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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

republicanos

Viagem de vereador soteropolitano a congresso nos EUA custou mais de R$ 18 mil aos cofres públicos; entenda
Foto: Reprodução / Instagram / @amigoluizcarlos

Capital dos Estados, a cidade Washington D.C. foi sede de um evento que contou com a participação maciça de políticos brasileiros em abril deste ano. Realizado entre os dias 17 e 20 daquele mês, o Fórum Pan-Americano da Liberdade também recebeu uma comitiva de parlamentares da Bahia.

 

Entre os baianos, Luiz Carlos Souza (Republicanos), responsável pelo título de vereador mais votado em Salvador em 2020, garantiu participação no congresso custeada pela Câmara de Vereadores da capital baiana.

 

Segundo a aba de "despesas de viagem" do Portal da Transparência da CMS, a ida do edil e ex-secretário de Infraestrutura de Salvador aos Estados Unidos custou R$ 18,3 mil aos cofres públicos.

 

De acordo com o site oficial, o documento para pagamento das diárias tem como data de referência o dia 14 de abril, três dias antes do início da estadia do vereador na cidade americana. E pouco tempo depois de retornar à Câmara após comandar aSeinfra soteropolitana.

 

Ainda conforme as informações da transparência consultadas pela reportagem, Luiz Carlos ficou instalado no "The Watergate Hotel", local onde o fórum foi realizado. No descritivo, o site do hotel se apresenta como instalação de luxo cinco estrelas às margens do Potomac, rio que corta parte da cidade.

 

Colocando na ponta do lápis e considerando a cotação do dólar (R$ 5,19) no período em que a viagem foi feita, cada diária custou U$ 1.175 aos cofres da Câmara de Salvador, em torno de R$ 6.110 por diária.

 

Como justificativa para arcar com as despesas, o Legislativo anexou um descritivo sobre a viagem: "Diárias para o vereador Luiz Carlos de Souza participar do Fórum Panamericano de Liberdade - edição 2024, nos Estados Unidos, na cidade Washington D.C., no The Watergate Hotel, nos dias 17 a 20 de abril, conforme processo adm. nº 574/2024".

 

Para entender a prerrogativa de pagamento de diárias no âmbito do legislativo municipal, o BN analisou o Regimento Interno da Câmara de Vereadores de Salvador. Contudo, não foi encontrado nenhum trecho que preveja o pagamento de diárias ou reembolso para os vereadores. O documento aborda a remuneração dos vereadores, mas não menciona diárias ou reembolsos especificamente. 

 

Apesar disso, é importante observar que a ausência de menção a diárias ou reembolsos no Regimento Interno não significa necessariamente que estas não existam. Caso exista regulamentação, ela pode estar disposta por outros documentos, como leis municipais ou resoluções específicas.

 

O FÓRUM
A organização do fórum indica que o evento é "uma iniciativa educacional apartidária e sem fins lucrativos que não apoia, endossa ou se opõe a candidatos e possui uma política de admissão aberta". "O Fórum Pan-Americano da Liberdade tem a missão de construir relações sólidas em todo o hemisfério ocidental, centradas na liberdade, na prosperidade, no empreendedorismo, no Estado de direito e na segurança nacional", acrescenta.

 

O Bahia Notícias também consultou o site oficial do Fórum Pan-Americano da Liberdade. De acordo com as informações apresentadas na página eletrônica, os participantes do evento desembolsaram uma taxa de U$ 5.550, que cobriu os custos de "um quarto de hotel por 4 noites em Washington e todas as despesas vinculadas ao Fórum Pan-Americano da Liberdade, incluindo refeições".

 

Caso convertida, a taxa de participação chega a R$ 28,6 mil. No entanto, conforme já mencionado pela reportagem, a Câmara custeou pouco mais de R$ 18 mil para a viagem do vereador.

 

REPUBLICANOS NOS EUA
Além de Luiz Carlos, os deputados federais Márcio Marinho e Rogéria Santos, e o deputado estadual Jurailton Santos - todos do Republicanos - estiveram em Washington para acompanhar o evento.

Foto: Reprodução / Instagram

 

O BN acessou a transparência da Câmara dos Deputados para consultar se os congressistas baianos utilizaram cota parlamentar para custear a hospedagem nos EUA.

 

No caso de Rogéria, a ida para o fórum consta como "viagem em missão oficial" pela Câmara, no período de 16 a 21 de abril. Segundo os dados, foram cinco diárias pagas, com valor unitário de R$ 2.221,32 cada. Não há detalhes sobre a hospedagem. A passagem, com valor R$ 5.954,46, também foi custeada e a deputada viajou em classe econômica. 

 

Segundo assessoria de imprensa da Câmara, as missões oficiais atendem a convites de Parlamentos de outros países e de organismos internacionais com os quais a Câmara se relaciona, mediante solicitações de deputados, comissões permanentes e temporárias e grupos temáticos.

 

"As diárias pagas para os deputados em missão oficial devem ser utilizadas para cobrir os custos com hospedagem, transporte local e alimentação. Nas viagens nacionais, o valor é de R$ 842,00. Nas viagens internacionais, o valor da diária é de US$ 391,00 para países da América do Sul e de US$ 428,00 para outros países", diz a Casa Legislativa.

 

Não constam registros de viagens em missão oficial ou pedidos de reembolso para hospedagem nos Estados Unidos por parte do deputado Márcio Marinho.

 

Também não há registro no site da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) de gastos com hospedagem solicitados pelo gabinete do deputado estadual Jurailton Santos.

 

Procurada pela reportagem do Bahia Notícias, a assessoria de comunicação do vereador Luiz Carlos não retornou os questionamentos feitos pela reportagem até o fechamento desta. O espaço permanece aberto para esclarecimentos sobre os temas citados na matéria. 

Azi projeta crescimento do União Brasil na Bahia e minimiza embate com partidos aliados em alguns municípios
Foto: Maurício Leiro / Bahia Notícias

O presidente estadual do União Brasil e deputado federal, Paulo Azi, aposta em um bom desempenho do partido nas eleições de 2024 no estado. A legenda já governa três das cinco maiores cidades da Bahia (Salvador, Vitória da Conquista e Camaçari) e projeta aumentar ainda mais sua influência no próximo pleito.  

 

“O partido deve ter aí 130 candidatos a prefeito, mais uma série de outros candidatos a vice-prefeito, com a expectativa grande de aumentar a nossa participação em relação à última eleição, no número de prefeitos, mas também no número da população que será governada pelos prefeitos ligados ao União Brasil no próximo ano”, analisou Azi em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (3), no ato de lançamento da pré-candidatura de Bruno Reis à reeleição na capital baiana.

 

Na ocasião, o parlamentar minimizou as perdas de apoio de aliados importantes, principalmente na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O Republicanos, por exemplo, não deve seguir com os aliados em Lauro de Freitas e em Simões Filho, e tem Camaçari ainda como uma incógnita. Já o PDT também não deve fazer parte do arco de aliança do União em Lauro. 

 

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“A gente tem uma relação muito aberta com estes partidos que estão próximos ao campo de oposição ao governo do Estado, que estiveram conosco nas últimas eleições de 2022. É claro que o nosso desejo é que possamos caminhar juntos na grande maioria dos municípios, ou recebendo o apoio desses partidos, ou apoiando os candidatos desses partidos em algumas cidades. Agora, é claro que a gente respeita a individualidade de cada partido, cada presidente sabe o que é melhor para o seu partido. Em alguns casos pontuais nós não devemos estar juntos, mas na grande maioria dos municípios temos certeza que o União Brasil vai estar ao lado destes partidos”, finalizou.

Paraná Pesquisas: Lula aparece à frente de Bolsonaro, Michele e Tarcísio para eleições 2026
Foto: Reprodução

O instituto Paraná Pesquisas, divulgou nesta sexta (24), um novo levantamento que aponta as intenções de votos para presidente da república nas eleições de 2026. No cenário espontâneo, o  presidente Lula (PT) aparece com uma pequena vantagem sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

Lula (PT), 19,9%, Jair Bolsonaro (PL) 16,1%, não sabe ou não respondeu 52,2%, ninguém/branco/nulo 7,9%.

 

No cenário comparativo, o presidente Lula (PT), aparece na dianteira, seguido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

Lula (PT), 19,9%, Jair Bolsonaro (PL) 16,1%, não sabe ou não respondeu 52,2%, ninguém/branco/nulo 7,9%.

 

No cenário estimulado, Jair Bolsonaro aparece à frente do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. 

 

Jair Bolsonaro (PL), 38,8%, Lula (PT), 36%, não sabe ou não opinou 5,4%, nenhum/branco/nulo 6,9%.

 

 

Sabendo que o ex-presidente Jair Bolsonaro está inelegível e não poderá concorrer nas próximas eleições, o Instituto inseriu o nome da ex-primeira dama. No cenário estimulado, Michelle Bolsonaro fica atrás do atual presidente Lula.

 

Lula (PT), 36,6%, Michelle Bolsonaro (PL) 33%, não soube ou não opinou 5,9%, nenhum/branco/nulo 9,1%.

 

No cenário comparativo, o presidente Lula aparece mais uma vez à frente da ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro.

 

Lula (PT) 36,6%, Michelle Bolsonaro (PL) 33%, não soube ou não respondeu 5,9%, nenhum/branco/nulo 9,1%.

 

Quando o nome de Michelle é retirado e o do atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas é inserido, mais uma vez o presidente Lula aparece à frente, com uma margem ampla no cenário estimulado.

 

Lula (PT), 36,9%, Tarcísio de Freitas (Republicanos), 25,6%, não soube ou não opinou 6,9%, nenhum/branco/nulo 13,8%.

 

No cenário comparativo, o presidente Lula também aparece na dianteira, seguido do atual governador de São Paulo. 

 

Lula (PT), 36,9%, Tarcísio de Freitas (Republicanos), 25,6%, não soube ou não respondeu 6,9%, nenhum/branco ou nulo 13,8%.

 

A pesquisa foi realizada em todo o território nacional, entre os dias 27 de abril e 01 de maio de 2024, em 160 municípios brasileiros, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais e um índice de confiança de 95%.

“De jeito nenhum o PSDB vai tentar tirar Ana Paula”, diz vereador Daniel Alves
Foto: Reprodução / Youtube

O PSDB não será pedra no caminho para Ana Paula Matos (PDT) garantir a vice na chapa à reeleição do prefeito Bruno Reis (União) nas eleições de outubro. Quem garantiu foi o vereador Daniel Alves, em entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, da rádio Salvador FM, nesta quarta-feira (8). 


“De jeito nenhum o PSDB vai tentar tirar Ana Paula. Ela é uma gestora competente, uma mulher capacitada que cresceu muito nesses quatro anos. Ela não ficava aparente porque tinha um cargo onde ela realmente carregava o piano, só que agora ela tem toda a visibilidade. Ela tem todas as qualidades para continuar sendo vice-prefeita”, afirmou o edil tucano. 


Apesar da declaração, Daniel Alves não descartou a possibilidade do seu partido continuar no páreo para a vaga. “O PSDB não tem a intenção de ir contra a candidatura de Ana Paula, mas a disputa é feita em nome de partidos, de acordo com o prefeito e caso o prefeito entenda que a disputa da vice seja partidária, o PSDB tem total legitimidade para disputar também o espaço de vice”, ponderou. 


Praticamente consolidada, a vaga na vice ainda rende burburinhos. Apesar de afagos a Ana Paula, aliados do prefeito ainda pleiteiam a vaga da pedetista. Um bom exemplo disso é o Republicanos. O presidente do partido na Bahia e deputado federal, Márcio Marinho, afirmou, no último sábado (4), que a legenda “está com a bola da vez” para a indicação à vice.

Deputado Marcio Marinho fala sobre indicação de vice para chapa de Bruno Reis: “Republicanos está com a bola da vez”
Foto: Reprodução

Com relação à articulação política do Republicanos em Salvador, o deputado federal, Márcio Marinho (Republicanos), comentou, neste sábado (04), sobre a possibilidade de indicação de um nome para a vice-liderança da disputa, ao lado de Bruno Reis. “Republicanos está com a bola da vez”

 

A declaração foi dada ao Bahia Notícias, durante a realização do encontro nacional do Republicanos no Hotel Fiesta, em Salvador. “Ele [Bruno Reis] sabe que a gente tem uma representação muito forte e todos vocês sabem que quando chega nesse período da discussão de composição de chapa, o Republicanos que está com uma bola da vez para a fazer a indicação. Semana passada, nós já tivemos uma conversa com o prefeito e colocamos que queremos discutir essa questão da vice. Com todo respeito e carinho que tenho por Ana Paula, mas dizer que o Republicanos também quer apresentar os nomes para essa análise”, afirmou Marinho.

 

E completa: “Nada com pressão, mas também com justiça, porque não é de agora que a gente vem é ao lado dessa desse projeto que tem dado certo, mas também queremos agora está na vitrine também dessa Chapa majoritária”, afirmou. 

 

Sobre as possíveis indicações, o deputado citou os nomes de Rogéria Santos e da vereadora Ireuda Silva, além do vereador Luizinho, ex-secretário municipal de Infraestrutura.

Após embate sobre desoneração, Damares ressalta amizade com Wagner, mas afirma: “Governo Lula errou”
Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias

Um dos principais temas de embate em Brasília, desde o ano passado, segue sendo a pasta de economia do Governo. Sobre o tema, e em especial a prorrogação da desoneração de impostos da folha de pagamento, a senadora Damares Alves, comentou, durante passagem por Salvador neste sábado (04), que “O Governo Lula errou com relação a esse tema”. 

 

Para Damares, o veto do Presidente gerou grande insatisfação no poder legislativo. “Nós congressistas estamos insatisfeitos. Nós não estamos confortáveis com a forma que o governo lidou com esse tema, porque entendemos que a desoneração neste momento é importante. Estamos numa retomada econômica, estamos ainda no pós-pandemia e a desoneração é importante para manter o emprego, mas a gente não vai fazer disso uma briga”, afirmou a parlamentar. 

 

Segundo ela, parte da moderação escolhida pelos republicanos com relação ao tema, ocorre em função ao trabalho feito por Jaques Wagner, líder do governo no Senado, a quem a senadora se refere como “um amigo”. “Eu tive a grata a satisfação de ganhar a companhia e a amizade do senador Jaques Wagner, e eu vou dizer uma coisa: eu gosto muito dele. A gente consegue conversar, o governo tem um articulador, o governo tem um líder que sabe conversar com todo mundo. Jaques Wagner sabe fazer o diálogo, vocês podem observar que, no Senado, o clima é diferente por causa da forma como ele lida.”, afirmou. 

 

E brinca: “Mas eu acho que ele tem que mudar de lado, sim. Ele tem que vir para o nosso lado e no dia que eu for Presidente da República, ele pode ser o meu líder de governo. A gente gosta muito dele”. A senadora ressaltou ainda que não vê problema em votar junto ao governo em a depender da pauta, mas que deve seguir fazendo oposição, quando necessário. 

Damares Alves detalha articulações da oposição para 2026 e dispara: “Os conservadores estão voltando”
Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias

 

Durante presença no encontro nacional do Republicanos, neste sábado (04), em Salvador, a senadora Damares Alves deu detalhes sobre o planejamento da oposição para as eleições em 2026. “Os conservadores estão voltando para o poder”, afirmou. 

 

Segundo a parlamentar, um dos principais nomes da direita conversadora será o de Michelle Bolsonaro. Damares detalhou que a ex-primeira-dama não planeja pleitear o cargo de Chefe de Estado, mas que pode vir a ser vice-líder de chapa ou candidata a senadora no Distrito Federal. “Michelle é uma líder. Nós estamos trabalhando muito essa hipótese de a Michelle vir candidata a senadora no Distrito Federal. Ela nasceu lá, é muito amada lá, eu devo muito a minha eleição a minha amiga Michelle, mas a Michelle também é uma vice-presidente da República dos sonhos de qualquer candidato”, ressaltou. 

 

Entre os possíveis nomes que poderiam ocupar a liderança de uma chapa de oposição ao lado da ex-primeira dama, a senadora citou o atual governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos); Ronaldo Caiado (União), governador do estado de Goiás e Romeu Zema Neto, gestor de Minas Gerais, e ressaltou: 

 

“Juntar um grande gestor com uma ternura e empatia de Michelle. Homens que já foram experimentados na gestão pública e que deram certo, eu acho que seria uma chapa imbatível.” E completa: “Vou mandar um recado, em 2026 os conservadores estão voltando para o poder. Temos nomes, muitos bons nomes para essa disputa, a esquerda não apresentou bons nomes ainda, mas nós já temos. 2026 é nossa”.

 

Ao Bahia Notícias, Damares definiu ainda que apesar de todas as articulações do grupo devem passar pela figura do ex-presidente Jair Bolsonaro, que segue inelegível até 2030. “Só vai ser eleito quem tiver colado nele. Bolsonaro é o maior líder da direita. Vai continuar sendo a nossa liderança. Ser Bolsonaro é querer uma economia liberal, é querer uma economia pujante, é querer desenvolvimento, é querer emprego. E esses três gestores que citei pensam como Bolsonaro na área da economia, na área da segurança, não precisa ser diferente de Bolsonaro. Precisa estar junto com Bolsonaro, senão não ganha.”, declarou.

Damares Alves anuncia campanha de inclusão feminina na política e alocação de recursos federais para o RS
Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias

A senadora, Damares Alves (Republicanos), compareceu ao encontro nacional do partido Republicanos, neste sábado (04), no Hotel Fiesta em Salvador, e anunciou oficialmente o lançamento da campanha “Mulher Tome Partido”, visando a inclusão feminina na política partidária: “A frase já está dizendo, mulher tome coragem, tome atitude, se posicione”, afirmou. 

 

“Campanha é um chamamento às mulheres baianas para se filiarem ao Partido Republicanos, que é um partido que acolhe mulheres, que tem propostas para as mulheres, que tem já uma história de proteção de mulheres. Então estamos aqui hoje dizendo para todas as mulheres, venham para o nosso partido”, ressaltou a ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo Bolsonaro. 

 

“A nossa democracia é uma democracia que tem em comum dos seus elementos o partido, o partido político. Então nós estamos conversando com as mulheres e desafiando elas a ocupar os espaços de poder e de decisão agora em 2024. Nós queremos eleger aqui na Bahia o maior número possível de vereadoras, prefeitas e vice-prefeitas”, completou parlamentar. 

 

ENCHENTES NO RS

 

Perguntada sobre o estado calamidade pública vivido no Rio Grande do Sul, Damares ressaltou que centenas de mulheres republicanas estão participando de ações voluntárias na região e que, a partir de segunda-feira (06) uma série de recursos devem ser alocados para a região: “A situação é grave. A gente precisa parar um pouco tudo que está acontecendo, voltar o coração para lá, a começar pelo orçamento da União que podemos, no parlamento a partir de segunda-feira, alocar recursos, porque não vai ser fácil a reconstrução do estado do rio grande do sul”, detalhou.

Aliado próximo em Salvador, Republicanos não deve "embarcar" em projeto do União Brasil para a Metropolitana
Foto: Divulgação

A relação próxima do Republicanos com o grupo do ex-prefeito ACM Neto (União), inclusive com intensa participação em Salvador, pode não garantir o apoio em outras cidades. Liderado pelo deputado federal Márcio Marinho, a legenda ligada a Igreja Universal não deve estar ao lado do União no projeto de "reforço" da legenda na Região Metropolitana. 

 

Um dos principais exemplos é na cidade vizinha da capital: Lauro de Freitas. Com a oposição à prefeita Moema Gramacho (PT) ainda buscando a definição do nome, um dos acordos foi a filiação de todos eles no União Brasil. O partido teria a intenção de "ampliar" o cinturão de municípios da Região Metropolitana geridos pela legenda. Apesar disso, o Republicanos terá a vice na chapa governista, que busca eleger Rosalvo (PT), filiando Naide Brito, presidente da Câmara de Lauro e ex-petista. 

 

Já em Camaçari, o cenário pode não estar 100% definido. Apesar de ter apoiado a reeleição de Elinaldo Araújo (União), em 2020, o Republicanos não parece estar "satisfeito" com a relação atual. Informações obtidas pelo Bahia Notícias apontam que existe um "estremecimento" com o mandatário que vai buscar eleger seu sucessor, o vereador Flávio Matos (União). Com a presença de lideranças do partido nos eventos de pré-candidatura, o endosso ainda não estaria garantido. 

 

Em Simões Filho o cenário deve ser semelhante, já que o Republicanos, em 2020, endossou a reeleição de Dinha Tolentino (MDB). Agora, em 2024, o escolhido por Dinha para a sucessão foi Del, que conta com o apoio de União Brasil, PRTB, Cidadania, PSDB, PL, PDT, PRD, DC e Avante. O Republicanos por sua vez pode ter candidatura própria, com a Professora Mariza Bomfim, que conta com o apoio do PMN, PMB, a Federação do PT/PCdoB/PV, PSB, MDB, Podemos, Solidariedade, Avante e PSD.

 

Com esses cenários estabelecidos no "núcleo duro" da Metropolitana, a adesão do Republicanos a candidaturas ligadas a oposição ao grupo do União Brasil pode ocorrer em outras cidades. 

 

CAPITAL BAIANA 

Em Salvador a aliança é firme. União Brasil e Republicanos possuem relação próxima, com indicação de nomes para secretarias da gestão do prefeito Bruno Reis, com a aproximação ocorrendo desde o período eleitoral que alçou o ex-prefeito ACM Neto ao cargo máximo, em Salvador. A proximidade é tanta que o partido reinvidica a indicação do nome para ocupar a vice na chapa de Bruno, no pleito deste ano. 

Após orientação de Bruno Reis, Abílio Santana se filia ao Republicanos
Foto: Reprodução

A reta final da janela partidária - período em que vereadores podem trocar de partido sem prejuízo do mandato - tem movimentado os bastidores da política baiana nesta semana. E quem está de casa nova é o ex-deputado federal Abílio Santana. Apesar estar sem mandato, ele assinou, nesta terça-feira (2), a ficha de filiação e garantiu sua ida ao Republicanos, sigla comandada pelo deputado Márcio Marinho na Bahia.

 

Segundo apuração do Bahia Notícias, a chegada de Abílio ao partido ligado a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) passou por orientação direta do próprio prefeito de Salvador Bruno Reis (União). Nos bastidores, a filiação é encarada por interlocutores do Palácio Thomé de Souza como um gesto para mostrar força a Marinho.

 

A relação entre o ex-deputado e o atual gestor municipal parece estar afinada. No final do mês passado ele ganhou um cargo de gerência na Secretaria de Governo da prefeitura de Salvador. Conforme publicado pelo BN, José Abílio Silva de Santana agora exerce o cargo em comissão de "Gerente IV" da pasta que atualmente tem Cacá Leão (PP) como titular.

 

Disputando a última eleição pelo PSC, Abílio Santana recebeu 30.561 votos dos baianos e não obteve sucesso em sua tentativa de reeleição para a Câmara dos Deputados. Além disso, o Partido Social Cristão foi incorporado ao Podemos.

Samuel Jr. reforça desejo do Republicanos em indicar vice de Bruno Reis, mas defende “direito” de Ana Paula
Foto: reprodução

O deputado estadual Samuel Jr. (Republicanos), foi o entrevistado desta terça (19), do programa Bahia Notícias no Ar, na rádio Salvador FM 92,3, apresentado por Mauricio Leiro e Rebeca Menezes. Ele falou sobre o desejo da sigla em indicar um nome para compor a chapa como vice do atual prefeito Bruno Reis (UB) nas próximas eleições, porém, defendeu o direito de Ana Paula Matos continuar e o diálogo entre todos os partidos que fazem parte da base, para uma avaliação política. 

 

“Acho que todos os partidos que compoem uma base de sustentação, eles sonham em indicar o vice, em ter uma secretaria, em quem sabe um dia numa mesa de discussão indicar o candidato a prefeito, então, isso é 100% legítimo. Se voc? me perguntar como partido, eu digo que é 100% legítimo a gente reivindicar isso, nós temos hoje três deputados estaduais, três deputados federais, são três vereadores na cidade de Salvador, é um partido que sempre acompanhou desde a ópoca das duas eleições de ACM Neto, acompanhou a eleição de Bruno, vai acompanhar a reeleição, então é 100% legítima. [...] Acho também que hoje, a gente proibir o direito de Ana Paula estar candidata à reeleição, se eu estivesse no lugar de Ana Paula, será que eu teria o mesmo sentimento, será que eu aceitaria que alguém me trocasse? O direito ela tem, então seria questão de costura, de desenho, uma questão de avaliação política, mas eu tirar num aspecto pessoal para favorecer seja quem for, são coisas que a gente precisa avaliar e tomar muito cuidado”, disse o deputado. 

 

Republicanos tenta articular para manter Seinfra sem movimentar quadros de Salvador
Foto: Divulgação

retorno do secretário de Infraestrutura de Salvador, Luiz Carlos, para retornar à Câmara de Vereadores tem movimentado o Republicanos para a escolha de seu substituto. Com o indicativo de manter o posto, a legenda tem analisado algumas opções para o espaço, de acordo com lideranças do partido. 

 

Ao Bahia Notícias, interlocutores têm reforçado o desejo do partido em manter a indicação, passando até por nomes de deputados. O Republicanos têm como alternativa a deputada federal Rogéria Santos, que já passou pela gestão de Salvador, quando ocupou a secretaria de Promoção às Mulheres. Além dela, os nomes de deputados estaduais como Samuel Jr. e Jurailton Santos estão no radar para uma "indicação". 

 

Apesar do debate interno, ainda não existe uma definição sobre o nome, porém, o tema já tem sido alvo de análise por parte do presidente estadual do partido, deputado federal Márcio Marinho. Outra possibilidade aventada é a alteração dentro dos quadros do partido que já estão alocados na prefeitura de Salvador. 

 

Dois nomes da gestão foram citados: o secretário de Manutenção, Lázaro Jezler, e Virgílio Daltro, diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal). Mesmo com a lembrança, a situação para mudança de posto desses quadros seria mais complexa. Indicações do Republicanos, a alteração de um ou ambos causaria outro "problema" para o partido, que também teria que escolher os substitutos para eles, "ampliando a indefinição". 

 

Com o indicativo de permanência nos cargos, tanto Virgílio quanto Jezler têm apontado a aliados que devem respeitar as orientações do partido. 

Republicanos seria "carta fora do baralho" em disputa pela vice Bruno Reis por "passado de indicações"; entenda
Foto: Divulgação

Postulante para indicar o nome para vice do atual prefeito Bruno Reis (União), que irá disputar a reeleição em Salvador, o Republicanos pode não ter o seu desejo atendido. Informações obtidas pelo Bahia Notícias nos bastidores da prefeitura apontam que a legenda seria "carta fora do baralho" para colocar um quadro do partido no posto. 

 

E o principal motivo para o "veto" ao Republicanos seria a sucessão de indicações do partido em eleições anteriores. Lideranças próximas a Bruno Reis têm sinalizado que o prefeito não conseguiria "justificar" a outros aliados mais uma vice entregue ao Republicanos, tendo em vista o passado recente da aliança do grupo. 

 

Em 2008, pela disputa da prefeitura de Salvador, o então candidato a ACM Neto, ainda no Democratas, teve como vice o deputado federal Márcio Marinho, ainda no PR. A coligação também teve o PRB, legenda que fundou com o PR, formando o atual partido Republicanos. A eleição foi vencida por João Henrique, então no MDB, frente a Walter Pinheiro (PT), no segundo turno. 

 

Em 2012, o Republicanos não indicou a vice da chapa vitoriosa do ex-prefeito ACM Neto, sendo Célia Sacramento (PV) a escolhida. Apesar disso, teve candidatura própria, com o próprio Márcio Marinho, ainda no PRB, tendo como vice o ex-delegado Deraldo Damasceno (PSL). Na oportunidade, Neto saiu vitorioso da disputa, vencendo no segundo turno o então deputado federal Nelson Pelegrino (PT). 

 

Mesmo em 2018, quando o Republicanos não integrou a chapa de José Ronaldo, no então DEM, a vaga de vice foi oferecida ao partido, que abriu mão do espaço para dar lugar à Mônica Bahia, no PSDB.

 

Já em 2022, o Republicanos teve novamente a indicação da vice na chapa de ACM Neto, na disputa pelo governo da Bahia. Na oportunidade, a empresária Ana Coelho foi a escolhida, representando a legenda ligada à Universal no pleito. As eleições terminaram com a derrota do grupo, onde o governador Jerônimo Rodrigues (PT) conseguiu vencer a disputa, em segundo turno. 

 

Ao Bahia Notícias, Marinho sinalizou o desejo da indicação, apontando que o movimento é "natural", já que os partidos da base têm "o objetivo de ocupar espaços e vitrine política nas cidades e estados". "Da mesma forma que o PDT indicou Ana Paula, tem feito um ótimo trabalho, do outro lado tem outros partidos que querem participar da chapa majoritária. No momento certo vamos discutir a composição de chapa, claro que o Republicanos vai apresentar vários nomes para compor com Bruno", comentou.

 

Marinho, além de apontar para o próprio nome, sinalizou outras possibilidades para ocupar o espaço. "Temos Ireuda [Silva], Luiz Carlos, temos Alberto Braga, o vereador. Tem o deputado Jurailton [Santos] que foi bem votado em Salvador. Sem dividir, é somar forças. Esse é o objetivo", comentou.  

 

DEFINIÇÕES PARA ACONTECER

Marinho também tem pedido um avanço nos diálogos sobre a indicação da vice. "Eu acho que é um assunto importante e tem a hora certa de ser tocada nisso. O prefeito está focado na gestão de Salvador e na conversa com os partidos no momento certo. Eu tenho provocado isso, sempre perguntado a ele para ver quando vamos sentar, mas respeitando o tempo dele. Cobrando que tenhamos essa conversa e que a gente sente para ajustar", disse. 

 

Recentemente, o prefeito da capital baiana, Bruno Reis (União), se reuniu com o deputado federal e presidente estadual do Republicanos, Márcio Marinho. O encontro, que também contou com a presença do secretário de Infraestrutura e Obras Públicas de Salvador (Seinfra), Luiz Carlos, foi confirmado pelo próprio Márcio Marinho nas redes sociais (reveja aqui). 

“Missão muito difícil”, diz Mário Negromonte Jr. sobre federação PP, União Brasil e Republicanos
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O deputado federal e presidente do PP na Bahia, Mário Negromonte Jr., classificou como “missão muito difícil” a federação PP, União Brasil e Republicanos. A afirmação foi feita durante o ato que formaliza a criação do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia, que conta com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta quinta-feira (18), na unidade do Senai Cimatec de Salvador. 

 
“Unir todos os interesses num só, eu acho que vai ser uma missão muito difícil. Com todo o respeito aos demais partidos, mas eu quero o que é melhor para o Partido Progressista, em primeiro lugar. A minha preocupação é de como seria isso nas nossas bases aqui na Bahia, de como isso iria influenciar tudo que a gente vem trabalhando, desde o ano passado até agora, no que isso iria repercutir”, avaliou o parlamentar. 

 

"Se isso for afetar candidaturas que a gente vem trabalhando no partido desde a nova gestão até hoje, obviamente que eu não posso ser favorável. Se pessoas forem sair do partido em função de uma federação e diminuir o partido, obviamente que vou trabalhar no sentido contrário", acrescentou.


Caso saia do papel, a federação vai formar a maior bancada da Câmara dos Deputados com 146 representantes. Ainda assim, a ideia sofre resistência. Ao Bahia Notícias, algumas lideranças do PP no estado indicaram que as negociações ainda são iniciais, podendo não ocorrer em 2024


O entendimento da legenda é de tentar "segurar" o movimento, em razão dos interesses no estado. "Conversa fiada. É mais um desejo do União do que do Progressistas. Para acontecer os dois precisam querer", completou outra liderança do partido. 


Já o presidente do Republicanos na Bahia, Márcio Marinho, sinalizou que existem algumas dificuldades locais para o ajuste e possui um sentimento de que "essa federação não vai vingar". 

No Bonfim, Arthur Maia sai em defesa das federações partidárias: “Mantêm o parlamento mais unificado”
Foto: Samuel Freitas / Bahia Notícias

Diante da iminência para a concretização da super federação entre União Brasil, Progressistas e Republicanos, o deputado federal Arthur Maia (União), saiu em defesa do modelo como forma de unificação parlamentar. Presente na Lavagem do Bonfim, em Salvador, nesta quinta-feira (11), o político sinalizou que a federação é uma tendência a ser aderida por todas as legendas. 

 

“As federações são boas para o Brasil, porque você mantém o parlamento mais unificado, é mais fácil em um país que vive na realidade um semi-presidencialismo, é mais fácil a condução das negociações na Câmara se você tiver blocos maiores em que você possa dialogar com o governo para que o país possa caminhar na mesma direção. Essa é a minha ideia”, defendeu em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Apesar da fala, Maia não se posicionou sobre a federação entre União Brasil, Progressistas e Republicanos. A junção das siglas ainda tem resistência de alguns líderes, apesar de o prefeito Bruno Reis (União) ter apontado que existe um grande avanço para a concretização do debate, podendo ser realizada até mesmo antes das eleições de outubro (relembre aqui). 

 

Ao BN, algumas lideranças do PP no estado indicaram que as negociações ainda são iniciais, podendo não ocorrer em 2024. Já o presidente do Republicanos na Bahia, Márcio Marinho, sinalizou ao site que existem algumas dificuldades locais para o ajuste e possui um sentimento de que "essa federação não vai vingar". 

Bruno Reis fala em “fazer contas” caso federação com PP e Republicanos saia do papel antes das eleições
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O prefeito Bruno Reis se mostrou atento à possibilidade de federação entre o seu partido, União Brasil, o PP e Republicanos. Caso o movimento se concretize antes das eleições de 2024, o gestor falou em refazer alguns cálculos na montagem da chapa para vereadores.  


Segundo o chefe do Executivo da capital baiana, as conversas estariam “ bem avançadas” e a federação “praticamente certa” para acontecer. A dúvida que paira é em relação a quando o movimento será concretizado.


“Se ocorrer antes, a gente passa a ter um limitador, porque o partido sozinho ou federado lança a mesma quantidade de vereadores, que são 44 candidatos. Nós teríamos, fruto dessa federação hoje,15 vereadores e uma série de candidatos fortes. Teremos que sentar, fazer conta, para ver se era melhor deixar esses 15 para fortalecer ainda mais ou se vamos redistribuir em outros partidos”, avaliou o prefeito. 


“Se ela ocorrer depois das eleições, cada partido poderá lançar 44 candidatos. Eles estão mais ou menos formados, falta só um fortalecimento final de cada um deles e eu vou me dedicar para cuidar disso pessoalmente em março”, garantiu Bruno Reis.

Marinho sinaliza lealdade com Bruno Reis e descarta retorno a base do PT: "Tem sentimento de nos levar de volta"
Foto: Divulgação

O sonhado desejo da base petista, através do governador da Bahia Jerônimo Rodrigues (PT), em trazer o Republicanos de volta para a base, deve ficar apenas na imaginação. Com o indicativo de buscar a legenda para compor a chapa em Salvador, encabeçada por Geraldo Jr. (MDB) (veja aqui), o presidente estadual da legenda, deputado federal Márcio Marinho descartou o retorno. 

 

"Eu sempre falo, esse sonho de consumo o governador não tem só ao Republicanos. Tem aqueles partidos que não são da base dele. Tantos outros que não participam. Mas, em relação ao Republicanos, por conta de um dia a gente já ter participado da base, de 2010 até 2014, na época de base, eles têm esse sentimento de nos levar de volta para a base. Eles ainda nutrem isso dentro do coração. Fato é que estamos muito definidos para apoiar a candidatura de Bruno Reis", comentou ao Bahia Notícias. 

 

Marinho apontou que o partido tem participado de uma "construção de mudança em Salvador ". Os Republicanos têm uma participação definitiva. Não temos descontentamento. É a oportunidade de fazer o trabalho, via secretarias, fazer a cidade avançar. Em relação a apoio estamos muito definidos. A questão da vice, do sonho de governador, eu acho que a ideia que todos têm, de lançar um candidato, fazendo uma composição de partidos que não sejam da base. Vamos estar marchando com Bruno e a vice vai ser discutida internamente no grupo de Bruno Reis", completou.

 

O Bahia Notícias indicou que a reedição da antiga parceria está no radar do governador Jerônimo Rodrigues (PT) como um trunfo para as eleições de 2024. Fontes informaram ao Bahia Notícias que o petista busca atrair o Republicanos para compor a vice de Geraldo Jr. (MDB) na chapa que vai disputar a prefeitura de Salvador. 

 

Ainda segundo pessoas próximas ao governador, o retorno da aliança seria um "sonho de consumo" de Jerônimo. O partido ligado à Igreja Universal fez parte da base de apoio ao PT na Bahia entre os anos de 2006 e 2014, embora já estivesse alinhado com o grupo comandado pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União), desde 2012.  A intenção de Jerônimo seria ter um aliado de peso e com capilaridade na capital e ainda por cima se aproximar do eleitorado evangélico. Circula nos bastidores que a vontade do governador é de que a indicação para a vaga seja preenchida por uma mulher preta, mas ainda sem indicação de nomes.

 

O movimento também coincide com a divulgação vontade do partido em indicar um nome na majoritária. Nos últimos meses, quadros graduados da legenda não escondem o desejo de emplacar mais uma vice em disputas ao lado do União Brasil.  Indicando a vice de ACM Neto no pleito de 2022 ao governo da Bahia, com Ana Coelho, o partido deve buscar a indicação do nome para a majoritária de Bruno Reis (União), que tenta a reeleição em Salvador.

 

Recentemente, ampliando as articulações com a base aliada para disputar a reeleição à Prefeitura de Salvador em 2024, o atual prefeito da capital baiana, Bruno Reis (União), se reuniu com o deputado federal e presidente estadual do Republicanos, Márcio Marinho. O encontro, que também contou com a presença do secretário de Infraestrutura e Obras Públicas de Salvador (Seinfra), Luiz Carlos, foi confirmado pelo próprio Márcio Marinho nas redes sociais.

Jerônimo Rodrigues teria Republicanos como "sonho de consumo" para compor vice de Geraldo Jr.; entenda
Foto: Montagem Bahia Notícias

A reedição de uma antiga parceria está no radar do governador Jerônimo Rodrigues (PT) como um trunfo para as eleições de 2024. Fontes informaram ao Bahia Notícias que o petista busca atrair o Republicanos para compor a vice de Geraldo Jr. (MDB) na chapa que vai disputar a prefeitura de Salvador. 


Ainda segundo pessoas próximas ao governador, o retorno da aliança seria um "sonho de consumo" de Jerônimo. O partido ligado à Igreja Universal fez parte da base de apoio ao PT na Bahia entre os anos de 2006 e 2014, embora já estivesse alinhado com o grupo comandado pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União), desde 2012. 


A intenção de Jerônimo seria ter um aliado de peso e com capilaridade na capital e ainda por cima se aproximar do eleitorado evangélico. Circula nos bastidores que a vontade do governador é de que a indicação para a vaga seja preenchida por uma mulher preta, mas ainda sem indicação de nomes.


A informação coincide com a vontade do partido em indicar um nome na majoritária. Nos últimos meses, quadros graduados da legenda não escondem o desejo de emplacar mais uma vice em disputas ao lado do União Brasil.  Indicando a vice de ACM Neto no pleito de 2022 ao governo da Bahia, com Ana Coelho, o partido deve buscar a indicação do nome para a majoritária de Bruno Reis (União), que tenta a reeleição em Salvador.


"Eu acho que é um assunto importante e tem a hora certa de ser tocada nisso. O prefeito está focado na gestão de Salvador e na conversa com os partidos no momento certo. Eu tenho provocado isso, sempre perguntado a ele para ver quando vamos sentar, mas respeitando o tempo dele. Cobrando que tenhamos essa conversa e que a gente sente para ajustar", disse o deputado federal e presidente estadual do Republicanos, Márcio Marinho, em entrevista ao Bahia Notícias em outubro. 


Além disso, no cenário nacional, PT e Republicanos demonstram cada vez mais alinhamento. Em setembro, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) assumiu o Ministério de Portos e Aeroportos, marcando a entrada do partido no governo federal.


Um outro sinal de entendimento entre os antigos aliados está no possível apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Marcos Pereira. O presidente nacional da sigla pretende se viabilizar para disputar a presidência da Câmara dos Deputados, movimento que agradaria ao petista. 

Republicanos vai filiar dois vereadores e tenta emplacar vice de Sheila Lemos em Vitória da Conquista
Foto: Reprodução / Blog do Anderson

Tesoureiro da Comissão Provisória do Republicanos, Wilson Oliveira Brasil comentou como estão as articulações para o processo eleitoral de 2024 em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano. De acordo com Brasil, o partido conta com 24 nomes para a Câmara Municipal de Conquista e há expectativa de eleger pelo menos três.

 

"Estamos nos reunindo de quinze em quinze dias. Está vindo muita gente boa. Eu acredito que o Republicanos deve fazer em 2024 nestas eleições, pelo menos três vereadores", afirmou o radialista sem citar nomes. A declaração foi feita ao Blog do Anderson, parceiro do Bahia Notícias.

 

"O Republicanos é um partido da base, o nosso presidente atua na Secretaria de Educação [ex-vereador Sidnei Benedito de Oliveira] de forma que estamos na base de Sheila sim", acrescentou Wilson Brasil ao falar sobre apoio à prefeita Ana Sheila Lemos, do União Brasil.

 

"A própria prefeita disse que tem doze pessoas querendo ser vice dela. Nós temos o nosso presidente que é o Doutor Alan, é uma pessoa conhecidíssima, querida por Vitória da Conquista e que vem tentando um bom trabalho e a gente acredita, estamos aguardando. Se for convidado sim, se não for convidado nós saímos em carreira solo”, afirmou Wilson Brasil que deseja emplacar o médico Aloísio Alan Costa Fernandes como como candidato a vice-prefeito no município.

Bruno Reis se reúne com Márcio Marinho de olho na reeleição à prefeitura de Salvador
Foto: Reprodução / Redes Sociais

Ampliando as articulações com a base aliada para disputar a reeleição à Prefeitura de Salvador em 2024, o atual prefeito da capital baiana, Bruno Reis (União), se reuniu na tarde desta sexta-feira (20) com o deputado federal e presidente estadual do Republicanos, Márcio Marinho.

 

O encontro, que também contou com a presença do secretário de Infraestrutura e Obras Públicas de Salvador (Seinfra), Luiz Carlos, foi confirmado pelo próprio Márcio Marinho nas redes sociais.

 

Recentemente, ao Bahia Notícias, o deputado federal contou que já vinha questionando Bruno sobre quando eles iriam “sentar para debater”.

 

“Salvador avançou muito nos últimos anos e se depender da gente esse trabalho irá continuar. Hoje, eu, Luiz Carlos [secretário da Seinfra] e o prefeito Bruno Reis estivemos reunidos para discutir melhorias para a capital baiana”, disse o presidente do Republicanos na Bahia, em postagem nas redes sociais.

 

 

ESCOLHA DE VICE DE BRUNO REIS

Marinho já havia sinalizado o desejo do Republicanos de emplacar mais um vice em disputas ao lado do União Brasil. Indicando a vice de ACM Neto (União) no pleito de 2022 ao governo da Bahia, com Ana Coelho, o partido deve buscar a indicação do nome para a majoritária de Bruno Reis (União), que tenta a reeleição em Salvador.

 

Na época, o parlamentar indicou que o movimento é "natural", já que os partidos da base têm "o objetivo de ocupar espaços e vitrine política nas cidades e estados". 

Alex Santana defende que Republicanos emplaque vice em chapa de Bruno Reis nas eleições de 2024
Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias

O deputado federal, Alex Santana (Republicanos), defendeu que o seu partido ocupe o cargo de vice na legenda encabeçada pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil), nas eleições municipais, em 2024. 

 

O parlamentar contou que não deseja "empurrar" e tirar a atual vice-prefeita, Ana Paula Matos. Porém, o deputado apontou que  por conta do trabalho realizado pelo partido no cenário político e na gestão municipal, a sigla teria o direito de almejar um maior espaço na prefeitura de Salvador. 

 

“Não é empurrar, eu acho que cada um tem seu espaço. Mas, com certeza eu acho que pela representatividade de voto, pelo trabalho que o Bispo Marinho faz, o deputado Marinho e todo trabalho que o Republicanos realiza, eu acho, que é de direito a gente querer um espaço melhor,  é normal”, observou. 

 

Santana comentou também a respeito da sucessão na presidência da Câmara dos Deputados. 

 

“É muito difícil, pois existem alguns nomes de baianos. Como baiano, preferimos essa relação com algum baiano. Mas o meu partido, a gente tem uma ligação com Marcos Pereira, a gente espera que, dentro dessa disputa de braço, a gente fique com o melhor. Torço para que o meu partido consiga emplacar o presidente da Casa, é mais fácil a gente estar com essa relação obviamente”, indicou.

"Tenho provocado isso, sempre perguntado para ver quando vamos sentar", diz Marinho sobre diálogo com Bruno Reis
Foto: Divulgação

A calmaria do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União) para dialogar com aliados sobre as eleições de 2024 tem se confrontado com a velocidade desejada pelo presidente estadual do Republicanos, deputado federal Márcio Marinho. Ao Bahia Notícias, o parlamentar sinalizou que tem questionado com frequência quando Bruno irá abrir o debate. 

 

"Eu acho que é um assunto importante e tem a hora certa de ser tocada nisso. O prefeito está focado na gestão de Salvador e na conversa com os partidos no momento certo. Eu tenho provocado isso, sempre perguntado a ele para ver quando vamos sentar, mas respeitando o tempo dele. Cobrando que tenhamos essa conversa e que a gente sente para ajustar", disse. 

 

Marinho já havia sinalizado o desejo do Republicanos de emplacar mais um vice em disputas ao lado do União Brasil. Indicando a vice de ACM Neto (União) no pleito de 2022 ao governo da Bahia, com Ana Coelho, o partido deve buscar a indicação do nome para a majoritária de Bruno Reis (União), que tenta a reeleição em Salvador (relembre mais). O parlamentar indicou que o movimento é "natural", já que os partidos da base têm "o objetivo de ocupar espaços e vitrine política nas cidades e estados". 

 

Com Ana Paula Matos na vice, o Republicanos pode disputar com o PDT a indicação. Apesar disso, o deputado federal Félix Mendonça Jr. (PDT) descartou qualquer possibilidade de a vice-prefeita de Salvador Ana Paula Matos deixar o partido e comentou que "em time que está ganhando não se mexe", reforçando o nome da pedetista para continuar na chapa encabeçada pelo atual prefeito Bruno Reis.

 

E LAURO DE FREITAS?

Além da falta de debate em Salvador, a cidade de Lauro de Freitas, onde o Republicanos participa do diálogo para as eleições e sucessão de Moema Gramacho (PT), segue "sem atualização". De acordo com Marinho, as costuras têm sido dificultadas no município. 

 

"Pense num negócio difícil é Lauro de Freitas. Só no início do ano. Conversas têm em vários lugares. Tenho visitado bastante no interior filiando. Lauro as coisas estão paradas", comentou. 

 

O partido deve fazer força para ter um nome na disputa pela prefeitura de Lauro de Freitas. O nome indicado pelo presidente estadual do partido e deputado federal Márcio Marinho foi do vereador licenciado, atual secretário de Serviços Públicos (Sesp), Decinho

Paraná Pesquisas: Governo Tarcísio de Freitas possui 60% de aprovação entre paulistanos
Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

A aprovação da gestão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), na capital paulista, é de 63,4%. Os dados são da Pesquisa de Opinião Pública Município de São Paulo, realizada pela Paraná Pesquisas, e divulgada nesta quarta-feira (27).

 

O levantamento aponta, no entanto, que 32,1% dos entrevistados desaprovam o governo Tarcísio, e 4,5% não souberam ou optaram por não responder ao questionamento.

 

Por outro lado, 41,9% dos entrevistados consideram a gestão de Tarcísio à frente do executivo paulista ótima (9,6%) ou boa (32,3%), enquanto 36,9% a classificam como regular. Ao todo, 19,5% dos entrevistados acreditam que o desempenho do gestor estadual é ruim (7,8%) ou péssimo (11,7%). O levantamento ainda apontou que 1,8% dos entrevistados não soube responder.

 

A aprovação de Tarcísio por gênero é parecida. Entre os homens, 66,6% aprovam, 29,9% desaprovam e 3,5% não souberam ou optaram por não responder. Entre as mulheres, 60,7% aprovam, 33,9% desaprovam e 5,4% não souberam ou optaram por não responder.

 

Já entre os jovens (16-24 anos), a aprovação é de 65,3%, enquanto 31,5% desaprovam e 3,2% não souberam ou optaram por não responder. Confira a aprovação de Tarcísio por outras faixas de idade:


 

ESCOLARIDADE

 

Já na divisão por nível de escolaridade, Tarcísio possui aprovação de 62,1% entre os entrevistados que possuem ensino fundamental completo. Nesse mesmo público, 33,1% desaprovam sua gestão, enquanto 4,8% não souberam ou optaram por não responder.

 

Entre o público que possui ensino médio completo, a taxa de aprovação dele é ainda maior, chegando a 65,6%. Já a desaprovação é de 28,8%, e 5,6% não souberam ou optaram por não responder.

 

Quando é analisado o público com ensino superior, o índice de aprovação do governo Tarcísio é semelhante ao do fundamental, com 62,2%. A taxa de desaprovação é a maior entre os três públicos, alcançando 34,7%. Ainda de acordo com a Paraná Pesquisas, 3,1% dos entrevistados não souberam ou optaram por não responder.

 

A Pesquisa de Opinião Pública Município de São Paulo, feita pela Paraná Pesquisas, ocorreu através de entrevistas com 1066 eleitores com 16 anos ou mais, entre os dias 21 e 24 de setembro de 2023, sendo auditadas, no mínimo, 20,0% das entrevistas.

 

A amostra possui um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 3,1 pontos percentuais para os resultados gerais.

Lira diz que PP e Republicanos são base do governo Lula e centrão terá cargos na Caixa
Foto: Marina Ramos / Câmara dos Deputados

Após o acordo para o presidente Lula (PT) ceder dois ministérios ao PP e Republicanos, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que as bancadas desses partidos na Casa agora fazem parte da base de apoio ao governo.

 

À publicação, Lira ainda afirmou que a Caixa Econômica está nas negociações com o governo e reconheceu que as indicações políticas para as 12 vice-presidências do banco passarão por ele.

 

"Há uma aproximação de partidos de centro que não faziam parte da base do governo para essa adesão. É claro que, quando um partido indica um ministro que era líder de um partido na Câmara [caso de André Fufuca, do PP, que virou ministro do Esporte], a tendência natural é que esse partido passe a ser base de apoio ao governo na Câmara dos Deputados, como Republicanos, como outros partidos", disse o presidente da Câmara.

 

Lira afirmou que a Caixa terá indicações políticas e reconheceu que as nomeações passarão por ele. Mas a ideia é contemplar não só o PP, e sim mais partidos do centrão, grupo político ligado a Lira, como União Brasil, Republicanos e mesmo parte do PL.

 

"Ali as coisas têm que ser tratadas com muita transparência e vão ser tratadas com muita clareza. E vão ter, claro, indicações políticas que não serão criminalizadas por isso. A turma terá responsabilidade. A exoneração é o primeiro convite para quem não andar corretamente", disse.

 

Outra parte do acordo que ainda falta ser efetivado é que o Republicanos ficará com os cargos da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), que foi recriada por decisão do Congresso.

 

O presidente da Câmara também afirmou à Folha que a medida provisória que permite ao governo federal tributar, a partir de 2024, o aumento de lucro gerado por incentivos fiscais de ICMS (imposto estadual) está enfrentando resistência e que conversará com Haddad a respeito do tema.

 

"Esse tá tendo muita grita. Quando está tendo muita grita, tanto aqui em Brasília quanto nos estados e nos setores produtivos, eles reclamam de que na realidade a medida provisória, ela veio além da decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça)", disse. "Criou-se uma nova legislação ali. E isso acaba com os créditos presumidos, alguns incentivos lá em cima, principalmente no Nordeste muito duramente”, concluiu.

Presidentes do PDT, União, PSDB e Republicanos da Bahia se reúnem em Brasília para discutir sobre eleições de 2024
Foto: Divulgação

Deputados federais, os presidentes estaduais do PDT, Félix Mendonça, do União Brasil, Paulo Azi, do PSDB, Adolfo Viana, e do Republicanos, Márcio Marinho, se uniram nesta quarta-feira (9) em um almoço, em Brasília, para discutir as tratativas das eleições municipais de 2024.

 

Comandantes dos maiores partidos de oposição no Estado, os dirigentes analisaram o cenário eleitoral nas maiores cidades e trataram da possibilidade de construção de uma ampla aliança visando a disputa do ano que vem nos municípios. Foi a primeira reunião do tipo este ano.

 

"Foi um almoço agradável. Tratamos das eleições de 2024, mas sem esquecer de 2026. O nosso objetivo é trabalhar para fazer o melhor pelos municípios e pelos baianos", escreveu Félix nas redes sociais.

 

Já Marinho disse que "a pauta da nossa conversa foi discutir acerca do desenvolvimento da Bahia e discorrer sobre as eleições municipais 2024. Acredito que quem planeja sai na frente. Seguimos juntos nessa perspectiva!".

 

Paulo Azi detalhou que a discussão do encontro foi sobre o cenário político da Bahia e as alianças com foco nas eleições municipais de 2024. O encontro, ainda de acordo com o presidente do União Brasil, teve como objetivo a análise das perspectivas políticas e as estratégias para fortalecer o grupo político e suas possíveis alianças. Ele enfatizou a importância do diálogo contínuo entre os partidos e o fortalecimento das alianças como um meio de oferecer alternativas sólidas e coesas para o eleitorado baiano.

 

“Nossa reunião foi um momento de troca de ideias e estratégias. Precisamos trabalhar juntos, fortalecer nossas alianças e unir forças para construir candidaturas que representem a vontade do povo baiano. Vamos trabalhar pela coesão do nosso grupo, de forma a buscar candidaturas únicas e evitar um bate chapa onde for possível”, afirmou Azi.

Adesão de PP e Republicanos ao governo Lula deve acontecer em até 10 dias, diz Rui Costa
Foto: Agência Brasil

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer incorporar o PP e Republicanos à Esplanada dos Ministérios nos próximos 10 dias, segundo contou o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

 

"Isso está com o presidente para decidir, não está definido quais pastas, mas o mais provável é que isso seja resolvido nos próximos 10 dias", afirmou o ministro para o blog de Andréia Sadi, do G1.

 

Segundo o blog apurou, o PP não aceita nada menos do que um ministério - como o Desenvolvimento Social - e a Caixa Econômica Federal. Para as duas pastas, o partido tem nomes: André Fufuca, no ministério, e Margarethe Coelho para o banco.

 

O governo de Lula está em negociações com partidos do Centrão para aumentar sua base de apoio no Congresso, e isso inclui destinar a chefia de ministérios a essas siglas.

 

Nesta semana, há uma previsão de uma conversa de Lula com líderes do centrão para resolver o tema. O Republicanos, partido de Tarcísio de Freitas, pode ocupar o Ministério do Esporte -- mais um cargo no segundo escalão.

Para acomodar centrão, Lula tem de escolher entre tirar mulheres ou aliados
Foto: Ricardo Stuckert/PR

 

O presidente Lula (PT) vai ter de escolher entre diminuir o número de aliados ou de mulheres na Esplanada dos Ministérios em meio às negociações com o centrão em busca de apoio no Congresso. 

 

De acordo com reportagem do UOL, deste domingo (30), desde que fechou a entrada do PP e Republicanos no corpo ministerial, o governo tem tentado resolver um xadrez para não criar problemas com aliados nem quebrar promessas de campanha, mas Lula já aceita que alguma das pontas terá de ficar descoberta.

 

O presidente tem repetido que não quer diminuir o número de mulheres no alto escalão. A articulação do governo repassou isso para o centrão e busca saídas para que cargos visados, como Esporte, Ciência e Tecnologia e a presidência da Caixa Econômica, se mantenham com comando feminino.

 

Por outro lado, os governistas tentam evitar que, para agradar o centrão acabem desagradando aliados, como o PSB, do vice-presidente Geraldo Alckmin, que tem pastas em xeque, assim como membros do próprio PT de Lula e apoiadores antigos.

 

Lula já entendeu que a conta não fecha e tem ouvido aliados que defendem posições distintas. A decisão deverá ser tomada nas próximas semanas, com a retomada das sessões no Congresso e após reuniões com lideranças do centrão.

 

Depois de trocar Daniela Carneiro por Celso Sabino no Ministério do Turismo, Lula quer seguir com uma alta participação feminina no alto escalão como política de governo. Segundo interlocutores, isso tem sido dito tanto a aliados quanto ao centrão —o ponto, tenta argumentar ele, é buscar deixar seu terceiro mandato com uma marca mais igualitária.

 

O problema é que os indicados pelos dois partidos para integrar a Esplanada são homens: os deputados André Fufuca (PP-MA), líder do partido na Câmara, e Sílvio Costa Filho, o Silvinho (Republicanos-PE). Alguns dos cargos cobiçados são femininos. O principal deles foi a chefia da Saúde, da ministra Nísia Trindade, mas Lula já negou essa pasta ao PP.  

Marinho reforça autoridade na indicação para vice de Bruno Reis: “Quem vai anunciar é o presidente estadual"
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

O presidente estadual do Republicanos, o deputado federal Márcio Marinho, afirmou que fará a indicação de nomes para compor a vice na chapa de Bruno Reis (União) nas eleições de 2024. O parlamentar reforçou que as definições em relação a composição com o atual prefeito  serão feitas apenas com a autorização da executiva estadual do Republicanos e destacou que “quem vai anunciar é o presidente Márcio”

 

“Qualquer palavra dada, que não foi vinda da minha boca é fantasiosa. Você não verá algo que não venha de mim. Nem o presidente municipal tem autorização. Estamos vendo os nomes para a composição de chapa. Quem vai anunciar é o presidente estadual Márcio”, disse o deputado.

 

"Eu cuido do Republicanos e vou lutar para que indique o nome, respeitando que os outros partidos também possam fazer. Mas sobre como será feito o ajuste, é uma pergunta a ser feita a Bruno Reis", completou.

 

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Marinho também comentou sobre os nomes indicados para a composição de chapa com o atual prefeito. Entre as possibilidades, ele citou a vereadora Ireuda Silva, o presidente municipal do partido e secretário municipal de Infraestrutura, Luiz Carlos, e os deputados federais Alex Santana e Rogéria Santos.

 

“Obviamente que Ireuda é um nome. Honra muito o partido, mas temos outros nomes, têm Luiz Carlos. É secretário e tem trabalho reconhecido na capital. Tem outros nomes, como Alex Santana, o nosso nome, Rogéria Santos. Nós temos vários nomes e vamos discutir isso", afirmou Marinho.

Marcos Pereira, do Republicanos, pode ser alternativa do governo Lula para a presidência da Câmara
Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O embarque ainda não oficializado do Republicanos no governo Lula com objetivo imediato de ampliar a base no Congresso é visto por lideranças partidárias e setores do Palácio do Planalto como o início de uma articulação alternativa ao candidato do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na sucessão em 2025 para o comando da Casa. O entendimento é de que a minirreforma ministerial teria como efeito a aproximação natural do governo com o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), que já articula sua candidatura. As informações são do Valor Econômico. 

 

Lira deve apoiar o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA). Interlocutores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ouvidos pelo Valor avaliam que o caminho a ser percorrido é muito longo, mas indicam que é positivo construir o quanto antes a possibilidade de contraponto ao nome encampado por Lira.

 

Embora não esteja descartada a possibilidade de Lula apoiar Nascimento, na avaliação palaciana, Marcos Pereira é visto como um político “bem mais previsível”. “Ter a opção de mais de uma estrada para chegar ao destino é sempre muito bom”, disse sob reserva uma liderança do PT próxima a Lula.

 

Nos seis primeiros meses de governo, a relação entre Lira e o Planalto foi marcada por turbulências. Em vários momentos, o presidente da Câmara criticou a capacidade de articulação política do palácio.

 

O governo entende também que Marcos Pereira, bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, pode ajudar a aproximar o presidente Lula do segmento evangélico, que tem maior identificação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O Planalto tem recebido periodicamente pesquisas sobre esta fatia específica do eleitorado e pretende iniciar ações para estreitar o diálogo com os religiosos.

 

Uma liderança do Republicanos apontou que existe disposição do presidente do partido para uma aproximação com Lula. “Evidente que existe uma ala radical na sigla que apoia Bolsonaro, mas Pereira é bem visto pelo governo por ser uma alternativa para a presidência da Câmara”, diz.

 

Em 2020, durante o governo Jair Bolsonaro, Marcos Pereira tentou se viabilizar como candidato do Planalto à presidência da Câmara na sucessão de Rodrigo Maia, à época no DEM. Não deu certo. Em 2022, o deputado apoiou a reeleição de Bolsonaro. Ele foi ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) durante a gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB).

 

Por outro lado, faltando pouco para ingressar no governo, integrantes do Republicanos relembram que, em 2019, Pereira posicionou-se de maneira enfática contra a tentativa de transferência de Lula da Superintendência da Polícia Federal no Paraná para a Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo.

 

No início de abril, em entrevista ao Valor, Pereira classificou como “gelatinosa” a base de sustentação do governo e garantiu que seu partido não faria parte dela. Procurado, o deputado não quis comentar as negociações com o Planalto.

 

O deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), ligado ao senador Renan Calheiros, também pretende entrar na disputa pelo comando da Câmara. Ao Valor, disse que tratar do assunto agora é uma “antecipação especulatória”. Elmar Nascimento também preferiu não falar sobre o tema.

 

As costuras feitas até o momento apontam que o Republicanos e o PP vão ter postos de comando na Esplanada. Os deputados André Fufuca (PP-MA) e Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE) devem ser efetivados como ministros. As posições que cada um deve ocupar, contudo, só serão definidas após reunião entre Lula e Lira.

 

Há divergências, no entanto, em relação ao comprometimento absoluto das siglas com o governo em votações no Congresso. “O governo sabe que não tem como ser base oficialmente, mas sabe que tem como a gente contribuir com a governabilidade”, aponta uma liderança do Republicanos.

 

Ciente das movimentações do núcleo próximo de Pereira para emplacá-lo como candidato ao comando da Câmara com apoio do Planalto, o PSD, que hoje tem a principal cadeira da Mesa Diretora do Senado com Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já iniciou suas articulações para garantir espaços de protagonismo nos dois últimos anos da atual legislatura.

 

Com bancadas significativas nas duas Casas, o partido de Gilberto Kassab já sinalizou a legendas aliadas que não aceitará ficar escanteado nas negociações pela sucessão de Lira. O nome do líder do PSD, Antonio Brito (BA), é apontado como potencial postulante à presidência da Casa em 2025.

 

Fontes da sigla demonstram disposição em apoiar o retorno de Davi Alcolumbre (União-AP) ao comando do Senado. Nesse cenário, desconsideram a possibilidade de abraçarem uma eventual candidatura de Elmar Nascimento à presidência da Câmara. Para eles, “não há nada que justifique deixar o União à frente das duas Casas”.

 

Em relação a uma eventual postulação de Pereira, os correligionários de Brito argumentam que o PSD está embarcado na ideia de apoiar a reeleição de Tarcísio de Freitas (Republicanos) no governo de São Paulo.

 

Também descartam endossar uma possível iniciativa de Isnaldo Bulhões (MDB-AL) de concorrer ao principal posto da Mesa Diretora da Câmara, já que as conversas para apoiar a reeleição do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), estão bem encaminhadas.

 

Nesse contexto, Davi Alcolumbre deve ter um papel central na sucessão nas duas Casas do Poder Legislativo. Aliado de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e favorito para voltar à presidência do Senado, viu seu partido perder três quadros no Senado do ano passado para cá. As baixas no União Brasil levaram o MDB a iniciar um movimento para retomar o controle da onde foi hegemônico por décadas.

 

Uma das movimentações emedebistas envolve o próprio Alcolumbre. A sigla tenta seduzir o senador do Amapá para uma mudança para o MDB pensando na sucessão de Pacheco. Outro partido que tenta atrair Alcolumbre é o próprio PSD.

 

Interlocutores de Alcolumbre afirmaram que o “namoro” com os partidos não é novo, mas que o senador nunca demonstrou interesse em deixar o União Brasil. Mesmo perdendo quadros no Senado, a avaliação é de que Alcolumbre conta com fiéis aliados em diversas siglas, tem boa interlocução com o Palácio do Planalto e influência na Esplanada dos Ministérios.

 

Procurado, Arthur Lira não comentou o assunto. 

Ex-bolsonarista? Talita Oliveira posa ao lado de Jerônimo Rodrigues em evento do governo em Salvador
Foto: Feijão Almeida / GovBA

Eleita pela força crescente do bolsonarismo em 2018, a ex-deputada estadual Talita Oliveira parece ter feito "portabilidade" no campo político, ao menos a nível local. Ela foi vista ao lado do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), na tarde desta segunda-feira (19), durante um evento em Salvador que marcou entregas na área da saúde.

 

Ex-PSL, que depois viraria União Brasil com a junção ao Democratas, Talita é filiada ao Republicanos e em 2022 decidiu dar um novo passo na política ao abrir mão da tentativa de reeleição para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e se lançar como candidata a deputada federal. O salto não teve êxito: ela recebeu pouco mais de 33 mil votos e ficou apenas na segunda suplência do partido, atrás de Marcelo Nilo.

 

Durante seu mandato como deputada estadual, Talita foi uma das principais apoiadoras do ex-presidente Jair Bolsonaro na Bahia. Além disso, em seu perfil nas redes sociais, ela replica uma frase que virou um lema de Bolsonaro: "Deus, Pátria e Família".

 

No primeiro turno da eleição do ano passado, mesmo filiada ao Republicanos - partido que integrou a base de ACM Neto na corrida pelo governo - Talita fechou seu apoio a João Roma, candidato de Bolsonaro na ocasião. "Estive ao lado de Jair Messias Bolsonaro em 2018, e, agora em 2022, continuo leal ao nosso capitão", chegou a declarar.

 

No segundo turno da eleição de 2022, no entanto, a ex-deputada decidiu apoiar o ex-prefeito de Salvador na disputa com o petista Jerônimo Rodrigues. À época, Talita Oliveira afirmou que "o maior inimigo da Bahia e do Brasil é o PT".

 

Em suas redes sociais, Talita não fez menção ao encontro com o governador, mas o clique já começa a circular nos bastidores acompanhado de questionamentos sobre uma possível troca de lado.

 

Biden e Republicanos firmam acordo sobre dívida da Casa Branca
Foto: Alan Santos/PR

O líder republicano no Congresso dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, afirmou neste sábado (27) que firmou um acordo com o presidente dos EUA, Joe Biden, sobre um aumento no teto da dívida do governo federal, com o país correndo o risco de um calote em pouco mais de uma semana.

 

A afirmação chega após o Departamento do Tesouro apontar na sexta-feira (26), que o governo americano não teria mais fundos para pagar as suas contas em 5 de junho se não existisse ação do Congresso.

Neste ano, o limite da dívida, de US$ 31 trilhões (cerca de R$ 153 trilhões), foi atingido em 19 de janeiro, e desde então o governo tem feito manobras para manter os pagamentos em dia.

 

O acordo entre Biden e o presidente da Câmara, McCarthy, pode marcar o inicio de um processo de uma semana de análises da legislação em um Congresso dividido.

 

Os parlamentares republicanos já tinham ameçado bloquear qualquer projeto de lei que não atinja suas expectativas, que incluem cortes de gastos profundos.

 

Os republicanos ainda tentaram reduzir drasticamente os gastos do governo pelos próximos 10 anos para desacelerar o crescimento da dívida dos EUA, que agora é igual à produção anual da economia.

 

Os republicanos controlam a Câmara por uma margem de 222 a 213, mas os democratas têm maioria no Senado, por 51 a 49, um caminho mais estreito para aprovação de qualquer acordo entre o presidente democrata e o presidente da Câmara republicano.

Governo quer atrair Republicanos, PP e PL, mas esbarra em divisões internas
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

Líderes do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional admitem que já existe estudo para reformulação na Esplanada dos Ministérios. A movimentação visa atrair membros de legendas do chamado Centrão, como Republicanos e PP, além da ala do PL não ligada ao bolsonarismo. A expectativa é conseguir votos de parte das siglas, mesmo com a manutenção da independência no Legislativo.

 

Parlamentares ouvidos pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, logo após a primeira derrota do governo na Câmara dos Deputados negaram a possibilidade de demissões de ministros, inclusive os do União Brasil, caso seja preciso “abrir espaço” em nome de ampliar a base. O Republicanos, partido com 41 assentos na Casa Baixa, é visto como um dos principais problemas para o governo no Congresso e deve ser a prioridade nas próximas semanas.

 

Questionadas, outras lideranças confirmaram a possibilidade de um rearranjo na Esplanada, enquanto outras afirmaram se tratar de uma “especulação”. As mais entusiasmadas adiantam que a discussão visa o longo prazo, para concretização entre novembro e dezembro. O foco no Republicanos acontece porque, além do tamanho da legenda, o governo sabe dos planos de Marcos Pereira (SP), dirigente da sigla, para se tornar presidente da Câmara.

 

A legenda conta uma ala pró-Lula e outra, ainda majoritária, aliada a Jair Bolsonaro (PL). Entre os dois grupos, há uma parcela que seguirá o caminho mais seguro para garantir o fortalecimento da sigla para as eleições municipais de 2024, por meio de formação de alianças e concentração de cargos e emendas parlamentares.

 

De acordo com correligionários ouvidos pelo Metrópoles, Marcos Pereira argumenta ser necessário esperar as reformas econômicas - a nova regra fiscal e a reforma tributária - serem aprovadas, além do distanciamento da sua recente reeleição para o comando do partido, para concretizar a aproximação com o governo. Contará também a forma com a qual o Planalto seguirá lidando com a distribuição de emendas e cargos.

 

No Republicanos, pesará ainda a postura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. A parte “lulista” da legenda tenta convencer os colegas que o ex-ministro entenderá o movimento, que pode resultar no fortalecimento da sigla para 2024. Os mais bolsonaristas defendem que o grupo deixará a legenda caso haja alguma aproximação.

 

Republicanos e PP, em tempo, foram as legendas sem ministérios que mais foram agraciadas com a liberação de emendas do relator, feitas neste mês. Os recursos estavam represados até a Câmara aprovar um PDL para derrubar o decreto de Lula voltado a regulamentar o Marco do Saneamento. Ambos os partidos votaram, quase em sua totalidade, na aprovação da urgência do novo arcabouço fiscal, matéria de interesse do governo.

 

CENTRÃO E PL

“É mais do que natural, isso é uma coisa que já deveria acontecer. Sobre os espaços, vamos ver como serão as conversas até lá. Pela situação [de governabilidade] na Câmara, é muito difícil continuar como está após este ano”, afirmou uma das lideranças do Centrão ao site.

 

As legendas independentes reclamam, principalmente, do espaço cedido ao União Brasil, que pouco entrega em votos na Câmara dos Deputados. Enquanto isso, o governo e as siglas cortejadas vão tratando de fazer sinalizações.

 

No PP, aliados apontam resistência do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a indicar diretamente nomes neste momento. O medo seria contaminar a relação entre o governo e a mesa diretora da Casa Baixa do Congresso.

 

Congressistas do PL enxergam que Lula busca completar sua base de apoio investindo “no varejo”. Ou seja, o Palácio do Planalto quer captar o interesse individual dos parlamentares, como fez com Yury do Paredão (CE).

 

O deputado cearense tirou fotos com o presidente Lula e, a despeito da reação furiosa dos correligionários bolsonaristas, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, descartou expulsá-lo do partido.

 

“O que pode acontecer é, se algum parlamentar integrar o governo, ele não ser penalizado, mas o partido se manterá independente ou de oposição”, disse um parlamentar do PL, em caráter reservado.

 

“Não vejo esse movimento com estranheza, é mais que natural. É juntar a vontade de alguns parlamentares do PL e do Centrão por espaço e a necessidade do governo para ampliar sua base. É a fome com a vontade de vender comida. Até porque, sabemos, somente uns 30% do PL é de fato bolsonarista”, comentou uma liderança do PT.

“Quem conversa sobre isso é Bruno Reis e Márcio Marinho”, diz Ireuda sobre possível participação na majoritária
Foto: Reprodução/Instagram/ireudasilvaoficial

A única mulher vereadora do Republicanos na Câmara Municipal de Salvador, Ireuda Silva, afirmou ao Bahia Notícias que vai buscar a reeleição e que qualquer decisão referente a posição da sigla na chapa majoritária nas eleições de 2024 deve ser tomada pelo presidente do partido. Ela não negou que poderia compor.  

 

“Eu sou candidata a reeleição a vereadora. O posicionamento do partido é eleger os três vereadores [Júlio Santos, Luiz Carlos e Ireuda Silva]”, assegurou Ireuda.

 

“Quem pode falar sobre isso [compor a chapa majoritária] é o presidente do partido, Márcio Marinho. Ele é quem lida diretamente com o prefeito Bruno Reis. Eu não sei informar qualquer assunto em relação à vaga do Republicanos na majoritária. Quem conversa sobre isso é Bruno Reis e o deputado Márcio Marinho. A decisão é deles”, pontuou a parlamentar que tem a marca de ser a mulher mais votada para o parlamento municipal em 2020 com 12.098 votos e atua como presidente da Comissão da Mulher. 

 

Atualmente, o Republicanos é dirigido na Bahia pelo deputado federal Márcio Marinho e na capital baiana pelo vereador licenciado Luiz Carlos (ele está chefiando a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas de Salvador - Seinfra).

Por "jogo parlamentar", Republicanos faz ajuste com governo federal e relação não impacta na Bahia
Foto: Divulgação

O assédio de lideranças petistas no Congresso Nacional para tentar atrair o Republicanos para a base aliada deu certo (reveja aqui). A adesão do partido ao bloco governista foi vista como um ajuste pensando no futuro. Apesar do movimento, o futuro político nos estados, incluindo a Bahia, não devem ser alterados. 

 

Informações de bastidores obtidas pelo Bahia Notícias com deputados federais indicam que "não tem aproximação" do partido com o governo. A ideia é justamente fazer um  "jogo parlamentar da Câmara" para futuros projetos, incluindo o do presidente da legenda, deputado Marcos Pereira. 

 

A decisão não apresenta ajustes nos estados. A "adesão" se dá apenas no legislativo federal, mantendo as arrumações feitas pelos diretórios estaduais. A motivação para a "exceção" seria justamente o apoio do partido a grupos opostos ao PT, incluindo cenários em que o partido tem filiados vinculados ao bolsonarismo, que não podem ser preteridos. 

 

"Se aproximar com Lula, perde o Tarcísio [de Freitas, governador de São Paulo]. Ninguém vai trocar um ministério pelo governo de São Paulo", comentou um deputado federal que acompanha os diálogos para as formações dos blocos. 

 

O projeto mais forte para o Republicanos é justamente a candidatura de Marcos Pereira à presidência da Câmara. "[Ele] tem um sonho de presidência. A ida deles [para o bloco do governo] não é natural. [O Republicanos] Marcos entrou porque quer ser candidato", comentou outro deputado que integra o bloco. 

 

PARTIDO DA BAHIA E NOS MUNICÍPIOS

Na Bahia, a ideia é permanecer ao lado do grupo liderado pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União). O Republicanos terminou indicando a vice de ACM Neto (União) no pleito de 2022 ao governo da Bahia, com Ana Coelho e a proximidade permanece sendo vista com bons olhos. 

 

Já em Salvador, o partido deve tentar emplacar mais um vice em disputas ao lado do União Brasil. A legenda irá buscar a indicação do nome para a majoritária de Bruno Reis (União), que tenta a reeleição em Salvador (veja aqui). 

Bruno Reis desconversa sobre vice após Republicanos mostrar interesse na vaga: "Muito cedo para falar em 2024"
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O prefeito Bruno Reis (União) não quis comentar sobre o interesse do Republicanos em ocupar a vice em sua chapa que vai buscar a reeleição nas eleições municipais de 2024.

 

Em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (11), o chefe do Executivo da capital baiana desconversou e disse que o debate em torno do pleito do próximo ano está sendo antecipado de forma equivocada.  

 

"Eu tenho dito e volto a repetir que tá muito cedo pra falar de 2024. Vamos iniciar no momento certo esse debate. Primeiro irei tomar a decisão se serei candidato a reeleição ou não, depois irei conversar com os partidos que compõe hoje a minha aliança e com outros que podem vir para ir decidir todo o fechamento do processo de 2024, mas lá em 24, nós estamos ainda no início de 23 e muitos estão pensando em eleição. Muitos não desceram do palanque ainda", afirmou. 

 

INTERESSE REPUBLICANO

Em conversa com o Bahia Notícias, o deputado federal e presidente do Republicanos na Bahia, Márcio Marinho, revelou que deve buscar a indicação do nome para a majoritária de Bruno Reis, que deve tentar a reeleição em Salvador.

 

O parlamentar indicou que o movimento é "natural", já que os partidos da base têm "o objetivo de ocupar espaços e vitrine política nas cidades e estados". 

 

Marinho, além de apontar para o próprio nome, sinalizou outras possibilidades para ocupar o espaço. "Temos Ireuda [Silva], Luiz Carlos, temos Alberto Braga, o vereador. Tem o deputado Jurailton [Santos] que foi bem votado em Salvador. Sem dividir, é somar forças. Esse é o objetivo", comentou.  

 

A atual vice de Bruno Reis, Ana Paula Matos (PDT), que também é secretária de Saúde do município, já indicou que não pretende disputar cargos no Legislativo. Apesar disso, indicou ao Bahia Notícias que "seria uma honra" concorrer novamente como vice, na disputa junto ao aliado

Com indicação para a vice de Neto, Republicanos também irá pleitear vaga na vice de Bruno Reis em 2024
Foto: Valter Pontes/Secom

O Republicanos deve tentar emplacar mais um vice em disputas ao lado do União Brasil. Indicando a vice de ACM Neto (União) no pleito de 2022 ao governo da Bahia, com Ana Coelho, o partido deve buscar a indicação do nome para a majoritária de Bruno Reis (União), que tenta a reeleição em Salvador. 

 

A informação foi confirmada pelo presidente estadual do Republicanos, deputado federal Márcio Marinho. O parlamentar indicou que o movimento é "natural", já que os partidos da base têm "o objetivo de ocupar espaços e vitrine política nas cidades e estados". 

 

"Da mesma forma que o PDT indicou Ana Paula, tem feito um ótimo trabalho, do outro lado tem outros partidos que querem participar da chapa majoritária. No momento certo vamos discutir a composição de chapa, claro que o Republicanos vai apresentar vários nomes para compor com Bruno", comentou.

 

Marinho, além de apontar para o próprio nome, sinalizou outras possibilidades para ocupar o espaço. "Temos Ireuda [Silva], Luiz Carlos, temos Alberto Braga, o vereador. Tem o deputado Jurailton [Santos] que foi bem votado em Salvador. Sem dividir, é somar forças. Esse é o objetivo", comentou.  

 

A VICE ESTÁ DE OLHO 

A atual vice de Bruno Reis, Ana Paula Matos (PDT), que também é secretária de Saúde do município, já indicou que não pretende disputar cargos no Legislativo. Apesar disso, indicou ao Bahia Notícias que "seria uma honra" concorrer novamente como vice, na disputa junto ao aliado (veja mais). 

 

"Sou uma mulher que se orgulha dessa condição de ter alcançado a minha posição pelo trabalho e pelo reconhecimento do povo. Agora, para eu merecer essa recondução tenho que fazer muito trabalho", disse a entrevistada, firmando o compromisso de seguir se empenhando nas atribuições que desenvolve.

Marinho confirma nome de vereador do Republicanos na disputa por Lauro de Freitas e pede apoio de Moema
Foto: Divulgação

O Republicanos deve fazer força para ter um nome na disputa pela prefeitura de Lauro de Freitas. O nome indicado pelo presidente estadual do partido e deputado federal Márcio Marinho foi do vereador licenciado, atual secretário de Serviços Públicos (Sesp), Decinho. 

 

"Tinhamos conversado no ano passado ainda com o vereador Decinho a respeito de uma candidatura para deputado estadual, visando até sentir o clima político da cidade e relação a votação dos eleitores de Lauro com personalidades da cidade. Logicamente, esperávamos uma votação boa para Decinho e ele surpreendeu, foi o deputado estadual mais votado da cidade. Isso o credencia para colocar na disputa municipal. Esse ano tivemos outra reunião e ele esboçou essa vontade de disputar", disse ao Bahia Notícias.

 

A indicação de Decinho também passa por um "pedido de apoio" do líder do Republicanos no estado. "Temos uma parceria com Moema, mas, com todo respeito a gestão dela, temos o sonho de um dia ter o comando da cidade. O nome do partido a disputar na cidade é Decinho. Gostaríamos que ela compreendesse. Momento de renovação e ela pode apoiar uma pessoa do campo político dela em Lauro [no caso, Decinho]", apontou. 

 

Marinho indicou que Moema ainda não abriu diálogo com o Republicanos, porém, já obteve informações que a prefeita de Lauro pretende dialogar sobre o nome. "Estive conversando com o presidente do partido [em Lauro], vereador Edilson. Mas não brigando, tentando construir com Moema para dar a ela o conforto da cidade. Escutamos que ela não tem definição, mas todos os nomes citados são politicamente desconhecidos, diferente de Decinho", comentou. 

 

"É secretário, tem uma vasta experiência política, na gestão. Penso que se nós conseguirmos o apoio, teremos uma candidatura viável. Temos ouvido que Cacá [Leão] não disputará, João Leão também. Se conseguirmos organizar uma frente, encabeçada por Decinho, podemos vencer na cidade", reforçou Marinho. 

 

NOME AINDA SEM DEFINIÇÃO

O nome de Decinho não tem sido muito bem recebido pelo PT no município. Fontes ouvidas pelo Bahia Notícias afirmam que uma cúpula do PT condiciona o apoio a uma mudança de filiação partidária do secretário do Republicanos para o Partido dos Trabalhadores, algo que não tem agradado Decinho.

 

Uma fonte próxima ao governo afirmou que Moema tem uma preferência pela atual presidente da Câmara Municipal, Neide Brito (PT). Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, além da possível candidata ser filiada ao PT, a prefeita possui a pretensão de manter uma liderança feminina em Lauro de Freitas.

 

Com o Republicanos estadualmente compondo com o grupo liderado por ACM Neto (União), outro aliado do arco de aliança não endossou o apoio do PP. O partido no município negou o aval para que Decinho disputasse pelo campo contrário, ao lado de Moema.  

 

Nome com relevância em Lauro, Decinho teve um desempenho robusto nas eleições de 2022, quando lançou seu nome como candidato a deputado estadual, obtendo 28.148 votos. 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem acompanhou a Faroeste viu o que um pseudo cônsul pode fazer. Na história de Porto Seguro, tem dois verdadeiros. Imagine o que ainda não vai render. E olha que a história nem chegou em Salvador. Mas a vida segue também fora do Judiciário. Por exemplo: o Soberano está cada vez menor, enquanto o Ferragamo está cada vez mais investindo em um perfil "pau pra toda obra" (lá ele!). Mas se o Dois de Julho não foi lá tão bonito, tem coisa ainda mais triste fora do cortejo. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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