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plano estrategico
Procuradores de Justiça debateram os rumos do Ministério Público da Bahia (MP-BA) para os próximos oito anos, em reunião realizada nesta segunda-feira (3). Integrantes da administração superior, coordenadores de Centro de Apoio e os membros da segunda instância revisaram, discutiram e alinharam contribuições para a formação da nova visão, missão e valores institucionais. A reunião deu continuidade à elaboração do Plano Estratégico 2024-2031.
A procuradora-geral de Justiça, Norma Cavalcanti, ressaltou que o plano deverá expressar o desejo de crescimento do MP-BA, que precisa caminhar primando, por meio dos seus membros, pela unidade institucional. “Sabemos que o plano estratégico é um instrumento vinculativo, que nos orienta para cumprirmos metas planejadas por todos os integrantes da instituição. Ele nos ajuda a agir conjuntamente para fortalecermos a unidade do MP baiano e brasileiro”, disse. Norma Cavalcanti aproveitou o momento para lembrar dos desafios institucionais, inclusive orçamentários.
O chefe de gabinete do MP-BA, o promotor Pedro Maia destacou a difícil tarefa de se planejar o que está por vir. Também abordou conquistas e avanços garantidos nos últimos três anos, assinalando que a instituição “caminhou bastante”. Segundo o promotor, o MP ampliou seu quadro de membros e servidores, aprimorou seus instrumentos tecnológicos e interiorizou serviços importantes para o desenvolvimento das suas tarefas, como os Centros de Assessoramento Técnico Interdisciplinar (Catis). Outro ponto foi a internet de alta velocidade, que foi disponibilizada em todas as 72 sedes próprias, que funcionam em unidades autônomas, independentes de fóruns, e até outubro, será implantada em todas as quase 300 unidades do MP na Bahia.
O coordenador da Gestão Estratégica, promotor Lourival Miranda, que apresentou a visão geral e o alinhamento conceitual para a construção do plano estratégico 2024-2031, lembrou que o plano vem sendo construído há mais de um ano, com as diferentes e necessárias fases.
A procuradora de Justiça Tânia Regina de Oliveira Campos explicou que todo desenvolvimento tem sido acompanhado por uma comissão do segundo grau. Esse trabalho tem sido estruturado com o apoio do consultor Fábio Moreira, que conduziu as oficinas realizadas nesta segunda-feira para debater a revisão da identidade da organização, visão de futuro e definição de objetivos, estratégias e iniciativas. “Precisamos pensar em como a Instituição pode evoluir, sair de onde está hoje e chegar em 2031 alcançando os resultados almejados”, sinalizou.
Também integraram a mesa de abertura do encontro o procurador-geral de Justiça Ajunto, Paulo Marcelo Costa; a procuradora-geral de Justiça Adjunta para Assuntos Jurídicos, Wanda Valbiraci; o secretário-geral Adjunto, promotor de Justiça Ricardo Andrade; e o coordenador da Gestão Estratégica, e o presidente da Associação do Ministério Público da Bahia (Ampeb), promotor de Justiça Adriano Assis.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).