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Com conversas sobre uma possível “carta branca” para se filiar ao PSDB, o presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Carlos Muniz, afirmou que não chegou ao partido como um “chefão”. Em conversa com a imprensa nesta quarta-feira (3), o novo tucano disse que deseja unir as forças dentro da sigla para fortalecer o partido.
“Eu não chego como chefão, eu chego como uma pessoa para somar. O que eu quero: Quero unir o partido primeiro para que nós todos possamos fazer um PSDB forte. Espero que eu consiga, espero ter o apoio de todos os vereadores que hoje estão no PSDB e de algumas pessoas que venham a entrar. Espero poder concluir esse meu sonho”, disse Muniz.
A “CARTA BRANCA” DE MUNIZ
Ao Bahia Notícias, membros do PSDB afirmaram que Muniz chegou ao partido com “carta branca” para atuar na legenda e, também, com a presidência da executiva municipal garantida. Os tucanos asseguraram que, mesmo com eventual oposição a Bruno Reis nas eleições de 2024, o presidente da CMS possui permanência garantida dentro do PSDB, contando com apoio da executiva estadual, liderada por Adolfo Viana.
As lideranças da legenda também afirmaram que Muniz será o responsável por conduzir o processo de integração, ou não, para a base de Bruno Reis, “sem riscos” de deixar a liderança da legenda em Salvador (veja mais detalhes aqui).
A permanência do presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Muniz, no partido que pode surgir da fusão do PTB e do Patriota não deve ocorrer. Apesar dos indicativos de esfriamento no diálogo, ao Bahia Notícias, o presidente estadual da legenda Alexandre Marques ressaltou que o partido segue estudando os próximos passos, pensando nas eleições.
Muniz chegou a conversar de forma mais direta com o partido, porém, segundo Marques, os diálogos foram esfriando. O presidente da Câmara indicou que revelaria seu destino nesta sexta-feira (28) (veja mais).
Uma reunião em Brasília entre Marques e o presidente nacional Ovasco Resende confirmou a manutenção da condução do partido na Bahia. A legenda apoiou Jerônimo Rodrigues (PT) na disputa pelo governo do estado, nas eleições de 2022. Apesar do apoio, o partido não teve grande espaço na gestão.
A sigla também segue se articulando para buscar se reforçar no interior do estado e também na capital. Marques indicou que já irá começar estudar a formação de uma chapa para a disputa de vereador em Salvador, além de sinalizar que o debate para apoio aos candidatos ao Executivo municipal "ficará mais para frente".
VAI TER FUSÃO?
A possibilidade de fusão entre o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Patriota (Patri), para a formação de uma nova legenda, que se chamará “Mais Brasil” e terá o número 25 nas urnas, foi aprovada pelos diretórios (veja aqui e aqui). Apesar disso, um imbróglio ainda paira sobre a fusão das siglas, já que há uma impugnação ao pedido de registro de criação do resultado da fusão entre a legenda de Roberto Jefferson e o Patriota.
Cinco dirigentes do PTB ajuizaram uma ação na Justiça Eleitoral na qual pedem a impugnação ao pedido de registro de criação do partido. O texto foi enviado em nome do secretário nacional de planejamento e estratégia do PTB, Gean Prates; do primeiro-secretário de mobilização, Eduardo Lucena; do tesoureiro, Jefferson Homrich;; do ex-secretário-geral, Flávio Ricardo Beall; do vice-presidente da juventude do partido, Caio Dantas; e de José Vargas, outro membro da executiva.
O futuro partido do presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Carlos Muniz (PTB), ainda segue indefinido. Em conversa com a imprensa nesta quarta-feira (26), Muniz afirmou que a definição para sua filiação deve ser divulgada até a próxima sexta-feira (26). Entre as possibilidades, o presidente da CMS afirmou que continua com as conversas com o PL e rechaçou uma aproximação com o MDB.
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“Até sexta-feira eu tenho uma posição, tinha o sonho de passar a decisão hoje, mas infelizmente não tenho uma decisão ainda. O PL está no radar também. Por Geraldo [Junior] eu iria para o MDB, mas não penso nisso ainda, não tenho a mesma visão. Ouço, bato-papo, vou conversar com ele e pode ter certeza que ele será o primeiro a saber a decisão”, afirmou Muniz.
O presidente da CMS também não descartou a possibilidade de indicar o candidato a vice-prefeito na chapa de reeleição de Bruno Reis durante o pleito do ano que vem.
“Bruno Reis é um amigo, pode falar o tempo que for, como amigo ele pode me aconselhar. Pode ter certeza que conversar nós conversamos com todo mundo. Não posso dizer que ‘dessa água não beberei’, quem sabe no futuro possamos estar juntos. Posso estar junto com Bruno Reis e pode ter certeza que o outro lado entenderá”, disse Muniz.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.