Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
proibicao
Em reunião nesta sexta-feira (19), a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) formou maioria para manter proibidos os cigarros eletrônicos no Brasil. A norma aprovada substitui a resolução estipulada em 2009, endurecendo as regras atuais.
A resolução aprovada pelo colegiado é mais dura que a norma vigente, pois, além de proibir a venda, propaganda e importação dos aparelhos, coíbe produção, armazenamento, distribuição e transporte dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), vapes, pods, entre outros, no país.
A nova regra estabelece normas mais bem definidas sobre os aparelhos e estipula que os DEF’s são todo “produto fumígeno cuja geração de emissões é feita com auxílio de um sistema alimentado por eletricidade, bateria ou outra fonte não combustível, que mimetiza o ato de fumar”.
POSICIONAMENTO DA INDÚSTRIA
Em nota enviada ao Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a empresa Philip Morris Brasil posicionou-se de forma contrária a decisão da Anvisa, ao afirmar que a decisão está em “descompasso com o crescimento descontrolado do mercado ilícito comprovadamente acessível a cerca de 4 milhões de brasileiros que utilizam diariamente um produto sem qualquer controle de qualidade”.
A Philip Morris Brasil ainda ressaltou que “dispositivos eletrônicos certificados, como os que utilizam a tecnologia de tabaco aquecido, já são vendidos em mais de 80 países, como toda a União Europeia, Japão, Coréia do Sul, Canadá, Nova Zelândia. Resultados divulgados por diversas agências de saúde ao redor do mundo comprovam que eles podem oferecer menos risco que o cigarro convencional”.
Já a BAT Brasil, em nota enviada ao Metrópoles, disse que não concorda com a decisão da Anvisa. “O resultado da Consulta Pública, encerrada em fevereiro deste ano, mostrou que a maioria dos participantes não concorda com a atual norma de proibição”, destacou.
O grupo também destaca que o “parecer vai na contramão da percepção da sociedade e das diversas evidências científicas internacionais que comprovam que os produtos alternativos de nicotina são fundamentais para a redução de danos à saúde de adultos fumantes”, acrescenta.
O Parlamento da Coreia do Sul aprovou uma lei que proíbe o consumo de carne de cachorro, nesta terça-feira (9). A nova regra deve começar a valer apenas a partir de 2027 e punirá infratores com pena de dois anos de prisão ou multa equivalente a R$ 110 mil.
O projeto contou com apoio do partido do governo e de parlamentares da oposição. A proposta prevê a proibição da criação para abate, distribuição ou venda de cães para consumo humano.
Pessoas que trabalham nesse tipo de indústria receberão subsídios do governo para conseguir novos empregos.
O hábito de comer carne de cachorro vem diminuindo, na Coreia do Sul, nas últimas décadas, sendo mais comum entre pessoas mais idosas.
Além disso, o movimento de conscientização sobre a proteção de animais tem crescido no país.
Uma pesquisa divulgada pelo grupo Animal Welfare Awareness apontou que mais de 90% dos entrevistados não comeram carne de cachorro no último ano e não pretendem consumir produtos do tipo no futuro.
Segundo a agência estatal Yonhap, existem cerca de 1.150 fazendas para a criação de cães, na Coreia do Sul. Além disso, 34 açougues, 219 distribuidores e aproximadamente 1.600 restaurantes vendem alimentos produzidos com carne de cachorro.
Por outro lado, a associação sul-coreana que representa a indústria de carne canina afirmou que a proibição afetará 3.500 fazendas que criam 1,5 milhão de cães, além de 3 mil restaurantes.
O debate para a criação de uma lei para banir o consumo de carne de cachorro no país vinha ganhando força desde 2021, quando o então presidente Moon Jae-in sugeriu a proibição.
O apoio ao projeto cresceu durante o governo do atual presidente, Yoon Suk-yeol, que adotou seis cães e oito gatos. A primeira-dama, Kim Keon Hee, também é conhecida por ser crítica ao consumo de carne canina.
Algumas tentativas de aprovar o projeto fracassaram no passado. Em novembro de 2023, um grupo de cerca de 200 criadores de cães fez um protesto perto do gabinete presidencial pedindo a revogação do projeto.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (19), uma nova resolução relacionada às pomadas para modelar, trançar ou fixar cabelos. A medida determina a interdição cautelar de todos os produtos desse tipo.
Segundo o órgão, a medida cautelar anterior perdeu sua vigência no dia 18 de junho, mas as causas dos eventos adversos graves relacionados ao uso dos produtos que ocorreram no Brasil, incluindo intoxicação ocular, permanecem sob investigação. Isso porque ainda estão sendo aguardados resultados de análises laboratoriais.
Além disso, nesse período de interdição, foi verificada a redução de casos de notificações de eventos adversos gerais relacionados a esses produtos. Destaca-se também que a Agência não recebeu relato de evento adverso grave relacionado a nenhum dos produtos da lista dos que estão autorizados.
A Anvisa disse ainda que entende que a ação de retirar do mercado grande parte dos produtos suspeitos foi efetiva para reduzir o risco à saúde. Diante disso, a agência decidiu publicar uma nova interdição cautelar para as pomadas capilares, mas manteve a lista de produtos autorizados.?
A resolução prevê a autorização de algumas destas pomadas, mas apenas as que possuem em sua composição concentração menor que 20% do ingrediente Ceteareth-20, que não tiveram relatos de eventos adversos graves, os produtos cujos processos de regularização não tenham sido cancelados e os que as empresas tenham apresentado termo de responsabilidade sobre a qualidade e a segurança do produto. A listagem foi divulgada no site da Anvisa.
Em meio às festas de Halloween, três escolas de Nova York, nos Estados Unidos, proibiram que os alunos vistam fantasias inspiradas na série sul-coreana “Round 6”, da Netflix.
Segundo informações do New York Post, a direção da rede de ensino Mott Road Elementary enviou e-mails para os pais dos estudantes para informar a proibição.
"Devido a preocupações sobre a potencial natureza violenta do jogo [da série ‘Round 6’], ele é impróprio para jogos de recreio ou discussões na escola. Além disso, uma fantasia de Halloween deste programa não atende às nossas diretrizes de fantasias das escolas devido à potencial mensagem violenta associada à série" diz texto encaminhado aos responsáveis pelos alunos.
Em Salvador, o Colégio Antônio Vieira também mandou um comunicado aos pais, pontuando que a série "totalmente inapropriada para crianças” (saiba mais). “Como esse conteúdo vem tomando proporção nas redes sociais e também percebemos que vem sendo comentado entre as crianças, durante o recreio e horários livres, convidamos a todos para que fiquem alertas e acompanhem diariamente os conteúdos de acesso de seus filhos, sejam eles em filme, séries, músicas, sejam os conteúdos explorados nas redes sociais. Os canais de Streaming, como a Netflix e outros, permitem a ‘Seleção de visualização por classificação etária’, uma ferramenta preciosa para o controle dos pais”, alertou o colégio baiano.
Em uma publicação em suas redes sociais, neste fim de semana, Madonna fez campanha pelo controle de armas nos Estados Unidos. No texto, a diva pop citou os jovens Adam Toledo e Daunte Wright, mortos recentemente pela polícia americana, aos 13 e 20 anos, respectivamente.
"Os oficiais que os mataram estão sendo apenas acusados de homicídio culposo. Isto é loucura. Horrível. E ainda assim tornou-se normalizado em nossa sociedade", protestou a artista, defendendo ainda a proibição de armas no país. “Sim, pessoas matam pessoas, não armas. Mas a grande maioria das pessoas não têm consciência e as armas são muito fáceis de conseguir. Se fossem proibidas, ninguém sentiria a necessidade de possuir uma arma para se proteger daqueles que têm armas", argumentou.
Ao final, Madonna voltou a criticar a atuação de agentes de segurança. “Quanto à polícia matando crianças inocentes, atirando, sufocando e brutalizando pessoas inocentes, eles deveriam ir imediatamente para a prisão pelo resto de suas vidas. Sem julgamento, sem sistema de justiça corrupto”, disse a cantora.
Os músicos de Morro de São Paulo, através da associação que os representa, divulgaram, nesta sexta-feira (15), uma carta aberta em que pedem o retorno dos shows em bares do destino turístico localizado no Baixo Sul do estado. De acordo com a categoria, a não realização das apresentações está trazendo dificuldades financeiras para os artistas.
A proibição começou a valer no último dia 30 de dezembro, por força de um decreto do governo estadual. No entanto, o comunicado dos músicos afirma que, embora os shows não estejam acontecendo, as aglomerações na ilha ainda são frequentes.
"As aglomerações ainda ocorrem, mesmo sem som de barzinho. Podemos ver diariamente que tudo continua a funcionar e muitas vezes sem fazer valer qualquer restrição prevista no último decreto estadual", diz um trecho do comunicado.
O decreto em questão está em vigor até o próximo dia 30 de janeiro, mas no último dia 8 de janeiro, um decreto municipal que autoriza a atividade dos músicos dentro de protocolos estabelecidos para conter a disseminação da Covid-19 foi publicado.
"Nós continuamos aqui, sem trabalhar, sem ter o mínimo que um ser humano precisa pra sobreviver. A maioria de nós só vive disso, não só nosso sustento foi retirado, estamos totalmente desamparados", apela a categoria.
O livro "Guerra à Saúde — Como o Palácio do Planalto transformou o Ministério da Saúde em inimigo público número 1 no meio da maior pandemia do século XXI", escrito por Ugo Braga, Diretor de Comunicação do Ministério da Saúde na gestão de Luiz Henrique Mandetta, traz mais uma revelação sobre os bastidores do governo do combate ao novo coronavírus.
Segundo informações da coluna de Guilherme Amado, na revista Época, no livro, Braga conta que o Mandetta foi proibido pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) de fazer qualquer comentário sobre os passeios do presidente Jair Bolsonaro no período da pandemia, durante entrevistas coletivas.
Bolsonaro, que desde o início da pandemia minimizou a Covid-19, tendo chamado a doença de gripezinha, costumava fazer passeios e promover aglomerações com frequência, a despeito das recomendações do próprio Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O livro "Guerra à Saúde", que revelou também o episódio no qual Mandetta disse ter vontade de “pegar um ‘trezoitão’ e cravar” nos filhos de Bolsonaro (relembre), deve virar filme (clique aqui e saiba mais).
Durante uma live transmitida nesta sexta-feira (12), Ana Clara, do Anavitória, surpreendeu seu público ao revelar que o cantor Tiago Iorc proibiu o duo de regravar a canção “Trevo (Tu)”, parceria entre ele e a própria cantora.
"A música que a gente vai cantar agora é uma música muito especial na nossa carreira, muito forte no meu coração. Eu escrevi ela em 2015 e convidei um amigo pra escrever comigo. Esse amigo escreveu, me deu um refrão lindo, que a gente ama muito e vocês conhecem bem. Essa música chegou pra vocês de um jeito muito massa, foi um momento muito lindo na nossa carreira e muito poderoso também, porque abriu muitas portas e foi muito especial. Enfim, essa semana a gente recebeu uma notícia um pouco estranha e um pouco triste também, que esse outro autor da música tá impedindo a gente de regravar a nossa música”, relatou Ana, em referência a Iorc, padrinho musical do Anavitória, mas que recentemente deixou de gerenciar a carreira do duo, supostamente por desentendimentos com Felipe Simas, ex-sócio do próprio cantor e também produtor das meninas (clique aqui e saiba mais).
“A gente tinha um projeto pra lançar, e essa pessoa impediu a gente de regravar essa música. E eu só queria falar que o meu entendimento de arte é muito para as pessoas, a partir do momento que passa por mim e vai pro mundo, ela não é mais minha, ela é do mundo. E me dói muito isso acontecer, enfim, eu acho que... Eu nem sei o que é que eu acho... Mas, eu espero que essa música nunca, nunca, nunca seja interrompida, que os caminhos dela nunca sejam interrompidos. E eu espero que essa pessoa receba essa mensagem, porque é com todo meu coração, é com todo meu amor”, acrescentou a cantora, com a voz embargada e emocionada.
Tiago Iorc não autorizou Anavitoria a regravar uma música e elas reclamam publicamente pic.twitter.com/42D7M4du5M
— Geraldo | Vidas Negras Importam (@geraldopost) June 13, 2020
O desabafo de Ana gerou indignação dos fãs, muitos deles também admiradores de Tiago Iorc, que se dizem agora decepcionados. Na noite da sexta-feira (12) o tema foi parar nos assuntos mais comentados no Twitter, com vários pedidos para que o cantor libere a canção para que o duo regrave.
O OUTRO LADO
Após a comoção e muitos pedidos de “cancelamento”, Tiago Iorc resolveu se pronunciar, na tarde deste sábado (13). "Bom dia pra você que está sendo cancelado na internet em pleno sábado! Mas vamos falar sério, que o assunto é sério”, disse o cantor, em um vídeo publicado em sua conta no Instagram. “Bom, primeiramente eu quero deixar claro que isso deveria ser um assunto privado e que eu me sinto extremamente desconfortável e até sem jeito de ter que me manifestar publicamente em relação a isso, principalmente nesse momento tão delicado que a gente tá vivendo. Eu acho extremamente desnecessário, mas enfim... Me vi no direito de dar uma resposta e na necessidade também de abrir o lado de cá pra que vocês possam ter um pouquinho mais de informação”, pontuou o artista, que disse entender o sentimento das meninas e que provavelmente se sentiria da mesma forma se eu não soubesse o que está por trás de toda história.
“Fica evidente que nessa tua atitude impensada de tornar isso público você realmente da missa não sabe a metade. O escritório que gerencia a carreira de vocês, que é o escritório com o qual eu trabalhava e não trabalho mais, ele vem repetidamente sabotando meu trabalho, agindo de má fé pra me prejudicar realmente, causando danos, inclusive, financeiros”, acusou Iorc, em referência aos desentendimentos com o produtor Felipe Simas. O cantor disse ainda concordar sobre a existência da “dor de querer que a música vá para o mundo”, mas ironizou e classificou como contraditório o discurso de Ana Clara, enfatizando a lei do direito autoral, que segundo ele “existe justamente para proteger os autores”. “Então, eu tenho certeza que em nenhum momento da tua vida artística você abriu mão disso, porque você sabe o valor que isso tem na sua vida”, alfinetou.
Ele ainda insinuou que em algum momento poderia chegar a um consenso para a autorizar a regravação de “Trevo”, mas não deixou claro quando. “Podem ficar tranquilas, que eu não tenho o intuito de prejudicar a vocês, nem a música. Eu só estou revendo o meu direito e muita coisa precisa ser esclarecida em relação ao escritório de vocês, antes que isso possa existir. Eu tenho certeza que vai existir, no momento adequado, que as coisas vão ficar entendidas, frente à realidade de tudo que tá acontecendo e respeitando o direito de todo mundo”, concluiu.
Reinaugurada em julho deste ano após obras no Solar do Unhão que custaram R$ 15 milhões aos cofres públicos estaduais, a área da praia do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), na região da Gamboa de Baixo, em Salvador, está com o acesso fechado para visitantes, com um portão mantido trancado por seguranças.
De acordo com banhistas ouvidos pelo Bahia Notícias, as justificativas dos funcionários divergem e a única solução apresentada, de maneira informal, é a de recorrer ao serviço de barqueiros que fazem a travessia entre a praia vizinha, da Gamboa, até a faixa de areia da praia do MAM mediante o pagamento de uma taxa de R$ 5.
O portão da praia do MAM quando era aberto | Foto: Amanda Oliveira
"Fui à prainha do MAM no final de julho e me disseram que estava em reforma, tinha uma placa lá e tudo mais dizendo qual seria a data de reabertura. Depois dessa data, que seria a da reabertura, voltei lá novamente e o segurança disse que o acesso para a praia estava fechado. Ele não soube dizer o motivo, mas que não tinha nenhuma previsão de abrir", comentou o estudante Caíque Carvalho.
Segundo Caíque, em uma nova visita ao local, um segurança de plantão contou que a proibição acontecia por conta de uma confusão entre um colaborador do museu e um banhista.
Outro visitante foi o estudante de Geografia Gabriel de Oliveira que, durante férias da faculdade, foi até a praia, mas não passou do portão. "Fui impossibilitado de descer até lá porque, segundo o segurança, haviam ordens de superiores que o proibiam de abrir o portão. Ele me sugeriu, caso eu quisesse muito, que pagasse um barco para me levar até lá", relatou. Além da faixa de areia, a área em que o acesso para banhistas é vetado abriga diversas obras de arte, um espaço que é conhecido como "Parque das Esculturas".
Procurado pelo BN para falar sobre o fechamento do acesso ao local, o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), que é responsável pela gestão do MAM, disse que a proibição está acontecendo devido a uma "incompatibilidade" de uso da faixa de areia em relação ao espaço cultural.
Através de nota, o Ipac explicou que o problema foi constatado através de um diagnóstico feito durante o verão de 2018-2019. "Verificou-se a incompatibilidade de uso entre os frequentadores da prainha e do museu, uma vez que o museu é um lugar específico para determinadas atividades, como exposição e cinema, que são conflitantes com as atividades disponíveis na prainha", salientou o texto.
Conforme o órgão, o encerramento foi a maneira encontrada para que se procure "o melhor método para que os usuários de ambos os espaços possam exercer as duas atividades sem conflitos logísticos e estruturais". O instituto teria feito uma consulta à Advocacia Geral da União (AGU) sobre a possibilidade de controle, horários de abertura e fechamento, mas ainda aguarda uma resposta. A iniciativa de fechar estaria amparada na conservação e manutenção do museu.
Episódios como o uso do banheiro do museu para a troca de roupa e da pia para banho foram situações indicadas como motivações para que a medida de fechamento fosse tomada. "A ideia é que a prainha tenha estrutura própria com banheiros, chuveiro e serviços de bar para que esses banhistas tenham mais conforto e comodidade", finalizou o Ipac.
POSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOBRE A PROIBIÇÃO
Por se tratar de uma área de marinha, a reportagem buscou informações junto à Superintendência do Patrimônio da União na Bahia (SPU-BA), que disse estar "apurando os fatos ocorridos na praia da Gamboa e depende de conversa com todos os órgãos envolvidos para posteriormente elaborar um relatório sobre o assunto".
O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) também foi procurado para se manifestar, mas não respondeu até o fechamento desta nota. A assessoria do MAM informou que a resposta caberia ao Ipac.
E OS SHOWS?
Apesar da alegação de danos à estrutura do museu, construído há mais de 400 anos e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1943, o espaço é frequentemente utilizado para a realização de shows.
Ensaio de verão foi um dos 21 eventos no MAM | Foto: Divulgação
No último fim de semana, a área externa do museu foi palco de um festival que reuniu mais de 10 mil pessoas. Apenas esse ano, 21 shows foram realizados no local. De acordo com o Correio, alguns deles não tinham autorização do Iphan.
Em meio à polêmica, a banda Psirico desistiu de tocar no MAM, e mudou o local dos ensaios de verão para a Bahia Marina.
O cantor Steven Tyler, vocalista do Aerosmith, acionou a Justiça para impedir que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, use suas músicas durante comícios. De acordo com informações da Variety, o cantor decidiu fazer pela demanda judicial depois desta terça-feira (21), quando Trump esteve em West Virginia para discursar ao seu eleitorado e subiu ao palco ao som de "Livin' on the Edge", música de “Get a Grip”, disco do Aerosmith lançado em 1993.
A banda também enviou uma notificação extrajudicial à Casa Branca, alegando que o uso de sua obra sugere que o Aerosmith apoia o presidente. Para sustentar sua argumentação, o grupo cita ainda o Ato Lanham, uma lei que proíbe "a designação falsa ou enganosa de fato, causada para criar confusão em relação a afiliação, conexão ou associação de uma pessoa com outra pessoa". O documento enviado ao presidente determina então, que “o Sr. Trump não tem direito de uso de nome, imagem, voz ou aparência de nosso cliente sem a sua permissão explícita por escrito".
Após notificar a Mattel (clique aqui e saiba mais), a família de Frida Kahlo conseguiu na Justiça a proibição da venda, no México, de uma boneca Barbie inspirada na pintora. “Foi decretada uma providência cautelar por parte de um juiz do Tribunal Superior de Justiça da Cidade do México, através da qual se decretou que a companhia Frida Kahlo Corporation, seus acionistas, licenciados e subsidiários devem abster-se de realizar qualquer ato tendendo a utilizar a marca, imagem e obra da ilustre pintora Frida Kahlo como apresentação em seus negócios, estabelecimentos comerciais, sempre que não contem com o consentimento das titulares dos direitos de imagem e marca de Frida Kahlo. E qualquer ato tendendo a comercializar produtos que contem com a marca e imagem de Frida Kahlo”, diz a família da artista, por meio de comunicado oficial divulgado nesta quinta-feira (19). O imbróglio se deu porque a Frida Kahlo Corporation autorizou a empresa americana a produzir a boneca da coleção Mulheres Inspiradoras (clique aqui e saiba mais), mas a família da artista defende - e a Justiça mexicana acatou - que é a única detentora dos direitos. “Acreditamos que se a empresa Mattel foi vítima de um engano e/ou sua atuação indevida deriva do prévio desconhecimento sobre a titularidade dos mencionados direitos, regularizará de imediato esta situação. Se entendermos que não deve ser assim, nos veremos na imperiosa necessidade de tomar as medidas necessárias para salvaguardar os direitos de Propriedade Intelectual que nos competem sobre a imagem de Frida Kahlo”, informou a família, à época da notificação.
Se informa al público en general: / To whom it may concern: pic.twitter.com/DljBNX2H9q
— Frida Kahlo (@FridaKahlo) 19 de abril de 2018
O Museu de Arte de São Paulo (Masp) reverterá a proibição do acesso a menores de 18 anos à exposição “Histórias da Sexualidade", nesta terça-feira (7), com base em nota técnica do Ministério Público Federal. De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, em O Globo, a classificação etária deixará de ser proibitiva, mas indicativa, permitindo agora que os menores possam visitar a exposição acompanhados dos responsáveis. De acordo com a procuradora Deborah Duprat, a classificação "é meramente indicativa" e "não cabe ao Estado (nem aos promotores do espetáculo ou diversão) impedir o acesso de crianças ou adolescentes a eventos tidos como 'inadequados' à sua faixa etária".
Os irmãos Iggor e Max Cavalera, fundadores do Sepultura, proibiram o uso de suas músicas em um documentário comemorativo de 30 anos da banda de heavy metal. "Não é nem a utilização de material antigo sendo usado no filme, é a banda atual tocando essas músicas. Mesmo assim, nós não estamos podendo utilizar da maneira que gostaríamos esse material. Mesmo com a banda atual, são pequenos trechos no filme", contou Otávio Juliano, diretor do filme "Sepultura Endurance", à Folha de São Paulo. A Lei de Direitos Autorais, no entanto, dá conta de que a utilização direta ou indireta das obras depende de autorização prévia do autor, até mesmo para a execução musical. Ainda segundo a publicação, o diretor, que trabalha há sete anos no documentário, disse ter se sentido “censurado” e que por isso fez um protesto no último domingo (21), durante a estreia, em Los Angeles, nos Estados Unidos. "Nós abaixamos o volume das músicas que não poderiam ser executadas e explicamos para a plateia. Então, as imagens deles tocando ao vivo ficaram mudas, foi a forma da gente protestar", contou. Juliano argumenta ainda que os atuais integrantes do grupo também tem autoria das canções e detém 50% dos direitos. "Os irmãos Cavalera são coautores das músicas, juntamente com Andreas Kisser e Paulo Xisto que continuam na banda", alegou Juliano. "Gostaria muito que eles mudassem a posição deles, justamente porque não viram o filme ainda. Para eles enxergarem a forma como foi retratado o passado em Belo Horizonte. Não teve outra coisa a não ser exaltação de tudo que eles conquistaram nesse filme", acrescentou. As músicas em questão são: "Roots" e "Attitude". O filme tem estreia prevista para o dia 14 de junho, no Brasil.
Gal Costa, que se apresentou em Salvador no último sábado (13) - aniversário de um ano da reabertura da Concha Acústica do Teatro Castro Alves - e vetou a realização de vídeos durante o show, confirmou a gravação de seu novo DVD, em São Paulo. A justificativa dada à imprensa baiana, para a proibição dos registros audiovisuais, foi de que cenas poderiam ser usadas no disco (clique aqui e saiba mais). “A gravação do #DVDEstratosférica está confirmada! Dias 23 e 24 de junho na Casa Natura Musical”, informou a produção da artista, pelas redes sociais.
Foto: Divulgação
No entanto, por decisão da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) o palco deverá ser desmontado. Ainda de acordo com o órgão, a Associação dos Permissionários do Mercado Municipal do Rio Vermelho foi notificada e a instalação deve ser removida no prazo de dez dias. Em nota, a Sucom diz que está proibida a realização de eventos em toda a área do Mercado do Peixe. A ação, segundo o órgão, atende a reivindicações de moradores da região.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.