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Uma professora, de 51 anos, morreu em um acidente em um trecho da BA-001 de Ilhéus, no Litoral Sul, nesta quinta-feira (6). Segundo a TV Santa Cruz, a vítima foi identificada como Airam de Farias Rocha. A docente deve ser sepultada na tarde desta sexta-feira (7) em Uruçuca, onde ela trabalhava.
A vítima estava em um carro que seguia sentido Ilhéus quando ocorreu a colisão com outro veículo que tentava ultrapassar um ônibus. Ainda segundo a emissora, outras duas pessoas ficaram feridas e precisaram ser levadas pelo Samu ao Hospital Costa do Cacau, em Ilhéus.
Não há mais informações sobre o estado de saúde delas. Em nota, a prefeitura de Uruçuca lamentou a morte da professora.
Segue hospitalizada a professora de 54 anos que foi vítima de agressões pelo seu próprio filho em Vitória da Conquista, no Sudoeste baiano.
Segundo o Blog do Anderson, a profissional teria sido esfaqueada dentro de casa e socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência ao Hospital Geral de Vitória da Conquista.
Na unidade, ela passou por cirurgia e ficou mantida na Unidade de Terapia Intensiva no final da noite da quinta-feira (13). Informações que chegaram ao site dão conta que a paciente foi transferida para uma unidade hospitalar privada.
O acusado foi detido pela 77ª Companhia Independente de Polícia Militar e conduzido ao Plantão Central da Polícia Civil no Distrito Integrado de Segurança Pública.
Após três anos de imersão na obra do crítico e cineasta Walter da Silveira, a jornalista e professora do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cyntia Nogueira, lança nesta terça-feira (3) o livro “Walter da Silveira e o Cinema Moderno no Brasil – Críticas, Artigos, Cartas, Documentos”.
A publicação é o primeiro produto desenvolvido a partir do acervo de Walter da Silveira em posse da Associação Bahiana de Imprensa (ABI). O lançamento acontece às 19h, no YouTube da Fundação Cultural do Estado da Bahia (TV Funceb), durante o primeiro dia do Webnário Diálogos Audiovisuais, promovido pela Cinemateca da Bahia (Dimas/Funceb), em parceria com a Edufba, como parte das comemorações dos 50 anos de morte do intelectual considerado um dos mentores do Cinema Novo. O volume conta com fortuna crítica, seis ensaios inéditos, correspondências, fotografias e outros documentos históricos.
Dividido em seis capítulos, o livro apresenta um conjunto de críticas, teses e ensaios publicados por Walter da Silveira sobre o cinema brasileiro e baiano, além de uma seleção de seus artigos teóricos que visa introduzir e contextualizar alguns conceitos e métodos críticos adotados pelo autor.
A publicação também reuniu um conjunto de 50 cartas trocadas com Alex Viany, Paulo Emílio Sales Gomes e Glauber Rocha, fac-símiles de documentos, fortuna crítica, linha do tempo e um dossiê com artigos inéditos sobre ação e pensamento do crítico cinematográfico.
“Além de lançar um olhar sobre sua ação e pensamento, também investigamos, através da obra de Walter, os caminhos traçados pelo cinema no Brasil e na Bahia, que resultam na tentativa de estruturar um cinema moderno no país”, comenta a organizadora do livro, Cyntia Nogueira.
A poeta americana Louise Glück foi anunciada pela Academia Sueca como a vencedora do prêmio Nobel de Literatura, de 2020. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a vitória surpreendeu, pois a escritora era um nome pouco cotado nas apostas pelo troféu este ano.
Aos 77 anos, Glück é professora da Universidade Yale, nos Estados Unidos, e já venceu outros prêmios importantes em seu país, a exemplo do Pulitzer e a Medalha Nacional de Humanidades.
Com a vitória da poeta americana, ela figura entre as 16 mulheres dos 116 escritores que já receberam o prêmio. Segundo o jornal, o Nobel de Literatura só foi concedido a uma negra, a também americana Toni Morrison, morta no ano passado. E também apenas um homem negro foi premiado, o nigeriano Wole Soyinka, em 1986.
Poeta e doutora em literatura pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), a professora feirense Nívia Maria Vasconcellos lança, nesta terça-feira (7), o projeto Terza Rima – live de poesia. A iniciativa, cuja estreia vai ao ar a partir das 20h, no instagram da própria idealizadora (clique aqui), consiste em encontros poéticos semanais, abertos para a participação espontânea do público, desde poetas iniciantes, passando por admiradores, até artistas consagrados.
O Terza Rima na verdade teve início em 2019, quando Nívia publicava nas redes sociais materiais enviados por seus seguidores todas as terças-feiras, mas o projeto agora ganha outras formas. “Paralelamente, eu participava de saraus e organiza saraus também. Eu, então, uni um projeto ao outro”, lembra a professora.
A diferença mais marcante do projeto inicial para o novo formato é o fato de agora se dar ao vivo. “Eu diria que tinha organizações diferentes... Era o trabalho com videopoema, tinha gravação, seleção, edição. Agora, ele será ao vivo, vai lidar mais com o inesperado, com o imprevisível. Eu não sei quem poderá solicitar participação e o que a pessoa poderá recitar, então o formato agora é mais espontâneo e escapa a meu total controle”, explica Nívia.
Além do novo desafio da transmissão em tempo real, a feirense destaca ainda outro fator importante que lhe serviu de motivação para a iniciativa, que estreia nesta semana e segue à terças, durante todo o mês de julho. “Além de ser poeta, eu sou professora, educadora. Eu tenho a poesia em meu cotidiano tanto pessoal quanto profissional. Utilizo a declamação como meio de difusão do fazer poético e sempre penso em novas formas de poder disseminá-lo. Nesta situação de pandemia, as lives passaram a ser meios que ganharam bastante notoriedade, pensei então em utilizá-la como instrumento para alcançar mais pessoas”, explica a professora, pontuando também a possibilidade de salvar a live como atrativo, já que é possível atingir o público que não estava online durante a transmissão.
CONHEÇA A IDEALIZADORA DO PROJETO
Nívia Maria Vasconcellos é poeta, contista, letrista e declamadora. Publicou os livros “Invisibilidade” (MAC), “Pra não suicidar (Littera/Mondrongo), “Escondedouro do amor” (Prêmio CDL de Literatura 2008), “A Morte da Amada” (Mondrongo) e “A paixão dos suicidas” (Selo João Ubaldo Ribeiro – Ano II/FGM). Ela lançou ainda o disco “A Vênus de Willendorf” (Mousikê).
Ela tem poemas publicados na Coletânea Prêmio Off Flip (Selo Off Flip) e nas antologias “Arcos de Mercúrio” (DiaboA4), “Sétimo Aeon” (Baile Surrealista), “Cantares de Arrumação”, “Tudo no mínimo” e “Estranha Beleza” (Mondrongo). Atualmente, integra o projeto literomusical Mousikê. Além das atividades artísticas, é doutora em Literatura e Cultura pela UFBA e atua como professora.
Morreu, neste domingo (21), em Salvador, a professora e ensaísta baiana Jerusa Pires Ferreira (81). “Uma mulher extraordinária que dedicou sua vida ao estudo e a literatura, deixa seu legado e muitos alunos (orientandos) que se tornaram amigos e admiradores!”, escreveu sua filha, Keko Pires, ao anunciar a morte nas redes sociais.
O velório de Jerusa, que tratava um câncer, foi previsto para as 8h desta segunda-feira (22), no cemitério Jardim da Saudade. A cremação acontece às 16h.
Nascida em Feira de Santana, em 1938, Jerusa Pires Ferreira iniciou sua formação em Salvador e se mudou para São Paulo nos anos 1970, onde concluiu o doutorado em Ciências Sociais, pela Universidade de São Paulo (USP).
Doutora e livre-docente pela USP, ela era professora da Escola de Comunicação e Artes da universidade, além de professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Autora de vários livros e artigos sobre cultura popular e literatura, uma de suas principais obras é “Cavalaria em Cordel: O Passo das Águas Mortas”, de 1979.
Uma professora de Macaé, Sabrina Luz, foi denunciada na ouvidoria da prefeitura por passar um filme, para os seus alunos, que aborda temas sobre a cultura negra. A profissional do Colégio municipal Professora Elza Ibrahim, no bairro Ajuda de Baixo, colocou a obra para os alunos do 6º ano, que tem em média 12 anos, durante a aula de Geografia. De acordo com informações do Extra, a denúncia foi feita no final de maio por um pai de aluno que não se identificou. Sabrina Luz contou que ficou sabendo do processo através da sua diretora e que essa tinha sido a primeira vez que denunciaram anonimamente sua aula. O filme exibido pela professora foi “Besouro”, que fala sobre a vida de Besouro Mangangá, um capoeirista brasileiro da década de 1920. Segundo Sabrina, a obra é baseada em fatos reais sobre um levante no recôncavo baiano liderado pelo capoeirista. A prefeitura não revelou o teor da reclamação do pai do aluno, mas a professora acredita que o problema esteja relacionado ao assunto do longa que aborda as religiões afro brasileiras. Através de um vídeo nas redes sociais, a profissional revelou a denúncia e já conseguiu atingir 47 mil visualizações. A partir da publicação, mobilizações foram realizadas por educadores em prol da defesa do cumprimento da lei que torna o ensino da história e da cultura afro e indígena no Brasil obrigatória. Ainda de acordo com o site, a Prefeitura de Macaé afirmou que não irá abrir um processo contra a professora. Em nota, informou que a secretaria de Educação “cumpre a Lei.10639/2003 que trata da Cultura Afro Brasileira e a 11645/2008 que trata da história e cultura dos povos indígenas, bem como mantém a Coordenação de Diversidade, garantindo a inclusão no currículo oficial da rede e execução de programa de Cultura Afro Brasileira e Indígena”. Além disso, ela alega que “é dever da secretaria também responder aos questionamentos que lhe sejam encaminhados pelos cidadãos, através da Ouvidoria, quanto a práticas pedagógicas, adequação de conteúdos, entre outros”.
O relato de uma professora, durante uma palestra do ator Lázaro Ramos, na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), tem emocionado diversas pessoas nas redes sociais. A fala de Diva Guimarães, mulher negra e pobre, ocorreu nesta sexta-feira (28), se tornou um dos momentos mais emocionantes do festival. "Eu fiquei muito emocionada que você chamou atenção de que estamos em uma plateia de maioria branca. Sou do sul do Paraná, você já pode imaginar... Só sobrevivi porque tive uma mãe que passou por toda humilhação para que os filhos pudessem estudar. Fui para um colégio interno aos cinco anos. Passavam as freiras, as missões pelas cidades recolhendo as crianças como se fosse assim... Em troca de você ir para essa escola estudar, na verdade você ia para trabalhar. Eu trabalhei duro desde os cinco anos. Sou neta de escravos. Aparentemente a gente teve uma libertação que não existe até hoje”, desabafou. Diva ainda falou sobre os preconceitos que sofreu ao longo da vida por ser pobre e negra. Ainda relatou que, aos seis anos, escutou uma história das freias que a marcou por toda a vida. "As freiras contavam que Jesus - eu demorei muito para aceitar o tal de Jesus -, Deus, criou um rio e mandou todos tomar banho na água abençoada daquele maldito rio. Ai, as pessoas que são brancas porque eram trabalhadoras e inteligentes. Nós, como negros, somos preguiçosos. E não é verdade. Esse país só vive hoje porque meus antepassadas deram toda a condição. Então, nós, como negros preguiçosos, chegamos no final dos banhos e no rio só tinha lama. E é por isso que só nossas palmas da mãos e pés são claras. Nós só conseguimos tocar isso”, contou. "Ela contava essa história para mostrar aos brancos como nós éramos preguiçosos. E não é verdade. Porque senão nós não tínhamos sobrevivido”, refletiu. Ela ainda lembrou sobre a importância do estudo na sua vida, e sobre sua mãe. "Eu sou uma sobrevivente pela educação. E pela minha mãe. Ela me pedia: 'Olha bem pra mãe. Se você quiser ser como a mãe, não vá para a escola'. E eu dizia: Não vou ser igual a senhora. Então ela me mandava ir estudar. Eu ia correndo para a aula”. O ator Lázaro Ramos não conteve a emoção e defendeu a valorização da educação pública e de todos os professores no país. O evento termina neste domingo (30) e acontece cidade histórica de Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.