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queixa
O centroavante do Flamengo, Pedro, se manifestou publicamente sobre a agressão sofrida pelo preparador físico da comissão técnica de Jorge Samapoli, Pablo Fernandez, após a vitória do rubro-negro carioca diante do Atlético-MG, por 2 a 1, no último sábado (29), pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, na Arena Independência, em Belo Horizonte.
Em seu perfil do Instagram, o camisa 9 flamenguista disse que "covardemente, sem motivo e inexplicavelmente, fui agredido, com um soco no rosto, por Pablo Fernandez, membro da comissão técnica do Sampaoli".
Após o fim da partida, Pablo Fernandez questionou Pedro por ter parado seu aquecimento depois das entradas de Luiz Araújo e Cebolinha no jogo. O jogador retrucou o argentino, que não gostou e o agrediu. A confusão aconteceu diante de todos os jogadores do Flamengo, que se manifestaram em apoio a Pedro e disseram que não treinarão enquanto Fernandez não for demitido. Pedro ainda prestou um boletim de ocorrência contra Fernandez.
Após o ato de vandalismo ocorrido na tarde desta quarta-feira (15), contra o busto de Mãe Gilda, no bairro de Itapuã (clique aqui e saiba mais), a Fundação Gregório de Mattos fez uma vistoria e registrou queixa formal na polícia, nesta quinta-feira (16).
“A gente percebe que o busto sofreu danos, porque fica no metal alguns abaulamentos. É muito triste, principalmente pela memória de quem representa”, informa Milena Tavares, Diretora de Patrimônio e Humanidades da FGM, lembrando que a Yalorixá acabou sofrendo um infarto e morrendo, após sofrer atos de intolerância religiosa. “Sua memória também continua sofrendo agressão pela mesma motivação. Isso é justamente para a gente refletir”, pondera.
“Ele [o vândalo] estava jogando pedras. E na face dela estava com uma tonalidade diferente, meio avermelhada, porque ele jogou também cacos de telha. Já foi limpo pela comunidade, mas você percebe no busto arranhões e essas marcas”, detalha Milena. “São marcas que ficam, inclusive como um registro, um testemunho desses atos que precisam ser combatidos. Ainda assim, a gente vai avaliar junto com profissionais de restauro, mas acredito que não há como remover as marcas que ficaram de agressão”, acrescenta.
QUEIXA FORMAL
Milena Tavares contou ainda que após a vistoria prestou queixa na delegacia de Itapuã, onde Mãe Jaciara havia registrado a ocorrência, no mesmo dia do incidente. “Passei todo o registro do ocorrido, inclusive a ficha técnica do monumento, onde está registrado que pertence à prefeitura municipal de Salvador”, explica.
OUTROS CASOS
A Diretora de Patrimônio e Humanidades da FGM também destacou com preocupação o fato deste incidente não ser um caso isolado, lembrando que houve uma grande incidência de episódios de vandalismo ligados à intolerância religiosa na capital baiana nos últimos tempos.
“Importante também registrar que isso tem sido recorrente. No ano passado, por exemplo, houve o furto do monumento de Mãe Gilda, que fica na Boca do Rio, e inclusive está na nossa programação fazer a recuperação. E você deve lembrar também as agressões aos monumentos de Mário Cravo que ficavam na agência dos Correios, na Pituba, que acabaram sendo doados para o Ipac para ser recuperado (saiba mais). Teve também ali no Dique do Tororó, que embora seja de responsabilidade da Conder, a gente acompanhou. E me lembro que teve na Mãe Stella de Oxossi também. Então a gente fica realmente muito preocupado com essa situação”, relembra.
Após a estátua de Zumbi dos Palmares, localizada no Centro Histórico de Salvador, ser vandalizada (clique aqui), a Fundação Gregório de Mattos (FGM) anunciou as primeiras medidas da prefeitura. “A queixa foi registrada na 1ª Delegacia - Barris. A próxima etapa é fazer orçamento para levantar o prejuízo e providenciar a recuperação”, informou FGM, órgão municipal, responsável por preservar o patrimônio histórico, cultural e artístico da capital baiana. “A partir da denúncia recebida, no final da tarde do último sábado (12), em relação a mais um ato de vandalismo na cidade, desta vez na estátua de Zumbi dos Palmares, a FGM informa que vai tomar as providências cabíveis”, diz o comunicado oficial. Ainda não é conhecida a autoria ou quando ocorreu o ato de vandalismo.
O monumento em homenagem ao herói da luta contra a escravidão foi confeccionado pela artista plástica Márcia Magno e inaugurado em 2008. Feita em bronze, a estátua tem 2,20 m de altura e pesa 300 quilos.
Um vereador de São Paulo deu uma queixa contra PC Siqueira, após o youtuber publicar um vídeo na internet no qual diz que “taxista é raça de filho da puta” e orienta os seguidores contra esses profissionais: “Não pegue táxi. Ou, se for pegar táxi, chega dando porrada”. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, Adilson Amadeu (PTB-SP) diz, no boletim de ocorrência, que o youtuber busca desqualificar e denegrir a imagem dos taxistas e afirma ainda estar preocupado “com os possíveis reflexos da irresponsável conduta do tal PC Siqueira”.
O influenciador digital, por sua vez, defende-se dizendo que o vídeo foi feito em tom de piada e que já foi retirado do ar. “É muito curioso, numa época de eleição, um vereador fazer um BO e aparecer numa nota de jornal. Deve ser muito interessante para ele”, ironizou PC Siqueira.
Os advogados de Caetano Veloso deram entrada em uma queixa-crime no Supremo Tribunal Federal (STF), contra o deputado federal Marco Feliciano (PSC-RJ), nesta segunda-feira (11). De acordo com informações do jornal O Globo, a defesa pede a condenação do parlamentar por injúria e difamação, após ele acusar o artista de pedofilia e estupro, além de questionar o fato de o Ministério Público Federal (MPF) não pedir a prisão do cantor. Nas redes sociais, Feliciano ataca o MPF afirmando que Caetano deveria ser preso, já que "estupro é crime imprescritível", e diz que na internet é possível "encontrar ele [Caetano] dizendo que tirou a virgindade de uma menina de 13 anos" em sua festa de 40 anos. Ainda segundo a publicação, os advogados sustentam que o deputado partiu para os ataques pessoais contra o cantor, depois que Caetano demonstrou apoio a uma performance que exibia nudez no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). Em um vídeo publicado por Marco Feliciano à época, ele diz que os artistas que a apoiam "estão em campanha pela exposição de sexo e nudez" e que são "hipócritas e desonestos", dignos de "serem transformados em piada". "Caetano Veloso se incomodou porque eu falei que ele... por que que o Ministério Público não faz uma representação contra o Caetano Veloso porque em inúmeros sites da internet você vai encontrar ele dizendo que tirou a virgindade de uma menina de 13 anos de idade na festa de 40 anos dele. Todos nós sabemos que isso é crime, isso é estupro de vulnerável, isso é pedofilia e o Caetano se incomodou com isso e mandou uma notificação extrajudicial ", diz o parlamentar, no vídeo. Os advogados defendem que as declarações devem ser enquadradas como injúria e difamação, já que a intenção foi, “inequivocadamente”, a de ofender. "Ao dizer que o querelante merece ter a prisão requisitada pelo Ministério Público Federal porque estupro é crime, o querelado intenta, por óbvio, chamá-lo de estuprador. Apesar de a conduta que o deputado imputa ao querelante ser crime em nosso ordenamento, como não há uma narração fática nesse trecho, mas ‘somente’ a atribuição de defeitos hipotéticos, a conduta do parlamentar se amolda ao tipo penal da injúria", argumentam. A assessoria de Feliciano informou que o deputado não foi notificado e não tem conhecimento do processo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).