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Mesmo com um longo debate sobre o novo presidente do Progressistas na Bahia, a decisão deve ser tomada através de Brasília (veja mais). A última batida do martelo deve ficar por conta do presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira, ainda que o próprio dirigente tenha tentado assumir o ônus da escolha.
O movimento feito pelo partido durante as eleições em 2022 pode repercutir na decisão de Ciro. O deputado federal João Leão, atual presidente, deve "acionar" uma cláusula de lealdade na negociação com Nogueira. O pedido de rompimento com o governo comandado por Rui Costa (PT), antes das eleições, teria sido uma exigência de Ciro, que foi acatado por Leão.
Na época, segundo lideranças do partido, Leão chegou a cogitar a saída do PP, para se manter na gestão, porém, preferiu permanecer no comando da legenda. A ação seria "colocada na mesa" como forma de pender a decisão de Ciro para um nome de maior interesse de Leão: o deputado Mário Negromonte Jr.
O que explica a preferência é a boa relação de João Leão com o pai de Mário Jr., o atual conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios Mário Negromonte. A tendência se daria por conta do contato entre ambos e a manutenção da independência do grupo de Leão sobre o futuro à frente do diretório municipal em Salvador.
POSSIBILIDADES PARA ACORDO
Uma das possibilidades cotadas é para um acordo e acomadação das lideranças, fazendo uma rotatividade no comando do partido. Uma das lideranças do Progressistas na Bahia, o deputado estadual Nelson Leal sugeriu uma alternância entre os deputados federais Cláudio Cajado, João Leão, Mário Negromonte Jr. e o ex-parlamentar Ronaldo Carletto na presidência estadual do PP (veja mais).
Na última terça-feira (18), houve encontro de membros do diretório estadual do Progressistas para negociar a sucessor de Leão na presidência da legenda, mas as conversas não avançaram. Segundo o secretário-geral do PP, Jabes Ribeiro, o partido se mobiliza para “sair organizado e forte" após a definição pela liderança do diretório.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).