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O músico, compositor, e escritor, Chico Buarque, recebeu o Prêmio Camões nesta segunda-feira (24), durante cerimônia realizada em Lisboa. Em discurso, o cantor “cutucou” o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que recusou a assinar o diploma para a entrega do prêmio, que foi conquistado por Chico Buarque ainda em 2019.
“Lá se vão quatro anos que meu prêmio foi anunciado e eu já me perguntava se haviam me esquecido. Quatro anos de um governo funesto duraram uma eternidade porque foi um tempo em que o tempo parecia andar para trás. Reconforta-me lembrar que o ex-presidente teve a rara fineza de não sujar o meu diploma do meu Prêmio Camões, deixando seu espaço em branco para a assinatura do nosso presidente Lula”, disse Chico Buarque.
Confira:
?? Chico Buarque: “Bolsonaro teve a rara fineza de não sujar o meu prêmio Camões”. pic.twitter.com/W7TLdiQWXu
— Metrópoles (@Metropoles) April 24, 2023
Presente na cerimônia, o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também teceu críticas à antiga gestão de Bolsonaro e afirmou que a ação do ex-chefe de Estado fazia parte de um “projeto de ataque à cultura”.
“É uma satisfação corrigir um dos maiores absurdos cometidos contra a cultura. O prêmio Camões deveria ter sido entregue a Chico Buarque em 2019 e não foi. Sabemos por quê. O ataque à cultura foi uma extensão do projeto que a extrema-direita tentou implementar no Brasil. Se hoje estamos aqui para fazer esse gesto de reparação e celebração da obra do Chico, é porque a democracia venceu no Brasil”, disse Lula.
O CASO
Chico Buarque conquistou a honraria literária em 2019, porém, o então presidente Bolsonaro se recusou a assinar o diploma para a entrega do prêmio. O artista carioca é um crítico assíduo do ex-presidente e é considerado um aliado de Lula
À época, Bolsonaro afirmou que assinaria o documento até “31 de dezembro de 2026”, quando acabaria seu 2º mandato, caso fosse reeleito. Pelo Instagram, Buarque respondeu ao então presidente: “A não assinatura do Bolsonaro no diploma é para mim um 2º Prêmio Camões”.
O Prêmio Camões de Literatura foi criado em 1988 pelos governos brasileiro e português, com o intuito de exaltar pelo conjunto da obra um autor de língua portuguesa que tenha contribuído para o fortalecimento do patrimônio literário e cultural lusófono.
A escritora Paulina Chiziane, de Moçambique, é a vencedora da edição de 2021 do Prêmio Camões, mais importante premiação mundial voltada para autores de língua portuguesa. Antes dela, outros dois autores moçambicanos já haviam sido agraciados: José Craveirinha, em 1990; e Mia Couto, em 2013.
Uma das pioneiras da literatura de seu país, Chiziane é conhecida por obras que retratam o universo feminino. Seu livro mais conhecido é o romance “Niketche: uma história de poligamia”, no qual a protagonista é uma mulher que deixa a subserviência e decide conhecer as outras esposas do marido.
No ano passado o prêmio foi concedido ao escritor português Vítor Aguiar (clique aqui), e em 2019 a Chico Buarque. A vitória do brasileiro foi cercada de polêmicas, pois o presidente Jair Bolsonaro se recusou a entregar o prêmio ao músico e escritor (relembre).
O escritor português Vítor Aguiar e Silva venceu a 32ª edição do Prêmio Camões, mais importante premiação da língua portuguesa, promovida pelos ministérios da Cultura de Portugal e do Brasil. A iniciativa concede ao vencedor 100 mil euros, divididos entre os dois países.
Aguiar e Silva cursou Letras e licenciou-se em Filologia Românica na Universidade de Coimbra, onde também concluiu o doutorado em Literatura Portuguesa e assumiu a carreira de professor, na Faculdade de Letras, em 1979. Em 1989 ele foi transferido para a Universidade do Minho, onde assumiu o cargo de vice-reitor por 12 anos.
O acadêmico portugues participou como coordenador do grupo de trabalho na proposta de criação do Instituto Camões. Ele coordenou ainda a Comissão Nacional de Língua Portuguesa (CNALP), como Conselho Nacional de Cultura.
Ao outorgar o prêmio a Vitor Aguiar e Silva, o júri reconheceu "a importância transversal da sua obra ensaística e o seu papel ativo relativamente às questões da política da língua portuguesa e ao cânone das literaturas de língua portuguesa".
Chico Buarque foi o vencedor em 2019, mas a vitória do artista brasileiro foi ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, que chegou a se recusar a assinar o prêmio (clique aqui e saiba mais).
Programada para o dia 24 de abril, em Portugal, a entrega do Prêmio Camões para o cantor e compositor brasileiro Chico Buarque foi adiada, por causa da pandemia do coronavírus. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o evento, que contaria com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda não tem nova data confirmada.
Instituído pelos governos do Brasil e de Portugal desde 1988, o Prêmio Camões é a mais importante premiação que contempla o patrimônio literário e cultural da língua portuguesa. A vitória de Chico Buarque gerou diversos ataques do presidente Jair Bolsonaro, que chegou a afirmar que não assinaria o diploma do prêmio concedido ao artista brasileiro (clique aqui). O músico, por sua vez, disse que "a não assinatura do Bolsonaro no diploma é para mim um segundo prêmio Camões" (clique aqui).
Após a resposta do presidente Jair Bolsonaro sobre a assinatura do diploma do Prêmio Camões, que foi concedido este a ano ao cantor e compositor Chico Buarque, o artista carioca se pronunciou em sua conta oficial do Instagram. "A não assinatura do Bolsonaro no diploma é para mim um segundo prêmio Camões", escreveu o cantor.
Nesta terça-feira (8), ao ser questionado se iria assinar o documento, Bolsonaro respondeu à de imprensa "Eu tenho prazo? Até 31 de dezembro de 2026, eu assino", disse, sugerindo que seria reeleito em 2022 (veja aqui). A vitória de Chico Buarque foi anunciada em maio e o prêmio prevê, além do diploma, o pagamento de 100 mil euros, com custos divididos pelo governo de Portugal e do Brasil.
O presidente Jair Bolsonaro ironizou e tentou fazer mistério sobre a assinatura do diploma do Prêmio Camões, que este ano foi concedido a um desafeto seu, o cantor e compositor Chico Buarque (clique aqui e saiba mais).
Nesta terça-feira (8), ao ser questionado se assinaria o documento ele respondeu à imprensa de forma pouco clara: “É segredo. Chico Buarque?”, disse, em tom de brincadeira. “Eu tenho prazo? Até 31 de dezembro de 2026, eu assino”, acrescentou, sugerindo que seria reeleito em 2022.
Após jornalistas perguntarem se ele estava mais inclinado a assinar ou não o documento, Bolsonaro evitou uma resposta objetiva. “Tem coisa que é ou não é, cara. Não tem mais ou menos honesto, mais ou virgem, mais ou menos grávida. Não tem”, disse.
A vitória de Chico Buarque foi anunciada em maio e o prêmio prevê, além do diploma, o pagamento de 100 mil euros, com custos divididos pelo governo de Portugal e do Brasil. Instituído pelos governos do Brasil e de Portugal desde 1988, o Prêmio Camões contempla autores que contribuíram para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da língua portuguesa.
Em junho deste ano, a parte que cabe ao Brasil - R$ 218.595,00 correspondentes aos 50 mil euros - já foi paga e independente da assinatura de Bolsonaro, a entrega do diploma será realizada em abril de 2020, em Portugal, já que no último ano ocorreu no Brasil.
Vencedor do Prêmio Camões 2019 (clique aqui e saiba mais), Chico Buarque só irá receber a honraria em 2020.
De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, a cerimônia de entrega aconteceria em setembro de 2019, na cidade de Lisboa, em Portugal, mas foi adiada para o início do próximo ano, a pedido do artista brasileiro.
O pedido de Chico se deu porque ele quer coincidir a cerimônia com o período em que fará uma turnê em Portugal. O prêmio deve ser entregue pela ministra da Cultura de Portugal, Graça Fonseca.
Osmar Terra, ministro da Cidadania, pasta onde está incluída a Secretaria Especial da Cultura, provavelmente não participará da entrega, já que Chico Buarque é defensor de Lula e desafeto de Jair Bolsonaro. O presidente sequer parabenizou o artista brasileiro vencedor da mais importante premiação da língua portuguesa.
Preso na sede da Polícia Federal , em Curitiba, o ex-presidente Lula enviou uma carta para parabenizar Chico Buarque pelo Prêmio Camões (clique aqui e saiba mais sobre a vitória do artista no prêmio de literatura).
“Fiquei feliz pelo prêmio, mas muito mais feliz porque a [TV] Globo teve que colocar você no ar em horário nobre, pela primeira vez vi sua cara na Globo”, disse o petista, na carta, que foi reproduzida pela coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
De acordo com a publicação, após receber os parabéns, Chico e a namorada, Carol Proner, enviaram ao petista uma foto dos dois fazendo o “L” de “Lula Livre”.
O escritor e compositor Chico Buarque é o vencedor do Prêmio Camões 2019, anunciado nesta terça-feira (21). Esta é a 31ª edição da mais importante premiação da língua portuguesa, promovida pelos ministérios da Cultura de Portugal e do Brasil.
De acordo com informações do site O Globo, o anúncio foi realizado na sede da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, pela presidente da instituição, Helena Severo, após o corpo de jurados passar cerca de duas horas reunido. Chico é o 13º escritor brasileiro selecionado pelo prêmio e irá receber 100 mil euros.
O júri da premiação foi composto por Clara Rowland e Manuel Frias Martins (Portugal), e Ana Paula Tavares (Angola), Antonio Cicero Correia Lima, Antônio Carlos Hohlfeldt e Nataniel Ngomane (Moçambique).
O Prêmio Camões de Literatura foi criado em 1988 pelos governos brasileiro e português, com o intuito de exaltar pelo cojunto da obra um autor de língua portuguesa que tenha contribuído para o fortalecimento do patrimônio literário e cultural lusófono.
O escritor cabo-verdiano Germano Almeida é o vencedor da 30ª edição do Prêmio Camões, mais importante troféu literário da língua portuguesa. O anúncio foi feito pelo ministro da Cultura português Luís Fillipe Castro Mendes, na tarde desta segunda-feira (21), em Lisboa, Portugal. "Sabia que o resultado seria anunciado nos próximos dias, mas não imaginava ganhar. Certamente não fazia parte dos meus planos”, contou o escritor ao jornal O Globo. “Prêmios são relativos. [Este] não muda a minha forma de ser e estar. Calhou a mim como poderia ter calhado a milhares de outras pessoas. Valorizo como uma conquista que não é minha, mas de Cabo Verde. Enobrece o nome de nosso país, espero que sirva como exposição para nossa literatura como um todo", acrescentou Almeida, que não sabia que a vitória também lhe dava direito a um prêmio em dinheiro no valor de 100 mil euros. Nascido em 1945 na ilha da Boavista, em Cabo Verde, Germano Almeida é advogado, além de escritor. Sua obra mais famosa, e única a ser publicada no Brasil, é “O Testamento do Senhor Napumoceno da Silva Araújo”. Em 2017, o ganhador do Prêmio Camões foi o português Manuel Alegre, enquanto no ano anterior, venceu o brasileiro Raduan Nassar (clique aqui).
O poeta lusitano Manuel Alegre é o vencedor da edição 2017 do Prêmio Camões, principal troféu literário da língua portuguesa, que contempla anualmente um autor lusófono pelo conjunto de sua obra. A escolha se deu nesta quinta-feira (9), no Rio de Janeiro, após análise de um júri formado pelos escritores Jose Luiz Tavares (Cabo Verde), Lourenço Joaquim da Costa Rosário (Moçambique), Maria João Reynaud (Portugal), Paula Morão (Portugal), José Luís Jobim de Salles Fonseca (Brasil) e Leyla Perrone Moisés (Brasil). Com a vitória de Manuel Alegre, que recebe 100 mil euros como prêmio, Portugal ganha seu 12º troféu e se iguala ao Brasil no hall de vencedores.
O Prêmio Camões de Literatura foi instituído em 1988 com o objetivo de consagrar um autor de língua portuguesa que, pelo conjunto de sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural de nossa língua comum. A Menção Internacional foi criada pelo Protocolo Adicional ao Acordo Cultural entre os governos brasileiro e português, representados, respectivamente, pela Fundação Biblioteca Nacional e pela Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas/Secretaria de Estado da Cultura de Portugal.
Todos os vencedores
1989 - Miguel Torga, Portugal
1990 - João Cabral de Melo Neto, Brasil
1991 - José Craveirinha, Moçambique
1992 - Vergílio Ferreira, Portugal
1993 - Rachel de Queiroz, Brasil
1994 - Jorge Amado, Brasil
1995 - José Saramago, Portugal
1996 - Eduardo Lourenço, Portugal
1997 - Artur Carlos M. Pestana dos Santos, o Pepetela, Angola
1998 - Antonio Cândido de Melo e Sousa, Brasil
1999 - Sophia de Mello Breyner Andresen, Portugal
2000 - Autran Dourado, Brasil
2001 - Eugênio de Andrade, Portugal
2002 - Maria Velho da Costa, Portugal
2003 - Rubem Fonseca, Brasil
2004 - Agustina Bessa-Luís, Portugal
2005 - Lygia Fagundes Telles, Brasil
2006 - José Luandino Vieira, Angola
2007 - António Lobo Antunes, Portugal
2008 - João Ubaldo Ribeiro, Brasil
2009 - Armênio Vieira, Cabo Verde
2010 - Ferreira Gullar, Brasil
2011 – Manuel António Pina, Portugal
2012 – Dalton Trevisan, Brasil
2013 – Mia Couto, Moçambique
2014 – Alberto da Costa e Silva, Brasil
2015 – Hélia Correia, Portugal
2016 – Raduan Nassar, Brasil
2017 - Manuel Alegre, Portuga
Sem lançar títulos a quase duas décadas, Nassar tem sua obra publicada em Portugal pela editora Relógio D'Água. O paulistano tem no currículo os romances "Lavoura Arcaica" (1975), "Um copo de cólera" (1978) e a coletânea de contos "Menina a caminho" (1997). Neste ano, o júri foi composto pelo poeta Pedro Mexia, a professora e ensaísta portuguesa Paula Morão, o escritor moçambicano Lourenço do Rosário, os professores e críticos brasileiros Flora Süssekind e Sérgio Alcides do Amaral, e a ensaísta são-tomense Inocência Mata.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.