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power point
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Carmén Lúcia rejeitou recurso do ex-procurador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol e manteve condenação que o obriga a indenizar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela célebre apresentação em PowerPoint que acusava o petista de vários crimes.
O valor de indenização é de R$ 75 mil, com correção monetária. Carmén Lúcia manteve decisão da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que condenou Dallagonol pelo caso.
Em 2016, o então coordenador da força-tarefa da Lava Jato fez uma apresentação de Powerpoint para acusar Lula, que era investigado pela operação, de chefiar uma organização criminosa. O slide continha diversos termos apontados ao nome de Lula com setas, como “mensalão” e “enriquecimento ilícito”.
Os advogados de Lula classificaram a situação como “espetáculo de ataque à honra, à imagem e à reputação” e a reclamação foi aceita pela Justiça. O pedido era de R$ 1 milhão, mas o STJ fixou a multa em R$ 75 mil.
A decisão da ministra Carmén Lúcia, divulgada nesta segunda-feira (22/4), também condena o ex-procurador ao pagamento dos honorários da defesa de Lula.
Um dia depois do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir cassar por unanimidade o mandato do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou uma publicidade em formato de um Power Point, uma animação que marcou Dallagnol, quando procurador da República no Paraná.
Em setembro de 2016, ele apresentou a denúncia contra o petista no caso do tríplex do Guarujá usando uma apresentação de Power Point, que gerou revolta entre os petistas.
No Power Point do governo, no centro aparece a inscrição “137 dias de governo”, e várias setas apontando para oito políticas do governo: valorização do salário mínimo, Minha Casa Minha Vida, Brasil Sorridente, Mais Médicos, Reajuste na Merenda, R$ 3,8 bi investidos em cultura, 3.500 obras na educação e inflação caindo.
Não há citação ao nome de Dallagnol na peça do governo.
Foto: Reprodução
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).