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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pregou cautela ao falar sobre a sua participação nas eleições municipais de 2024. Em entrevista ao apresentador Mário Kertész, da rádio Metrópole FM, nesta terça-feira (23), o petista avaliou o caso da disputa em São Paulo como "muito especial" e se esquivou ao falar sobre o vice-governador da Bahia, Geraldo Jr. (MDB), que é pré-candidato à prefeitura de Salvador.
"A primeira coisa é que eu não posso, como presidente da República, fazer uma campanha como se eu fosse um cidadão comum. Eu tenho que levar em conta que, se tiverem dois candidatos da base do governo disputando uma eleição, eu tenho que dar um tratamento mais respeitoso, não posso ser acintoso", disse.
Lula disse ainda que vai trabalhar para evitar conflitos durante a disputa eleitoral. "Eu não vou me jogar para criar conflitos. Eu tenho que saber que sou presidente e tenho que conversar com as pessoas. Eu tenho que fazer um jogo mais ou menos acertado para que eu não traga problemas depois quando terminar as eleições aqui no Congresso Nacional", afirmou.
Apesar das investidas "mais diretas" do apresentador, Lula evitou citar Geraldo e disse o nome do vice-governador apenas uma vez, ao falar sobre a disputa na capital baiana.
"Agora, na capital de São Paulo é uma coisa muito especial, é um confronto direto entre o ex-presidente e o atual presidente, entre eu e a figura. E a gente vai disputar. Eu fiquei feliz de conseguir convencer a companheira Marta Suplicy, que é a prefeita que tem a melhor memória do povo de São Paulo, a serviço com o companheiro Boulos", acrescentou.
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Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).