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reforma ministerial
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou a auxiliares que pretende fazer uma reforma ministerial mais ampla no início de 2024, muito provavelmente em janeiro.
De acordo com o colunista Igor Gadelha do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, as mudanças devem atingir ministros do Palácio do Planalto. Entre eles, Rui Costa (PT), que pode ser transferido da Casa Civil para a presidência da Petrobras.
A tendência, dizem auxiliares presidenciais, é de que a definição do sucessor de Flávio Dino no Ministério da Justiça também entre no bojo da reforma de janeiro.
Até lá, Dino seguirá à frente da pasta, mesmo após ter sua indicação ao STF aprovada pelo Senado. Isso porque ele só deve tomar posse no Supremo no início de fevereiro.
Há quem aposte que Lula também fará mudanças nos ministérios da Defesa e dos Direitos Humanos, atualmente comandado por José Múcio e Silvio Almeida, respectivamente.
Segundo auxiliares, a reforma ministerial faz parte do ajuste que Lula costuma fazer para corrigir rumos do governo após o primeiro ano de gestão.
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer incorporar o PP e Republicanos à Esplanada dos Ministérios nos próximos 10 dias, segundo contou o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
"Isso está com o presidente para decidir, não está definido quais pastas, mas o mais provável é que isso seja resolvido nos próximos 10 dias", afirmou o ministro para o blog de Andréia Sadi, do G1.
Segundo o blog apurou, o PP não aceita nada menos do que um ministério - como o Desenvolvimento Social - e a Caixa Econômica Federal. Para as duas pastas, o partido tem nomes: André Fufuca, no ministério, e Margarethe Coelho para o banco.
O governo de Lula está em negociações com partidos do Centrão para aumentar sua base de apoio no Congresso, e isso inclui destinar a chefia de ministérios a essas siglas.
Nesta semana, há uma previsão de uma conversa de Lula com líderes do centrão para resolver o tema. O Republicanos, partido de Tarcísio de Freitas, pode ocupar o Ministério do Esporte -- mais um cargo no segundo escalão.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia fazer um remanejamento entre alguns de seus atuais ministros para acomodar indicados do Centrão no governo.
De acordo com a coluna de Igor Gadelha do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, uma das ideias em estudo seria transferir um ministro do PT ou da “cota pessoal de Lula” para o Ministério do Desenvolvimento Social, pasta responsável por comandar o Bolsa Família.
Hoje o ministério é comandado pelo petista Wellington Dias. O ministro, no entanto, tem sido alvo de reclamações do Centrão e do próprio presidente da República, como noticiou a coluna.
Lula, no entanto, já deixou claro que não abre mão de ter alguém de sua estrita confiança no comando da pasta, o que foi lido como um recado de que não entregará o ministério ao Centrão.
A solução, então, seria substituir Wellington por outro nome do PT. Uma das opções avaliadas pelo presidente seria transferir Alexandre Padilha da Secretaria de Relações Institucionais para o Desenvolvimento Social.
A saída de Padilha, então, abriria espaço para Lula acomodar um nome indicado pelo PP ou pelo Republicanos à frente da articulação política do governo.
Dois deputados federais do Centrão despontam, atualmente, como cotados para virarem ministros de Lula. São eles: Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) e André Fufuca (PP-MA).
Embora seja do Republicanos, partido que apoiou Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, Costa Filho sempre foi alinhado a Lula. O pai dele foi líder do governo Dilma Rousseff na Câmara.
Já Fufuca é muito próximo ao presidente nacional do PP, senador e ex-ministro Ciro Nogueira (PI), e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Atualmente vinculada ao Ministério da Cidadania, comandado pelo ministro Osmar Terra, a Secretaria Especial da Cultura pode ser transferida para o Ministério da Educação, chefiado por Abraham Weintraub. A decisão será tomada após a aprovação da reforma da Previdência, pois é quando o presidente Jair Bolsonaro (PSL) deve fazer uma nova reforma ministerial.
Segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a informação foi passada por um interlocutor do presidente. Sob condição de anonimato, ele apontou que Terra não tem avançado na área. Por isso, o ministro estaria sendo boicotado por pessoas ligadas ao setor, que avaliam que ele não dá à Cultura a importância que o setor merece.
Se efetivada, esta será a segunda mudança que Bolsonaro fará na área. Ao assumir o cargo, em janeiro, ele destituiu o Ministério da Cultura, o transformando em uma secretaria subordinada a outras áreas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.