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rainan peralva
Convidado do podcast BN na Bola, do Bahia Notícias, exibido nesta segunda-feira (8), Rainan Peralva relembrou o clássico Ba-Vi de 2018, pelo Campeonato Baiano, que foi encerrado por número insuficiente de jogadores. Ele admitiu ter saído frustrado do Barradão, por ter se preparado para transmitir a partida que foi exibida tanto no Premiere, quanto no SporTV, quando trabalhava na Rede Bahia, afiliada da Rede Globo.
"Aquele jogo foi uma loucura. Eu saí totalmente decepcionado e frustrado daquele jogo. Eu estava lá no Barradão, todo animado e preparado para fazer aquele jogo, porque não era nem só do Premiere, era do SporTV também", declarou.
As polêmicas daquele jogo entre Vitória e Bahia começou com uma briga generalizada entre os jogadores após o meio-campista Vina, que na época usava seu nome Vinícius, comemorou o gol de pênalti dançando na frente da torcida rubro-negra. Porém, os atletas do Leão não gostaram e agrediram o autor do empate. A confusão terminou com sete expulsos, sendo os dois reservas Rodrigo Becão e Edson, além de Lucas Fonseca e Vina, pelo lado do Tricolor. Já pelo Rubro-Negro, Kanu, Denílson e Rhayner deixaram o gramado mais cedo, enquanto Fernando Miguel recebeu o amarelo. Depois, o volante Uillian Correia também foi colocado para fora, assim como Bruno Bispo, já que este último chutou a bola longe para retardar uma cobrança de falta do time adversário, obrigando o árbitro Jaílson Macedo a decretar o fim da partida aos 34 minutos do segundo tempo. Rainan disse ter visto o plano "sendo arquitetado" para que o duelo fosse encerrado antes do previsto.
"Eu consigo presenciar muitos fatos acontecendo. Tem as pessoas gritando muito do meu lado se o lance foi polêmico, se foi ou não impedimento e eu tirei o fone para ouvir o que estava acontecendo. Não consegui ouvir direito, mas vi André Lima andando até perto cabine, olhando para cima, alguém estava gritando alguma coisa para ele que estava tentando ouvir. Ele faz sinal como se tivesse entendido, vai até Vagner Mancini que fala alguma coisa. Vagner Mancini chama alguém, fala alguma coisa. Aí Fernando Miguel estava fazendo cera no chão e alguém fala com ele que levanta. E eu vendo tudo aquilo sendo arquitetado. A torcida do Vitória pode me odiar, mas foi o que eu vi. Depois acontece aquilo do Bruno Bispo chutando a bola, sendo que já tinha amarelo. Jaílson Macêdo lamenta, Bryan chega pedindo cartão amarelo para expulsar. Então aquilo ali para mim, foi o anti-futebol, o anti-jogo, porque eu estava totalmente preparado. Gente, não é como torcedor, como telespectador, é como profissional. Eu me preparei para transmitir aquele jogo todo, queria contar aquela história do Ba-Vi inteira e por vontade própria dos jogadores, preferiram encerrar o jogo antes. Isso é um absurdo! Foi a maior decepção que eu já tive numa transmissão de futebol. Saí broxado do estádio. Virou uma transmissão histórica no fim das contas? Virou, eu não esperava que tivesse virado por isso. Estou feliz? Não", contou.
Atualmente na TVE Bahia, Rainan Peralva também fala, ao longo do BN na Bola, da transmissão do Campeonato Baiano 2024, além de relembrar algumas histórias da sua carreira de narrador. O podcast completo está disponível no canal do Bahia Notícias no Youtube.
Confira o trecho:
Voz da TVE Bahia nas transmissões do Campeonato Baiano, Rainan Peralva foi o convidado do podcast BN na Bola, exibido nesta segunda-feira (8), um dia após narrar a finalíssima da competição que terminou com a conquista do Vitória ao empatar em 1 a 1 com o rival Bahia, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, pelo jogo de volta da decisão. Ele que antes de escolher a profissão de narrador, trabalhou como mecânico de carros.
"Sabe aquele cara que trabalhou com algumas coisas, mas não gostava de absolutamente nada? Acho que muita gente se identifica. Já fui mecânico, porque eu fiz eletromecânica e não consegui uma emprego na parte de indústria, que era o que eu queria, porque achava que pagava mais, e acabei indo para concessionária de veículos, trabalhei na Peugeot, Chevrolet. Trocava óleo, melava minha mão de óleo e ficava: "Isso aqui não é para mim, meu Deus do Céu". Aí fui fazer o curso de engenharia, que não deu certo, não gostei, cursei dois semestres e saí. E me perguntei o que gosto de fazer? Eu gosto de futebol", disse.
Apaixonado por futebol, Rainan disse que desempenhou alguns papéis no esporte. Ele foi goleiro durante a infância e admitiu gostar da função de árbitro. Suas primeiras narrações foram em jogos de videogame e também nos babas com os amigos.
"Quando era adolescente já fui árbitro de futebol. Eu era goleiro até os 12 anos, mas depois desisti também. Goleiro sofre muito. Como eu era ruim de bola, né? Eu queria ser árbitro, porque achava muito legal aquela pressão de decidir, ter imponência e mandar no jogo . E gostava muito de narrar. Quando jogava videogame ficava narrando, imitando Silvio Mendes, Galvão Bueno e todo se empolgava, pedindo pra narrar. No baba também pedia, pra narrar e ficavam achando que era final de campeonato. Isso era com 16 anos. Mas com 20 para 21 anos, eu decidi que nenhum emprego servia pra mim e eu quero ser narrador de futebol. Disseram que eu era maluco, que não conhecia ninguém, mas coloquei um plano na minha cabeça", contou.
Rainan Peralva também contou outras histórias e curiosidades ao longo do BN na Bola. O programa está no canal do Bahia Notícias no YouTube. Assista:
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