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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

premio camoes

Conquistado em 2019, Chico Buarque recebe Prêmio Camões e cutuca Bolsonaro: "Teve a rara fineza de não sujar"
Foto: Ricardo Stuckert / PR

O músico, compositor, e escritor, Chico Buarque, recebeu o Prêmio Camões nesta segunda-feira (24), durante cerimônia realizada em Lisboa. Em discurso, o cantor “cutucou” o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que recusou a assinar o diploma para a entrega do prêmio, que foi conquistado por Chico Buarque ainda em 2019.

 

“Lá se vão quatro anos que meu prêmio foi anunciado e eu já me perguntava se haviam me esquecido. Quatro anos de um governo funesto duraram uma eternidade porque foi um tempo em que o tempo parecia andar para trás. Reconforta-me lembrar que o ex-presidente teve a rara fineza de não sujar o meu diploma do meu Prêmio Camões, deixando seu espaço em branco para a assinatura do nosso presidente Lula”, disse Chico Buarque.

 

Confira:

 

 

Presente na cerimônia, o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também teceu críticas à antiga gestão de Bolsonaro e afirmou que a ação do ex-chefe de Estado fazia parte de um “projeto de ataque à cultura”.

 

“É uma satisfação corrigir um dos maiores absurdos cometidos contra a cultura. O prêmio Camões deveria ter sido entregue a Chico Buarque em 2019 e não foi. Sabemos por quê. O ataque à cultura foi uma extensão do projeto que a extrema-direita tentou implementar no Brasil. Se hoje estamos aqui para fazer esse gesto de reparação e celebração da obra do Chico, é porque a democracia venceu no Brasil”, disse Lula.

 

O CASO
Chico Buarque conquistou a honraria literária em 2019, porém, o então presidente Bolsonaro se recusou a assinar o diploma para a entrega do prêmio. O artista carioca é um crítico assíduo do ex-presidente e é considerado um aliado de Lula

 

À época, Bolsonaro afirmou que assinaria o documento até “31 de dezembro de 2026”, quando acabaria seu 2º mandato, caso fosse reeleito. Pelo Instagram, Buarque respondeu ao então presidente: “A não assinatura do Bolsonaro no diploma é para mim um 2º Prêmio Camões”.

 

O Prêmio Camões de Literatura foi criado em 1988 pelos governos brasileiro e português, com o intuito de exaltar pelo conjunto da obra um autor de língua portuguesa que tenha contribuído para o fortalecimento do patrimônio literário e cultural lusófono.

Escritora de Moçambique, Paulina Chiziane vence Prêmio Camões 2021
Foto: Divulgação

A escritora Paulina Chiziane, de Moçambique, é a vencedora da edição de 2021 do Prêmio Camões, mais importante premiação mundial voltada para autores de língua portuguesa. Antes dela, outros dois autores moçambicanos já haviam sido agraciados: José Craveirinha, em 1990; e Mia Couto, em 2013.

 

Uma das pioneiras da literatura de seu país, Chiziane é conhecida por obras que retratam o universo feminino. Seu livro mais conhecido é o romance “Niketche: uma história de poligamia”, no qual a protagonista é uma mulher que deixa a subserviência e decide conhecer as outras esposas do marido. 

 

No ano passado o prêmio foi concedido ao escritor português Vítor Aguiar (clique aqui), e em 2019 a Chico Buarque. A vitória do brasileiro foi cercada de polêmicas, pois o presidente Jair Bolsonaro se recusou a entregar o prêmio ao músico e escritor (relembre).

Escritor português Vítor Aguiar e Silva vence Prêmio Camões 2020
Foto: Divulgação

O escritor português Vítor Aguiar e Silva venceu a 32ª edição do Prêmio Camões, mais importante premiação da língua portuguesa, promovida pelos ministérios da Cultura de Portugal e do Brasil. A iniciativa concede ao vencedor 100 mil euros, divididos entre os dois países.

 

Aguiar e Silva cursou Letras e licenciou-se em Filologia Românica na Universidade de Coimbra, onde também concluiu o doutorado em Literatura Portuguesa e assumiu a carreira de professor, na Faculdade de Letras, em 1979. Em 1989 ele foi transferido para a Universidade do Minho, onde assumiu o cargo de vice-reitor por 12 anos. 

 

O acadêmico portugues participou como coordenador do grupo de trabalho na proposta de criação do Instituto Camões. Ele coordenou ainda a Comissão Nacional de Língua Portuguesa (CNALP), como Conselho Nacional de Cultura.

 

Ao outorgar o prêmio a Vitor Aguiar e Silva, o júri  reconheceu "a importância transversal da sua obra ensaística e o seu papel ativo relativamente às questões da política da língua portuguesa e ao cânone das literaturas de língua portuguesa".

 

Chico Buarque foi o vencedor em 2019, mas a vitória do artista brasileiro foi ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, que chegou a se recusar a assinar o prêmio (clique aqui e saiba mais).

Pandemia do coronavírus provoca adiamento da entrega do Prêmio Camões a Chico Buarque
Foto: Divulgação

Programada para o dia 24 de abril, em Portugal, a entrega do Prêmio Camões para o cantor e compositor brasileiro Chico Buarque foi adiada, por causa da pandemia do coronavírus. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o evento, que contaria com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda não tem nova data confirmada.

 

Instituído pelos governos do Brasil e de Portugal desde 1988, o Prêmio Camões é a mais importante premiação que contempla o patrimônio literário e cultural da língua portuguesa. A vitória de Chico Buarque gerou diversos ataques do presidente Jair Bolsonaro, que chegou a afirmar que não assinaria o diploma do prêmio concedido ao artista brasileiro (clique aqui). O músico, por sua vez, disse que "a não assinatura do Bolsonaro no diploma é para mim um segundo prêmio Camões" (clique aqui).

Chico Buarque é irônico ao saber da resposta de Bolsonaro sobre assinar Prêmio Camões
Foto: Divulgação

Após a resposta do presidente Jair Bolsonaro sobre a assinatura do diploma do Prêmio Camões, que foi concedido este a ano ao cantor e compositor Chico Buarque, o artista carioca se pronunciou em sua conta oficial do Instagram. "A não assinatura do Bolsonaro no diploma é para mim um segundo prêmio Camões", escreveu o cantor. 

 

Nesta terça-feira (8), ao ser questionado se iria assinar o documento, Bolsonaro respondeu à de imprensa "Eu tenho prazo? Até 31 de dezembro de 2026, eu assino", disse, sugerindo que seria reeleito em 2022 (veja aqui). A vitória de Chico Buarque foi anunciada em maio e o prêmio prevê, além do diploma, o pagamento de 100 mil euros, com custos divididos pelo governo de Portugal e do Brasil.

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

“A não assinatura do Bolsonaro no diploma é para mim um segundo prêmio Camões.”

Uma publicação compartilhada por Chico Buarque (@chicobuarque) em

'Até 31 de dezembro de 2026, eu assino', diz Bolsonaro sobre Prêmio Camões de Chico
Foto: Divulgação / Ricardo Stuckert

O presidente Jair Bolsonaro ironizou e tentou fazer mistério sobre a assinatura do diploma do Prêmio Camões, que este ano foi concedido a um desafeto seu, o cantor e compositor Chico Buarque (clique aqui e saiba mais). 


Nesta terça-feira (8), ao ser questionado se assinaria o documento ele respondeu à imprensa de forma pouco clara: “É segredo. Chico Buarque?”, disse, em tom de brincadeira. “Eu tenho prazo? Até 31 de dezembro de 2026, eu assino”, acrescentou, sugerindo que seria reeleito em 2022.


Após jornalistas perguntarem se ele estava mais inclinado a assinar ou não o documento, Bolsonaro evitou uma resposta objetiva. “Tem coisa que é ou não é, cara. Não tem mais ou menos honesto, mais ou virgem, mais ou menos grávida. Não tem”, disse. 


A vitória de Chico Buarque foi anunciada em maio e o prêmio prevê, além do diploma, o pagamento de 100 mil euros, com custos divididos pelo governo de Portugal e do Brasil. Instituído pelos governos do Brasil e de Portugal desde 1988, o Prêmio Camões contempla autores que contribuíram para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da língua portuguesa.


Em junho deste ano, a parte que cabe ao Brasil - R$ 218.595,00 correspondentes aos 50 mil euros - já foi paga e independente da assinatura de Bolsonaro, a entrega do diploma será realizada em abril de 2020, em Portugal, já que no último ano ocorreu no Brasil. 

Prêmio Camões será entregue a Chico Buarque em 2020
Foto: Divulgação

Vencedor do Prêmio Camões 2019 (clique aqui e saiba mais), Chico Buarque só irá receber a honraria em 2020.


De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, a cerimônia de entrega aconteceria em setembro de 2019, na cidade de Lisboa, em Portugal, mas foi adiada para o início do próximo ano, a pedido do artista brasileiro. 


O pedido de Chico se deu porque ele quer coincidir a cerimônia com o período em que fará uma turnê em Portugal. O prêmio deve ser entregue pela ministra da Cultura de Portugal, Graça Fonseca. 


Osmar Terra, ministro da Cidadania, pasta onde está incluída a Secretaria Especial da Cultura, provavelmente não participará da entrega, já que Chico Buarque é defensor de Lula e desafeto de Jair Bolsonaro. O presidente sequer parabenizou o artista brasileiro vencedor da mais importante premiação da língua portuguesa.

Lula parabeniza Chico por Prêmio Camões: 'Globo teve que colocar você no ar'
Foto: Reprodução

Preso na sede da Polícia Federal , em Curitiba, o ex-presidente Lula enviou uma carta para parabenizar Chico Buarque pelo Prêmio Camões (clique aqui e saiba mais sobre a vitória do artista no prêmio de literatura).  


“Fiquei feliz pelo prêmio, mas muito mais feliz porque a [TV] Globo teve que colocar você no ar em horário nobre, pela primeira vez vi sua cara na Globo”, disse o petista, na carta, que foi reproduzida pela coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.

 


De acordo com a publicação, após receber os parabéns, Chico e a namorada, Carol Proner, enviaram ao petista uma foto dos dois fazendo o “L” de “Lula Livre”.

Chico Buarque é o vencedor do Prêmio Camões de literatura 2019
Foto: Divulgação

O escritor e compositor Chico Buarque é o vencedor do Prêmio Camões 2019, anunciado nesta terça-feira (21). Esta é a 31ª edição da mais importante premiação da língua portuguesa, promovida pelos ministérios da Cultura de Portugal e do Brasil. 

 

De acordo com informações do site O Globo, o anúncio foi realizado na sede da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, pela presidente da instituição, Helena Severo, após o corpo de jurados passar cerca de duas horas reunido. Chico é o 13º escritor brasileiro selecionado pelo prêmio e irá receber 100 mil euros. 

 

O júri da premiação foi composto por Clara Rowland e Manuel Frias Martins (Portugal), e Ana Paula Tavares (Angola), Antonio Cicero Correia Lima, Antônio Carlos Hohlfeldt e Nataniel Ngomane (Moçambique).

 

O Prêmio Camões de Literatura foi criado em 1988 pelos governos brasileiro e português, com o intuito de exaltar pelo cojunto da obra um autor de língua portuguesa que tenha contribuído para o fortalecimento do patrimônio literário e cultural lusófono.

Escritor cabo-verdiano Germano Almeida vence 30ª edição do Prêmio Camões
Foto: Divulgação

O escritor cabo-verdiano Germano Almeida é o vencedor da 30ª edição do Prêmio Camões, mais importante troféu literário da língua portuguesa. O anúncio foi feito pelo ministro da Cultura português Luís Fillipe Castro Mendes, na tarde desta segunda-feira (21), em Lisboa, Portugal. "Sabia que o resultado seria anunciado nos próximos dias, mas não imaginava ganhar. Certamente não fazia parte dos meus planos”, contou o escritor ao jornal O Globo. “Prêmios são relativos. [Este] não muda a minha forma de ser e estar. Calhou a mim como poderia ter calhado a milhares de outras pessoas. Valorizo como uma conquista que não é minha, mas de Cabo Verde. Enobrece o nome de nosso país, espero que sirva como exposição para nossa literatura como um todo", acrescentou Almeida, que não sabia que a vitória também lhe dava direito a um prêmio em dinheiro no valor de 100 mil euros. Nascido em 1945 na ilha da Boavista, em Cabo Verde, Germano Almeida é advogado, além de escritor. Sua obra mais famosa, e única a ser publicada no Brasil, é “O Testamento do Senhor Napumoceno da Silva Araújo”. Em 2017, o ganhador do Prêmio Camões foi o português Manuel Alegre, enquanto no ano anterior, venceu o brasileiro Raduan Nassar (clique aqui).

Escritor português Manuel Alegre vence o Prêmio Camões 2017
Foto: Divulgação

O poeta lusitano Manuel Alegre é o vencedor da edição 2017 do Prêmio Camões, principal troféu literário da língua portuguesa, que contempla anualmente um autor lusófono pelo conjunto de sua obra. A escolha se deu nesta quinta-feira (9), no Rio de Janeiro, após análise de um júri formado pelos escritores Jose Luiz Tavares (Cabo Verde), Lourenço Joaquim da Costa Rosário (Moçambique), Maria João Reynaud (Portugal), Paula Morão (Portugal), José Luís Jobim de Salles Fonseca (Brasil) e Leyla Perrone Moisés (Brasil). Com a vitória de Manuel Alegre, que recebe 100 mil euros como prêmio, Portugal ganha seu 12º troféu e se iguala ao Brasil no hall de vencedores. 


O Prêmio Camões de Literatura foi instituído em 1988 com o objetivo de consagrar um autor de língua portuguesa que, pelo conjunto de sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural de nossa língua comum. A Menção Internacional foi criada pelo Protocolo Adicional ao Acordo Cultural entre os governos brasileiro e português, representados, respectivamente, pela Fundação Biblioteca Nacional e pela Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas/Secretaria de Estado da Cultura de Portugal.

 

Todos os vencedores
1989 - Miguel Torga, Portugal
1990 - João Cabral de Melo Neto, Brasil
1991 - José Craveirinha, Moçambique
1992 - Vergílio Ferreira, Portugal
1993 - Rachel de Queiroz, Brasil
1994 - Jorge Amado, Brasil
1995 - José Saramago, Portugal
1996 - Eduardo Lourenço, Portugal
1997 - Artur Carlos M. Pestana dos Santos, o Pepetela, Angola
1998 - Antonio Cândido de Melo e Sousa, Brasil
1999 - Sophia de Mello Breyner Andresen, Portugal
2000 - Autran Dourado, Brasil
2001 - Eugênio de Andrade, Portugal
2002 - Maria Velho da Costa, Portugal
2003 - Rubem Fonseca, Brasil
2004 - Agustina Bessa-Luís, Portugal
2005 - Lygia Fagundes Telles, Brasil
2006 - José Luandino Vieira, Angola
2007 - António Lobo Antunes, Portugal
2008 - João Ubaldo Ribeiro, Brasil
2009 - Armênio Vieira, Cabo Verde
2010 - Ferreira Gullar, Brasil
2011 – Manuel António Pina, Portugal
2012 – Dalton Trevisan, Brasil
2013 – Mia Couto, Moçambique
2014 – Alberto da Costa e Silva, Brasil
2015 – Hélia Correia, Portugal
2016 – Raduan Nassar, Brasil
2017 - Manuel Alegre, Portuga

Autor brasileiro Raduan Nassar é grande vencedor do Prêmio Camões 2016
Foto: Prêmio Camões
O autor brasileiro Raduan Nassar, 80, é o grande vencedor do Prêmio Camões 2016. Décimo segundo brasileiro a receber o prêmio, que é considerado o mais importante da literatura portuguesa, Nassar foi escolhido por unanimidade. O escritor será premiado com 100 mil euros, de acordo com o anúncio feito nesta segunda-feira (30), em Lisboa, pelo secretário de Estado de Cultura de Portugal, Miguel Honrado.

Sem lançar títulos a quase duas décadas, Nassar tem sua obra publicada em Portugal pela editora Relógio D'Água. O paulistano tem no currículo os romances "Lavoura Arcaica" (1975), "Um copo de cólera" (1978) e a coletânea de contos "Menina a caminho" (1997). Neste ano, o júri foi composto pelo poeta Pedro Mexia, a professora e ensaísta portuguesa Paula Morão, o escritor moçambicano Lourenço do Rosário, os professores e críticos brasileiros Flora Süssekind e Sérgio Alcides do Amaral, e a ensaísta são-tomense Inocência Mata.

Escritor brasileiro recebe o Prêmio Camões 2014 de literatura
Foto: Guilherme Gonçalves/Academia Brasileira de Letras/Divulgação
O poeta brasileiro e historiador especialista em África, Alberto da Costa e Silva, foi escolhido por unanimidade pelo júri do Prêmio Camões 2014 - o mais importante da criação literária em língua portuguesa. O escritor, que tem 83 anos, sucede o moçambicano Mia Couto, vencedor em 2013.
 
Ao ler a ata da decisão do prêmio, o presidente do júri, Affonso Romano de Sant’Anna, explica que "a obra de Alberto da Costa e Silva é também uma contribuição notável na construção de pontes entre países e povos de língua portuguesa" e ressaltou a elevada qualidade literária em todos os gêneros que Alberto praticou na sua escrita.
 
Instituído pelos governos do Brasil e de Portugal, o Prêmio Camões é concedido, desde 1989, a escritores que tenham contribuído para o enriquecimento da língua portuguesa.
 
Alberto Costa e Silva, nascido em São Paulo em 1931, é diplomata, historiador, memorialista e atual orador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Membro da Academia Brasileira de Letras, ele é autor de 26 livros e seu mais recente trabalho,  “Imagens de África”, reúne relatos de cientistas, exploradores, aventureiros, missionários e burocratas que passaram pela África desde a Antiguidade até ao século XIX, traçando a história da região e desmistificando muitos dos estereótipos sobre aquele continente.
Autor angolano Pepetela é confirmado no encerramento da Flica 2013
O escritor angolano Pepetela, autor dos romances “Mayombe” e “A Geração da Utopia”, é a mais nova atração confirmada da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica). O autor africano participará da mesa de encerramento “Ndongo, Ngola, Angola, Bahia”, no dia 27 de outubro (domingo). 
 
Em 1997, Pepetela conquistou o Prêmio Camões, um dos mais renomados e desejados pelos escritores da língua portuguesa, pela totalidade de sua produção. Antes, já recebeu o Prémio Nacional de Literatura de Angola pela obra “Mayombe” – escrito durante a participação de Pepetela na guerra de libertação de Angola, e retrata cotidiano dos guerrilheiros do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) em luta contra as tropas portuguesas. Este reconhecimento o consagra como um nome significativo da literatura contemporânea do idioma português.
 
A Flica acontece entre os dias 23 e 27 de outubro, no Conjunto do Carmo, em Cachoeira, e confirmou nomes como os internacionais KierrasKass, Sylvia Day, e Jean Claude, e nacionais como Laurentino Gomes, autor do best-seller “1808 - Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil” e Regina Echeverria, biografa de Elis Regina, Cazuza, Gonzaguinha, Gonzagão e José Sarney. O evento literário contará com a presença de autores baianos como Elieser Cesar, Karina Rabinovitz, Állex Leila, Tom Correia e a historiadora Maria Hilda Baqueiro Paraíso.
Dalton Trevisan mantém tradição e não aparece em cerimônia de entrega do 'Prêmio Camões'
O escritor Dalton Trevisan não compareceu ao evento onde receberia a maior distinção literária da língua portuguesa, o Prêmio Camões, realizado nesta quarta-feira (12). Avesso à aparições públicas desde o início de sua carreira, Trevisan manteve a tradição e foi representado na cerimônia pela vice-presidente da editora Record Sonia Machado. Ao receber o prêmio em nome do escritor, Sonia leu o fax enviado pelo escritor. "Os muitos anos, ai de mim, já me impedem de receber pessoalmente o prêmio", diz Trevisan, em um trecho da carta, que manifestou espanto por receber o que chamou de "o prêmio dos prêmios", que lhe rendeu 100 mil euros. O prêmio Camões é dado pelos governos de Portugal e Brasil desde 1988. 
 
Com a ausência do "Vampiro de Curitiba", como é apelidado, o evento na Biblioteca Nacional, no Rio, foi uma festa da editora Record, que o publica. O grupo editorial, um dos maiores da América Latina, comemorou na ocasião seus 70 anos com o anúncio de doação de 70 mil livros para a Biblioteca Nacional e algumas ações, como a venda com preços promocionais de 70 livros de sucesso, como "Cem Anos de Solidão", de Gabriel García Márquez. As informações são da Folha de S. Paulo.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem acompanhou a Faroeste viu o que um pseudo cônsul pode fazer. Na história de Porto Seguro, tem dois verdadeiros. Imagine o que ainda não vai render. E olha que a história nem chegou em Salvador. Mas a vida segue também fora do Judiciário. Por exemplo: o Soberano está cada vez menor, enquanto o Ferragamo está cada vez mais investindo em um perfil "pau pra toda obra" (lá ele!). Mas se o Dois de Julho não foi lá tão bonito, tem coisa ainda mais triste fora do cortejo. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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