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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem passando por alguns ajustes e novidades na comunicação após queda de popularidade nas pesquisas de opinião, em março. Nas viagens da última semana, o chefe do Executivo reforçou, especialmente, as falas para o eleitorado religioso e teceu elogios aos ministros ligados aos estados visitados.
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De acordo com o portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, as mudanças vão ao encontro das estratégias traçadas desde a primeira reunião ministerial deste ano, na qual ficou decidido que os ministros deverão ficar responsáveis por explicar suas entregas à população, com ênfase nos resultados positivos e no impacto do dia a dia. Além disso, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) lança novo slogan: “Fé no Brasil”, como já adiantado pelo Bahia Notícias.
Sem especificar uma fé, o governo espera alcançar o máximo de religiosos e interpretações possíveis da palavra. Na terça-feira (2), no Rio de Janeiro, o presidente falou sobre a importância das igrejas no crescimento do PT: “A qualquer cidade que eu ia que não tinha o PT, tinha uma casa paroquial. E, se tivesse um padre progressista, e tivesse uma comunidade, nós criávamos o PT lá. Foi assim que o PT se transformou no partido mais importante da esquerda da América Latina”.
Já na quinta-feira (4), desta vez em Arcoverde (PE), Lula recheou o discurso de referências religiosas, perguntando se o público acreditava em Deus e em milagres. “Deus não é mentira, é a verdade, e não pode usar em vão como eles usam todo santo dia”, ressaltou.
Outro movimento nesse sentido é a orientação para que os ministros e o próprio Lula foquem em temas pacificados, ao invés de polêmicos. Na educação, por exemplo, é preferível falar dos benefícios da escola em tempo integral em vez do novo ensino médio, assunto de discussão entre Executivo e Legislativo.
Um levantamento da Câmara Brasileira do Livro e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros constatou que o mercado editorial do Brasil encolheu 20% entre os anos de 2006 e 2019, mesmo com o crescimento de 6% nas vendas do ano passado.
A pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro mostra que o pequeno aumento nas vendas em 2018 não foi suficiente para repor a perda acumulada nos últimos 14 anos de atividade editorial no país, especialmente a partir de 2015, com a crise econômica acentuada.
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De acordo com o estudo, o subsetor mais afetado é o de livros Científicos, Técnicos e Profissionais (CTP), com queda de 41%. O subsetor Obras Gerais também teve uma queda acentuada no período, totalizando 34%.
O subsetor Didáticos, por sua vez, apresentou uma queda real nas vendas ao mercado (sem contar com as aquisições do governo) de 23%. Se levada em consideração a venda ao governo, que representa 50% do faturamento da área, a queda é menos acentuada, de 8%.
O único subsetor que registrou resultado positivo nos últimos 14 anos foi o de livros religiosos, com aumento tímido de 2%. A pesquisa completa está disponível online (clique aqui).
Ainda segundo o estudo, entre os dez discos mais vendidos no país ano passado, três são álbuns de cantores religiosos: Padre Marcelo Rossi, Damares e Padre Reginaldo Manzotti, na sequência – vale lembrar que Padre Marcelo Rossi também liderou em 2012 as vendas de CDs com o álbum "Ágape Musical". Há apenas um internacional, "Midnight Memories", da boy band One Direction, na 10ª posição. A lista de CDs ainda inclui entre os mais vendidos os trabalhos de Anitta e Luan Santana. Já os DVDs mais vendidos em 2013 foram da Turma do Balão Mágico, Luan Santana, Paula Fernandes, Xuxa e Beyoncé.
A venda de músicas em formato digital, no entanto, cresceu 22,39% em relação a 2012, incluindo tanto faixas avulsas quanto álbuns completos. Em todo o mundo, o aumento na comercialização do formato digital foi 4,3%, impulsionado principalmente pelos serviços de streaming.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.