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prata
Após conquistar a medalha de prata na canoagem categoria C1 1000m, nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, o baiano Isaquias Queiroz concedeu entrevista ao Comitê Olímpico Brasileiro e falou sobre seu desempenho na prova.
O medalhista de ouro nos Jogos Olimpícos de Tóquio largou mal na C1 1000m, mas se recuperou na prova e conseguiu conquistar a medalha de prata no Pan 2023.
"A gente sabia que seria muito difícil, tivemos um mês de treinamento só. Minha remada estava totalmente fora de forma. Não nos preparamos para o Pan, viemos com o que tínhamos", disse o brasileiro.
Isaquias ainda colocou em dúvida seu futuro na canoagem após as Olimpíadas de Paris.
"Depois de Paris vamos recalcular rota e ver o que vai ser. Remar 100m é muito desgastante, venho fazendo isso há 10 anos e é muito pegado", afirmou o baiano.
No entanto, o bicampeão pan-americano não descartou continuar na canoagem após Paris.
"Se a confederação internacional colocar o C1 500m nós podemos pensar o que vai ser depois de Paris, mas nunca sabemos o dia de amanhã", enfatizou Isaquias.
Nesta quarta-feira (4), a equipe brasileira de ginástica artística formada por Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Júlia Soares conquistou uma medalha de prata inédita para o Brasil no Mundial de Ginástica, disputado em Antuérpia, na Bélgica. Na classificação final, as brasileiras ficaram atrás apenas dos Estados Unidos e a França completou o pódio.
No total, o Brasil somou 165,530 pontos, superando em mais de um ponto a marca da classificatória (164,297) mesmo sem ter nota de descarte na final e contando com uma queda na trave. Dessa fora, a equipe brasileira saiu da quarta para a segunda posição, chegando perto dos Estados Unidos, que somou 167,729 pontos em uma grande noite de Simone Biles. A França ficou com o bronze com 164,064 pontos.
O grupo do Brasil também já está classificado para as Olimpíadas de Paris, em 2024. Rebeca Andrade chegou a cinco medalhas em Mundiais, além de já possuir duas medalhas olímpicas. Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira, Júlia Soares e a reserva Carolyne Pedro subiram pela primeira vez no pódio de uma grande competição da ginástica.
Já Jade Barbosa voltou ao pódio de um Mundial depois de 13 anos para receber sua terceira medalha. A atleta de 32 anos, que já tinha duas medalhas de bronze em Mundiais, disse que a equipe está no caminho.
"É o trabalho de muitas pessoas. Uma lista gigante. Hoje firmamos a escola de ginástica do Brasil. Fizemos incríveis escolhas. Estamos tão felizes. Mostramos que nosso trabalho está no caminho certo. A gente imaginava terceiro, que podíamos, mas a segunda posição é muito melhor", disse Jade Barbosa.
O Brasil ainda pode conquistar até mais oito medalhas no Mundial da Antuérpia. Nesta quinta-feira (5), às 14h30, Diogo Soares disputa a final do individual geral masculino. Na sexta-feira (6), também às 14h30, Rebeca e Flávia estão na decisão do individual geral. No sábado (7), Rebeca está na final do salto, aparelho em que é a atual campeã olímpica. No domingo (8), Rebeca está na decisão da trave e do solo. Flavinha também está na final do solo. Arthur Nory fecha o Mundial na decisão da barra fixa.
O velocista brasileiro Alison dos Santos, também conhecido como Piu, ganhou nesta sexta-feira (21) a medalha de prata na primeira prova dos 400 metros com barreiras da temporada da Diamond League (Liga Diamante), principal circuito de atletismo do planeta. O paulista de São João da Barra completou a prova em que é especialista em 47s66.
O ouro ficou com o norueguês Karsten Warholm que marcou o tempo de 46s51, quebrando o recorde da competição. O estadunidense CJ Allen (47s84) chegou em terceiro lugar e fechou o pódio.
Após 10 meses em recuperação de uma cirurgia no joelho direito, Alison dos Santos voltou às pistas no último domingo (16) na etapa polonesa da Diamond League.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).