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A prefeitura iniciou, nesta quinta-feira (15), reconstrução das escolas municipais do Calafate e 15 de Outubro, ambas no bairro de Fazenda Grande do Retiro. A ordem de serviço para as obras, que terão investimento de R$17 milhões, foi assinada pelo prefeito Bruno Reis e pelo secretário Municipal de Educação (Smed), Thiago Dantas.
As novas unidades terão estruturas modernas e contribuirão para a melhoria do aprendizado dos alunos. No total, serão oferecidas 1,2 mil vagas. “Passamos pelo Carnaval e, logo no primeiro dia útil, iniciamos mais obras em nossa cidade. Escolas como essas têm a capacidade de mudar o presente e o futuro dessa criançada. A educação é o único instrumento capaz de permitir que a gente possa realizar os nossos sonhos, por isso seguimos avançando com investimentos nessa área”, destacou Bruno Reis.
Ainda de acordo com o prefeito, as crianças que estudam nas imediações da Avenida San Martin e Fazenda Grande do Retiro poderão dar continuidade à própria jornada de ensino sem se deslocar para outras localidades. Isso porque a Prefeitura já inaugurou nas proximidades o Cmei Semente do Amanhã, que oferece Educação Infantil. As escolas municipais do Calafate e 15 de Outubro, por sua vez, atenderão ao Fundamental I e Ensino Fundamental II, respectivamente.
“Portanto, a criança aqui da região vai começar a estudar desde os três anos de idade e vai concluir todo o primeiro grau em unidades próximas uma da outra. Vocês não imaginam como isso fará diferença na vida delas”, acrescentou.
ESTRUTURAS
A escola do Calafate terá oito salas de aula e capacidade para 569 alunos, enquanto a 15 de Outubro contará com 10 salas e poderá atender 700 estudantes. As estruturas terão área construída de 1,7 mil m², cada uma, tendo ambientes climatizados, sala para Atendimento Educacional Especializado (AEE), sala de artes, laboratório de informática e refeitório. As duas unidades, que ocuparão o mesmo terreno, vão compartilhar espaços esporte, cultura e lazer, como piscina, quadra de esportes, recreio descoberto e auditório.
Após um imbróglio de mais de um ano e meio, a reconstrução do “Monumento à Cidade de Salvador”, de autoria do artista plástico baiano Mário Cravo Júnior, pode desenrolar em breve. Anunciada pelo prefeito Bruno Reis para acontecer em meados de abril (clique aqui), a licitação está em processo, à cargo da Superintendência de Obras Públicas do Salvador (Sucop).
“Nesse momento a Sucop deve estar licitando. Acho que ainda nesse segundo semestre se concluirá a licitação da empresa que vai fazer a estrutura. Aí, construída a estrutura, a Desal [Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador], empresa pública do Município, entra e faz o monumento”, explica o secretário municipal de Cultura e Turismo, Fábio Mota. “Então acho que até o fim do ano conclui tudo”, prevê o gestor.
INCÊNDIO E IMPASSE FAMILIAR
Localizada no bairro do Comércio, próximo ao Elevador Lacerda, a obra “Monumento à Cidade de Salvador”, também conhecida como “Monumento Fonte da Rampa do Mercado”, foi destruída por um incêndio em dezembro de 2019 (relembre).
Um dos mais emblemáticos cartões postais da capital baiana, a obra foi pivô de uma disputa que envolve a prefeitura municipal e a família do artista, por conta de direitos autorais (saiba mais aqui e aqui).
O impasse se deu por causa de divergências de um dos herdeiros do artista plástico baiano, que pede o pagamento de direitos autorais para a liberação da obra, enquanto os demais familiares abriram mão do pagamento.
Em 2020, ao confirmar a reconstrução da escultura, a Diretora de Patrimônio e Humanidades da Fundação Gregório de Mattos FGM, Milena Tavares, afirmou que a prefeitura de Salvador tem amparo legal para dar andamento às obras. “Sobre a questão com a família, estamos nos amparando no parecer enviado pela Procuradoria [Geral do Município]”, declarou.
O documento em questão foi elaborado a pedido do presidente da FGM, Fernando Guerreiro, e da própria Milena, no âmbito do processo administrativo de número 405/2020, que visa consultar a procedência ou não da cobrança dos direitos autorais.
Ainda em setembro de 2020, em um gesto otimista, Guerreiro chegou a dar por solucionado o impasse entre a gestão municipal e a família de Mário Cravo Jr. (relembre), mas a advogada de Ivan Cravo - filho de Mário que pleiteia o pagamento dos direitos - negou que seu cliente tivesse fechado um acordo com a prefeitura de Salvador (saiba mais).
Em janeiro deste ano, já com o parecer da PGM, o presidente da Fundação Gregório de Mattos destacou que o processo burocrático de responsabilidade da instituição estava adiantado. Ele também estimou que a obra seria reinaugurada no segundo semestre de 2021, já com material anti-chamas (clique aqui).
“Todo o termo de referência está pronto e agora já estamos partindo para a licitação. Então, uma vez licitada e a empresa ganhando essa licitação, a gente começa a execução da obra. Eu acho que em setembro ou outubro a gente está com isso aí para inaugurar”, disse Guerreiro, à época.
Anunciada no dia 9 de abril por Bruno Reis, a abertura da licitação para reconstruir o “Monumento à Cidade de Salvador” - de autoria de Mário Cravo Jr. - ainda não foi oficializada (relembre). Na ocasião, o prefeito da capital baiana afirmou que o processo licitatório seria iniciado na semana seguinte ao anúncio, o que não ocorreu até então.
Em nota enviada ao Bahia Notícias, a Prefeitura informou que "o termo de referência para a reforma do Monumento à Cidade de Salvador, de Mário Cravo Jr., está em fase de ajustes técnicos e de orçamento para, posteriormente, ser lançada a licitação para execução da obra". Sobre a previsão para a abertura da licitação, a Secretaria de Comunicação de Salvador informou que "a equipe técnica acredita que pode acontecer ainda neste semestre".
Em janeiro deste ano, Fernando Guerreiro, presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM) - órgão vinculado à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo voltado para a preservação do patrimônio histórico, cultural e artístico da cidade -, destacou que o processo burocrático de responsabilidade da FGM estava adiantado. Ele também estimou que a obra seria reinaugurada no segundo semestre de 2021, já com material anti-chamas.
“Todo o termo de referência está pronto e agora já estamos partindo para a licitação. Então, uma vez licitada e a empresa ganhando essa licitação, a gente começa a execução da obra. Eu acho que em setembro ou outubro a gente está com isso aí para inaugurar”, disse Guerreiro, à época, em entrevista exclusiva ao Bahia Notícias.
Localizado no bairro do Comércio, a escultura também conhecida como “Monumento Fonte da Rampa do Mercado” foi destruído por um incêndio em dezembro de 2019 (clique aqui).
Em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (9), o prefeito de Salvador, Bruno Reis, anunciou que na próxima semana será lançada a licitação para a reconstrução do “Monumento à Cidade de Salvador”, também conhecido como “Monumento Fonte da Rampa do Mercado”, de autoria do artista plástico baiano Mário Cravo Júnior.
Localizada no bairro do Comércio, próximo ao Elevador Lacerda, a obra foi destruída por um incêndio em dezembro de 2019 (relembre). Um dos mais emblemáticos cartões postais da capital baiana, a obra foi pivô de um imbróglio que envolve a prefeitura municipal e a família do artista, por conta de direitos autorais (saiba mais aqui e aqui).
Em janeiro, Fernando Guerreiro, presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM) - órgão vinculado à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo responsável por cuidar do patrimônio histórico, cultural e artístico da cidade -, estimou que a escultura deve ser reinaugurada no segundo semestre deste ano, desta vez com material anti-chamas (relembre).
“Todo o termo de referência está pronto e agora já estamos partindo para a licitação. Então, uma vez licitada e a empresa ganhando essa licitação, a gente começa a execução da obra. Eu acho que em setembro ou outubro a gente está com isso aí para inaugurar”, disse Guerreiro, à época, em entrevista exclusiva ao Bahia Notícias.
“A gente contratou o professor Mário Mendonça, que é um excelente arquiteto, para fazer todo o termo técnico da licitação, porque uma licitação não embasada para um projeto desses poderia gerar um monumento que não fosse fiel”, acrescentou o presidente da FGM.
Após o ultimato do prefeito ACM Neto, que deu um prazo até o fim de outubro para definir o destino do “Monumento à Cidade de Salvador” ou “Monumento Fonte da Rampa do Mercado” (relembre), a Fundação Gregório de Mattos (FGM) confirmou que a escultura de autoria de Mário Cravo Júnior será reconstruída, no bairro Comércio.
O impasse se deu por causa de divergências de um dos herdeiros do artista plástico baiano, que pede o pagamento de direitos autorais para a liberação da obra, enquanto os demais familiares abriram mão do pagamento.
Ao confirmar a reconstrução da escultura que foi incendiada no fim de 2019 (clique aqui), a Diretora de Patrimônio e Humanidades da FGM, Milena Tavares, afirmou que a prefeitura de Salvador tem amparo legal para dar andamento às obras. “Sobre a questão com a família, estamos nos amparando no Parecer enviado pela Procuradoria [Geral do Município]”, declarou.
O documento em questão foi elaborado a pedido do presidente da FGM, Fernando Guerreiro, e da dda própria Milena, no âmbito do processo administrativo de número 405/2020, que visa consultar a procedência ou não da cobrança dos direitos autorais (clique aqui e saiba mais).
Ainda sem definir datas exatas para início e final das obras, propriamente ditas, Milena informou que no momento “a Diretoria de Patrimônio e Humanidades está construindo o projeto básico, com o termo de referência para licitar a reconstrução”.
Em um gesto otimista, no mês de setembro, Guerreiro chegou dar por solucionado o imbróglio entre a gestão municipal e a família de Mário e prever a conclusão da obra até meados de 2021 (clique aqui). À época, no entanto, a advogada que representa Ivan Cravo, filho de Mário que pleiteia o pagamento dos direitos, negou que tivesse sido fechado um acordo com a prefeitura de Salvador (saiba mais).
Mais de dois anos após o incêndio que destruiu as instalações e o acervo do Museu Nacional (relembre), o governo da Alemanha deve liberar em breve uma doação para a reconstrução do espaço. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, esta será a primeira parcela do total de R$ 2,7 milhões previstos pelo país para a restauração deste patrimônio brasileiro.
A reabertura parcial do Museu Nacional está programada para 2022 (clique aqui), ano em que o Brasil completará 200 anos de independência. A conclusão das obras, por sua vez, devem acontecer em 2025 (saiba mais), de acordo com a Agência Brasil.
Após meses de divergências familiares entre os herdeiros de Mário Cravo Júnior (clique aqui e entenda o caso), o “Monumento à Cidade de Salvador”, de autoria do artista plástico baiano, finalmente tem previsão de ser reconstruído. A obra em questão sofreu um incêndio em 2019.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, informou que apesar do atraso - tanto por causa destes desentendimentos, quanto pela pandemia - a obra deve ser concluída no próximo ano. “Eu acho que se tudo correr bem, em março do ano que vem a gente está começando e em meados do ano que vem esse monumento está em pé”, declarou.
“Agora a gente está começando o processo. Estamos elaborando o termo de referência e a partir dele licita e começa a obra no ano que vem. O que eu estou garantindo é que o monumento volta”, afirmou o gestor cultural, destacando a complexidade do processo licitatório, que segundo ele “demora um pouco, mas está caminhando”.
Fernando Guerreiro explicou ainda que para prosseguir o processo de reconstrução da escultura original foi essencial o entendimento entre a família do artista. “Na verdade, o que houve foi um consenso. Christian Cravo foi muito importante, que é o neto. Ele fez mais ou menos uma mediação, acalmou tudo e tal. E a própria família entendeu a importância desse monumento permanecer na cidade, pela memória do próprio Mário Cravo”, avaliou o presidente da FGM.
Sobre as condições para tocar o projeto, Guerreiro informou que serão as mesmas previstas inicialmente pela prefeitura de Salvador. “A gente vai pagar um acompanhamento, mas direito autoral realmente não”, pontuou, revelando que a fundação está em negociações com o professor Mário Mendonça, classificado por ele como “sumidade nessa área”, para a realização do termo de referência.
Após as declarações dadas pelo prefeito ACM Neto, nesta quinta-feira (30), sobre o impasse nas negociações para a reconstrução do “Monumento à Cidade de Salvador”, obra de Mário Cravo Júnior que sofreu um incêndio em 2019, os dois lados família do artista baiano se manifestaram para apresentar suas versões dos fatos.
“Havia uma divergência interna na família de Mário Cravo, uma parte da família concordava em ceder os projetos originais à prefeitura e uma outra parte quis cobrar um valor que eu me recuso a pagar. Então, esse é o impasse. É óbvio que não existe, principalmente, você pagar milhões para ter o direito de ter acesso a um projeto original. Não seria nada razoável”, disse Neto, afirmando ainda que segue em negociação, mas cogita fazer um concurso público para que uma obra de outro artista seja colocada no espaço, caso não haja um acordo a esse respeito (entenda o caso).
Otávio Cravo, um dos filhos do artista que mantinha tratativas com a Fundação Gregório de Mattos (FGM) a respeito da reconstrução da obra (clique aqui e saiba mais), disse estar de acordo com o posicionamento do gestor municipal. “Eu acho que ele [ACM Neto] está certíssimo. Há um problema na família, um dos irmãos está pedindo o valor exorbitante de R$ 1 milhão para autorizar a execução da obra e isso é completamente indevido, na minha visão. Ou seja, eu não vou priorizar dinheiro, diante da grandiosidade da obra e da história do velho Mário”, declarou.
“Uma notificação extrajudicial foi o que Ivan enviou à prefeitura em janeiro e de lá pra cá ficou tudo parado. E a Fundação Gregório de Mattos entrou em contato comigo algumas vezes, inclusive próximo da época, sei lá, uns 30 dias atrás, não me lembro mais a data exatamente, no sentido de que eles rechaçam totalmente a possibilidade de aceitar esse pleito”, contou Otávio, acrescentando que, entre os herdeiros, “cinco estão totalmente alinhados no sentido de liberar a obra” e que os demais devem voltar atrás no posicionamento. “Um estava com essa solicitação, mas talvez agora ele decline, que é o Ivan Cravo. E o Christian Cravo, que estava meio em cima do muro, me falou hoje de manhã que ia se alinhar com os outros cinco membros. Então ficaria só Ivan isolado e eu acho que ele vai acabar cedendo”, afirmou, defendendo que não há sentido no pleito por direitos autorais.
A advogada de Ivan Cravo, Cristina Ruas, por outro lado, afirma que algumas declarações a respeito do caso são inverídicas. “Ninguém, em hora nenhuma, entrou com nenhuma notificação judicial, como está dito, não. O que se entrou foi uma proposta de direitos autorais da parte de Ivan Cravo Ferraz. Foi dado entrada no dia 30 de janeiro, na Fundação Gregório de Mattos. A gente não teve resposta nenhuma, e, há 15 dias, com essa movimentação, eu enviei para o secretário da Cultura, Pablo Barrozo, essa mesma proposta de direitos autorais”, informou a defesa do filho de Mário Cravo, que descartou qualquer interesse de judicializar o caso e disse querer sentar para discutir a proposta.
“Isso é uma proposta, a gente senta na mesa e negocia, não há nenhum problema. E não tem nada judicializado. Não tem nada de notificação, o teor de uma notificação é diferente de uma proposta. Uma notificação tem prazo para você cumprir, dez dias, cinco dias, mas não é o caso. A gente teria que ter enviado a proposta, senão, como é que a prefeitura ia ter um documento hábil de pagar direitos autorais? Não teria. Agora, é claro, eu fundamentei a proposta na lei de direitos autorais, porque você não pode pedir uma verba que não tem uma previsão legal. Eu sou advogada especializada nisso, entendo que Ivan tem direito, e logo que aconteceu o sinistro eu fui formatar essa proposta de direitos autorais”, explicou Cristina Ruas, em contraposição às negociações tocadas entre Otávio Cravo e FGM. “Eu não conheço, é um documento diferente que ele quer atrelar a ele fazer a obra, eu não sei. Além de não ser o que ele teria direito, aquilo alí não vem ao caso. Os herdeiros do escultor têm direito aos direitos autorais. Fazer a obra, supervisionar, aí abre a licitação ou dá inexigibilidade e contrata um artista, por ser uma obra técnica, aí é de acordo com a prefeitura”, pontuou, destacando que Ivan é o curador da obra de Mário Cravo.
A advogada destacou ainda que desde que a proposta foi apresentada, o processo ficou emperrado e não houve diálogo com a prefeitura. “Eles nunca procuraram, foi dada entrada no dia 30 de janeiro, aí logo depois veio o carnaval e as festas todas, e em março, quando ia se provocar a situação, fechou tudo. E eles nunca procuraram pra conversar, pra nada. Nós estamos dispostos a sentar para conversar, agora, é evidente que com o pagamento de valor econômico, porque de graça não está nem se cogitando isso”, afirmou.
Após um incêndio ocorrido em dezembro de 2019, parte da paisagem de um dos mais emblemáticos pontos turísticos da capital baiana segue com um imenso vazio. Obra de Mário Cravo Júnior, o “Monumento à Cidade de Salvador" foi totalmente destruído pelas chamas (clique aqui e relembre) e agora depende do consenso dos herdeiros do artista plástico baiano para que seja refeito.
Logo depois do incidente, o prefeito ACM Neto informou que a família doaria o projeto original da obra e garantiu que a gestão municipal reconstruiria a escultura. Em uma live do Bahia Notícias, na última semana, o secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pablo Barrozo, reafirmou o compromisso e alegou que negocia com os familiares de Mário Cravo para iniciar os trabalhos (confira a entrevista completa).
“Nós, de fato, desenvolvemos um trabalho com a intenção de recuperar esse monumento. Temos uma documentação nos arquivos da Gerência de Sítios Históricos da Fundação Gregório de Mattos, e estávamos dialogando com Otávio Cravo [filho do artista], para que ele atuasse junto conosco, já que ele trabalhou com o pai, para que saísse fiel às linhas de Mário Cravo. Mas a gente está precisando que a família se alinhe, a gente está aguardando um posicionamento da família linear”, explicou Milena Tavares, Diretora de Patrimônio e Humanidades da Fundação Gregório de Mattos (FGM), órgão vinculado à Secult, voltado para o fomento e execução da política cultural de Salvador.
“O nosso diálogo está acontecendo com Otávio, que ficou de dialogar com os outros membros da família para alinhar nessa perspectiva da gente recuperar esse elemento que é importante para a cidade e também para a memória de Mário Cravo. A gente está na expectativa dessa resposta”, conta a diretora, explicando que o filho do artista solicitou mais tempo para um retorno. Na semana passada, a reportagem do Bahia Notícias entrou em contato com o herdeiro, que na ocasião não deu detalhes sobre a situação e pediu um dia para que conversasse com a família. Ele, entretanto, ainda não deu resposta a respeito da negociação que pode destravar o processo burocrático.
Diante do impasse, o BN conversou com Ivan Cravo, um dos filhos de Mário que se opôs ao acordo até então apresentado pelo irmão. Sem entrar em detalhes, o herdeiro informou que ele e um sobrinho discordam de alguns pontos sugeridos e que seguem tentando entrar em um entendimento.
ORÇAMENTO
Aguardando uma definição da família, a prefeitura garantiu o orçamento para a obra e costurou apoio da iniciativa privada. Segundo Ivan Cravo, dois empresários baianos se comprometeram a doar os materiais necessários para refazer a escultura, como resina e fibra de vidro.
Além disso, os estudos para a recuperação do “Monumento à Cidade de Salvador” já tiveram início. “Nós temos um valor aproximado, fizemos um planilha orçamentária, mas isso precisa ser licitado. A gente fez uma planilha para chegar a um valor de acordo com o que é estabelecido no mercado. E aí esse valor de referência está garantido. Tem todos os trâmites burocráticos que a gente precisa startar, mas pra isso a gente precisa de um alinhamento da família”, explica Milena, destacando que o prefeito ACM Neto, o secretário de Cultura e Turismo, Pablo Barrozo, e o presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, reconhecem a “importância de Mário Cravo e desse elemento no frontispício da cidade” e têm todo interesse em refazer a obra.
O Museu Nacional, que sofreu um incêndio em setembro do ano passado, receberá do Ministério da Educação R$ 908 mil, dos R$ 12 milhões previstos para serem liberados até o final de 2019. A primeira parcela destinada ao museu, de acordo com O Globo, será destinada a reconstrução da fachada do casarão.
O anúncio da liberação da quantia foi feito por Alexandre Kellner, diretor do Museu Nacional. De acordo com o representante da instituição, o total a ser recebido até 2021 é de cerca de R$ 43,1 milhões, 20% a menos do valor inicial previsto de R$ 55 milhões. A redução da verba faz parte do plano de contingenciamento que a pasta vem executando em diversas áreas da educação.
Ainda segundo Kellner, estrangeiros também garantiram ajuda. A Alemanha, por exemplo, se comprometeu em doar R$ 145 mil para a recuperação da parte elétrica de edificações vizinhas. E a França, por meio do Museu do Louvre, comunicou que vai emprestar ao Museu algumas obras. Ao todo, por parte dos países europeus, o Museu Nacional receberá ajuda de mais de 1 milhão de reais.
Após Tiago Iorc retornar de surpresa ao mundo da música, com o álbum "Reconstrução" (veja aqui), ele foi o escolhido para a nova edição do programa "Acústico MTV".
De acordo com informações do jornalista Flávio Ricco, do site UOL, o programa que foi "frebre na música brasileira e teve sua última edição em 2011", pretende voltar à programação da emissora. As gravações com Tiago terão início no segundo semestre de 2019 e, segundo Ricco, serão acompanhadas de CD e DVD.
O "Acústico MTV", iniciado nos anos 1990, contou com a participação de bandas e músicos de diferentes estilos. As gravações resultaram em vendas de sucesso para artistas como Lulu Santos, Kid Abelha, Capital Inicial, Charlie Brown Jr, Cássia Eller, entre outros.
Após um ano e quatro meses de "abandonar" suas redes sociais e compromissos profissionais, o cantor Tiago Iorc está de volta. Na madrugada deste domingo (5), o artista ressurgiu e lançou de surpresa o álbum visual “Reconstrução”, com 13 faixas. Os vídeos também foram dirigidos por ele.
No Instagram, ele postou uma nova foto que é a capa do álbum. Nos comentários, vários famosos celebraram seu retorno. "Que bom que tu voltou", escreveu Bruna Marquezine. "Eba", postou a apresentadora Sabrina Sato. "Saudades parceiro", colocou o humorista Tom Cavalcante.
Tiago Iorc deixou seu último post nas redes sociais em sete de janeiro de 2018 com um recado que precisava descansar. A imagem, como todas as anteriores, foi arquivada da rede social do cantor neste domingo, deixando apenas a do seu retorno. Vale lembrar que em novembro do ano passado, ele foi visto em Morro de São Paulo e em Salvador (relembre aqui). Confira o lançamento:
Após o incêndio que destruiu parte do acervo e instalações do Museu Nacional (clique aqui), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou R$ 3,3 milhões e aprovou novas condições para a reconstrução da instituição. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, o contrato de apoio foi assinado em junho de 2018, antes da tragédia, mas um aditivo vai deve ser assinado nos próximos dias, para permitir o uso do dinheiro para a recuperação do museu.
Ainda segundo a publicação, o valor total da operação é de R$ 21,7 milhões, destinados ao Programa de Reconstrução do Museu Nacional. Deste valor, R$ 13,7 vão para a recuperação da instituição, sendo que R$ 3,3 milhões já foram liberados. De acordo com a colunista, do restantes, R$ 7,7 milhões serão para a elaboração de projeto arquitetônico, reforma e readequação do prédio da biblioteca central e R$ 368 mil para reestruturarum fundo patrimonial que contribua para a sustentabilidade do museu.
O mais antigo fóssil humano das Américas, fragmentado durante o incêndio no Museu Nacional, em setembro deste ano, no Rio de Janeiro, começará a ser reconstruído no segundo semestre de 2019. Segundo o jornal O Globo, a reconstrução será dividida em três etapas: diagnóstico, reconstituição virtual e remontagem física. A previsão é de que o processo termine em 2020.
Para o trabalho de reconstrução do fóssil que é chamada de "a primeira brasileira", será criado um novo laboratório. Segundo a arqueóloga Cláudia Carvalho, que, ao lado de outros três pesquisadores do Museu Nacional, cuida da recuperação de Luzia, a nova sala está sendo preparada com dinheiro doado pelo governo alemão e com recursos que estão sendo adquiridos lentamente pelo museu. "O laboratório deverá receber equipamentos especiais, como um grande microscópio. Mas precisamos de outros itens, como um software de reconstrução virtual. Ainda não temos verba para todo o material necessário", explica.
Após a tragédia, que destruiu a maior parte dos 20 milhões de itens do acervo do Museu Nacional, os pesquisadores desacreditaram que o fóssil de Luzia, de 11.500 anos, tivesse resistido ao fogo. No entanto, no dia 19 de outubro, uma equipe de resgate encontrou os fragmentos do crânio de Luzia dentro de uma caixa de metal parcialmente destruída (lembre aqui).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.