regulamento

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou nesta quinta-feira (6) o novo regulamento para a próxima geração de carros. O novo conjunto de regras passará a valer a partir da temporada de 2026.

"Com este conjunto de regulamentos, a FIA procurou desenvolver uma nova geração de carros que esteja totalmente em contato com o DNA da Fórmula 1 — carros que sejam leves, extremamente rápidos e ágeis, mas que também permaneçam na vanguarda da tecnologia. E para conseguir isso, trabalhamos no que chamamos de conceito de 'carro ágil'", comentou Nikolas Tombazis, diretor-técnico da área de monopostos da FIA. "Mais leves, mais potentes e mais focados nas habilidades dos pilotos, os Regulamentos Técnicos da Fórmula 1 para 2026 foram projetados para proporcionar corridas mais próximas entre os competidores, aumentar a competição entre as equipes e melhorar o espetáculo", completou.

Os novos carros serão menores e mais leves do os atuais. Eles pesarão 768 kg, sendo 722 kg de carro e piloto mais 46 kg como massa estimada do pneu, isto é vão "emagrecer" 30 kg. Em relação ao tamanho, a distância entre eixos vai cair de 3.600 mm para 3.400 mm e a largura foi reduzida de 2.000 mm para 1.900 mm, sendo a largura máxima do piso será de 150 mm. Outra grande mudança é o fim do DRS, sistema de redução de arrasto, com a abertura das asas traseiras. Por outro lado, será introduzido um dispositivo chamado de "Modo ultrapassagem manual" (MOM na sigla em inglês), que poderá ser ativado pelo próprio piloto para favorecer manobras sobre o carro da frente, fornecendo 350 kW até 337 km/h de potência extra ao motor. Porém, ele deverá estar a menos de 1s do adversário.

Enquanto as novas regras só passarão a valer em 2026, o Campeonato Mundial de F1 desembarca neste final de semana em Montreal para o Grande Prêmio do Canadá, no circuito Gilles-Villeneuve. O treino de classificação do grid de largada está marcado para o próximo sábado (8), às 17h no horário de Brasília. Enquanto a corrida acontece no domingo (9), a partir das 15h. O piloto holandês Max Verstappen, da Red Bull, é o líder com 169 pontos, seguido pelo monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, com 138. O top-3 é fechado com o inglês Lando Norris, da Mclaren, somando 113.

Confira as fotos do novo carro de F1:

Fotos: Divulgação / FIA

A Copa América teve o seu regulamento atualizado pela Conmebol. Com isso, o torneio continental entre seleções ganhou uma substituição extra para casos de suspeita de concussão e de traumatismo cranioencefálico. A troca a mais de jogadores ocorrerá através do cartão rosa. O anúncio foi feito na última terça-feira (21).

"A Direção de Competições e Operações da Conmebol anunciou que, além das cinco mudanças por equipe autorizadas pelo regulamento, uma sexta mudança em potencial será acrescentada para cuidar da saúde dos jogadores. Essa é uma substituição extra frente à suspeita de traumatismo craniano e concussão cerebral. Para isso, o árbitro principal ou o quarto árbitro deverá ser informado, e um cartão rosa será utilizado", diz o comunicado da Conmebol.

A substituição extra foi incluída como artigo 96 do regulamento da Copa América. A equipe poderá fazer uma substituição por partida para caso de suspeita de traumatismo craniano e concussão cerebral, independente das cinco alterações. A mudança pode ocorrer independentemente do número de substituições feitas no momento que for acontecer. Se o selecionado optar por ela, o árbitro principal ou o quarto árbitro será informado que utilizará o cartão rosa. No entanto, se uma substituição normal for feita ao mesmo tempo de uma por concussão cerebral, uma chance de alteração será descontada. Se o time tiver usado todas as substituições regulares, não poderá usar a extra.

Quando fizer uso da substituição por concussão cerebral, a equipe adversária terá automaticamente a possibilidade de fazer uma substituição adicional. Ela será avisada da opção pelo árbitro central ou pelo quarto árbitro. A alteração poderá ser feita simultaneamente ou após a mudança pelo problema, mas ela só poderá ser utilizada para uma alteração adicional e não por uma regular. Se um jogador sofrer uma concussão cerebral ou uma suspeita, não poderá voltar para a partida e nem participar da disputa de pênaltis. O atleta deverá ser escoltado para o vestiário ou a um centro médico.

A substituição extra por concussão havia sido aprovada pela International Board (IFAB) em março de 2022 e testada na última edição da Copa do Mundo masculina, realizada no Catar. A mudança foi adicionada oficialmente nas regras do futebol desde o dia 1º de julho deste ano, podendo ser adotada pelas federações e ligas.

A Copa América 2024 está programada para acontecer entre os dias 20 de junho e 14 de julho, nos Estados Unidos. Sorteado no Grupo D, o Brasil estreia no dia 24 de junho, uma segunda-feira, às 22h no horário de Brasília, contra a Costa Rica, em Los Angeles. Quatro dias depois, no mesmo horário, o compromisso será diante do Paraguai, em Las Vegas. Por fim, no encerramento da primeira fase, o time Canarinho mede forças com a Colômbia, no dia 2 de julho, também às 22h, em Santa Clara. A atual campeã do torneio é a Argentina.

As classificações do inglês Manchester City e do espanhol Girona para a edição de 2024/2025 da Champions League trouxeram uma dor de cabeça ao City Football Group (CFG). Organizadora da competição continental, a Uefa não permite que um indivíduo ou entidade legal possua ações ou tenha qualquer envolvimento e influência em mais de um clube participante. De acordo com o jornal britânico The Times e da agência de notícias AP, a entidade deu duas opções ao conglomerado de investidores, sendo uma delas a venda da participação na agremiação espanhola.

O CFG é dono de 100% do City e tem 47% do Girona. Para que as duas equipes disputem a Champions, o grupo terá de reduzir sua participação em no máximo 30% do clube espanhol. A outra opção seria transferir todas as ações para um fundo cego supervisionado por um painel apontado pela Uefa.

Dono da SAF do Bahia no Brasil, o CFG não é o único nessa situação. Outros grupos encontraram uma saída para este entrave. A principal estratégia foi alterar os membros dos conselhos de administração das empresas que controlam os clubes. Com isso, apesar de pertenceram ao mesmo dono, eles tomariam suas decisões por equipes distintas. Na atual temporada, o Órgão de Controle Financeiro de Clubes da Uefa (CFCB) autorizou que o italiano Milan e o francês Toulouse, que fazem parte do RedBird Capital, disputassem a Champions e a Liga Europa. O mesmo caso aconteceu com o também inglês Brighton e o belga USG, ligados a Tony Bloom, na competição de segundo escalão. A Liga Conferência teve entre seus participantes o Aston Villa, da Inglaterra, e o Vitória de Guimarães, de Portugal, de propriedade da V Sports.

Faltando uma rodada para o final, o Manchester City é o líder da Premier League com 88 pontos, dois a mais do que o Arsenal, que é o segundo colocado. Enquanto na Espanha, o Girona, que disputou 36 dos 38 jogos, ocupa o terceiro lugar com 75 pontos, também garantiu a classificação para a próxima Champions League.

O Corinthians desistiu da contratação do técnico Márcio Zanardi. Atualmente no São Bernardo, ele era o favorito da diretoria alvinegra para substituir Mano Menezes, que foi demitido do cargo nesta segunda-feira (5). A informação é do site Uol Esporte.

O motivo da desistência do Timão é o regulamento do Campeonato Paulista que não permite que um treinador trabalhe em dois times diferentes na mesma edição. Caso fosse contratado, Zanardi não poderia comandar a equipe do Parque São Jorge no estadual. A diretoria alvinegra chegou a consultar a Federação Paulista de Futebol (FPF) sobre uma possível regularização do comandante, mas a resposta foi negativa.

Márcio Zanardi comanda o São Bernardo desde setembro de 2021, sendo campeão da Copa Paulista, além de conquistar o acesso à Série C do Campeonato Brasileiro, que garantiu calendário para toda a temporada de 2024. Nas últimas duas edições do Paulistão, o time chegou nas quartas de final. Na carreira de treinador, ele acumula 89 jogos, com 40 vitórias, 29 empates e 20 derrotas, um aproveitamento de pouco mais de 55%.

Sem Zanardi, o Corinthians segue no mercado em busca de um substituto para Mano Menezes. A tendência é que o auxiliar Thiago Kosloski comande o time de forma interina no clássico contra o Santos, nesta quarta (7), às 19h30, na Vila Belmiro, pela sexta rodada do Paulistão. O Timão é o quarto colocado do Grupo C com três pontos e ocupando a vice-lanterna na classificação geral da competição aparecendo na zona de rebaixamento.

Uma série de novas regras para a indicação de filmes ao Oscar foram anunciadas, nesta terça-feira (8), pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Mesmo obrigatórias apenas em 2024, os novos requisitos já começam a valer em 2022 e visam a garantia de uma maior diversidade dentro e fora das telas.

Segundo o site Omelete, a entidade dividiu o regulamento em quatro pilares principais, com pelo menos dois tendo que ser respeitados pelos estúdios.

“Acreditamos que esses padrões de inclusão sejam o catalisador de uma mudança duradoura e essencial na nossa indústria”, afirmaram o presidente da Academia David Rubin e a CEO Dawn Hudson. O novo regulamento, no entanto, é válido somente para os indicados a Melhor Filme.

Veja quais são as novas regras:

Padrão A: representatividade de temas e narrativas na tela (1 de 3 critérios necessários)

• A.1: Pelo menos um dos atores principais ou coadjuvantes de destaque deve pertencer a uma etnia ou grupo racial pouco representado (asiático, latino/hispânico, negro, nativo-americano, norte-africano, nativo havaiano);
• A.2: Pelo menos 30% de todo o elenco em papéis secundários ou menores devem pertencer a dois grupos pouco representados (mulheres, grupos raciais ou étnicos, LGBTQI+, pessoas com deficiência física ou cognitiva);
• A.3: A história principal, tema ou narrativa deve ser centrada em um grupo pouco representado.

Padrão B: Liderança criativa e equipe do projeto (1 de 3 critérios necessários)

• B.1: Pelo menos dois membros da liderança criativa e chefes de departamento – diretor de elenco, cinematógrafo, compositor, figurinista, diretor, editor, cabelereiro, maquiador, produtor, designer de produção, decorador de set, editor de som, supervisor de efeitos visuais, roteirista – devem pertencer a um grupo pouco representado e pelo menos uma posição deve pertencer a uma etnia ou grupo racial pouco representado;
• B.2: Pelo menos seis membros da equipe (com exceção de Produtor Associado) devem pertencer a um grupo pouco representado;
• B.3: Pelo menos 30% da equipe técnica inteira deve pertencer a um grupo pouco representado.

Padrão C: Acesso à Indústria e criação de oportunidades (ambos critérios necessários)

• C.1: O produtor ou distribuidor do filme deve financiar aprendizado/estágio remunerado para pessoas de grupos pouco representados; grandes estúdios devem ter presença substancial de aprendizes/estagiários assalariados de grupos pouco representados na maior parte dos departamentos (desenvolvimento/pré-produção, produção presencial, pós-produção, música, efeitos visuais, aquisições, administração, distribuição, marketing e publicidade); estúdios pequenos e independentes devem ter pelo menos dois aprendizes/estagiários assalariados de grupos pouco representados (pelo menos um de um grupo étnico ou racial pouco representado) em pelo menos um dos departamentos;
• C.2: A companhia responsável pela produção, distribuição e financiamento do filme deve oferecer oportunidades de emprego ou capacitação para pessoas de grupos pouco representados.

Padrão D: Desenvolvimento com o público

• O estúdio tem executivos sênior de grupos pouco representados (pelo menos um de um grupo étnico ou racial pouco representado) em suas equipes de marketing, publicidade e distribuição.