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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o presidente do União Brasil em Salvador e deputado estadual, Luciano Simões Filho, afirma que a redução no número de candidaturas na capital é “uma estratégia do PT”, que há 20 anos busca estratégias para se eleger no município. Este ano, o PT buscou uma articulação da base em torno do vice-governador e candidato emedebista, Geraldo. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

relatos

Mais de 30 mulheres relatam assédio sexual de sócio de restaurante 33 Steakhouse
Foto: Reprodução

Mais de 30 mulheres relataram terem sido vítimas de assédio sexual praticado pelo relações-públicas Pedro Miguel de Oliveira Silva, 59 anos, no restaurante 33 Steakhouse, do qual é sócio.

 

Nesta semana veio à tona um assédio praticado por Pedro Miguel contra três adolescentes no estabelecimento, que fica no Salvador Shopping. O caso aconteceu no dia 3 de março e graças a mobilização feita em redes sociais pela mãe de uma delas, a publicitária Paloma Portela, 37, e pela irmã de outra vítima, a advogada Judith Cerqueira, 24, outras vítimas apareceram.

 

“Eu e Judith, após ser divulgado na mídia, recebemos contato de diversas meninas que passaram por isso”, informou Paloma ao jornal Correio. Ela disse ter sido procurada, também, por, ao menos, quatro ex-funcionárias do relações-públicas.

 

“Eu recebi contato de ex-funcionária que trabalhou com ele há mais de 12 anos, e ele já vinha cometendo esse tipo de ação”, relatou a publicitária. O número de vítimas, aliás, pode ser ainda maior. “Essas pessoas que denunciaram falaram que conhecem outras, de diversas idades”, destacou ela.

 

Uma mulher que se diz vítima de Pedro, relatou ao Correio duas ocasiões diferentes de assédio. A primeira acontece em 2020. “Estava jantando e tomando vinho com duas amigas no restaurante 33 e ele se apresentou como sócio e sentou perto da gente. Estávamos sentadas em umas poltronas", começou a contar. Assim como fez com as adolescentes, o suspeito abordou Cíntia e suas amigas oferecendo um convite para a ir à casa dele e passear de lancha.  

 

“Quando sentou, ele nos ofereceu uma garrafa de vinho e posteriormente nos convidou para ir ao apartamento dele, que disse que ficava em um village no Rio Vermelho. Mas não fomos”, disse. Mesmo com a recusa, segundo ela, o suspeito pediu seu número de telefone. “Eu dei, por educação.”

 

Após o episódio, a mulher retornou ao 33 Steakhouse só em janeiro deste ano. "Desta vez estávamos tomando vinho também numa mesa próxima à saída e ele nos abordou nos perguntando o que faríamos no outro dia”, relembrou ela, que recebeu, à véspera do Dia de Iemanjá, via WhatsApp, um novo convite de Pedro Miguel, novamente recusado.

 

A reportagem entrou em contato com Pedro Miguel por telefone e rede social, mas ele não atendeu nem respondeu às mensagens. Pedro foi afastado das atividades da empresa, onde está há 17 anos.

 

INVESTIGAÇÕES

A Polícia Civil informou que o homem já foi identificado, intimado e prestará esclarecimentos na Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca). “Detalhes não podem ser divulgados neste momento”, enfatizou a PC.

 

De acordo Helaine Marina, pesquisadora na área de gênero, raça e classe ouvida pelo Correio,  mesmo que o termo ‘denúncia’ se refira à peça feita pelo Ministério Público ao juiz em casos de crimes de ação penal pública, pelo fato de se tratar de crime contra a dignidade sexual, caberia uma ação penal pública incondicionada à representação da vítima. “Basta que a autoridade policial tome conhecimento daquele crime, independentemente do consentimento da vítima”, explicou a advogada.

 

Caso a própria vítima queira dar ciência do caso às autoridades, ela tem à disposição, por exemplo, os números de telefone 180 e 190 e a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que, em Salvador, conta com unidades nos bairros do Engenho Velho de Brotas e Periperi.

 

OUTRO LADO E BOICOTE DE CLIENTES

O 33 Steakhouse, por meio de sua assessoria, declarou que "a empresa e seus sócios repudiam qualquer tipo de assédio e está tomando todas as medidas cabíveis para o melhor esclarecimento da situação. Primamos pela excelência no atendimento, comprovados ao longo da nossa existência, pautados pelo bem servir aos baianos, e fiéis aos nossos valores bem como da sociedade."

 

Na oportunidade, o restaurante informou, ainda, que todas as imagens das câmeras de segurança foram fornecidas e que elas "mostram que a conversa não durou mais que dois minutos. Ele [o proprietário] se retirou assim que soube que elas eram menores... Talvez tenha ocorrido uma falha de interpretação."

 

Na quinta-feira (9), a empresa afirmou que “mantém a posição de repúdio e segue colaborando com as investigações, que correm em sigilo, por envolver menores, e devem ser apuradas com extremo rigor. Portanto, o relações-públicas, já afastado, esclarecerá os fatos às autoridades”.

 

Na internet, muitas pessoas têm anunciado boicote ao 33 Steakhouse e cobrado medidas ao Salvador Shopping. “Aguardar a decisão judicial pode demorar. Agora o boicote ao restaurante 33 Steakhouse pode iniciar imediatamente. A minha parte será feita”, comentou um usuário.

 

O restaurante, inclusive, desativou os comentários nas publicações em seu perfil no Instagram. Já o centro de compras tem dado a mesma resposta enviada à imprensa: "Não compactuamos com nenhuma forma de assédio. Entendemos que a denúncia já foi levada às autoridades competentes e o shopping está à disposição para colaborar com a investigação.”

Com mensagem de esperança, série brasileira desvela mitos da saúde mental no Discovery
A atriz Claudia Lira é um dos depoentes da série | Foto: Divulgação

Com quatro meses da pandemia no Brasil, muito se fala em saúde mental e nos gatilhos que o isolamento social e o contato com a morte podem despertar nas pessoas. Estes assuntos, no entanto, ainda são tabu para boa parte da sociedade, e o senso comum segue carregado de mitos e preconceitos. Motivado não apenas pontualmente por esta realidade provocada pela disseminação da Covid-19, mas tendo percebido há anos uma lacuna no entendimento a respeito dos transtornos mentais, o diretor carioca Anderson Corrêa lança, no dia 12 de agosto, às 23h35, no Discovery Channel, a série documental “Linha Tênue”. 

 

“A história começou em 2014 e eu fui filmar em 2018 e 2019. Porque a gente faz o Big Brother, eu fiz em 2018, e quando saí veio o recurso para eu filmar. Eu tinha a opção de ficar na Globo ou de filmar meu documentário, que é meu roteiro, minha história e minha criação. Aí eu optei por contar minha história e a gente foi filmar em 2018 e 2019, editamos tudo em 2019 e agora o Discovery está lançando”, explica Anderson, sobre o longo caminho até a conclusão do projeto, que está sendo traduzido para o espanhol e será exibido, além do Brasil, também para toda América Latina.

 

“O que me motivou foi que eu vi a necessidade do ser humano, enquanto um todo, saber mais e entender mais da questão dos transtornos, das doenças mentais mais abrangentes no mundo e que estão entre nós. A depressão, síndrome do pânico, o TOC, as pessoas que acabam tendo esse tipo de transtorno e acabam fugindo da realidade, uma compulsão sexual, os transtornos alimentares…”, conta o diretor, destacando, no entanto, que a ideia não é ser mais uma produção fria e técnica, mas sim uma obra de fácil assimilação, mesclando relatos de personagens e explicações de especialistas com linguagem acessível. 

 

“É um documentário que leva a informação para todo tipo de pessoa, da classe A, B ou C. Tanto um jovem de 17 anos bem humilde vai entender do que se fala, como uma pessoa expert, de 60 anos, de uma classe social alta e que teve estudo. O ‘Linha Tênue’ vai abranger a humanidade, vai chegar na casa de todo mundo e é de fácil entendimento”, afirma o diretor, lembrando que o conteúdo é voltado não só para quem convive com um transtorno mental, mas também para familiares e amigos destas pessoas e ainda para quem tem curiosidade sobre o tema. “Vendo que não tinha material viável que chegasse ao público em geral, para todo mundo entender, eu falei: ‘falta isso!’. A humanidade é carente de informação. Eu pensei que estava faltando o acolhimento, porque muitas vezes você não tem depressão, mas a sua mãe tem e você entra no mesmo estado dela. Uma pessoa com a mãe deprimida, num estado gravíssimo, a família fica abalada. Uma pessoa que tem uma filha com anorexia em casa, a família fica abalada vendo ela se degradar”, argumenta.

 


Anderson Corrêa idealizou o projeto em 2014, começou a filmar em 2018 e concluiu em 2019 | Foto: Divulgação

 

Outro ponto destacado pelo diretor foi a necessidade de desmontar os mitos em torno dos transtornos psicológicos, muitas vezes associados à fraqueza ou à futilidade de uma classe social privilegiada. “Queremos desmistificar [a visão de] que nessa questão de depressão a pessoa não quer nada com a vida e está dizendo que está deprimida, porque se tivesse uma roupa pra lavar ela não estaria daquele jeito. Não! A depressão mata, é uma doença insidiosa, que leva a pessoa ao fundo do poço até chegar ao suicídio”, alerta o diretor. Para exemplificar a gravidade dos problemas da mente e destacar a importância de tratá-los com seriedade e com auxílio de profissionais, ele lembrou uma fala da psiquiatra Alexandrina Maleiro no documentário: “A pessoa sai para o trabalho calada, dá tchau para o seu familiar com sorriso no rosto, vai trabalhar, faz as suas atividades e ao voltar pra casa sobe no último andar e se joga de um prédio”. 

 

Em dez episódios, com a participação de especialistas e personagens - famosos e anônimos-, “Linha Tênue” descortina os meandros da depressão, transtorno alimentar, dependência química, compulsão sexual, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtorno delirante, transtorno de personalidade, do hábito, do humor e de ansiedade. Para auxiliar o trabalho de Anderson, que assina criação, roteiro e direção da série, a psicóloga Maria Zilda, psicanalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi a responsável pela supervisão de conteúdo.

 

Dentre os depoentes que aceitaram o desafio de contar suas histórias, de maneira voluntária, estão a atriz Claudia Lira, que relata sua luta contra a compulsão alimentar, percebida aos 14 anos, quando vivia na Argentina; e o músico Rodrigo Santos, ex-baixista do Barão Vermelho, que narrou seu caso de dependência química e a experiência de quase morte. Tendo vencido o vício em cocaína e álcool, ele hoje está longe das drogas e ministra palestras para dividir com as outras pessoas sua história de superação.

 


Rodrigo Santos, ex-baixista do Barão Vermelho, relata sua luta e a vitória contra a dependência química | Foto: Divulgação

 

O primeiro episódio da série, no entanto, traz o caso da modelo Núbia Oliver, que até hoje trata um quadro severo de depressão. “Não tenho depressão ocasional e, sim, um cérebro que é doente, que preciso acompanhar com médico e sem burlar os medicamentos”, explica Núbia, que além do acompanhamento com psicólogo e psiquiatra, alia exercício físico, meditação e busca autoconhecimento para aliviar os sintomas.

 

Apesar dos corajosos relatos colhidos na série, Anderson Corrêa revela que foi trabalhoso encontrar pessoas dispostas a falar publicamente sobre questões tão delicadas. “Os médicos e profissionais foram mais fáceis, difícil foi o depoente que se propôs a contar, a abrir a história de sua vida. Mas esses depoentes estavam na mesma vibe que a minha, eles falaram: ‘não, se é para ajudar o outro e desmistificar os preconceitos, eu quero participar’”, conta o diretor. “Agora, eu tive pessoas com resistência, tive artistas que não quiseram; tive políticos que chamei e não quiseram; empresários conhecidos que sofrem deste mal até hoje; cantor de pagode famosíssimo que a gente falou, ele disse que ia fazer e depois que não ia fazer mais; jogador de futebol que está no alcoolismo... Tudo isso foi falado, mas eles falavam que sim, mas depois tinha aquela resistência”, lembra.

 

No fim de tudo, entre o que se fala e o que se cala, a série “Linha Tênue” pretende superar tabus e apontar para um horizonte de esperança. “Meu objetivo é que dê um colo, um acolhimento para as pessoas que vivem isso, não só as vítimas, mas as famílias. Quero mostrar que há superação e que bonito é você não esconder a sua doença e sim você falar, dividir, compartilhar, para tratar”, explica Corrêa.

 

Confira o trailer da série, que estreia no dia 12 de agosto no Discovery Channel:

Ex acusa Fred Elboni de agressão e outras mulheres relatam mais casos de violência
Foto: Reprodução / Instagram

Em um desabafo nas redes sociais, a influenciadora digital Suh Riediger relatou dois episódios nos quais sofreu violência física de ex-namorados, sem identificar os agressores. Em um dos casos, ela conta que após uma festa de carnaval, voltou ao local onde se hospedou com com o companheiro - que segundo ela costumava se exceder nas bebidas alcóolicas -, e eles dormiam normalmente, quando ele despertou e começaram as agressões. O namorado em questão era o escritor Fred Elboni, famoso por escrever poesias e outros textos que atraem um grande público feminino. 

 

"Dormi e do nada, não sei se a pessoa sonhou, não sei o que aconteceu, a pessoa acordou me chutando fora da cama, me chutando e me jogando pra lá, me jogando pra cá, e eu assim, demoro muito pra acordar porque tenho um sono muito pesado. Eu tentando entender o que estava acontecendo. Eu não sabia se eu estava sonhando, se eu estava acordada, se aquilo era realidade. Eu saí correndo do quarto, fui pra sala, e a pessoa pegava e me jogava pra lá, me jogava pra cá e eu correndo... É uma cena de filme que não tem explicação. Até que eu consegui ir pro banheiro dessa demi suíte que a gente estava. Eu queria me trancar no banheiro, na verdade, só que a pessoa chegou atrás de mim e me puxou, deixou os meus braços todos machucados. Me puxou tentando me arrancar do banheiro, porque o objetivo da pessoa era me jogar da janela. Assim, ele me chamava de todos os nomes possíveis e queria me jogar da janela, era isso que a pessoa queria fazer. E a janela estava aberta na minha frente”, contou Suh Riediger, revelando que conseguiu se desvencilhar e se trancar no outro quarto do apartamento, aproveitando dos reflexos mais débeis do namorado, que estava muito bêbado. 

 

Segundo a influencer, no dia seguinte o ex “voltou para a realidade” após tentar jogá-la da janela do décimo andar, e eles voltaram para casa. Após o episódio, eles foram para uma terapia de casal para tentar entender o ocorrido, mas na avaliação de Suh, a situação teria sido muito traumática também durante a sessão. "O terapeuta era um homem e ele falou assim pro cara, no caso: 'ah, mas você estava muito estressado, você estava num momento da sua vida de muito estresse. E você bebeu e com certeza ativou algo no seu cérebro que você precisou descontar essa raiva que você estava sentindo, esse estresse, e aí você descontou na Suh, porque era ela a pessoa que estava do seu lado'. Um psicólogo falando isso. E aí eu falei: 'você está falando sério? Está justificando pra um cara que quase me jogou da janela do décimo andar, eu não teria chance alguma de ter sobrevivido, que ele estava estressado e que ele descontou a raiva dele em mim?'”, lembrou. 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Suh Riediger (@suhriediger) em

 

Ao ver a repercussão do caso, o escritor Fred Elboni decidiu se identificar como um dos personagens da história e foi a público para contar sua versão dos fatos. Segundo ele, Suh lhe havia relatado à época que o incidente envolvia “apenas a um puxão pelo braço” e que os dois decidiram conjuntamente procurar ajuda profissional, além de contar tudo que aconteceu às respectivas famílias. No vídeo, Elboni diz que nunca havia vivido nada do tipo e que quando a namorada relatou o incidente ele ficou assustado com o próprio comportamento, mas disse que depois das quatro sessões de terapia acreditou que o assunto teria sido resolvido entre o casal. Ele disse ainda que se sentiu mais leve e tranquilo pois recebeu o apoio da companheira, com quem permaneceu junto durante mais um ano e meio. Por fim, ele disse ter a consciência muito tranquila, reafirmou que o namoro não acabou imediatamente após o incidente, e pediu desculpas à ex por não ter percebido que para ela o assunto não estava realmente resolvido.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Fred Elboni (@fredelboni) em

 

Após o relato do escritor, Suh Riediger mostrou indignação. Ela disse que não o havia identificado, mas como ele teria contado mentiras, teria que expor mais detalhes da situação. Ela então publicou fotos com as marcas das agressões e relatos de outros incidentes do tipo envolvendo Elboni. Com a exposição dos casos, o escritor já perdeu cerca de 40 mil seguidores nas redes sociais e tem recebido críticas de outros colegas de profissão, além de parte de seu público.


RELATOS DE OUTRAS MULHERES

Nas redes sociais, várias mulheres se manifestaram, demonstrando que o episódio violento não foi um caso isolado, mas que ele costumava se exceder na bebida, importunar outras pessoas e assediar de forma insistente as mulheres, mesmo tendo namorada. 

 

“Já ouvi tantas histórias desse cara que já não tem nenhuma opção pra mim de ele ser inocente. Tem agressão com foto até, tem traição, tem abuso psicológico claro. Ficava olhando pras pessoas babando ovo dele. O que eu posso falar por mim é que ele claramente deu em cima de mim quando estava ‘casado’ e eu também estava. Adendo: a mina que eu saiba tava grávida ou com filho pequeno. Fiquei com tanto nojo que fiz a desentendida e parei de seguir”, contou a youtuber Dora Figueiredo.

 

Após o relato de Suh, outras mulheres lembraram episódios envolvendo o escritor:


 

A influencer Karen Bachini também relatou um episódio dramático envolvendo Fred Elboni. “Essa história vai ser um pouco louca, e eu nunca pensei que ia precisar contar ela, porque sempre acreditei que foi um surto de uma viagem louca e nunca mais ia acontecer, mas ouvindo os relatos da Suh eu entendi que ia acontecer de novo sim, o cara surtou com ela também. Há um tempo atrás eu fiz uma viagem com outros influencers e era uma viagem basicamente de encher a cara e se divertir! Numa das primeiras noites, a gente ainda estava na primeira parada da viagem, todos nós bebemos muito, nos divertimos muito e cada um foi pro seu quarto de hotel. Eu bebi um pouco menos porque eu tinha um post do blog importante pra terminar, e eu sempre levei o trabalho muito a sério. Lá pelas 2h/3h da manhã esse mesmo cara começou a gritar e bater em todas as portas do hotel que a gente estava”, lembrou.

 

Ela contou que ficou muito nervosa, comentou o caso pelo WhatsApp com uma amiga que também estava na viagem e decidiu abrir a porta para acalmar Elboni. “Ele já tinha ido fazer escândalo lá na frente da porta dela também. Eu deixei ele entrar, falei vem aqui, fica quietinho aqui, não faz mais bagunça, tá muito tarde. Deixei a porta aberta porque eu não confiava nele e sei lá, me passou uma segurança deixar a porta aberta”, relatou Karen. “Ele tentou me beijar e eu disse que não, que não era por isso que eu tinha aberto a porta (porque afinal quando uma mulher abre a porta prum (sic) cara só pode ser pra transar, né?) e que era pra ele se acalmar e eu queria ajudar ele a ficar bem antes que ele fizesse algo que ia afetar nossa viagem”, detalhou. Segundo a blogueira, mesmo diante dos pedidos, ele seguiu importunando e chegou a morder seu braço. “Eu falei ‘cara, para, isso não é legal, me machucou’. Eu coloquei um travesseiro pra proteger meu braço e pedi pra ele parar. E ele ficou insistindo que tinha um erro de português ali, e me mordeu mais duas vezes na perna. Daí eu falei mais alto e levantei da cama e nessa hora um dos amigos que estava na viagem comigo estava voltando da academia e eu chamei ele pra entrar no quarto e ficar ali com a gente porque a situação tava muito doida e eu não sabia o que fazer”. 

 

Segundo a influencer, nem a presença de um homem fez Fred Elboni parar com a importunação. “Esse menino começou então a querer ‘brincar de lutinha’ com o meu amigo dando golpes e socos, e o meu amigo repetidas vezes pediu para ele parar que aquilo não era legal e ele não parava. Chegou a um momento que o meu amigo não viu outra opção a não ser segurar ele até ele se acalmar, e ele ficou tão doido quando isso aconteceu que quebrou o hack do meu quarto de hotel e machucou o cotovelo do meu amigo de um jeito horrível, ele tem uma cicatriz até hoje. Eu, que nunca tinha passado por nada do tipo, achei que era um surto de uma noite que o cara bebeu MUITO MAIS do que ele deveria e que isso não ia mais acontecer”, lembrou a influenciadora, contando que a organização do evento precisou conversar com o escritor e passou a controlar a bebida de todos para que algo do tipo não voltasse a acontecer. 

 

Mas os casos não param por aí. Outra youtuber, Giovana Fagundes, também relatou uma experiência negativa com o escritor. "Vocês chocados com o Fred Elboni, eu não me surpreendo em NADA. Quando ele ainda namorava veio puxar assunto comigo no Instagram, sugeriu de a gente se conhecer... Eu curtia bastante o trabalho dele, pra mim era um bom networking, eu queria até fazer collab com ele pro YouTube. Achei que seria maneiro e eu tava levando muito de boa pois ele tinha namorada. Mas o papo na internet foi ficando meio estranho... Lembro até que mandei pra um amigo meu perguntando ‘ele tá dando em cima de mim?’. Mas eu sempre dizia pra mim mesma: ‘não, né? É o Fred Elboni, ele não é macho escroto... tô viajando’. Só que quando nos conhecemos ele veio com uns papos muito estranhos, querendo se gabar de coisas de relacionamento, de sexo... Chegou a querer propor pra garçonete do lugar que pedisse demissão e saísse com a gente que ele pagaria uma grana pra ela ‘fugir”????? Isso tudo NAMORANDO. Ele até respondeu a namorada enquanto a gente tava lá, mas disse que ela era muito ciumenta, não sei o quê…’, lembrou Giovana.


Ela contou ainda que o escritor tentou também forçar a barra e assediá-la. “Eu já tinha deixado claro que não iria ficar com ele e mesmo assim ele tentou me beijar e foi EXTREMAMENTE insistente. Nesse dia eu já percebi que o cara dos vídeos e dos livros era só um personagem e que tudo era uma grande mentira. E ainda fiquei pensando: isso que eu não conheci NADA dele. E mesmo assim, a máscara já caiu. Nada no comportamento dele foi condizente com tudo que eu já tinha visto até então, ele construiu um personagem de homem maneiro e desconstruídão porque sabia que ia fazer sucesso com as mulheres. Mas cada vez que descubro mais coisas, tenho certeza que ele é só um grande de um ESCROTO. Não acreditem em tudo que vocês veem. Ainda mais nesse mundo midiático. É muita falsidade”, alertou a youtuber. 

Petra Costa convida brasileiros a dividir relatos da pandemia para fazer mosaico de vídeos
Foto: Divulgação/Diego Bresani

A diretora Petra Costa, indicada ao Oscar pelo documentário “Democracia em Vertigem” (clique aqui e saiba mais), pretende mobilizar os brasileiros de todas as partes para dividir suas experiências durante a pandemia do coronavírus. 


“Queremos fazer um mosaico de visões do Brasil, de como cada um está vivendo esse momento histórico intenso de dentro de suas casas, de seus bairros, de suas comunidades”, disse a artista à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.

Na Flip, autor de livro sobre depressão comove público com relatos pessoais
Foto: Marcos de Paula / Estadão Conteúdo
O jornalista americano Andrew Solomon emocionou a plateia da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) ao contar relatos pessoais sobre a doença que enfrenta: a depressão. Autor de “O Demônio da Meia-Noite”, um dos mais elogiados e premiados estudos sobre o problema, e de “Longe da Árvore”, que fala sobre surdez, esquizofrenia entre outros, ele falou abertamente sobre coisas pessoais abordadas nas duas obras. "Depressão é uma condição crônica. Tomo medicamentos e as vezes tenho recaídas”, disse. Salomon iniciou o discurso dizendo que ficou surpreso ao receber o pagamento pelas vendas no Brasil. "Pensava que todo mundo aqui era feliz", brincou.
 
O americano respondeu perguntas do mediador, o jornalista Otavio Frias Filho, e do público. "Muita gente me pergunta se escrever sobre a depressão foi catártico. Escrever o livro me ajudou de duas formas. Conhecimento é poder. Quanto mais conhecimento as pessoas têm, mais vão entender”, explicou. Ao final do encontro, ao ser questionado por uma pessoa de Santa Maria sobre o que se poderia dizer aos pais que perderam filhos no incêndio da boate Kiss, ele afirmou que nem tudo pode ser encarado como depressão. "As pessoas confundem luto e depressão. Com o tempo, a situação de luto tende a ficar melhor. Depressão é uma condição que piora. Não são exatamente a mesma coisa. O luto é um dos sinais de reação à vida. Se o luto te paralisa, aí às vezes precisa de tratamento", respondeu.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Descobri que a Ceasa tem dono e que ninguém toma. Mas algo que ainda me surpreende é pesquisa. Imagina perder tanta noite de sono pra não crescer nem mais do que a margem de erro? Mas nem por isso o Ferragamo tem o que comemorar. O que perdeu de cabelo, ganhou de pança. Mas na política tudo que vai, volta. Que o digam os nem-nem de Serrinha: nem amigos, nem inimigos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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