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repudio
A Juazeirense promete entrar nesta quinta-feira (27) com recurso na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) contra a arbitragem do jogo contra o ASA-AL, pela 10ª rodada da Série D do Brasileiro. Na avaliação da diretoria, o Cancão de Fogo foi "altamente prejudicado" na derrota para o time alagoano por 2 a 0, na noite desta quarta (26), no Coaracy Fonseca, em Arapiraca.
"O Cancão de Fogo foi altamente prejudicado na partida com dois gols mal anulados por impedimento. É lamentável que no país do futebol, com todo investimento por parte da CBF em seus campeonatos, tenhamos equipe de arbitragem incapaz de faz seu trabalho", diz o comunicado divulgado pelo clube baiano.
O resultado negativo freou a reação do Cancão de Fogo na competição. O time vinha de três vitórias consecutivas e não sabia o que era perder há cinco jogos, e caiu para a sexta colocação da tabela de classificação do Grupo A4 ao permanecer com 12 pontos, três a menos do que o ASA, que assumiu o quarto lugar. A equipe do técnico João Carlos visita o CSE-AL, na próxima quarta (3), às 19h, no Juca Sampaio, pela 11ª rodada.
Leia na íntegra a nota de repúdio da Juazeirense:
"Nota de repúdio
A Sociedade Desportiva Juazeirense vem através desta lamentar a arbitragem da partida entre Asa e Juazeirense realizada nesta quarta (26).
O Cancão de Fogo foi altamente prejudicado na partida com dois gols mal anulados por impedimento.
É lamentável que no país do futebol, com todo investimento por parte da CBF em seus campeonatos, tenhamos equipe de arbitragem incapaz de fazer seu trabalho.
A Juazeirense foi prejudicada, mas não se calará. Nesta quinta-feira (27), entrará com recurso na entidade máxima do nosso futebol.
Atenciosamente,
Diretoria".
A União Brasileira de Escritores (UBE) emitiu uma nota oficial assinada por seu presidente, Ricardo Ramos Filho, nesta sexta-feira (12), para se manifestar contrária à Reforma Tributária proposta pelo governo federal.
A proposta do ministro da Economia, Paulo Guedes, que chegou associar o consumo de livros à elite, prevê a tributação de 12% sobre bens e serviço, que incidiria no setor editorial.
“Leitura é direito e não privilégio. A alínea D do inciso Vl do Artigo 150 da Constituição do Brasil estabelece ser vetada à União, Distrito Federal, estados e municípios, a instituição de qualquer imposto sobre o livro, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão”, diz o manifesto, destacando a importância da leitura como “instrumento de educação, liberdade, igualdade de oportunidades, democracia e justiça social”.
Segundo a UBE, “a proposta de incluir a tributação do livro na reforma tributária, sinalizada pelo ministro Paulo Guedes, da Economia, conspira contra os objetivos de promover o desenvolvimento e aumentar a competitividade do País no cenário global”, já que para alcançar estas metas seria preciso capacitação profissional, além de formação técnica, cultural e acadêmica, “desafio inviável sem o acesso amplo à leitura”.
A instituição classificou ainda a fala de Guedes de que "livros são artigos para a elite" e que o governo os dará de graça aos pobres como “mais grave” do que a própria proposta de Reforma Tributária. “Repudiamos esse pensamento retrógrado, alinhado a práticas dos regimes mais nocivos da humanidade, incluindo a queima de milhares de volumes. A triste chama não pode incinerar a memória dos povos. É preciso aprender com a história”, diz a nota, destacando que “o acesso à leitura jamais deve ser privilégio, mas uma prerrogativa de toda a população”.
Para o presidente da UBE, a alternativa do ministro é perigosa, observando que “os cidadãos de baixa renda têm o direito de escolher o que querem ler e não podem ficar sujeitos às doações de livros pelo poder público, pois tal paternalismo implica instrumentalizar os conteúdos conforme a orientação político-ideológica do governo de plantão”.
O manifesto destaca ainda o dever do Estado de prover obras didáticas para as escolas, a partir de seleção “de modo democrático e autônomo, por colegiados de professores, como vem sendo feito com sucesso em nosso país há muitos anos” e defende o “reço justo do livro, de modo que ele possa remunerar adequadamente todos os envolvidos na cadeia produtiva e seja viável a todas as classes sociais” (clique aqui e confira o documento completo).
O governador Rui Costa (PT) se soma ao prefeito ACM Neto (DEM) (clique aqui), ao se pronunciar em repúdio às recentes declarações do secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, nas quais utiliza discurso de Joseph Goebbels, ministro da Propaganda da Alemanha nazista (clique aqui).
“Absurdo. Inaceitável. Não podemos tolerar qualquer tipo de apologia ao regime nazifascista, que gerou pânico, terror e violência no mundo, principalmente nas décadas de 30 e 40. Qualquer tipo de menção positiva à violência e à crueldade devem ser combatidas firmemente”, publicou Rui, em suas redes sociais, destacando que a fala de Alvim merecem repúdio e que não se deve tolerar “disseminação de discursos de ódio” no Brasil.
“Em vez de trabalhar pela Cultura brasileira, tão rica e diversa, o secretário a persegue, mirando sufocar toda forma de expressão artística não alinhada a sua ideologia. Quem prega visão única são regimes totalitaristas como a Alemanha Nazista que ele evoca em seu vídeo”, afirmou o petista, citando a Lavagem do Bonfim como bom exemplo. “Festa plural, do sagrado e do profano, de todos os credos. Aqui, a gente prega respeito. Valorizamos a diversidade cultural, enxergamos riqueza nisso. Lamentamos que os responsáveis pela gestão da cultura no Brasil estejam no campo oposto”, concluiu Rui.
O prefeito ACM Neto (DEM-BA) repudiou as declarações do secretário especial de Cultura do governo Bolsonaro, Roberto Alvim, que na noite desta quinta-feira (16) fez um pronunciamento com discurso semelhante ao ministro de Propagada nazista Joseph Goebbels (clique aqui e saiba mais). Ao Bahia Notícias, Neto afirmou que Alvim “tem que ser demitido” e classificou a fala do titular da Cultura do governo federal como “um absurdo inaceitável”.
Além do prefeito de Salvador, outras personalidades e partidos políticos também rechaçaram a fala de Alvim (clique aqui). O secretário, por sua vez, fez uma réplica para tentar se defender e alegou ter havido uma “coincidência retórica” (clique aqui).
Após o secretário Roberto Alvim fazer um pronunciamento no qual utiliza estética e discurso nazista (clique aqui e saiba mais), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) pediu o afastamento do titular da Secretaria Especial da Cultura do governo federal.
“O secretário da Cultura passou de todos os limites. É inaceitável. O governo brasileiro deveria afastá-lo urgente do cargo”, escreveu Maia em suas redes sociais, junto a uma matéria sobre o discurso de Alvim.
O presidente da Câmara não foi o único a expressar repúdio pelas declarações do secretário. No meio político, as críticas vieram de vários espectros, de esquerda à direita liberal, com manifestações de siglas como Psol, movimento Livres, Novo e PSDB, além de Lula (PT).
Na Alemanha, Roberto Alvim estaria preso. Aqui, é secretário da cultura de Bolsonaro.
— PSOL 50 (@psol50) January 17, 2020
Usar retórica nazista e discurso de Goebbels pode parecer patético, mas na verdade é perigoso e violento. Não normalizemos os absurdos dessa escória que hoje governa o Brasil.
Roberto Alvim precisa ser demitido hoje.
— LIVRES (@EuSouLivres) January 17, 2020
Parafrasear ministro nazista em ato oficial de governo é abominável, ultrajante e envergonha a todos os brasileiros.
Não há outra possibilidade. #ForaAlvim
Como brasileiro, fruto de um dos povos mais miscigenados do mundo, pode pagar de nazista?
— PSDB (@PSDBoficial) January 17, 2020
O governo Bolsonaro tem duas opções:
1) Demitir o secretário Alvim
2) Ficar com o rótulo de nazista.https://t.co/BVcRYDrXY7
O presidente da Câmara não foi o único a expressar repúdio pelas declarações do secretário. No meio político, as críticas vieram de vários espectros, de esquerda à direita liberal.
Cultura é vida, não morte. Veja a diferença do discurso de Lula sobre cultura, feito no Rio de Janeiro em dezembro. #equipeLula https://t.co/1UAM15ahfJ
— Lula (@LulaOficial) January 17, 2020
Fala de Roberto Alvim é absurda, nauseante: o Estado não define o que é e o que não é cultura! Já um governo define quem dele faz e quem dele não faz parte. Quem recita Goebbels e faz pronunciamento totalitário não pode servir a governo nenhum no Brasil e deve ser demitido. Já!
— Marcel van Hattem (@marcelvanhattem) January 17, 2020
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Margareth Menezes
"Cultura não é supérfluo".
Disse a ministra da Cultura, Margareth Menezes após o ministro Fernando Haddad anunciar um corte histórico de R$ 25 bilhões em despesas do Governo.