-dama tem sofrido críticas tanto internas, de pessoas do próprio governo, quanto da oposição. Janja é alvo de fogo amigo por sua influência nas ações e decisões do presidente Lula, e do fogo inimigo, é criticada por divulgar viagens ao exterior junto a Lula, por declarações em redes sociais, pela roupa usada em cerimônias e mais recentemente, por ter sido tratada com maior atenção pelo presidente da França, Emmanuel Macron. 

 

Além das críticas e ataques sofridos em redes sociais, a primeira-dama agora também é alvo de uma representação no Ministério Público Federal por suposta interferência no caso do ex-jogador brasileiro Robinho, condenado por estupro. A representação foi protocolada pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).

 

A deputada baseou sua representação na informação divulgada neste domingo (31) pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. Segundo o colunista, às vésperas do julgamento de Robinho, Janja teria telefonado para o ministro relator do caso, Francisco Falcão, para pedir que o ex-jogador fosse preso no Brasil. 

 

“Entramos no MPF ontem, com notícia-crime e consequente requerimento de abertura de investigação contra Janja pela possibilidade dela ter incorrido nos crimes de coação no curso do processo e tráfico de influência, segundo denúncia veiculada pela imprensa”, disse Carla Zambelli nem seu perfil na rede X (antigo Twitter).

 

Além disso, a deputada do PL afirmou que a primeira-dama tem trabalhado em indicações de juízes na Justiça Federal e para uma das duas vagas abertas no Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

 

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva não se pronunciou sobre a pesquisa ou a respeito da representação da deputada Carla Zambelli. Já o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, postou comentário em suas redes sociais acusando os bolsonaristas de produzirem uma fake news contra Janja justo no dia mentira.

 

“Os bolsonaristas não falham. Se alimentam das mentiras, das fake news e da desinformação. Surge uma falsa notícia de que Janja teria ligado a um ministro do STJ para tratar do caso do Robinho. Logo em seguida as redes do esgoto e seus seguidores adestrados passam a postar freneticamente essa mentira. Os fanáticos acreditam e passam a tratar como verdade, atacando Janja por algo que ela não fez”, disse Paulo Pimenta. 

 

Em sua postagem, o ministro também fez duras críticas à deputada Carla Zambelli, autora da representação contra Janja no Ministério Público. 

 

“Uma deputada, conhecida propagadora de mentiras e do ódio na internet, anuncia uma representação ao MPF para … investigar a mentira que eles mesmos divulgaram. A representação vira notícia e a mentira segue sendo divulgada. A mídia despreocupada com a verdade divulga a mentira e a representação, fazendo o jogo dos criminosos. Para turma do mercado digital o que menos importa é a verdade”, afirmou o ministro Paulo Pimenta. “Toda história é uma grande mentira, covarde, para atacar alguém que não fez ou que lhe acusou. fake news é crime. Mentir é pecado!!”, concluiu.
 

Real Time Big Data: Bruno Reis lidera pesquisa em todos os cenários
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Candidato à reeleição, Bruno Reis (União) lidera as intenções de voto para a Prefeitura de Salvador em todos os cenários simulados pela pesquisa Real Time Big Data, encomendada pela Record e divulgada nesta quarta-feira (27).

 

O prefeito tem entre 43% e 48% das intenções de voto. Ele também lidera a pesquisa espontânea, quando não é fornecida uma relação de concorrentes a quem responde ao estudo. O segundo colocado é o vice-governador da Bahia, Geraldo Junior (MDB), que soma 18% das intenções de voto em ambos os cenários.

 

Nas duas simulações de segundo turno realizadas, Reis também lidera. Contra o emedebista, ele tem 51% dos votos a 24%. Já se a disputa fosse com o deputado federal João Roma (PL), ele venceria com 47% dos votos a 17%, de acordo com a pesquisa.

 

O instituto ouviu 1.000 eleitores de Salvador entre 25 e 26 de março de 2024. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança do estudo, registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BA-07360/2024, é de 95%.

 

Nesta quinta-feira (28), o Bahia Notícias divulgará levantamento do Paraná Pesquisas sobre a corrida eleitoral na capital baiana.

 

Veja os cenários da pesquisa:

Cenário estimulado 1

  • Bruno Reis (União): 48%
  • Geraldo Junior (MDB): 18%
  • Kleber Rosa (PSOL): 7%
  • Professora Luciana Buck (Novo): 3%
  • Nulo/branco: 12%
  • Não sabem/não responderam: 12%


Cenário estimulado 2

  • Bruno Reis (União): 43%
  • Geraldo Junior (MDB): 18%
  • João Roma (PL): 13%
  • Kleber Rosa (PSOL): 7%
  • Professora Luciana Buck (Novo): 2%
  • Nulo/branco: 8%
  • Não sabem/não responderam: 9%

 

Cenário espontâneo

  • Bruno Reis (União): 18%
  • ACM Neto (União): 6%
  • Geraldo Junior (MDB): 5%
  • Rui Costa (PT): 3%
  • Kleber Rosa (PSOL): 2%
  • João Roma (PL): 1%
  • Jacques Wagner (PT): 1%
  • Pastor Sargento Isidório (Avante): 1%
  • Olívia Santana (PCdoB): 1%
  • Outros: 2%
  • Nulo/branco: 15%
  • Não sabem/não responderam: 45%


Segundo turno - cenário 1

  • Bruno Reis (União): 51%
  • Geraldo Junior (MDB): 24%
  • Nulo/branco: 12%
  • Não sabem/não responderam: 13%


Segundo turno - cenário 2

  • Bruno Reis (União): 47%
  • João Roma (PL): 17%
  • Nulo/branco: 16%
  • Não sabem/não responderam: 20%
"É um sinal para que eu possa aperfeiçoar meu governo", afirma Jerônimo após pesquisa mostrar aumento de rejeição em Salvador
Foto: Carine Andrade / Bahia Notícias

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), comentou sobre a pesquisa Atlas Intel em parceria com o A Tarde, que apontou que o governo do petista é desaprovado por 53% dos soteropolitanos. Durante a entrega do Bahia Pela Paz, na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o governador destacou que “não rejeita pesquisas”, e que, a partir disso, está mobilizando sua equipe para entender os dados.

 

“Às vezes, a pesquisa é feita em momentos ou em lugares que precisam ser naturalmente bem estudados. Eu não rejeito pesquisa. Eu respeito as pesquisas. Então, eu pedi para que minha equipe pudesse ver o que está acontecendo, aonde quer que seja, na Bahia inteira. [...] A minha avaliação significa que o Estado não está bom naquela comunidade e eu preciso atuar. É com escola? Eu vou lá fazer escola, como estamos entregando. É saúde ou segurança pública? Eu tenho que cuidar. Se esse é um sinal para que eu possa aperfeiçoar meu governo, eu receberei com muita tranquilidade. E aonde acontecer alguma coisa que a pesquisa não traduza no real, eu também não vou deixar de mão, de respeitar o que a pesquisa apresenta para a gente”, 

 

Além de Jerônimo, quem teve uma queda de popularidade na capital foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que antes era aprovado por 57% da população e agora caiu para 50% dos entrevistados. Jerônimo também comentou os números do presidente. “O que aconteceu agora com Lula? A pesquisa revelou uma queda da aceitação do presidente. Lula está analisando o que é que vai acontecer para que a gente possa melhorar”, pontuou Jerônimo.

AtlasIntel: Bruno Reis chega a 64% e seria reeleito no 1º turno em Salvador
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Um levantamento divulgado nesta terça-feira (12) aponta que o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), seria reeleito em primeiro turno nas eleição de 2024. Segundo pesquisa AtlasIntel/A Tarde, se o pleito fosse hoje, Reis teria 51,4% dos votos - mais que todos os demais candidatos somados.

 

Atrás dele aparecem Geraldo Júnior (MDB), com 18,4%, Kléber Rosa (PSOL), 8,4% e Luciana Buck (Novo), com 1,8%. O cenário traz ainda 11,2% de votos brancos e nulos e 8,8% de indecisos.

 

De acordo com o levantamento feito, considerando apenas os votos válidos, Bruno Reis amplia o número com 64,4%. Na sequência aparece Geraldo Júnior (23%), Kléber Rosa (10,4%) e Luciana Buck (2,2%).

 

Em 2020, quando foi eleito prefeito, Bruno Reis recebeu 64,2% dos votos da população de Salvador e venceu a disputa em primeiro turno. Ao todo, ele recebeu 779.408 votos.

 

Responderam aos questionários da AtlasIntel 809 eleitores de 130 bairros de Salvador, através de abordagens aleatórias durante a navegação online. Cada questionário só pode ser submetido uma vez.

 

A pesquisa AtlasIntel/A TARDE tem 95% de confiança e a margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. A coleta de dados foi feita entre os dias 4 e 7 de março e a pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BA-06287/2024.

Mais uma pesquisa constata queda e pior resultado na aprovação de Lula desde início do terceiro mandato
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Depois das pesquisas Genial/Quaest e Atlas Intel, nesta sexta-feira (8) foi a vez do Instituto Ipec confirmar a semana de más notícias para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação à avaliação do seu governo. Assim como os outros dois institutos, o IPEC verificou uma queda tanto na avaliação do governo como na visão pessoal sobre o presidente. 

 

A pesquisa Ipec, cujas entrevistas foram feitas entre os dias 1º e 5 de março, constatou que a avaliação do governo Lula caiu dos 38% apurados no levantamento de dezembro para 33% neste mais recente, uma queda de cinco pontos. Os entrevistados que disseram avaliar o governo como “regular” foram 33%, e os que marcaram “ruim ou péssimo” foram 32% (aumento de dois pontos em relação à última pesquisa). 

 

O levantamento revela que o governo federal atingiu neste mês de março a sua pior avaliação desde o início do terceiro mandato do presidente Lula. A primeira pesquisa Ipec que mediu a aprovação do governo, realizada no início de março do ano passado, mostrava um percentual de 41% de “ótimo ou bom” e 24% de menções “ruim ou péssimo”. 

 

Apesar de a desaprovação do presidente ter aumentado dois pontos (passando de 43% para 45%), os que aprovam Lula ainda estão em patamar superior. A aprovação do presidente Lula caiu de 51% da pesquisa de dezembro de 2023 para 49% nesta mais recente. 

 

Em comparação com os resultados da pesquisa realizada em março do ano passado, a queda na aprovação do presidente Lula é ainda maior. Lula tinha naquele momento 57% de aprovação e 35% de desaprovação, uma diferença de 22 pontos percentuais. Um ano depois, a diferença entre os que aprovam e os que desaprovam o trabalho do presidente é de apenas quatro pontos percentuais. 

 

Segundo o site G1, a queda na avaliação positiva do governo Lula registrada pelo Ipec teve os principais recuos nos seguintes grupos: Quem declara ter votado em Lula em 2022 (de 69% para 61%); moradores do Nordeste (de 52% para 43%); moradores do Sudeste (de 37% para 30%); quem tem renda familiar mensal de até 1 salário mínimo (de 51% para 39%); autodeclarados pretos e pardos (de 43% para 35%); mulheres (de 40% para 33%); aqueles que têm ensino médio (de 33% para 26%).

 

Ainda de acordo com o instituto, a avaliação negativa do presidente se destaca entre: quem declara ter votado em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (63%); quem tem renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (45%); quem vive na região Sul (42%); evangélicos (41%).

 

A pesquisa do Instituto Ipec apurou também que aumentam a distância entre os que não confiam e os que confiam no trabalho do presidente Lula. Segundo os resultados, 51% não confiam em Lula, e 45% dizem confiar no presidente (uma diferença que subiu para 6%, contra apenas 2% na pesquisa de dezembro). 

 

O Ipec entrevistou 2 mil pessoas para realizar o seu mais recente levantamento. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
 

Mais uma pesquisa ruim para Lula: pela primeira vez, desaprovação supera aprovação do governo, segundo Atlas Intel
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Em uma semana que o país teve boas notícias na economia, como o superávit histórico de US$ 11,94 bilhões na balança comercial nos dois primeiros meses do ano (maior resultado para o período desde o início da série histórica, em 1989), mais uma pesquisa mostra que a aprovação do governo Lula vive momento de queda. Assim como a pesquisa Quaest Genial já havia nessa semana detectado a queda, nesta quinta-feira (7) foi a vez da pesquisa Atlas Intel apresentar mais preocupações para o Palácio do Planalto. 

 

De acordo com o levantamento da Atlas Intel, pela primeira vez desde o início do mandato, em janeiro do ano passado, mais da metade dos brasileiros reprova o desempenho do governo do presidente Lula. A pesquisa afirma que 40% dizem reprovar o governo (em janeiro, esse índice era de 39%), e os que aprovam são 38% (uma queda, portanto, de quatro pontos percentuais em relação ao levantamento anterior).

 

Outros 18% dos entrevistados avaliam a gestão do presidente Lula como regular. Cerca de 3% não souberam ou não quiseram responder ao questionamento. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

 

Apesar dos bons resultados revelados recentemente em diversos indicadores como Produto Interno Bruto, inflação, mercado de trabalho, a maioria da população não vê com bons olhos a situação econômica do país. A pesquisa Atlas Intel mostra que 53% dos brasileiros avaliaram como “ruim” a situação econômica no País, enquanto 28% a considera “boa”, e 19% afirmam que a economia está “normal”.

 

A expectativa da maioria dos entrevistados, no entanto, é que o cenário melhore nos próximos seis meses. O levantamento mostra que 50% estão otimistas com a economia para os próximos meses, contra 42% que projetam piora do cenário econômico, e 9% que projetam uma situação estável.

 

O Atlas Intel também quis saber dos entrevistados qual a avaliação sobre o desempenho pessoal do presidente Lula. Um total de 47% disse desaprovar o petista, o que representa uma redução de cinco pontos percentuais em relação ao levantamento realizado em janeiro. Outros 45% enxergam a imagem do presidente como positiva.

 

O levantamento foi realizado pelo Atlas entre os dias 2 e 5 de março, através do processo de recrumento digital aleatório. Ao todo, foram ouvidas 3.154 pessoas. A pesquisa possui 95% de confiança e uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
 

Governo Lula tem queda em sua aprovação puxada por rejeição à comparação entre Israel e o Holocausto
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Duas semanas depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter dado polêmica declaração comparando ações de Israel na Faixa de Gaza ao que Hitler fez com os judeus na segunda guerra mundial, pesquisa mostra queda na aprovação de seu governo. Levantamento feito pela Genial/Quaest, divulgado nesta quarta-feira (6), mostra que a aprovação do trabalho do presidente caiu três pontos, baixando dos 54% verificados em dezembro de 2023 para 51% nesta nova pesquisa. 

 

Segundo a Genial/Quaest, 46% dos entrevistados disseram desaprovar o terceiro mandato do presidente Lula. Na pesquisa realizada em dezembro, eram 43% os que desaprovavam o presidente.

 

Esta foi a sétima pesquisa feita pela Genial/Quaest desde o início do novo governo Lula. A aprovação verificada agora em março igualou o patamar mais baixo de aprovação, que havia sido registrado pelo instituto em pesquisa divulgada no mês de abril. A diferença entre os resultados é que em abril, a desaprovação era de 2%, e agora, apenas 5% separam os que aprovam dos que desaprovam o governo.

 

Para realizar a pesquisa, a Genial/Quaest ouviu duas mil pessoas, presencialmente, entre 25 e 27 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

 

A melhor avaliação do trabalho do presidente Lula acontece na região Nordeste, com 68%. A pior é no Sul, com 40%. Centro-Oeste/Norte tem 50% de aprovação e o Sudeste, 44%.

 

Entre os evangélicos, o índice de desaprovação da gestão Lula cresceu seis pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, passando de 56% para 62%. Já a aprovação do governo do petista entre os evangélicos caiu de 41% para 35% no mesmo período.

 

Em relação ao público feminino, a aprovação de Lula caiu de 55% para 51%. Também houve queda na avaliação perante o público masculino, indo de 52% para 51%.

 

Para quem ganha até dois salários mínimos, o trabalho de Lula é aprovado por 61%. Entretanto, é desaprovado por 51% dos que ganham entre dois e cinco salários mínimos e por 54% dos que recebem mais de cinco salários mínimos.

 

A pesquisa perguntou aos seus entrevistados se consideraram exagerado a comparação feita por Lula sobre o que acontece atualmente em Gaza ao que Hitler fez na Segunda Guerra. Segundo a pesquisa, 60% dos brasileiros consideram que a comparação foi exagerada. A percepção de que Lula exagerou é ainda maior entre os evangélicos (69%), porém é menor entre aqueles que votaram no petista nas eleições de 2022 (43%).

 

Sobre a percepção da população a respeito da economia do País, a pesquisa Genial/Quaest revela que 38% dos entrevistados consideram que a situação econômica piorou nos últimos 12 meses. A expectativa sobre o futuro da economia brasileira também piorou, com 46% dos brasileiros achando que a economia vai melhorar no próximo ano (queda de 9% em comparação com o levantamento de outubro de 2023).

 

Em outro ponto do levantamento, 47% responderam que o governo Lula está melhor do que a gestão de Jair Bolsonaro. Para 38% dos entrevistados, o governo Bolsonaro foi melhor do que o terceiro mandato de Lula, e 11% responderam que os dois governos são iguais.
 

Maioria dos brasileiros diz que economia só funciona para ricos e poderosos e que a sociedade "está quebrada"
Foto: Juca Varella/Agência Brasil

A economia funciona apenas para beneficiar ricos e poderosos, a sociedade está “quebrada” por conta da polarização política, e a nação precisa de um líder forte e disposto a quebrar regras para consertar o país. Essas são algumas das conclusões alcançadas pela pesquisa Global Advisor Populism, conduzida internacionalmente pela Ipsos, empresa multinacional de pesquisa e consultoria de mercado com sede em Paris, na França. 

 

A pesquisa foi realizada em 28 países, entre os dias 22 de novembro e 6 de dezembro de 2023, com 20.630 adultos, sendo 1.000 entrevistados no Brasil. A margem de erro para a amostra brasileira é de 3,5 pontos percentuais.

 

A pesquisa revela que cidadãos ao redor do mundo se sentem cada vez mais excluídos e descontentes com os sistemas políticos e econômicos vigentes em suas nações. Na área econômica, por exemplo, sete em cada 10 brasileiros (74%) acreditam que a economia do país funciona para beneficiar ricos e poderosos – oito pontos percentuais acima do índice global, que é de 67%.

 

O resultado brasileiro mostra um aumento de dez pontos percentuais quando comparado aos resultados do país na onda anterior, realizada em 2022 (64%), mas ficaram abaixo do pico registrado em 2021, que foi de 80%. Neste quesito, a África do Sul lidera este ano, com 80% de concordância com a afirmação, e a Holanda aparece na outra ponta com 48%.

 

Quando questionados sobre sua posição a respeito da frase “a sociedade do país está quebrada”, 62% dos brasileiros entrevistados pela Ipsos disseram concordar com a afirmação. A África do Sul, novamente, aparece em primeiro lugar com 76%; seguida pela Suécia com 73%. O índice global dos países pesquisados é 57%.

 

A pesquisa também revela que os brasileiros continuam acreditando que a nação precisa de um líder forte e disposto a quebrar regras para consertar o país – 68% concordaram com a afirmação apresentada pela pesquisa. O resultado deixou o Brasil na 10ª posição no ranking global. A Tailândia é a nação que mais concorda com a questão (80%), conquistando o primeiro lugar, enquanto na outra ponta do ranking aparece a Alemanha, com 38%.

 

O estudo da Ipsos também revela que 77% dos entrevistados brasileiros apoiam que o governo aumente os gastos com saúde e 75% com educação; 74% apoiam o aumento dos investimentos em segurança pública e 70% apoiam os gastos para a redução da pobreza e desigualdade social. Em todos os quesitos, o país aparece acima das médias globais.

 

No entanto, quando perguntados se concordavam com o aumento de taxas e impostos para essa para estes gastos públicos, 66% dos brasileiros se mostraram contra e 14% a favor – os outros 20% não souberam/não quiseram responder. O número deixa o Brasil empatado com a Argentina como os países mais contrários a este aumento. 

 

Em outro ponto do levantamento da Ipsos, em média, 67% dos entrevistados disseram acreditar que as classes de elite política e econômica do país não se importam com a classe trabalhadora. No Brasil este número é ainda maior: 74% concordam com a afirmação, deixando o país em 4º lugar no ranking, atrás de África do Sul (80%), Tailândia (78%) e Hungria (77%).

 

Segundo os entrevistados, a principal divisão da sociedade brasileira, hoje, é entre elites políticas e econômicas e os cidadãos comuns: 69% dos brasileiros concordam com esta afirmação. A média dos 28 países pesquisados é de 67% de concordância, com a Hungria encabeçando o ranking com 80%.
 

Séculus / Bahia Notícias: Pesquisa aponta reeleição de Leandro Dantas em Crisópolis
Foto: reprodução

Levantamento realizado pelo instituto Séculus em parceria com o Bahia Notícias mostra os índices de aprovação do governo municipal da cidade de Crisópolis e uma possível reeleição do atual prefeito Leandro Dantas (PSB).

 

Quando questionadas sobre a aprovação do governo do prefeito Leandro Dantas, 77,53% das pessoas responderam aprovar a gestão, 15,27% desaprovam e 7,20% resolveram não opinar. 

 

 

Já sobre as próximas eleições, no cenário espontâneo, os entrevistados foram perguntados em quem votariam no próximo pleito para prefeito. Leandro Dantas (PSB), aparece à frente com 59,52% das intenções, seguido de Edinal Costa (PSC) com 16,81% e Daril com 0,17%. 4,46% das pessoas responderam que não escolheriam nenhum dos nomes. 19,04 não souberam ou não opinaram. 

 

 

Em cenário estimulado, os entrevistados foram perguntados em quem eles acreditavam que ganharia as eleições para prefeito de Crisópolis, independentemente da intenção de voto. Na liderança, mais uma vez, aparece o atual prefeito Leandro Dantas com 73,41%, seguido de Edinal com 14,07%, de Nalvinha com 0,69% e Daril com 0,34%. Não souberam ou não opinaram somam 11,49%.

 

 

O levantamento feito pelo Instituto Séculus ocorreu entre os dias 21 e 22 de fevereiro de 2024 e ouviu 583 pessoas na cidade de Crisópolis-BA. A amostra tem um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 4,0% pontos percentuais. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o n.º BA-02010/2024 para o cargo de prefeito.

Casamento homoafetivo é apoiado por 46% dos brasileiros e 41% dizem ser contra, revela pesquisa
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

Pesquisa PoderData realizada nos últimos dias de janeiro e divulgada neste sábado (3) revelou que mais brasileiros são a favor do que contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Segundo a pesquisa, 46% disseram ser a favor do casamento homoafetivo, enquanto 41% afirmaram ser contrários a essa possibilidade. 

 

O instituto PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, coletou os dados da pesquisa entre os dias 27 e 29 de janeiro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 229 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

 

Em relação à pesquisa anterior do mesmo instituto, divulgada no começo do ano passado, o número de pessoas que apoiam o casamento homoafetivo aumentou dois pontos percentuais. Já a quantidade de pessoas que nesta pesquisa atual se dizem contrários ao casamento entre pessoas do mesmo sexo aumentou oito pontos em relação à primeira vez que o PoderData fez esse questionamento, em janeiro de 2021.

 

Na estratificação dos resultados, se mostraram mais favoráveis ao casamento homoafetivo os jovens de 16 a 24 anos (50%), os adultos de 25 a 44 anos (52%), moradores da região Sudeste (53%), pessoas que cursaram o ensino superior (57%) e aqueles que têm renda superior a cinco salários mínimos (59%). 

 

Na outra ponta, houve maior posicionamento contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo na faixa etária de adultos de 45 a 59 anos (51%), entre idosos de 60 anos ou mais (49%), com moradores da região Centro-Oeste (66%) e junto àqueles que têm renda de até dois salários mínimos (45%) e de dois a cinco salários mínimos (44%).

 

Já em meio ao grupo dos entrevistados que disseram apoiar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 65% apoiam a união homoafetiva e 28%, não. Já no grupo que diz desaprovar a atual administração federal, 56% são contrários ao casamento homoafetivo e 36% apoiam.
 

Pesquisa mostra que chega a 61% o percentual de brasileiros que dizem ser contra a liberação do aborto
Foto: Tv Brasil

Um percentual de 61% de brasileiros afirmou ser contrário à liberação do aborto no país. Esse foi o resultado de uma pesquisa realizada nos últimos dias pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, e divulgada neste sábado (3). 

 

De acordo com a pesquisa, outros 24% disseram ser favoráveis à liberação do aborto. Em janeiro de 2021, quando o instituto de pesquisa fez pela primeira vez essa pergunta aos seus entrevistados, o número de apoiadores da permissão do aborto era de 31%, e 58% afirmaram que eram contra o procedimento.

 

Os dados da pesquisa PoderData foram coletados de 27 a 29 de janeiro de 2024, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 229 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

 

O levantamento revela que a tese contrária à liberação do aborto recebe mais apoio de homens do que das mulheres. Um total de 64% de homens entrevistados disseram ser contra que o procedimento do aborto seja liberado, percentual que cai para 59% entre as mulheres. Favoráveis ao aborto foram 24% dos homens e 25% das mulheres entrevistadas.

 

Na estratificação por idade, o maior percentual de contrários ao aborto se encontra na faixa etária de pessoas com 60 anos ou mais (66% contra e 25% a favor). As pessoas com idades entre 45 e 59 anos se mostraram as que menos são contra o aborto (59%), mas o número de favoráveis (24%) é o mesmo das faixas etárias de 16 a 24 anos e 25 a 44. 

 

Moradores de todas as regiões formam maioria contra a interrupção da gravidez, segundo a pesquisa PoderData. As maiores taxas estão no Sul e no Nordeste, ambas em 64%. As regiões com as menores taxas são Norte e Centro-Oeste: 55%. Na região Sudeste, contrários ao aborto são 61%. 

 

Dentre os entrevistados que disseram aprovar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 55% são contrários a liberação do aborto e 33% apoiam. No estrato dos que desaprovam o governo, 16% são favoráveis e 68% disseram ser contra a interrupção da gravidez.

 

A legislação brasileira já permite a prática do aborto em três casos: gravidez decorrente de estupro; risco à vida da mulher; anencefalia do feto.

Pesquisa mostra que 89% dos brasileiros reprovam o 8 de janeiro e maioria vê influência de Bolsonaro nos atos
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Pesquisa Quaest divulgada pela Folha de S.Paulo neste domingo (7) revela que, um ano após os ataques antidemocráticos realizados em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023, 89% dos brasileiros reprovam a depredação ocorrida naquele dia. De acordo com a pesquisa, apenas 6% disseram aprovar a ação executada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que não aceitavam o resultado das eleições de 2022.

 

No dia 8 de janeiro de 2023, um grupo de cerca de cinco mil manifestantes, insatisfeitos com a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, invadiu as sedes dos três Poderes da República. Os prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto foram vandalizados quase ao mesmo tempo. Os manifestantes deixaram um rastro de destruição por onde passaram.

 

Ao longo do ano de 2023, houve uma queda na quantidade de pessoas que repudiaram os atos de 8 de janeiro. No primeiro levantamento realizado pelo instituto Quaest sobre o tema, 94% desaprovaram as manifestações e apenas 4% aprovaram (a desaprovação caiu para 89% e a aprovação subiu para 6%). 

 

Os números da desaprovação aos atos de vandalismo em Brasília caíram principalmente devido ao aumento da aprovação do 8 de janeiro em meio aos eleitores de Jair Bolsonaro. De acordo com a pesquisa, para os brasileiros que afirmam terem votado em Bolsonaro, a reprovação à destruição é de 85%, contra 11% que aprovaram as manifestações e seus resultados. Já entre os eleitores de Lula, 94% desaprovam os ataques e 4% os aprovam. 

 

Perguntados pelo instituto Quaest sobre a influência de Jair Bolsonaro na organização dos atos antidemocráticos, 47% afirmaram que ele influenciou o 8 de janeiro, contra 43% que pensam o contrário (10% não souberam responder). Na pesquisa divulgada em fevereiro do ano passado, esses números eram de 51% que viram influência de Bolsonaro e 38% que não fizeram essa associação. 

 

Para 51% dos entrevistados pelo Quaest, os envolvidos nos atos de 8 de Janeiro são radicais e não representam os eleitores do ex-presidente, enquanto 37% afirmaram que os responsáveis pela destruição representam os eleitores de Jair Bolsonaro. Já 13% não souberam ou não quiseram dar uma resposta.

 

O percentual dos que reprovam o vandalismo ocorrido no início de 2023 é semelhante em todas as regiões do país: Nordeste (91%), Sudeste (89%), Sul (87%) e Centro-Oeste e Norte (90%). Os números também ficam em torno dos 90% nos recortes por escolaridade, renda e faixa etária.

 

A pesquisa Genial/Quaest foi realizada de 14 a 18 de dezembro, com 2.012 entrevistas em todo o Brasil. Os entrevistados tinham 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais e para menos.
 

Ronaldo Caiado é o governador mais bem avaliado do Brasil, segundo pesquisa
Foto: Jamyle Amoury/g1

O instituto AtlasIntel divulgou na noite desta sexta-feira (05) uma pesquisa com o resultado da avaliação do trabalho de todos os governadores do Brasil. O levantamento, feito entre os dias 18 a 31 de dezembro, mostrou que o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), ficou em primeiro lugar com 72% de aprovação.

 

Além de estar em primeiro lugar como governador mais bem avaliado, Caiado também é segundo chefe do Executivo com menos reprovação, apenas 14%, isso por que outros 14% não sabem ou não responderam. Já o Governador com menos reprovação é Wanderdei Barbosa (Republicanos), governador de Tocantins, com 13%, já que 18% não sabiam ou não responderam.

 

Logo após Ronaldo Caiado, aparece Wanderlei, com 69% de aprovação e, em terceiro lugar, Antonio Denarium (PP), de Roraima, com 66%. Já Raquel Lyra (PSDB), governadora de Pernambuco, é a última da lista, com apenas 36% de aprovação e também a mais desaprovada, com 49%. Veja a lista completa abaixo.

 

Fernando Haddad é o melhor ministro do governo Lula, afirma pesquisa Genial/Quaest
Foto: Reprodução Canal Gov

Fernando Haddad, da Fazenda, é o melhor ministro do primeiro ano do terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É o que mostra levantamento Genial/Quaest divulgado nesta quarta-feira (20). 

 

De acordo com a pesquisa, 7% dos entrevistados declararam que Haddad é o melhor ministro da Esplanada dos Ministérios.  Logo depois de Haddad aparece o ministro da Justiça, Flávio Dino, que acaba de ter seu nome aprovado no Senado para ser ministro do Supremo Tribunal Federal. Dino recebeu 4% das menções no levantamento. 

 

Após Haddad e Dino aparece o ministro Camilo Santana, da Educação, com 2%. Na sequência dos melhores ministros do governo Lula estão Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento, com 1%, e Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, também com 1%.

 

Outros ministros não citados pela pesquisa ficaram com 7%. E um total de 79% não sabe qual é o melhor ministro ou não respondeu.

 

Em outro recorte da pesquisa Genial/Quaest, 45% afirmaram que o Brasil está indo na direção certa (na pesquisa de outubro esse percentual era de 43%). Outros 43% disseram acreditar que o país está caminhando na direção errada (em outubro esse número era de 49%). Não sabe ou não respondeu são 12%.
 

Pesquisa revela que governo Lula fechará o ano de 2023 com sua aprovação no patamar mais baixo
Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

Na sua última pesquisa divulgada em 2023, o instituto Quaest, em associação com a Genial Pesquisas, apurou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva finaliza o seu primeiro ano com a sua aprovação em queda. A pesquisa, divulgada nesta quarta-feira (20), revelou que 36% dos entrevistados avalia positivamente a gestão do líder petista. Outros 32% consideram o governo regular, e 29% enxergam de forma negativa o terceiro mandato do presidente Lula. 

 

A primeira pesquisa Genial/Quaest em 2023 mostrou que 40% avaliavam de forma positiva o governo Lula. Este percentual de avaliação positiva caiu para 36% em abril, subiu para 37% em junho, e no mês de agosto atingiu o maior patamar no ano, com 42%. Depois dessa subida, a quantidade de pessoas que consideram a gestão petista positiva desceu para 38% em outubro, e agora, em dezembro, atingiu novamente o nível mais baixo, com os mesmos 36% de abril. 

 

De acordo com a pesquisa Quaest, o governo Lula, que começou o ano com apenas 20% avaliando sua gestão como negativa, finaliza 2023 com a desaprovação no seu maior patamar. Em fevereiro os entrevistados que enxergavam o governo de forma negativa eram 20%; em abril esse percentual atingiu 29%; em junho o índice caiu para 27%, e em agosto, 24%; na pesquisa de outubro a avaliação negativa chegou em 29%, patamar mantido na sondagem mais recente.

 

Para realizar a pesquisa, o Instituto Quaest ouviu 2.012 pessoas, presencialmente, entre os dias 14 e 18 de dezembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

 

Em outro recorte do levantamento, os entrevistados, quando questionados se estariam arrependidos de seu voto após o primeiro ano de governo Lula, 88% dizem que não e 6% que sim. Não sabe ou não respondeu são 5%.

 

Entre os que votaram em Lula no segundo turno das eleições de 2022, 92% dizem que não se arrependem e 7% que se arrependem. Não sabe ou não respondeu ficou em 1%. Já entre os que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 93% não se arrependem e 6% se arrependem. Não sabe ou não respondeu também é de 1%.

 

Dos que votaram em branco, nulo ou não foram votar, 75% não se arrependem de sua escolha; 6% se arrependem; e 19% não sabe ou não respondeu.

 

Já em relação à atuação do presidente Lula no governo, houve aprovação dela por 54% dos entrevistados. O índice de aprovação se manteve igual ao levantamento anterior, em outubro. A pesquisa mostra ainda que 43% desaprovam o trabalho de Lula (eram 42% em outubro). Não sabem ou não responderam agora são 3%; eram 4% na pesquisa anterior.
 

Pesquisa Datafolha revela que 90% dos eleitores dizem não se arrepender de voto em Lula ou em Jair Bolsonaro
Foto: Reprodução Youtube

Passados mais de 13 meses desde a eleição presidencial de 2022, e com o novo governo chegando perto de completar seu primeiro ano, os brasileiros dizem não se arrepender do voto em Lula ou Bolsonaro, e se mantém praticamente inalterada a proporção de pessoas que se dizem “petistas convictos” ou “bolsonaristas”. Estas são algumas conclusões de pesquisa do Instituto Datafolha publicada pelo jornal Folha de S.Paulo.

 

A pesquisa, que teve suas entrevistas realizadas em 5 de dezembro, mostra o quanto a polarização política segue firme no Brasil, com pouco espaço para mudança de opinião entre os eleitores. Segundo a pesquisa, nove em cada dez pessoas dizem não se arrepender do voto no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. Já 8% acham que não fizeram a melhor escolha e mudariam de voto, e apenas 1% afirma não saber o que responder.

 

O Datafolha havia realizado o mesmo tipo de questionamento a seus entrevistados em pesquisa divulgada no mês de setembro. Na ocasião, os resultados foram semelhantes ao que foi constatado agora em dezembro. 

 

Na pesquisa de setembro, 92% disseram não se arrepender do seu voto, e apenas 7% afirmaram ter se arrependido. Agora tivemos 90% que não se arrependeram e 8% de arrependidos. 

 

Os números verificados neste mês de dezembro revelam que 90% dos eleitores que votaram em Jair Bolsonaro avaliam ter escolhido o melhor postulante, e 8% se arrependem. O mesmo resultado foi auferido entre os eleitores que votaram em Lula: 90% avaliam ter escolhido o melhor candidato e apenas 8% se arrependem.

 

Outro recorte da pesquisa Datafolha mostra que o grupo de eleitores brasileiros que se dizem “petistas convictos” ficou em 30%, enquanto os que se definiram como “bolsonaristas” repetiu o percentual registrado no levantamento feito pelo instituto em dezembro do ano passado: 25%. 

 

Na pesquisa de dezembro, 32% dos entrevistados se definiram como fortemente petistas. O número registrado nesta sondagem atual segue próximo a esse valor, considerando a margem de erro de dois pontos percentuais. 

 

Aqueles que ficaram em níveis intermediários também permaneceram no mesmo índice: 10% se definiram como mais simpáticos ao presidente Lula, ante 9% em 2022. Os que disseram se identificar mais com o ex-presidente Jair Bolsonaro seguiu em 7%.  

 

A pesquisa Datafolha também mostrou que 21% dos entrevistados afirmaram ser “neutros” politicamente. Em dezembro de 2022, eram 22%. O grupo que disse rejeitar todas as posições políticas marcou 5%. 
 

Pesquisa Ipec mostra que 38% consideram o governo Lula como ótimo ou bom, mas 50% dizem não confiar no presidente
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

A última pesquisa Ipec no ano de 2023 para avaliar a opinião dos brasileiros a respeito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), divulgada na noite desta quinta-feira (7), apresentou resultados muito parecidos com levantamento divulgado pelo Datafolha. Segundo o Ipec, 38% dos entrevistados consideram o terceiro governo Lula como ótimo ou bom, 30% dizem ser regular, e outros 30% avaliam a gestão petista como ruim ou péssima.

 

Neste recorte da aprovação do governo Lula, os números do IPEC foram exatamente os mesmos alcançados pelo Datafolha. O instituto verificou que 38% aprovam Lula, 30% o consideram regular e 30% ruim ou péssimo. As duas pesquisas apresentam resultado muito parecido com o que foi apurado no começo deste ano de 2023. 

 

Em outro ponto da pesquisa IPEC, 51% da população diz aprovar o governo Lula, uma queda de cinco pontos percentuais em relação ao levantamento divulgado em setembro. No mesmo período, o percentual daqueles que desaprovam a administração petista passou de 39% para 43%. Outros 6% não souberam responder.

 

O levantamento foi realizado pelo Ipec de 1º a 5 de dezembro de 2023. Foram ouvidas 2.000 pessoas com 16 anos ou mais em 128 municípios. A margem de erro é de 2% em um intervalo de confiança de 95%.

 

Confira abaixo outros números apresentados pela pesquisa IPEC:

 

  • Confiança no presidente: confiam 48%; não confiam 50%; não sabem/não responderam 3%. 
  • Expectativa em relação ao que se esperava do governo: melhor do que esperava 32%; igual 30%; pior do que esperava 35%; não sabem/não responderam 2%. 
  • Situação da economia em relação a março: está melhor 39%; está igual 23%; está pior 36%. 
  • Expectativa para o futuro da economia: vai melhorar 45%; vai ficar igual 19%; vai ficar pior 30%; não sabem/não responderam: 5%.
Pesquisa revela que maioria aprova limitação de poderes e mandato fixo para os ministros do STF
Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

O Congresso Nacional deve não só limitar as decisões monocráticas de ministros do STF, que possui imagem mais negativa do que positiva, mas também tornar fixos os mandatos dos magistrados. Essas são algumas das opiniões majoritárias a respeito do Supremo Tribunal Federal reveladas por pesquisa Genial/Quaest divulgada na noite desta quinta-feira (23).

 

Em meio à polêmica após a aprovação, pelo Senado, da proposta de emenda constitucional que visa reduzir o poder individual de ministros do STF, 66% dos entrevistados pela Genial/Quaest afirmam apoiar a medida. De acordo com o levantamento, apenas 23% discordam da PEC, 2% não concordam e nem discordam. Não sabe ou não respondeu são 9% do total.

 

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Em outro ponto do levantamento, o instituto Genial questionou os entrevistados se os ministros do Supremo Tribunal Federal deveriam ter mandatos fixos. Um total de 68% dos entrevistados disse concordar com essa limitação do tempo de mandato dos ministros.

 

De acordo com a Constituição Federal, os ministros indicados pelo presidente da República e aprovados pelo Senado não possuem mandato fixo. A única limitação de tempo de atuação está na obrigatoriedade de aposentadoria compulsória quando os magistrados completam 75 anos.

 

Depois da aprovação da PEC que limita decisões monocráticas, um grupo de senadores defende que avance mais rapidamente a PEC 16/2019, que fixa o mandato dos ministros do STF em oito anos, sem direito à recondução. A PEC, de autoria do senador Plínio Valério (PSDB-AM), determina 30 dias de prazo para o presidente da República indicar os substitutos em caso de vacância. O projeto está atualmente na CCJ do Senado aguardando designação de relator.

 

No recorte da pesquisa da Genial/Quaest sobre limitação de mandato de ministros do STF, 21% dos entrevistados responderam que eles não devem ter um tempo determinado para ficar na Corte. Outros 2% não concordam, nem discordam. Não sabe ou não respondeu são 9%.

 

Em relação à visão geral das pessoas sobre o Supremo Tribunal Federal, 36% dizem ter uma imagem negativa da Corte. O número de 36% se repete para quem diz enxergar o STF de maneira regular. Os que tem uma visão positiva são apenas 17%. Não sabe ou não respondeu são 11%.

 

Para realizar o levantamento, foram ouvidas 2.000 pessoas entre os dias 19 e 22 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é 95%.

Pesquisa revela que 30% das brasileiras já sofreram violência, mas cai percepção feminina de que o país é “muito machista”
Foto: Cláudia Cardozo / Bahia Notícias

Cerca de 30% das mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de violência doméstica ou familiar provocada por um homem, e dentre elas, 76% foram vítimas de violência física. Esses e diversos outros dados estão presentes na 10ª edição da pesquisa Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, realizada em parceria pelo Instituto DataSenado e o Observatório da Mulher contra a Violência (OMV).

 

A pesquisa, realizada a cada dois anos, busca acompanhar a percepção das mulheres brasileiras sobre a violência doméstica e familiar desde 2005. Naquele ano, a primeira edição do levantamento serviu de subsídio para a formulação da Lei Maria da Penha, sancionada em 2006.

 

A mais nova edição da pesquisa foi divulgada na manhã desta terça-feira (21), em audiência pública da Comissão de Assuntos Sociais do Senado. Os resultados do levantamento foram apresentados na comissão pela diretora da Secretaria de Comunicação Social do Senado, Érica Ceolin.

 

De acordo com os resultados da pesquisa, 64% das mulheres que sofreram violência doméstica ou familiar e que recebem mais de seis salários mínimos declaram ter sofrido violência física. Esse índice, entretanto, chega a 79% entre as vítimas com renda de até dois salários mínimos.

 

Os dados levantados em entrevistas realizadas entre os dias 21 de agosto e 25 de setembro deste ano mostram queda na percepção feminina de que o Brasil é um país muito machista. A pesquisa revela que 62% das entrevistadas disseram que o Brasil é um país “muito machista” (esse número chegou a 71% nas pesquisas de 2019 e 2021). 

 

Enquanto caiu a porcentagem de pessoas que consideram o Brasil “muito machista”, aumentou o número de mulheres que enxergam o país como “pouco machista”. Esse percentual cresceu de 25% na pesquisa de 2021 para 32% nesse levantamento recente. Outras 4% responderam que o Brasil é um país “nada machista”.

 

Caiu também na pesquisa do Instituto DataSenado e do Observatório da Mulher contra a Violência (OMV) o índice de brasileiras que acreditam que em geral as mulheres não são tratadas com respeito no Brasil. Enquanto em 2021, a maioria absoluta das cidadãs (54%) percebia que as mulheres não eram tratadas com respeito no país, em 2023 menos da metade da população feminina (46%) pensa o mesmo. É importante notar que o menor índice observado na série foi em 2013 (35%).

 

Em que pese a rua ainda ser considerada o lugar onde as mulheres são menos respeitadas, observa-se uma inversão nas opiniões sobre o tratamento recebido pela população feminina nos ambientes laborais e familiares. Em 2021, 29% das brasileiras acreditavam que a família era o ambiente em que as mulheres eram menos respeitadas e 17%, o trabalho. Já em 2023, inverte-se para 25% trabalho e 17% família, uma mudança até então inédita na série.

 

Essa variação é compatível com a queda verificada pela pesquisa na percepção sobre o aumento da violência doméstica nos últimos 12 meses. Enquanto, em 2021, 86% das brasileiras percebiam um aumento da violência no último ano, em 2023 esse índice caiu para 74%.

 

O levantamento, que ouviu 21.808 brasileiras de 16 anos ou mais e que foram entrevistadas por telefone, mostra que a percepção sobre a incidência da violência doméstica nos últimos 12 meses varia de acordo com a cor/raça da mulher. Mulheres pretas, pardas e indígenas percebem um aumento da violência doméstica e familiar em percentuais maiores que as mulheres brancas ou amarelas.

 

Outro fator que influencia na percepção feminina sobre a incidência da violência doméstica nos últimos 12 meses é a renda. Segundo a pesquisa, quanto menor a faixa de renda, maior a percepção de que a violência familiar aumentou no Brasil.

 

Um dado interessante revelado pela pesquisa Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher diz respeito ao grau de conhecimento das mulheres brasileiras sobre a Lei Maria da Penha. De acordo com os resultados obtidos pelo levantamento, um total de 67% das entrevistadas disse conhecer pouco a lei. Afirmaram conhecer muito a Lei Maria da Penha 24% das brasileiras, enquanto 8% afirmaram não conhecer nada da legislação de proteção à mulher. 

 

Ainda sobre os benefícios da Lei Maria da Penha, 51% das entrevistadas afirmaram que a legislação protege “em parte” as mulheres contra a violência doméstica e familiar. Outras 29% disseram que a Lei Maria da Penha protege as mulheres contra a violência, enquanto 19% acham que as mulheres não são protegidas. 

 

A pesquisa Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher teve como população-alvo mulheres com 16 anos ou mais residentes no Brasil. As participantes foram selecionadas por meio de amostragem aleatória estratificada nos 26 estados e no Distrito Federal. 

 

Segundo os organizadores do levantamento, realizado por meio de entrevistas telefônicas, por se tratar de tema sensível às entrevistadas, apenas mulheres trabalharam como entrevistadoras durante a coleta de dados. “Dessa forma, buscou-se evitar possíveis constrangimentos às entrevistadas diante de perguntas delicadas”, diz o texto que detalha o método empregado para realização da pesquisa.
 

Levantamento do CNJ aponta que 30% dos presídios não têm bibliotecas
Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

Entre os 27 estados do Brasil, 23 não estabelecem número de vagas para as atividades de leitura em estabelecimentos prisionais. Em 15 estados a relação entre oferta e demanda não atingiu um nível satisfatório. Os dados fazem parte do Censo Nacional de Práticas de Leitura no Sistema Prisional.

 

Com média nacional de 2,4 livros dos acervos das bibliotecas por pessoa presa, restrições de acesso ao material foram relatadas em 39,3% das unidades prisionais. No próprio acesso às bibliotecas, 21,5% das unidades indicam que há critérios para que os detentos possam acessar os livros, tais como bom comportamento e participação em outros projetos da unidade. As informações são da Agência Brasil. 

 

O censo é uma das iniciativas do Programa Fazendo Justiça, parceria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

 

“Com a finalidade de estimular a universalização da leitura e a remição de pena, a pesquisa avaliou a estrutura e as condições que permitem atividades educativas e o acesso à leitura nas 27 unidades federativas, além de investigar aspectos como a existência de bibliotecas, iniciativas, práticas e atividades de leitura”, informou o CNJ. A equipe contou com cinco coordenadores regionais e 27 pesquisadores de campo.


ESCOLARIDADE

Conforme dados consolidados no Sistema de dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), de janeiro a junho de 2020, a população prisional em atividades educacionais alcançou 12,28% das pessoas encarceradas, ou 92.661 pessoas em número absolutos. 

 

Dentro deste grupo, 9.765 se dedicavam às atividades de alfabetização; 9.189 às atividades complementares; 31.066 faziam ensino fundamental; 15.180, ensino médio; 7.380, ensino superior; 3.195 frequentavam cursos profissionalizantes e 23.428 usufruíam do direito à remição pelo estudo e pelo esporte.

 

“Considerando a soma total de 701.401 pessoas aprisionadas naquele período, chama a atenção o irrisório percentual de aproximadamente 3,36% de pessoas que usufruíram o direito à remição pelo estudo e pelo esporte”, apontou o Censo.


LEVANTAMENTO

Coordenadora geral da pesquisa, Christiane Russomano Freire informou que o trabalho foi realizado durante 1 ano e meio, em duas etapas e não se restringiu ao sistema prisional brasileiro, mas se estendeu ao sistema socioeducativo. Christiane é professora da Universidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, e doutora em Ciências Criminais pela PUC-RS.

 

A pesquisa foi realizada em 1.347 estabelecimentos prisionais estaduais, que correspondem a 99,6% dos presídios no país. O 0,4% restante corresponde aos cinco estabelecimentos prisionais federais. Do total de estabelecimentos que participaram, 30,4% não têm bibliotecas ou espaços de leitura e 26,3% não realizam atividades educacionais.

 

“Isso é um dos calcanhares de Aquiles. Temos que resolver esta questão das bibliotecas, porque elas impactam diretamente nas ações de leitura”, afirmou Christiane Russomano Freire, durante a cerimônia de lançamento do Censo, na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, no centro do Rio, na última quinta-feira (26).

 

No campo da inclusão, os dados mostram que 53% das unidades com biblioteca não garantiam acesso ao espaço para pessoas sem alfabetização, e 92% não asseguravam o acesso de pessoas com deficiência. O censo revela que 53% das pessoas privadas de liberdade são analfabetas ou têm ensino fundamental incompleto.

Pesquisa mostra queda na taxa da aprovação e aumento na quantidade de pessoas que reprovam governo Lula
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (25) mostra que 54% dos entrevistados aprovam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O resultado revela uma queda de 6% em relação ao levantamento realizado em agosto, quando Lula chegou ao melhor resultado neste seu terceiro mandato: 60% de aprovação. 

 

A desaprovação na atuação do presidente também cresceu entre a pesquisa anterior e esta mais recente. Segundo o levantamento da Genial/Quaest, a desaprovação do governo chegou a 42%, ou 7% a mais do resultado auferido em agosto, que foi de 35%. A diferença entre aprovação e desaprovação, que era de 25% na pesquisa de agosto, caiu para 12% na sondagem mais nova.

 

Para a realização da pesquisa, foram ouvidas 2.000 pessoas, pessoalmente, entre os dias 19 e 22 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é 95%.

 

No recorte por regiões, o Nordeste continua apresentando a maior aprovação do presidente Lula: 68% (era de 72% em agosto). As outras regiões apresentam o seguinte resultado: Sudeste: 49%; Sul: 50%; Centro-Oeste/Norte: 50%. Já a desaprovação de Lula atualmente está maior na região Centro-Oeste/Norte: 46%. Nas demais regiões, a desaprovação ao governo está em 45% no Sul, 45% no Sudeste e 29% no Nordeste.

 

Em outros recortes, como na divisão da avaliação do presidente por sexo, para o público feminino, as ações de Lula são aprovadas por 55%. Para o masculino, são 53%. Na visão por idade, o trabalho da terceira administração de Lula petista é aprovado por 52% das pessoas entre 16 e 34 anos. Para quem tem entre 35 e 59 anos, o número é de 52%. Já para a população com 60 anos ou mais, a aprovação fica em 62%.

 

Na avaliação do governo pela escolaridade, para quem estudou até o ensino fundamental, o governo é aprovado entre 63% dos entrevistados. Com ensino médio completo ou incompleto, são 52%. Ensino superior incompleto ou mais, 44%. Em relação à renda familiar, nas famílias que recebem até dois salários mínimos, a avaliação positiva do presidente Lula é de 63%; mais de dois a cinco salários mínimos: 53%; e acima de cinco salários mínimos: 41%.

 

No recorde de cor e raça, entre os que se denominam pardos, o governo Lula é aprovado por 55%. Para os brancos, 51%. Já entre os pretos, 60%. Em relação à religião, entre os católicos, a administração do líder petista é aprovada por 60%; entre os evangélicos, 44%.

 

A pesquisa divulgada nesta quarta pela Genial/Quaest apresenta números próximos aos que foram verificados em sondagem feita pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). A Pesquisa CNT Opinião divulgada no início de outubro revelou que a aprovação de Lula estava em 54,9%, e a desaprovação registrou 39% dos entrevistados. 

 

A queda do presidente Lula na sua avaliação pela população também já havia sido verificada em pesquisa PoderData divulgada no final de setembro. O levantamento revelou que a aprovação do presidente havia caído de 51% na sondagem de junho para 48% na pesquisa de setembro. Já a desaprovação subiu de 43% para 45%, reduzindo de 8% para apenas 3% a distância entre quem aprova e quem desaprova a atuação de Lula no primeiro ano de seu terceiro mandato.

Prefeitura fará pesquisa com usuários sobre qualidade do transporte coletivo por ônibus
Foto: Jefferson Peixoto / Secom

A Secretaria de Mobilidade (Semob), em parceria com a WRI Brasil, dará início a pesquisa QualiÔnibus. De acordo com a pasta, a iniciativa faz parte do Programa QualiÔnibus, que é desenvolvido pelo WRI Brasil com o objetivo de qualificar o serviço de transporte coletivo por ônibus em cidades brasileiras, de forma a atrair e manter usuários nos sistemas, melhorar a mobilidade e tornar mais sustentável o transporte pelo país.

 

A aplicação dos questionários será feita nas mais diversas linhas que circulam na cidade. Os entrevistados responderão perguntas sobre a satisfação geral do sistema com 16 fatores de qualidade: acesso ao transporte, disponibilidade, rapidez, confiabilidade, transferências, conforto nos pontos dos ônibus, conforto nos ônibus, conforto nos terminais, atendimento aos usuários, informação aos usuários, segurança pública, segurança em relação a acidentes de trânsito, exposição a ruído e poluição, forma de pagamento, recarga de cartões e gasto com transporte.

 

A capital baiana se junta a outras cidades brasileiras, como São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Recife (PE) e Fortaleza (CE), que receberam as atividades do QualiÔnibus. Ao todo, 27 municípios brasileiros já aderiram a iniciativa do WRI Brasil.

 

Para secretário de mobilidade, Fabrizzio Muller, essa é uma oportunidade onde os usuários do sistema poderão contribuir com informações importantes sobre o que pode ser aperfeiçoado. "Essa é uma experiência em que trazemos o usuário para centro das discussões sobre como podemos melhorar ainda mais a qualidade do sistema", afirmou.

 

Ainda de acordo com a Semob, o questionário também possui perguntas sobre o perfil de uso, perfil dos clientes e questões de concordância. As abordagens serão feitas entre as 5h30 e as 19h30, sempre nos dias úteis. Os pesquisadores estarão devidamente identificados com um crachá e vão abordar de forma aleatória os passageiros. O tempo de entrevista gira em torno de dez a 12 minutos.

Lula lidera corrida eleitoral para 2026; cenários com Moro, Zema e Ratinho são favoráveis a presidente
Foto: Ricardo Stuckert / PR

Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (13) pelo Paraná Pesquisas aponta o presidente Lula (PT) com 22,1% na amostra espontânea, quando os candidatos não são informados ao eleitor. O estudo visa apontar possíveis candidatos na próxima eleição presidencial em 2026. Já o ex-mandatário, que ficou inelegível, Jair Bolsonaro (PL), aparece em segundo lugar, com 14,3%.

 

Em terceiro aparece o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (PL), que tem 1,3%. Ciro Gomes vem logo atrás com 0,5%. Depois surgem Michelle Bolsonaro (PL) 0,4%, Romeu Zema (Partido Novo) e Simone Tebet [MDB), com 0,3%. Não sabem ou não opinaram representaram 51,2%. Brancos e nulos foram 8,7%.

 

ESTIMULADAS

O Paraná Pesquisas também apresentou quatro cenários estimulados, quando o eleitor é apresentado a algumas possíveis candidaturas. No primeiro, quando vários postulantes são analisados, o atual presidente lidera a pesquisa com 36,6%. O governador paulista vem em segundo com 12,7%. A ministra do planejamento, Simone Tebet, vem em terceiro com 7,4%. O ex-juiz e senador Sérgio Moro tem 6,7%, o ex-ministro Ciro Gomes registra 6,3%. Depois, Romeu Zema aparece com 5,7%. A fila tem Ratinho Júnior, 4,6%, Eduardo Leite, 2,1%, Tereza Cristina, 1,9% e Ronaldo Caiado, 1,2%.

 

Em outro cenário, com Lula e Tarcísio de Freitas, o presidente venceria com 37,6% contra 18,9%. Em um caso de disputa com Zema, a vantagem de Lula aumenta, com 37,6% contra 15,3%. A distância ainda é maior caso o presidente disputasse com Ratinho Júnior, 37,7% contra 12,8%.

 

 

A pesquisa foi realizada por entrevistas pessoais entre os dias 29 de setembro e 3 de outubro em 162 municípios do país. O grau de confiança é de 95% para uma margem de erro de 3,4 pontos percentuais para o estrato da Região Sudeste, onde foram realizadas 864 entrevistas, 4,3 pontos percentuais para o estrato da Região Nordeste, onde foram realizadas 550 entrevistas, 5,7 pontos percentuais para o estrato da Região Norte + Centro-Oeste onde foram realizadas 313 entrevistas e 5,8 pontos percentuais para o estrato da Região Sul, onde foram realizadas 293 entrevistas.

 

A Paraná Pesquisas encontra-se registrada no Conselho Regional de Estatística da 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª Região sob o nº 3122/23.

BN/Séculus: Gestão de Pedrito Cruz é aprovada por 93% da população de Sátiro Dias
Foto: Divulgação

 

A gestão de Pedrito Cruz (PSB) frente a Prefeitura de Sátiro Dias é aprovada pela esmagadora maioria da população do município. Segundo a pesquisa Séculus encomendada pelo Bahia Notícias, o gestor tem 93,12% de aprovação, enquanto 4,05% desaprovam e 2,83% não souberam opinar. 


Gráfico da pesquisa BN/Séculus

O levantamento também mediu a avaliação dos entrevistados sobre a administração local. 79,76% consideram o governo ótimo e 17% boa. Outros 2,02% acham o trabalho regular e 0,81 péssimo. 0,4% não opinaram. 


 

 

Para o levantamento foram feitas 587 entrevistas pessoais com moradores do município, entre os dias 5 e 6 de outubro. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

BN/Séculus: Gestão do prefeito de Vera Cruz tem 81% de aprovação
Foto: Divulgação

A administração do prefeito de Vera Cruz, Marcus Vinicius (MDB), está sendo bem avaliada pela população local. Segundo a pesquisa Séculus encomendada pelo Bahia Notícias, o gestor tem aprovação de 81,19% enquanto 18,81% reprovam a sua gestão.

 

Para o levantamento foram feitas 452 entrevistas pessoais com moradores do município, entre os dias 4 e 5 de outubro. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 4,5 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

 

Gráfico da pesquisa BN/Séculus

Pesquisa mostra que governo Lula continua melhor avaliado do que o de Bolsonaro, mas aprovação vem caindo
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Pesquisa PoderData divulgada nesta quinta-feira (28) pelo site Poder360 mostra que caiu três pontos percentuais a avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na última pesquisa do instituto, realizada entre os dias 25 e 27 de junho, 51% dos entrevistados disseram aprovar o governo. Nesta mais nova pesquisa, esse número caiu para 48%.

 

Ao mesmo tempo em que vem caindo a aprovação, vem subindo também a desaprovação ao governo Lula. Na pesquisa anterior, a desaprovação estava em 43%, uma diferença de oito pontos percentuais para a quantidade de aprovação. No resultado divulgado nesta quinta, a desaprovação subiu a 45%, reduzindo a diferença para a quantidade de aprovação a apenas três pontos, o que é considerado um empate técnico. 

 

De acordo com a pesquisa, outros 7% disseram não saber se aprovam ou desaprovam o governo. A pesquisa foi realizada pelo PoderData com recursos próprios. Os dados foram coletados de 24 a 26 setembro de 2023, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 212 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

 

O governo Lula é mais bem avaliado por jovens (58%), idosos (56%), pessoas com ensino fundamental (56%) e católicos (57%). Já a taxa de desaprovação é maior entre os adultos de 25 a 44 anos (53%) e os evangélicos (64%).

 

Em outro recorte da pesquisa, quase metade dos eleitores brasileiros (48%) disseram considerar o governo Lula “melhor” do que a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O percentual oscilou três pontos para baixo desde a última pesquisa divulgada em junho. 

 

A administração petista é avaliada como “pior” do que a anterior por 40% da população. A avaliação negativa está em trajetória ascendente desde a 1ª vez que a pergunta foi feita, em abril deste ano. Outros 9% responderam considerar “igual” e 3% disseram não saber.

Com a presença de Geraldo Júnior, dois novos centros de pesquisa serão inaugurados pela SEI na próxima terça
Foto: Divulgação

 

Com a presença do vice-governador do Estado da Bahia, Geraldo Júnior (MDB), a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) inaugura, na próxima terça-feira (26), dois espaços do Centro de Inteligência Geográfica e Ciência de Dados (CIGData). 

 

De acordo com a superintendência, o centro se apoia em servidores de alto desempenho, workstations de última geração e até drones para análises geoespaciais e de dados.

 

Os pontos estão localizados na Biblioteca Rômulo Almeida, no prédio da SEI, que fica no Centro Administrativo da Bahia (CAB), e no Parque Tecnológico da Bahia, no Trobogy. A inauguração dos equipamentos será às 10h e 11h, respectivamente.

 

Também vão participar da abertura dos espaços os secretários de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), André Joazeiro, do Planejamento (Seplan), Cláudio Peixoto, e o diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira. No CIGData do Parque Tecnológico, a SEI irá apresentar as plataformas integradas ao CIGData, como SEIGeo, SEIColab e Infovis.

 

“Este projeto se propõe a ser um marco na paisagem de pesquisa e inovação do estado, utilizando técnicas de Business Intelligence, Big Data e Ciência de Dados, gerando informações valiosas para o setor público e a iniciativa privada. Com a possibilidade de expansão e aprimoramento da infraestrutura existente, será possível ampliar os serviços oferecidos”, destacou o diretor-geral da SEI.

Pesquisa revela que se as eleições fossem hoje, Lula ganharia de Bolsonaro com vantagem ainda maior
Foto: Montagem / Divulgação

Se as eleições presidenciais fossem nos dias atuais, o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com vantagem cinco vezes maior do que na conquista do segundo turno de outubro de 2022. Foi o que revelou uma pesquisa do instituto AtlasIntel divulgada neste sábado (26) pela CNN. 

 

O instituto perguntou aos entrevistados em quem votariam num cenário de segundo turno entre Lula e Bolsonaro, caso as eleições fossem neste fim de semana. A pesquisa mostrou que Lula ganharia com 51,2% dos votos, contra 41,5% de Jair Bolsonaro. Há 10 meses, no segundo turno da eleição de 2022, Lula se elegeu presidente obtendo 50,9% dos votos válidos, com Jair Bolsonaro alcançando 49,1%.

 

Segundo mostrou a CNN, o instituto AtlasIntel também perguntou em quem os entrevistados votariam hoje em um eventual cenário de primeiro turno. A pesquisa mostrou que Lula teve 48,1% das menções, Bolsonaro 40%, Simone Tebet (MDB) 2,1%, e Ciro Gomes (PDT) ficaria com 1,7%.

 

Nas eleições do ano passado, Lula obteve 48,43% dos votos válidos no primeiro turno. Jair Bolsonaro teve 43,20% dos votos, enquanto Simone Tebet marcou 4,15% e Ciro Gomes 3,04%. 

 

Um outro segmento da pesquisa revelou que para 46,2% dos entrevistados, o apoio de Lula e de Bolsonaro é relevante para o eleitor definir em quem votaria. O percentual é maior entre os eleitores do ex-presidente: 50,2% declararam ser muito importante a indicação de Bolsonaro para decidir seu voto. 

 

Já entre os que votaram em Lula, 44,3% responderam ser muito importante o apoio do presidente para a escolha de seu candidato. 

 

Por fim, o instituto AtlasIntel avaliou entre os eleitores como anda a imagem dos políticos nacionalmente. O presidente Lula tem uma imagem positiva para 52% dos entrevistados. Ele é seguido por: Tarcísio de Freitas (46%), Simone Tebet (44%), Bolsonaro (43%), Fernando Haddad (43%), Marina Silva (39%) e Flávio Dino (37%).
 

Flamengo atinge seu maior índice de torcedores da história da pesquisa Datafolha
Foto: @xerel__

Com a preferência de 21% dos brasileiros, o Flamengo atingiu o seu maior índice na série histórica do Datafolha em pesquisa divulgada nesta sexta-feira (26) e que começou em 1993. Há quatro anos, em 2019, o rubro-negrou apareceu com 20%.

 

Na mais recente averiguação, que contou com 7.597 entrevistados, com pessoas de 16 anos ou mais, e foi realizada entre os dias 31 de julho e 7 de agosto, em 169 municípios de todo o Brasil, os baianos Bahia e Vitória aparecem com 2% e 1%, respectivamente. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos, com nível de confiança de 95%.

 

Atrás do Flamengo, aparece o Corinthians, que foi de 14% para 15%, seguido por São Paulo e Palmeiras, ambos com 7%. Cruzeiro (4%), Vasco (4%), Grêmio (4%), Santos (3%), Atlético-MG (2%), Internacional (2%), Bahia (2%), Botafogo (2%), Fluminense (1%), seleção brasileira (1%), Sport (1%), Vitória (1%) e Fortaleza (1%) são as outras equipes que somaram pelo menos um ponto percentual.

 

Desde a última pesquisa feita pelo Datafolha, em 2019, o Flamengo conquistou duas Libertadores, uma Recopa Sul-Americana, dois Campeonatos Brasileiros, uma Copa do Brasil, além de duas Supercopas do Brasil e dois Campeonato Cariocas. 

Pesquisa de juiz indica aprovação de vítimas de violência doméstica na região sisaleira
Foto: Reprodução / A Voz do Campo

Uma pesquisa oriunda da dissertação de mestrado do juiz José Brandão Netto mostrou uma aprovação de 73,5% das vítimas de violência domésticas ouvidas na Comarca de Araci, na região sisaleira. Brandão Netto apresentou o trabalho na conclusão do mestrado na Universidade Federal da Bahia (Ufba). Ainda na pesquisa, o juiz afirma que 87,5% das vítimas avaliariam como positivas as condutas das delegacias.

 

Já os trabalhos da Justiça e do Ministério Público tiveram apoio de 76,19%. No entanto, a amostra apontou que o tratamento nas delegacias foi diferente nas visitas seguintes das vítimas. A pesquisa também afirma que 42,20% responderam que foram atendidas na rede de proteção do município. O problema, nestes casos, seria no encaminhamento para atendimento psicológico.

 

Muitas delas, diz o juiz, declararam que não foram atendidas. Problemas como distância e custo do transporte teriam motivado o problema, uma vez que a maioria das vítimas reside na zona rural. O magistrado afirma também que desde de 2019 não há feminicídio na Comarca de Araci. A pesquisa foi realizada a partir de 470 processos referentes aos anos de 2019 e 2022 da Comarca.

Genial/Quaest: Aprovação do governo Lula sobe e chega a 60%
Foto: José Cruz / Agência Brasil

A aprovação do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou ao seu maior percentual desde o início do mandato, apontou a pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (16).

 

Encomendado pela Genial Investimentos, o levantamento mostrou que o governo Lula tem 60% de aprovação e 35% de desaprovação. Pessoas que não souberam ou não responderam somaram 5%. A avaliação positiva subiu quatro pontos ante a última rodada de entrevistas, em junho, quando era 56%. O ponto mais baixo foi em abril, quando bateu 51% de aprovação.

 

No recorte por renda, a aprovação é maior em famílias mais pobres. Em casas com até dois salários mínimos mensais, 68% aprovam, 26% desaprovam, e 6% não souberam ou não responderam. Na faixa de dois a cinco salários mínimos, a aprovação é de 56%, a reprovação é de 38%, e 6% não souberam ou não responderam. Em lares com renda superior a cinco salários mínimos, o cenário é o seguinte: 49% aprovam, 48% desaprovam, e 3% não souberam ou não responderam.

 

Entre as regiões brasileiras, o cenário mais favorável ao presidente é no Nordeste, onde a aprovação é de 72%. Outros 25% desaprovam, e 3% não souberam ou não responderam. Em relação a junho, a aprovação subiu um ponto.

 

O Sul tem 59% de aprovação, com alta de 11 pontos em relação ao último levantamento. O Sudeste tem 55% de aprovação, ante 51% em junho. O Centro-Oeste e Norte, contabilizados como uma região só, têm 52% de aprovação, com queda de quatro pontos ante junho.

 

A Quaest fez 2.029 entrevistas presenciais em todos os estados, entre 10 e 14 de agosto, com brasileiros a partir de 16 anos. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, e o nível de confiança, 95%.

Estudo indica que inflamação na gravidez pode causar lábio leporino em pessoas com predisposição
Foto: Reprodução / Wiki

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da University College London, do Reino Unido, demonstraram em modelo animal que o lábio leporino é decorrente da associação de dois fatores: um genético e outro associado à ocorrência de inflamação durante a gravidez – no período de formação e desenvolvimento do embrião.

 

Em artigo publicado na revista Nature Communications, o grupo descreve como a relação gene-ambiente pode provocar a malformação craniofacial. O estudo foi conduzido no Centro de Estudos do Genoma Humano e de Células-Tronco (CEGH-CEL), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado no Instituto de Biociências (IB-USP).

 

“Nosso grupo acompanha famílias com casos de lábio leporino há anos e havia a suspeita de que, para que ocorresse a malformação, seria necessário um componente ambiental, além do genético. Pois, ao fazer o sequenciamento genético dessas pessoas, vimos que, apesar de muitas delas terem a mutação no gene CDH1, uma parcela importante não apresentava a malformação. Faltava uma peça que explicasse por completo o que levava à ocorrência do lábio leporino”, conta Maria Rita Passos-Bueno, pesquisadora do CEGH-CEL que coordenou a pesquisa.

 

De acordo com Passos-Bueno, outro elemento que reforça a hipótese é que, entre as pessoas acompanhadas, se observa uma variação grande em relação à gravidade das fissuras. “Pessoas com a mesma mutação genética podem não ter lábio leporino, apresentar apenas uma abertura no lábio ou no céu da boca, ou ainda ter o lábio e o céu da boca afetados”, conta.

 

Na busca pela peça que faltava para montar o quebra-cabeça, os pesquisadores passaram a investigar algum fator ambiental que pudesse contribuir com o processo de malformação.

 

"Dados da população com lábio leporino mostram que obesidade, diabetes e outras situações pró-inflamatórias, como infecção materna [episódios de febre durante a gestação], são fatores de risco para a criança nascer com fissuras. Mas precisávamos mostrar como essa relação se dava. Os resultados do nosso estudo mostraram que moléculas inflamatórias denominadas citocinas [secretadas por células do sistema imune] induzem uma hipermetilação do gene CDH1 [modificação bioquímica que altera o padrão de expressão do gene]", diz Passos-Bueno.

 

É o fenômeno que os cientistas chamam de epigenética, ou seja, modificações bioquímicas nas células ocasionadas por estímulos ambientais (no caso a inflamação) que promovem a ativação ou o silenciamento de genes sem provocar mudanças no genoma (mutações).

 

Outro objetivo futuro da equipe é entender quais estados pró-inflamatórios durante a gestação, associados à constituição genética do embrião, são suficientes para ocasionar o lábio leporino. Esse conhecimento, na avaliação de Passos-Bueno, poderá orientar ações capazes de prevenir a malformação.

Datafolha aponta estabilidade na aprovação do governo Lula
Foto: reprodução

Uma nova pesquisa do Datafolha aponta uma estabilidade na aprovação do presidente Lula (PT). Prestes a completar seis meses de mandato, 37% das pessoas consideram o governo ótimo ou bom, 27% avaliam como ruim ou péssimo, 33% considera regular e 3% não opinaram.

 

A pesquisa entrevistou 2.010 pessoas em 112 municípios entre segunda (12) e quarta-feira (14) e tem margem de erro de dois pontos, para mais ou para menos.

 

Comparando com a pesquisa anterior, realizada nos dias 29 e 30 de março, os números não variam fora da margem de erro. Lula tinha 38% de aprovação, 29% de reprovação e 30% o consideravam regular, nos três primeiros meses de mandato.

 

Lula repete o pior desempenho de um presidente em primeiro mandato desde 1985.

 

Em termos relativos, os números trazem más e boas notícias para o petista, que assumiu seu terceiro mandato em janeiro. Ele iguala o desempenho de Jair Bolsonaro (PL). No mesmo período, o ex-presidente tinha 33% de aprovação, 33% de reprovação e 31% de avaliação regular. Um empate técnico, com pequena vantagem para o petista.

 

Em comparação com Fernando Henrique Cardoso (PSDB) no ano de 1995 (40% de ótimo/bom, 40% de regular e 17% de ruim/péssimo), com seus próprios números em 2003 (42%, 43% e 11%)  e de Dilma Roussef (PT) em 2011 (42%, 43% e 11%), Lula também perde.

 

Se comparar com o seu desempenho em 2006, o que não pode ser feito diretamente, já que se trata de uma reeleição, Lula também perde. a esta altura de 2007, tinha 48% de aprovação, 37% de regular e 14%, de reprovação.
Mesmo assim, há uma análise favorável ao presidente. Ele vive um embate com a Câmara de Deputados, comandada pelo centrão e Arthur Lira (PP-AL), no entanto, esse conflito teve uma aparente repercussão nula ao mandatário.

 

Aqueles que tem renda mais baixa (até 2 salários mínimos) aprovam mais o presidente (43% acha bom/regular), assim como os menos escolarizados (47%) e os nordestinos (47%).  Neste último grupo, ainda que dentro da margem maior de erro dele (4 pontos), houve uma oscilação negativa mais expressiva na aprovação: de 6 pontos ante março.

 

Entre os que ganham de 2 a 5 salários mínimos, a chamada classe média baixa, e entre moradores do Centro-Oeste, são 34% os que reprovam Lula. Entre evangélicos, 37%, e entre a minoria (4% da amostra) mais rica (mais de 10 mínimos mensais), 49%.
A pesquisa aponta um desvio maior na curva de avaliação de Lula entre aqueles que ganham de 5 a 10 mínimos mensais (R$ 6.600 a R$ 13.200). No grupo, houve a maior queda de reprovação, de 15 pontos percentuais em relação a março (47% para 32%). Mesmo considerando que a margem de erro nesse subgrupo é maior, de 7 pontos percentuais, é notável.
Boas notícias relativas da economia, como a aprovação inicial do arcabouço fiscal pelo Congresso, a queda do preço do dólar ou a melhoria da perspectiva do risco-país, seguem abstratas para a maior parte da população. Aqui, a estabilidade na taxa de desemprego (8,5% no primeiro trimestre) conversa melhor com os números inalterados de Lula.

Fapesb lança programa para estímulo a jovens pesquisadores doutores
Foto: Reprodução/SECTI

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), órgão vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), lançou o edital do Programa Primeiros Projetos (PPP), para fomentar atividades de pesquisa científica, tecnológica e de inovação, sob a coordenação de jovens pesquisadores doutores.

 

No âmbito deste novo edital será destinado R$ 1,9 milhão. Até um teto de R$ 120 mil, o pesquisador pode submeter sua proposta nas mais diversas áreas do conhecimento. Um requisito básico para isso é que necessariamente o jovem doutor faça parte do quadro permanente de alguma instituição de ensino superior e/ou de pesquisa, pública ou particular (sem fins lucrativos), localizada no estado da Bahia. Além disso, o proponente deverá ser o coordenador do projeto e possuir, obrigatoriamente, titulação de doutor, obtida a partir de 2017, com produção científica e/ou tecnológica comprovada na área do projeto.
 

De acordo com Handerson Leite, diretor Geral da Fapesb, o PPP trata de mais uma ação para fixação de jovens doutores em nosso estado. “Esse edital é mais um incentivo fundamental para que possamos evoluir no conhecimento científico e tecnológico da Bahia", frisa.

 

Para a diretora de Ciência e Inovação da Fundação, Ana Paula Uetanabaro, o edital é uma iniciativa essencialmente importante, uma vez que é dirigida a pesquisadores recém titulados. “Essa categoria muitas vezes enfrenta dificuldades em obter recursos para a realização de seus primeiros projetos independentes, e o que estamos fazendo é justamente apoiá-los. Portanto, o PPP é a demonstração do compromisso do estado em fomentar a inovação e a disseminação do conhecimento em diversas áreas”, explica Ana Paula.

 

Conforme cronograma do edital, 28 de julho de 2023 é o término do prazo para preenchimento e conclusão da proposta no sistema da Fapesb. Já o prazo final estabelecido para encaminhamento da proposta concluída e demais documentos exigidos é em 1º de agosto. Todos esses arquivos deverão ser enviados, exclusivamente, para o e-mail [email protected], de acordo com os critérios determinados no edital. O resultado final será em novembro.

Pesquisa aponta que apenas 15% dos brasileiros acima de 16 anos estudam atualmente
Foto: Paula Fróes / GOVBA

Apenas 15% dos brasileiros com idade acima dos 16 anos afirmam estar estudando atualmente, enquanto outros 85% dizem não estar matriculados em qualquer instituição de ensino, segundo pesquisa do Sesi e Senai, divulgada nesta sexta-feira (26).

 

A parcela de pessoas que abandonaram os estudos varia entre as regiões do país. No Sul, a fatia representa 89% da população acima de 16 anos. As demais regiões figuram na seguinte ordem: Sudeste (86%), Norte/Centro-Oeste (83%) e Nordeste (82%).

 

Entre homens, a parcela que afirma não estar matriculada em qualquer unidade de ensino representa 84%, enquanto entre as mulheres o grupo aglutina fatia de 86%.

 

O levantamento, realizado pelo Instituto FSB Pesquisa, entrevistou presencialmente mais de 2 mil brasileiros, com idades a partir de 16 anos. Pesquisadores ouviram pessoas em todas as 27 unidades da Federação, em dezembro de 2022.

 

O diretor-geral do Senai e diretor-superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi, afirma que o cenário é preocupante e que pode ter sofrido influência da pandemia de Covid-19. “As razões são um tanto quanto perceptíveis, fazem parte de um sentimento geral da sociedade”, pontua.

 

“[A pesquisa] traz para nós uma dura reflexão sobre a necessidade de melhorar a qualidade da educação, a atratividade da escola e, como um resultado geral, melhorar a produtividade das pessoas na sociedade”, complementa.

 

Com informações do Metrópoles, parceiro Bahia Notícias.

Pesquisas baianas terão investimento de R$ 15 milhões da Capes e da Fapesb
Foto: Reprodução / Fapesb

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, fundação ligada ao Ministério da Educação, firmaram nesta terça-feira (16), em Brasília, um novo Acordo de Cooperação Técnica para promover mais investimentos na formação de recursos humanos altamente qualificados em área prioritárias no âmbito do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Parcerias Estratégicas nos Estados III.

 

O acordo, que tem o objetivo de viabilizar mais de cem bolsas de pesquisas na Bahia, entre mestrado, doutorado e pós-doutorado, destinará para isso, através da CAPES e da Fapesb, um aporte de, aproximadamente, R$ 15 milhões, sendo R$ 11,7 da CAPES e R$ 3,3 milhões da Fapesb.

 

O diretor Geral da Fundação, Handerson Leite, que esteve presente para a assinatura do documento, destaca a importância dessa parceria. “Esse acordo com a CAPES fortalece cada vez mais a Pós-Graduação na Bahia. Estamos no terceiro edital e, em todos eles, a Fapesb teve os projetos que apresentou aprovados”, reforça.

 

De acordo com o professor Laerte Guimarães, diretor do Programa de Bolsas no país, da CAPES, a criação do PDPG ressignificou a relação entre a CAPES e as Fundações de Amparo à Pesquisa, porque permitiu que os estados também participassem do processo de construção da proposta de apoio. “Esse acordo é importante porque é um marco para o futuro. São 4 mil bolsas concedidas pela CAPES (em todo o país) no âmbito dos PDPG I, II e III”, frisa Guimarães.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
O São João na Ilha tá rendendo até agora, e vai ter impacto nas próximas semanas. Mas no meio político também teve gente se destacando. Principalmente de forma visual. Mas nem por isso a campanha parou, pelo contrário. O Ferragamo já tá buscando um jeito de economizar, enquanto Kleber das Rosas mirou em algo mais popular. Mas ninguém muda porque é festa junina. Que o diga o barbeiro do Cacique. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Gilmar Mendes

Gilmar Mendes
Foto: José Cruz/Agência Brasil

"Eu diria que nós estamos ‘metidos em muita coisa’ exatamente em face dessa conflagração que marca a sociedade brasileira, mas não só neste momento não tão glorioso das democracias no Ocidente". 

 

Disse o ministro do STF Gilmar Mendes ao comentar as recentes decisões tomadas pela Corte. 

Podcast

Terceiro Turno: Além da festa, São João também se tornou palanque político?

Terceiro Turno: Além da festa, São João também se tornou palanque político?
Arte: Igor Barreto / Bahia Notícias
O São João vem ganhando destaque no cenário político da Bahia. A cada ano uma das festas mais tradicionais do Nordeste brasileiro vai ficando mais robusta, com investimentos cada vez maiores por parte do poder público. Este movimento se torna ainda mais intenso em anos de eleição, como é o caso de 2024. Em busca de agradar o público eleitor, os gestores se empenham em garantir festas pomposas, com atrações nacionais que muitas vezes têm cachês milionários. O episódio do Terceiro Turno desta semana discute como as festas de São João espalhadas pelos quatro cantos da Bahia podem ou não ajudar a eleger quem vai tentar a sorte nas urnas em outubro.

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