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O encerramento da The Celebration Tour, show especial de Madonna que celebra 40 anos de carreira da diva pop, terá um momento especial para os brasileiros, homenagens a figuras importantes da cultura e da luta contra o vírus da AIDS no país.
A artista escolheu três grandes nomes, Renato Russo, Cazuza e o filantropo e sociólogo Herbert de Souza, conhecido como Betinho. A imagem das personalidades irá aparecer nos telões espalhados por Copacabana no momento em que é cantada a música 'Love to Tell'. Em outros shows, a artista levou nomes de outras personalidades que marcaram a luta contra a doença.
Foto: Twitter/X
O nome de Cazuza foi um dos mais pedidos pelo público. O artista morreu em 1990 em decorrência do vírus. O mesmo aconteceu com o vocalista e fundador do Legião Urbana. Renato Russo faleceu em 1996, em decorrência de complicações da AIDS, aos 36 anos.
Betinho, que é a personalidade fora da música, faleceu em 1997. O sociólogo lutou contra a ditadura no Brasil e fundou a ONG Ação Cidadania. O estudioso contraiu HIV em uma transfusão de sangue e morreu em decorrência da AIDS.
O show, que promete entrar para a história das apresentações internacionais no país, será gratuito para o público e contará com transmissão da Globo, do Multishow e do Globoplay.
É esperado pouco mais de 1,5 milhão de pessoas nas areias de Copacabana para a apresentação, a maior de toda a turnê. O show, que tem o patrocínio do Banco Itaú, tem movimentado o turismo na capital carioca e o comércio.
Desde o início da semana é especulada a participação de Anitta. De acordo com o jornalista Lauro Jardim, do jornal 'O Globo', estaria tudo certo para a funkeira se apresentar ao lado da diva pop e performar a música 'Faz Gostoso', feat. lançado por Madonna em 2019.
Após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinar que os músicos Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, ex-integrantes do grupo Legião Urbana, estão autorizados a se apresentar com o nome da banda (saiba mais), o filho de Renato Russo, Giuliano Manfredini, decidiu recorrer.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. paulo, a defesa do herdeiro de Renato vai tentar reverter a decisão, que teve os votos ministros Isabel Gallotti e Luiz Felipe Salomão favoráveis a Manfredini, enquanto os outros três, de Antônio Carlos Ferreira, Raul Araújo e Marco Buzzi, foram em favor de Dado e Bonfá.
A defesa de Giuliano Manfredini, filho e herdeiro do cantor Renato Russo, deve recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para reverter decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que liberou os músicos Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, ex-integrantes da Legião Urbana, a se apresentarem com o nome da banda.
“O voto da relatora [Gallotti] e do ministro Salomão reconhecem que a posição da empresa é legitima, amparada pela legalidade”, disse o advogado Guilherme Coelho, à coluna. Ainda cabem embargos junto ao STJ, antes do caso ir ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Em meio à guerra judicial travada entre os músicos Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá e o filho de Renato Russo, Giuliano Manfredini (saiba mais aqui e aqui), os fãs da Legião Urbana lançaram uma petição online para que os artistas possam tocar as músicas do grupo ao qual fizeram parte.
Endereçada aos ministros da 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) - responsáveis por julgar o caso -, na manhã desta sexta-feira (30), a petição conta com mais de 30.500 assinaturas (clique aqui e confira).
“Em 2015 Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, decidiram voltar aos palcos para comemorar os 30 anos do lançamento do primeiro disco da banda, também chamado ‘Legião Urbana’, respaldados pela precisa e acertada sentença, já transitada em julgado, proferida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ/RJ). A sentença proibia definitivamente a empresa Legião Urbana Produções Artísticas Ltda. - cujo representante legal é Giuliano Manfredini - de continuar dificultando ou impedindo que os referidos integrantes da banda fizessem uso da marca/nome ‘Legião Urbana’. Mas, insatisfeito com a decisão judicial, o herdeiro resolveu entrar com uma Ação Rescisória para anular a sentença e com isso impossibilitar definitivamente que Dado e Bonfá se apresentem tocando o repertório que foi construído e eternizado por eles ao lado de Renato Russo e Renato Rocha, os verdadeiros titulares do patrimônio cultural e artístico da banda Legião Urbana. Que esse direito seja mantido e que nós fãs possamos continuar celebrando este legado ao lado de Dado e Bonfá”, diz o texto do manifesto.
Em pé-de-guerra com Giuliano Manfredini, herdeiro de Renato Russo, os demais criadores da banda Legião Urbana, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, divulgaram um longo comunicado oficial no qual expoem “a história real por trás de tudo que temos enfrentado nos últimos anos” (saiba mais aqui e aqui).
“Nunca debatemos a quem pertencia a nossa banda, pois sempre foi público e notório que a Legião Urbana era de Renato, Dado e Bonfá. Nas palavras do próprio Renato, a banda era da banda e não existiria sem um de nós. O nome virou sobrenome de cada um e até hoje somos o Dado e o Bonfá da Legião. Foi assim desde o início e não poderia ser diferente. A Legião é nossa vida, é parte de nós”, diz o texto, destacando que os dois músicos vivem uma “saga para provar que, mais do que meros coadjuvantes” são “criadores, idealizadores, partes indispensáveis dessa história que o Brasil conheceu e adotou como uma das principais bandas já existentes em seu cenário musical”.
O texto classifica a briga com Manfredini como “maneira mais cruel em forma de uma disputa judicial insana que nos atrapalha de atuar e continuar levando ao público a música que compusemos, gravamos e tocamos por anos ao lado do nosso parceiro Renato Russo”.
“Foi entre as gravações de um álbum que venderia mais de um milhão de cópias em poucos meses e os shows em estádios de futebol que, seguindo orientações dos nossos contadores, abrimos cada um a sua própria empresa, nas quais cada um tinha uma cota minoritária nas empresas dos outros. Foi aí que usamos uma dessas empresas, a 'Legião Urbana Produções Artísticas Ltda.', para reavermos o nome da banda no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) em razão de um oportunista ter tentado registrá-lo como marca, e roubar de nós o nome que construímos. Não seria a última vez que teríamos que nos defender na justiça de pessoas mal intencionadas, que buscavam atingir o nosso patrimônio material e imaterial. Na época, o INPI foi categórico ao nos devolver o nome: 'É um fato incontestável que foi o trabalho, a capacidade, a inteligência e a probidade deste grupo de rapazes que compõem a banda Legião Urbana, que tornaram conhecida e famosa a marca'”, lembraram os artistas, destacando que o próprio Renato dizia que a banda pertencia aos três e, portanto, cabia a eles todas as decisões relacionadas a ela.
“Tanto é verdade que todas as receitas e despesas eram divididas igualmente entre os integrantes, exceto os Direitos Autorais sobre as composições. Durante os 13 anos de existência da banda, ele sempre reconheceu a força do nosso trabalho. E isso ele deixava muito claro. Renato nunca gravou uma música autoral em seus discos solo. Ele, como letrista e intérprete das suas próprias canções, só gravou dentro da discografia da Legião Urbana. Era uma maneira de deixar bem evidente que seu trabalho como autor/compositor/intérprete era dentro da Legião Urbana”, acrescentam Dado e Bonfá no texto, pontuando que a morte do parceiro “determinou o fim da banda” e iniciou a “via crucis para manter a igualdade de direitos” entre eles. “Nos últimos dez anos, os problemas se agravaram. A Legião Urbana Produções Artísticas Ltda., já nas mãos do herdeiro do Renato, passou a dificultar cada vez mais os projetos que contariam com a nossa participação, os quais acreditávamos que respeitavam nossas músicas e, consequentemente, a nossa imagem pessoal intrínseca nas canções autorais. Muitos projetos que contavam com nosso respaldo não foram adiante, e alguns deles, que vieram a ser grandes sucessos, quase não aconteceram em razão das tratativas envolvendo a empresa Legião Urbana Produções Ltda., com destaque para a abertura do Rock in Rio 2011, com uma homenagem emocionante da Orquestra Sinfônica Brasileira e, em 2012, o projeto Abril Cultural MTV, com a participação do ator Wagner Moura”, detalham os artistas.
No comunicado, os músicos lembram de uma sentença proferida em favor deles, em outubro de 2014, determinando que a empresa hoje administrada por Manfredini “se abstenha de impedir que os autores façam uso da marca Legião Urbana no exercício de sua atividade profissional sob multa de R$ 50.000,00 incidente sobre cada ato de descumprimento da presente decisão”. Com a decisão judicial, Dado e Bonfá contam que saíram em turnê nacional em comemoração aos 30 anos do primeiro disco da Legião, seguida de outras temporadas em celebração ao legado da banda.
Depois de tocarem esses projetos explorando o acervo da banda, ele contam que “surpreendentemente” Manfredini, através da através da Legião Urbana Produções Ltda., inviabilizado de impedir que eles tocassem as próprias músicas, entrou com uma ação judicial para cobrar um terço da receita dos shows comemorativos. “Vale dizer que 1/3 da receita líquida dos shows da Legião recebia o Renato quando estava no palco, trabalhando e investindo na produção para que os shows acontecessem. Ou seja, o herdeiro pretende ser remunerado pelas turnês a despeito da existência de uma decisão judicial a nosso favor e, além disso, sem nunca ter feito qualquer contribuição financeira ou artística para o legítimo exercício do nosso trabalho”, pontuaram Dado e Bonfá.
O texto destaca ainda que por muito tempo eles optaram por não explorar o acervo da Legião Urbana “para manter a integridade do trabalho da banda, que agora não tinha mais um de seus integrantes”, mas foram mudando o entendimento aos poucos sobre como preservar e perpetuar a obra, e passaram a autorizar alguns artistas a gravarem músicas do grupo. “Nunca houve intenção de comercializar produtos além dos fonogramas: o que produzimos é música”, salientaram os artistas, acrescentando que hoje a “saga persiste nas mãos do STJ para exame mais detido sobre o tema, numa continuidade bizarra das ações provocadas pelo herdeiro do Renato”. “Ainda incrédulos diante disso, aguardamos que seja feita justiça. Não fazemos parte da Legião Urbana, simplesmente, até porque a banda acabou. Somos a Legião Urbana. Construímos essa história ao lado do Renato. Temos direito legítimo, moral e jurídico, reconhecido judicialmente, de utilizar o nome da nossa banda para exercer nosso ofício. Sua dimensão transformou-se em parte de nossas personalidades artísticas, um legado que é nosso. Somos músicos e queremos continuar nossa missão”, concluíram.
O diretor financeiro a administrativo da Universal Music Brasil, Afridsman Muzzy Neto, foi ouvido na Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), nesta quarta-feira (16). De acordo com informações do jornal O Globo, ele representa a gravadora diante da operação Tempo Perdido, que na semana passada apreendeu gravações da Legião Urbana em um depósito no Rio de Janeiro (saiba mais aqui e aqui). Coordenada pelo delegado Maurício Demétrio, a operação recolheu 91 fitas com suposto material inédito de Renato Russo, e por isso, serão entregues ao filho e herdeiro do artista, Giuliano Manfredini.
"A Universal Music prestou esclarecimentos na investigação, da qual não é parte, pois foi surpreendida com Mandado de Busca e Apreensão de gravações do Grupo Legião Urbana, material este de exclusiva titularidade da gravadora EMI, cujo catálogo foi adquirido pela Universal Music. O material apreendido estava custodiado em local adequado e com capacidade para assegurar sua boa guarda e manutenção. Para além da surpresa, destaca sua preocupação quanto ao local para aonde o referido material foi levado considerando que condições precárias de guarda poderão causar danos irreparáveis às fitas originais contendo gravações do Grupo Legião Urbana, produzidas e pertencentes ao catalogo da prestigiosa EMI, depositaria de grande parte da história musical deste país”, declarou a gravadora, em nota, após o depoimento.
Após a Polícia Civil localizar uma série de materiais supostamente inéditos e de autoria de Renato Russo em um depósito da gravadora Universal Music, na zona Norte do Rio de Janeiro, o filho do artista, Giuliano Manfredini, contou que deseja tornar públicas as obras.
“Eu quero que a gente lance shows ao vivo, mas a gente precisa ter acesso a todo esse material, é nosso direito e obrigação”, disse Manfredini, em entrevista exclusiva ao portal Metrópoles (clique aqui). “Esses mesmos materiais começam a aparecer em perfis falsos nas redes sociais. Comecei a receber e-mails desses perfis, alegando estarem em posse de vários materiais inéditos, mais especificamente uma fita do meu pai com o primeiro guitarrista do Aborto Elétrico”, conta. “Começaram a nos chantagear, ameaçar, para que licenciássemos essa fita. Vendo que eu estava sendo vítima de um golpe, resolvi recorrer à polícia com uma notícia-crime”, completou.
Comemorada pelo filho de Renato, a operação foi criticada por Dado Villa-Lobos, integrante da Legião Urbana, que classificou a apreensão como “bizarra” (saiba mais). "O que aconteceu ontem foi que a polícia e a Justiça brasileira invadiram a propriedade privada de uma multinacional chamada Universal Music, uma das maiores do planeta", disse o guitarrista. "Os discos, os fonogramas da Legião até [o disco de 1997] 'Uma Outra Estação' pertencem à companhia de discos, a Universal. E é claro que durante o processo de gravação tiveram sobras, coisas que a gente não usou e que ainda estão lá", acrescentou, destacando que o material encontrado é da banda Legião Urbana e não apenas de Renato Russo e que não se tratam de música inéditas, mas sim registros históricos de sobras de gravações, ensaios e material inutilizado.
Ao Metrópole, diante das alegações de integrantes e produtores da banda de que não existem canções inéditas e que suas denúncias se tratam de “censura aos fãs”, Manfredini se defendeu. “É uma acusação mentirosa. Eu tenho uma responsabilidade imensa com a memória do meu pai. Eu sou obrigado a fazer algo face ao absurdo e ao crime. A Legião Urbana Produção [administrada por ele] não compartilha com nenhum crime, nenhum absurdo. Cuidar do Renato, do meu pai, é nossa responsabilidade. Fomos obrigados a fazer alguma coisa. Sempre incentivei jornalistas, apoiei biógrafos”, disse.
“Há conteúdo inédito, isso é um fato. Nós iremos analisar o estado em que esse acervo se encontra, o estado desse material, catalogar e, aí sim, decidir quais providências serão cabíveis”, afirma.
A Operação Será ganhou desdobramentos nesta terça-feira (27). Os produtores musicais que trabalharam com o cantor Renato Russo em vida e após a morte, em 1996, negaram que as canções citadas no relatório encontrado durante o cumprimento de mandados nesta segunda-feira (veja aqui) sejam inéditas.
Segundo o G1, um dos alvos da investigação, que está sob responsabilidade da Delegacia de Repressão a Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), é o advogado, escritor e pesquisador Marcelo Fróes, idealizador de álbuns póstumos do ex-vocalista da Legião Urbana.
Ouvido pela polícia, Fróes negou ter se apropriado indevidamente de obras de Renato. De acordo com ele, as faixas mencionadas não se tratam de obras nunca divulgadas, mas sim gravações inéditas de canções já lançadas.
Carlos Trilha, que assina a produção dos álbuns solo de Renato Russo, comentou o caso, também afirmando que não existem músicas inéditas. Ele ainda reforçou a versão de Fróes dizendo que as obras citadas no relatório podem ser remixagens e letras nunca usadas, que estariam sendo musicadas por outros artistas.
O produtor contou ter entregado à família do músico, em 2002, um documento com o levantamento de músicas achadas em uma gravadora e em acervos pessoais. Conforme explicou ao site, nessa relação de materiais não há qualquer citação a canções que sejam desconhecidas pelo público. "Até porque, se existissem, já teriam sido lançadas no passado", afirmou.
"É fundamental que as pessoas entendam a diferença entre música inédita, aquela totalmente nova, que ninguém nunca ouviu, e gravação inédita, que é a música já conhecida, gravada de uma forma diferente", ressaltou.
"Se falarmos em gravações de músicas já conhecidas, posso afirmar que existem muito mais do que 30 inéditas. Há muito material guardado, que também tem um altíssimo valor histórico". Para ele, a operação policial é "fruto de uma falha de comunicação".
Segundo os investigadores, o estúdio onde o relatório foi encontrado prestou serviços para uma gravadora. O delegado Mauricio Demétrio, titular da DRCPIM, considerou o "cumprimento do mandado de busca e apreensões foi altamente produtivo e conseguimos provas robustas, que em breve vão ajudar a esclarecer toda a verdade sobre o que estava acontecendo". "Tem pelo menos 30 músicas em versões inéditas", completou.
Uma operação policial, deflagrada nesta segunda-feira (26) pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra Propriedade Imaterial (DRCPIM), apreendeu um relatório contendo informações da existência de pelo menos 30 músicas em versões inéditas gravadas por Renato Russo, morto em 1996.
Segundo informações divulgadas pelo jornal Extra, o material foi encontrado pelos policiais em dois estúdios de gravação e na residência de um produtor musical no Centro e na Zona Sul do Rio de Janeiro durante a Operação Será (veja mais aqui). No material apreendido, há novas versões de sucessos gravados pela banda Legião Urbana.
De acordo com a publicação, o caso começou a ser investigado há um ano, quando o filho de Renato Russo e detentor dos direitos autorais do pai, Giuliano Manfredini, procurou a especializada para denunciar que um dono de um perfil fake nas redes sociais mencionava a existência das tais obras. Foi a partir disso que a Polícia Civil localizou quem gerenciava o perfil e apurou que ele havia entrado em contato com um produtor musical.
Além do relatório das versões inéditas também foram apreendidos HDs e cartuchos de gravação. "Há indícios de que a denúncia feita pelo filho de Renato Russo estava correta e que há mesmo versões de músicas inéditas. Vamos agora analisar este material. Foi importante diligência realizada hoje. Foi possível arrecadar elementos de provas cruciais para a continuidade da investigação e esclarecimento total dos fatos", disse o delegado.
Giuliano Manfredini foi ouvido nas investigações e não há previsão de que ele preste novo depoimento. A polícia quer saber ainda onde estão as gravações mencionadas no relatório. O produtor musical que estava com o documento também deverá ser ouvido.
Uma operação da Polícia Civil foi deflagrada nesta segunda-feiras (26), no Rio de Janeiro, com o objetivo de identificar e localizar possíveis obras inéditas do cantor e compositor Renato Russo, morto em 1996.
De acordo com informações do jornal O Globo, após ordens judiciais expedidas pelo Tribunal de Justiça do Rio, policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) cumpriram mandados de busca e apreensão em três endereços, na capital fluminense.
Um dos alvos da operação foi um estúdio de gravação que teria sido usado pelo músico em seus últimos anos de vida. Segundo o jornal, o objetivo é verificar se o proprietário teria guardado músicas inéditas do artista. Até então, foram apreendidos HDs e cartuchos de gravação, que serão analisados pela polícia.
“Importante diligência realizada hoje. Foi possível arrecadar elementos de provas cruciais para a continuidade da investigação e esclarecimento total dos fatos”, informou o delegado Maurício Demétrio, titular da DRCPIM.
Batizada de Operação Será, em referência a uma canção de Renato Russo, ela faz parte da segunda fase de uma investigação iniciada há cerca de um ano, depois que Giuliani Manfredini, filho do músico e detentor dos direitos autorais do pai, denunciou uma possível ocultação de obras inéditas.
O Teatro Castro Alves irá receber o espetáculo 'Imortais', um tributo a Cazuza, Raul Seixas e Renato Russo, neste domingo (19), às 19h.
Inédito em Salvador, o show será realizado pelos atores Valério Araújo, Dario Aaron e Ayrton Ramos, que irão interpretar os artistas que marcaram o cenário do rock nacional. O roteiro traz os maiores sucessos musicais desses cantores e compositores.
Os ingressos já estão à venda e custam R$ 130 inteira e R$ 65 meia, das filas A a P, R$ 110 inteira e R$ 55 meia, das filas Q a Z5 e R$ 90 inteira e R$ 45 meia, das filas Z6 a Z11.
O jornalista Léo Das, o jornal O Dia e o STB foram condenados a pagar uma indenização de R$ 50 mil ao filho de Renato Russo, Giuliano Manfredini, por danos morais.
De acordo com informações do Conjur, a juíza Karenina David Campos de Souza e Silva, da 35ª Vara Cível do Rio de Janeiro, decidiu em favor do filho do cantor, após Manfredini entrar com uma ação para a reparação de danos por conta de uma notícia publicada em 2017, na qual Léo Dias afirmava que ele- responsável pela administração dos imóveis do artista - havia expulsado a avó da casa onde ela morava, em Brasília.
A defesa de Giuliano afirmou que a matéria era inverídica e difamatória, e sustentou que os limites da liberdade de informação foram extrapolados, já que a notícia é mentirosa e ofende a honra, a dignidade, intimidade e privacidade de Giuliano Manfredini. Os advogados disseram ainda que os réus haviam sido alertados de que se tratava de informação falsa, mas mesmo assim mantiveram a “fofoca” na internet e depois ainda divulgaram na TV.
Em sua decisão, a juíza afirmou que Léo Dias, empregou "palavras em tom excessivo e sensacionalista na matéria divulgada, ao afirmar que a avó foi 'expulsa' da casa pelo autor e que as fechaduras foram trocadas para que ela e a tia não tivessem acesso ao imóvel". Ela destacou também que o material não é de interesse público, "por se tratar de fato relativo exclusivamente à intimidade e à vida privada do autor, não sendo de interesse da sociedade em geral, nem mesmo daqueles que se incluem na imensa legião de fãs da Banda Legião Urbana, por não haver qualquer relação com a obra musical ou qualquer outro aspecto cultural".
Pertences do cantor Renato Russo foram vendidos em um bazar beneficente promovido pelo Retiro dos Artistas, na zona oeste do Rio. 20 anos após a morte do cantor, os fãs de Russo tiveram a chance de ficar "perto" do ídolo neste sábado (7). O evento contou com itens doados pelo filho do cantor, Giuliano Manfredini, e deu o pontapé nas comemorações de cem anos do instituto que abriga Artistas aposentados e sem condições financeiras. Antes da realização, um embate marcou a organização do bazar. A irmã de Renato Russo não queria que os itens fossem vendidos, mas o filho do cantor procurou o Retiro oferecendo os objetos. Horas antes da abertura, fãs de Renato Russo fizeram fila para ver e comprar as peças que pertenceram ao ex-Legião Urbana. Entre as possibilidades de compra estavam camisas, discos e uma poltrona que pertencia ao cantor, vendida por R$ 5 mil. "Eu fiquei na dúvida se vinha por conta da briga de família, mas vi que era só objeto do acervo pessoal. Vou colocar essa poltrona na minha sala, mas a irmã do Renato pediu para que os fãs de verdade doassem o que comprasse. Penso em dar pra ela futuramente", falou a compradora do assento ao Uol. Estima-se que o valor arrecadado pelo bazar tenha passado de R$ 55 mil. Apesar de ter manifestado desejo de adquirir todo o acervo, o vocalista Dinho Ouro Preto não compareceu ao bazar nem enviou nenhum representante ao Retiro dos Artistas. As peças foram vendidas somente em dinheiro e cartão de débito. Cida Cabral, diretora do Retiro dos Artistas, celebrou. "Estamos todos muito felizes. A procura está sendo grande e as peças mais caras foram as primeiras a serem vendidas. Os fãs estão muito felizes e nós também", disse.
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Biografia escrita por Carlos Marcelo foi lançada em 2009 | Foto: Divulgação
O projeto reúne versões de músicas famosas da banda brasiliense, interpretadas por novos nomes da música, como Far From Alaska, Supercordas, Republica, Codinome Winchester e Uh Lá Lá. Em comunicado, a Legião Urbana Produções Artísticas revelou que "outros projetos estão sendo desenvolvidos para homenagear o legado deixado por Renato Russo". O texto cita um filme em fase de produção, baseado na música "Eduardo e Mônica", e uma exposição inédita no Museu de Imagem e Som, de São Paulo, para 2017.
"Há exatos 4 anos a EMI lançava o site oficial da banda Legião Urbana, site coletivo que iria receber materiais dos fãs espalhados por todo o Brasil e, além disso, teria a discografia, músicas, fotos, letras, vídeos, depoimentos especiais e muito mais. Essa história tinha começado em 2008, quando a EMI Music Brasil comprou de um fã a titularidade do domínio legiaourbana.com.br", escreveu Taran. "Em 2012 – quando eu ainda cuidava dos assuntos da banda para Dado e Bonfá – ficamos sabendo que a EMI não poderia continuar financiando a manutenção do site. E ficamos sabendo também que, tempo atrás, a EMI tinha transferido a titularidade do domínio oficial da banda para a família do Renato (que o tinha solicitado alegando que seria deles porque eles detinham os direitos sobre a marca Legião Urbana). Isso tudo aconteceu sem que Dado ou Bonfá fossem informados", relatou o empresário.
Além da orquestra, os artistas Alexandre Carlo (vocalista do Natiruts), André Gonzales (do Móveis Coloniais de Acaju), a violinista Ann Marie Calhoun, DJs Criolinas, Ellen Oléria, Fernanda Takai, Hamilton de Holanda, Ivete Sangalo, Jerry Adriani, Jorge dü Peixe (do Nação Zumbi), Luiza Possi, Lobão, Sandra de Sá, Zélia Duncan e Zizi Possi se apresentarão e interpretarão algumas das canções mais conhecidas do compositor.
Confira o trailer:
![Divulgação](https://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/Faroeste-Caboclo--size-598.jpg)
“Faroeste Caboclo”, inspirado na famosa música homônima da Legião Urbana e com Ísis Valverde no papel de Maria Lúcia, teve seu trailer divulgado nesta segunda-feira (9). Fiel à letra da canção de nove minutos composta por Renato Russo, o longa conta a história do personagem João de Santo Cristo (Fabrício Boliveira), que deixa o sertão nordestino, vai para Brasília tentar a sorte e acaba se tornando traficante.
Bonfá ainda contou que há muito tempo o procurou oferecendo uma participação em uma gravação, mas Rocha não conseguiu executar. Já o vocalista do Detonautas Tico Santa Cruz saiu em desefa de Bonfá e Dado Villa-Lobos, dizendo que Rocha "não era santo e tinha milhares de defeitos". A reportagem apresentada pelo programa Domingo Espetacular, da TV Record, mostrou o cotidiano de Renato como morador de rua e suas lembranças da época de banda.
Os músicos vão apresentar os grandes sucessos da banda, em arranjos reformulados. A dupla contará com a participação de Hebert Vianna, Dinho Ouro Preto, Rogério Flausinho, Toni Platão e Pitty. O show começa às 19h.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.