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ricardo castro
O Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM) informou que tomou conhecimento da decisão da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBa), que estabeleceu a desclassificação das duas organizações que participaram da disputa para gestão da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), com surpresa.
O Instituto, ligado ao maestro Ricardo Castro, ganhou a disputa em oposição a Associação Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA), ligada ao maestro Carlos Prazeres, da licitação para gerir a Orquestra até 2025.
Após o resultado divulgado pela SecultBa, a ATCA, atual gestora da OSBA, entrou com um recurso sobre a seleção pública.
Em nota, a IDSM afirma que cumpriu com todos os requisitos estabelecidos no edital e que já encaminhou para a SecultBa uma solicitação de detalhamento dos motivos que levaram a essa decisão.
“Até que possamos receber e avaliar os argumentos da Secretaria, reservamo-nos o direito de não emitir um posicionamento sobre o assunto. Contudo, o IDSM reforça seu compromisso com a excelência na gestão de instituições culturais e com a promoção do desenvolvimento social pela música no Estado da Bahia e no Brasil. Enquanto respeitosamente aguardamos a resposta, continuamos com nossa missão de contribuir para o desenvolvimento cultural de nossa sociedade, sempre pautados pela transparência, responsabilidade e respeito aos processos democráticos e às leis vigentes”, conclui a nota.
O Bahia Notícias entrou em contato com a OSBA, que respondeu estar no aguardo dos próximos anúncios da SecultBa para emitir uma nota sobre o assunto.
Em celebração aos 200 anos da Independência da Bahia, a Neojiba encerrou neste domingo (20) a "Turnê da Liberdade", com uma apresentação na Casa Salvatore em Salvador. Sob a batuta do maestro Ricardo Castro, os músicos finalizaram a turnê após percorrer sete cidades do Norte e Nordeste.
Os ingressos esgotados para a apresentação "obrigaram" a criação de uma sessão extra, antes do concerto principal. Os músicos da Neojiba se apresentaram para familiares e amigos poucas horas antes de retornar ao palco da Casa Salvatore.
A trilha que embalou os espectadores foi de composições de brasileiros. O coro da Neojiba ajudou a dar o tom para o clássico "É doce morrer no mar", de Dorival Caymmi e sob arranjo de Ernst Widmer. Completaram o repértório "'Stamos em pleno Mar", do carioca André Mehmari, com letra do poeta Castro Alves, "Traços Brasilis", do baiano Wellington Gomes, e "Canticum Naturale", do catarinense Edino Krieger, um dos maiores nomes do Brasil na área de composição musical. A peça terá solo da soprano Emyle França.
Com a segunda parte reservada para um repertório de músicas brasileiras, o concerto foi iniciado com a violinista japonesa Midore, considerada uma grande referência na música clássica mundial. Coube a ela a apresentação solo de Antonín Dvo?ák e Robert Schumann.
MIDORI
A violinista japonesa pediu para participar da turnê com a Neojiba. Ela se incorporou ao grupo em Manaus, após o grupo se apresentar em Aracaju, Maceió, Recife, João Pessoa e Mossoró.
O maestro Ricardo Castro agradeceu a Midori por compartilhar conhecimento com os jovens da orquestra e confessou que a musicista não aceitou que a Neojiba não custeasse deslocamento ou outras desppesas da violinista.
Midori já havia participado de outra turnê da Neojiba em 2016, que percorreu salas na Suíça, Itália e França.
A Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) lotou a Sala do Coro do Teatro Castro Alves nesta sexta-feira (21) com a apresentação de “Drummond em Concerto”, sob a regência do maestro Carlos Prazeres, formado por obras inspiradas no poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade (1902-1987).
Em meios aos anseios que circulam sobre a possível saída de Prazeres do comando da filarmônica, está o sentimento de gratidão e paciência do maestro. “O certame ainda não acabou”, afirma em entrevista ao Bahia Notícias.
Prazeres declarou que caso o Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM), ligado ao maestro Ricardo Castro, ganhasse a licitação para gerir a Orquestra até 2025, ele não permaneceria no grupo. O IDSM foi classificado e venceu o edital da Secretaria de Cultura da Bahia (Secult-Ba).
Há 12 anos à frente da Orquestra, Prazeres declara que sua relação com o público da Osba é de muito amor e comenta que o certame ainda não chegou ao fim.
“O público baiano eu nunca vou ter uma experiência parecida na minha vida porque é um público que me abraça e e confia em todas as minhas ousadias. Eu não sei se esse ciclo está chegando ao fim, ninguém pode dizer porque o certame de fato ainda não acabou. Mas se ele acabasse hoje eu poderia te dizer que eu fui muito feliz, eu amei muito aqui, eu tenho uma relação de carinho com o público crush que está sendo uma relação maravilhosa”, diz o maestro.
Foto: Vanessa Aragão/Osba
Nas redes sociais, o público da Osba pede pela permanência do maestro e o seu fã-clube até registrou um abaixo-assinado que solicita a manutenção da administração atual, feita pela Associação Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA).
Carioca, Prazeres acredita que essas demonstrações de carinho e fidelidade do público se criaram pela sua paixão com a cultura baiana.
“A Bahia foi o lugar onde cheguei e pensei: ‘Eu quero beber dessa fonte que é essa cultura e diversidade incrível’. Existe na minha profissão muitas vezes uma praxe do maestro vir fazer concertos e às vezes nem morar na cidade. A Bahia tem muita proximidade com o Rio, a maneira de ser do carioca é muito parecida com o baiano, não tive dificuldade em me adaptar. Quis mergulhar na cultura baiana a fundo e até hoje mergulho. Esse eu acho que esse foi o segredo”, conta.
Foto: Vanessa Aragão/Osba
Quanto aos planos futuros da Osba, Prazeres revelou com exclusividade que está planejando o retorno do projeto Osbarris, concerto que acontece no Centro de Salvador, no Quadrilátero da Biblioteca Central do Estado da Bahia.
“A gente tem muita coisa legal pra fazer ainda. Quero fazer o Osbarris de novo, só com extrato da música russa, que é um extrato muito especial, com letras muito especiais. Pra gente entender esse lugar tao diferente que muitas vezes o Ocidente custa tanto a entender e nos aproximar dessa cultura”.
O maestro ainda revelou seu desejo em trazer o cantor baiano Roberto Mendes para o projeto. “Falei com ele outro dia e ele quer (risos). Acho que é uma lacuna minha desde que cheguei aqui e seria lindo fazer com Roberto Mendes.”
Ainda na programação deste ano, no dia 12 de agosto a Osba comemora 10 anos de Cine Concerto, uma apresentação que destaca a relação entre a música sinfônica e o cinema, e conquistou o público jovem, adulto e os aficionados pela sétima arte em Salvador.
Os musicistas do Neojiba (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) estão se preparando para viajar pelo Norte e Nordeste do Brasil com a “Turnê da Liberdade”, que reunirá pela primeira vez em uma turnê o Coro Juvenil do Núcleo e a Orquestra Neojiba.
Sob o comando do maestro Ricardo Castro, os integrantes da orquestra se mostraram animados com os ensaios e com o início da turnê no mês de agosto, que terá entrada gratuita em todas as cidades por onde passar.
Em entrevista ao Bahia Notícias, Ricardo celebrou a animação dos alunos com a turnê nacional, comentou sobre os investimentos em orquestras brasileiras e falou sobre a recente polêmica envolvendo seu nome. “As pessoas estão desinformadas, não tem nada a ver", assegura.
Há 16 anos à frente do Neojiba, Ricardo lamenta as dificuldades de realizar turnês nacionais com a orquestra.
“É quase mais simples você fazer uma turnê internacional, porque no exterior as estruturas que convidam, os teatros convidam a gente, pagam o hotel, alimentação, não precisa alugar teatro, não precisa fazer publicidade, nós entramos nas temporadas dos teatros europeus. O Brasil não tem isso pras orquestras. Além de que as distâncias no Brasil são enormes. Ir para Manaus é quase tão caro quanto ir pro exterior. Então é por isso que as orquestras brasileiras não circulam, não é só o Neojiba”.
Coro e Orquestra Neojiba | Foto: Eduardo Tosta/Neojiba
O maestro também exaltou a presença da Amazônia no roteiro da orquestra.
“Quando a gente fala de turnê nacional, eles também estão vibrantes e a gente fica ainda mais feliz por poder levá-los à Amazônia. A gente tem aí uma experiência de vida, não somente tocar, levar alguma coisa, mas trazer de volta com a gente essa grandeza que é o Brasil”, afirma.
Quanto à relação com os alunos, Castro destaca que tem os componentes da orquestra como filhos e que pensa na organização das viagens com carinho.
“Eu viajo como se eu tivesse levando meus filhos. Eu trato esses meninos como filho meu. A gente escolhe alimentação, hotel, transporte como se fosse pra mim mesmo e pra minha família. E isso eu acho que eles sentem, eles sabem que a gente do Neojiba tem muita experiência e faz isso com muito carinho”, diz.
Há 5 anos no Neojiba e há 2 na Orquestra, a contrabaixista Ana Júlia Couto diz que o processo de preparação para esta turnê está mais tranquilo do que em turnê passadas.
“Eu consigo desfrutar mais do processo, a gente tá tendo mais tempo para planejar tudo, os maestros estão bem perto da gente nesse processo, a gente tá conseguindo desenvolver tudo com bastante zelo e carinho pra poder entregar um resultado legal também”, diz.
Quanto a rotina no Neojiba, Ana Júlia conta que concilia os ensaios com as aulas que dá nos Núcleos Territoriais, política criada para levar educação musical a áreas de vulnerabilidade social. “É puxado (risos). A gente ensaia para a turnê e durante a tarde dá aulas nos Núcleos”.
Ana Júlia Couto, contrabaixista da Orquestra | Foto: Erem Carla/Bahia Notícias
“A gente se esforça porque é uma grande massa de pessoas totalmente diferentes para chegar em um resultado em comum. Cada um dentro do seu papel se esforça para criar essa massa unida e encorpada”, avalia.
Para Ricardo Castro, o resultado dessa dedicação é a disseminação em todo Norte e Nordeste da música clássica feita na capital baiana. “A gente espera que o público também descubra essa faceta orquestral da Bahia”.
Nos últimos dias, Castro viu seu nome envolvido em diversos depoimentos negativos quanto a sua gestão na Osba (Orquestra Sinfônica da Bahia) entre 2007 e 2010. Isso porque o IDSM (Instituto de Desenvolvimento Social pela Música), ligado a ele, foi o vencedor da licitação que define a gestão da Osba até 2025.
Nas redes sociais, o público da Osba pede pela permanência de Carlos Prazeres, maestro da filarmônica há 12 anos. Prazeres descartou sua continuidade na Osba caso o IDSM vencesse a licitação.
Para Castro, os anseios não passam de desinformação e confusão.
“É uma confusão que foi criada. Mas a imprensa hoje vive um pouco disso, as pessoas vivem disso. As pessoas não estão lendo livros, ficam só no celular e precisam de diversão. Então, quando aparece uma história de maestros: ‘oh, que coisa mais divertida!’. Eu tô me divertindo também de uma certa forma, mas o meu sonho de tudo isso é que a gente cresça juntos, que as pessoas possam entender a beleza da música, o que a gente pode fazer de melhor”, declara o maestro.
Ricardo ainda destaca que é necessário voltar a atenção para a carência de infraestrutura às orquestras na Bahia. “A gente está sem teatro para uma orquestra tocar em Salvador. Quem está envolvido, tem que estar lutando por essas questões”.
O maestro ainda apresentou os feitos e as intenções do IDSM, dando por exemplo a requalificação do Parque do Queimado, sede do Neojiba. O local abrigou a primeira central de tratamento e distribuição de águas do Brasil e quase duas décadas depois do tombamento, em 2014, foi cedido pela Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento) para IDSM.
Parque do Queimado | Foto: Karol Azevedo/Neojiba
“O IDSM é uma instituição muito bem posicionada nesse sentido, a prova disso foi a requalificação desse Parque. Um investimento que a gente ainda vai fazer aqui agora para ter mais espaços de ensaio. E temos grandes projetos arquitetônicos, salas que vamos construir”, revela.
“Nossa instituição ao longo de 15 anos se desenvolveu não somente na gestão administrativa, mas também na capacidade de fazer intercâmbios com o exterior. O projeto é de um arquiteto suiço, o técnico da acústica é um japonês… isso tudo conta, a gente quer o melhor do mundo para os nossos meninos da Bahia. O IDSM é uma Instituição que quer ajudar, as pessoas precisam entender isso. A confusão está aí, mas ela vai desaparecer.”
O Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM) emitiu um documento detalhando o futuro da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), sob sua gestão até 2025, caso assine o contrato com a Secretaria de Cultura da Bahia (Secult).
Uma onda de tensão tomou conta do público e dos músicos da Osba com a vitória da IDSM no edital. De acordo com eles, isso se deve a gestão de Ricardo Castro entre 2007 e 2010. O maestro é responsável pelo IDSM.
Em entrevista ao Bahia Notícias, músicos revelaram o medo do futuro na Orquestra, visto que o maestro Carlos Prazeres, há 12 anos na Osba, afirmou que não permanecerá caso o IDSM se concretize como gestor.
Em nota, a IDSM ressaltou que reconhece a importância dos músicos que compõem a OSBA e respeita suas opiniões e contribuições.
“Garantimos que todos os músicos da gestão anterior tenham a oportunidade de serem entrevistados, caso desejem continuar na orquestra. Este é um passo crucial para garantir que a transição para a nova gestão seja suave e respeitosa para todos os envolvidos”, diz o comunicado.
O Instituto também comunicou que, diferente do que se pensa, Ricardo Castro não será o regente da filarmônica. A função ficará com o maestro Cláudio Cruz.
O maestro e violinista, é filho de João Pereira Cruz, fabricante baiano de violinos, nascido em Andaraí, na Chapada Diamantina. Cruz iniciou seus estudos musicais ainda na infância, com seu pai. Atualmente o maestro cursa Doutorado em Música na UNESP (Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho).
Quanto aos projetos e séries da OSBA que foram criadas na Gestão de Carlos Prazeres, o IDSM diz que ficaram a cargo do Conselho Curador da Osba.
“Todas as decisões da direção artística serão tomadas após a consulta ao Conselho Curador da OSBA, que poderá ser empossado já na primeira semana da nova gestão.”
O resultado do edital que define a nova gestão da Orquestra Sinfônica da Bahia, divulgado no Diário Oficial do Estado na última quarta-feira (14), ainda gera polêmica. O vencedor da disputa foi o Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM), ligado ao maestro Ricardo Castro, após o atual grupo responsável, a Associação dos Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA), ser desclassificado por critérios técnicos.
Antes da divulgação do resultado, o atual maestro da orquestra, Carlos Prazeres, que passou 12 anos à frente da filarmônica, descartou a possibilidade de continuar com a equipe se a IDSM ganhasse o edital.
“Seria impossível porque a proposta ligada ao maestro Ricardo Castro já tem um novo maestro previsto. Caso realmente venha outra gestão, me restará desejar sorte, afinal, eu jamais iria torcer contra a orquestra que tanto amo”, disse ele na época.
Alguns músicos da orquestra, contudo, conversaram com a equipe do Bahia Notícias e revelaram que a equipe está acometida por um clima de tristeza e injustiça com a saída de Prazeres. Sob condição de anonimato, eles relembraram que Castro já havia passado pela Osba e temem que a proposta do novo instituto mude os rumos atuais do grupo.
“O clima é de tristeza, frustração e sensação de muita injustiça. Sob a liderança de Carlos, a Osba alcançou patamares inéditos em sua história, de sucesso junto ao público e à crítica”, comentou um músico.
“Não é só Carlos Prazeres, nós estamos falando de uma orquestra inteira, que tem músicos, que tem produção. Carlos Prazeres está na linha de frente, mas é um projeto de mais de 100 pessoas. São 100 pessoas que criaram um projeto e parte delas está saindo e a outra parte está com medo de ser demitida”, disse.
12 ANOS DE TRABALHO
Do mesmo modo, outro revelou o medo de que todo o trabalho realizado pela Osba nos últimos anos para tornar a orquestra mais acessível seja desfeito.
“O que percebo é um clima de perplexidade e de um estranhamento absurdo. Muitos perguntam: ‘Todo o trabalho que foi feito nesses anos, todo o resultado demonstrado pela frequência do público aos nossos concertos, toda a filosofia por detrás de um política de inclusão, toda a competência gerada por um grupo que caminhou junto por todos esses anos, foram perdidos?’”.
“Se os músicos estão sentindo a perda de Carlos Prazeres? Com certeza! Carlos se tornou a 'cara' da Osba. Com suas propostas ousadas, tanto no erudito como no popular. Ele ajudou a Osba a se desenvolver técnica, artística e culturalmente”, apontou outro.
E completou mais um membro: “Para mim, a saída do maestro Carlos Prazeres, e de toda a filosofia de trabalho em voga, significa um retrocesso. O que virá agora, é o velho, o superado, o que já não se faz em lugar algum do mundo”.
PERDAS
Os instrumentistas também falaram sobre as perdas que a orquestra pode sofrer com a troca de gestão. As avaliações se baseiam principalmente em declarações feitas nos últimos anos por Ricardo Castro, que apesar de não ser o novo maestro da Osba, está ligado à liderança do instituto vencedor.
“A Osba perde a sua capacidade de dialogar culturalmente com o seu público, com o povo baiano. Perde a atenção do resto do Brasil, ao se apresentar como um grupo que inovou, que aproximou o público para as suas salas de concerto. Perderá a sua capacidade de formar novos públicos”, alegou um dos ouvidos pela reportagem.
Já outro contou que com essa mudança a Osba “perde sua identidade”. Segundo ele, a identidade de uma orquestra verdadeiramente inserida na sua sociedade. "Uma orquestra de todo o povo e não apenas de uma minoria de conhecedores da música sinfônica. Uma identidade que levou anos para ser construída e que será destruída em menos de um mês, caso se confirme a mudança".
Por outro lado, um artista declarou que quem mais perde é o público. Segundo ele, “as manifestações atuais já demonstram isso". "Basta fazer uma comparação de público entre as duas gestões”, sugeriu, fazendo referência ao NEOJIBÁ, grupo atualmente gerido pela IDSM e do qual Castro atua como maestro.
Outro ponto abordado foram as perdas que a banda poderia sofrer no dia a dia. “Perde no clima de amizade entre os músicos. Perde na democracia orquestral. Perde o sorriso dos músicos no palco. Perde a estabilidade do quadro orquestral. Perde a certeza de um trabalho construído com muito amor e união entre maestro e músicos. Os músicos perdem o prazer de subir ao palco. Os músicos perdem o prazer de tocar", lamentou um dos ouvidos.
NOVA GESTÃO
Para além do sentimento de perda, os músicos revelaram ter medo da nova gestão, suas filosofias e o trabalho que será feito.
“Um clima de terror e medo. Se sairmos de um maestro que sempre proporcionou um clima agradável entre os músicos, nunca houve algum tipo de estresse ou perseguição, para um ditador que se faz ocultar por trás de uma Orquestra Sinfônica, mas é o primeiro a dar entrevista por ela... Isso já revela bem o caráter dessa pessoa. E já convivemos com essa pessoa no passado que nos deu as costas e constantemente nos apedreja”, criticou.
“A nova gestão tem o posicionamento de um ditador, onde não teremos liberdade de participar de escolhas de repertório e teremos que realizar a sua vontade, sob ameaça”, acusou um instrumentista.
Em dezembro do ano passado, Ricardo criticou a Osba por promover a "Osbrega", uma apresentação com clássicos da música romântica brasileira, e classificou o projeto como “um círculo do inferno nunca antes visto neste país”. A posição do maestro foi repudiada pelo público e por músicos da Osba.
“Quanto às críticas de Ricardo Castro, elas demonstram muito mais o desconhecimento dele sobre o mundo sinfônico. Suas críticas sobre concertos em que tocamos músicas populares são infundadas. Sting cantou com a Chicago Symphony, e Scorpions gravou um álbum com ninguém menos que a Filarmônica de Berlim!! Esses são apenas alguns exemplos, e com algumas das melhores orquestras do mundo. Rock pode, mas Forró ou Axé não podem?”, questionou.
"Mas como Ricardo Castro deixou claro desde o primeiro momento, e isto nos causou uma perplexidade que foi a mãe de toda a desconfiança do grupo à figura do Ricardo, a OSBA nunca foi a sua prioridade. A prioridade dele era e é o NEOJIBÁ. Mas, como diz o velho ditado, 'quem desdenha quer comprar', nem que seja para não usar - receio que este será o destino da orquestra. Nos causou espanto o fato dele estar por detrás desta nova gestão. E nos perguntamos: o que alguém que tanto falou mal da OSBA quer, sendo agora o seu gestor?”, finalizou.
O Instituto de Desenvolvimento Social pela Música emitiu um documento detalhando o futuro da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), sob sua gestão até 2025, caso assine o contrato com a Secretaria de Cultura da Bahia (Secult).
“Garantimos que todos os músicos da gestão anterior tenham a oportunidade de serem entrevistados, caso desejem continuar na orquestra. Este é um passo crucial para garantir que a transição para a nova gestão seja suave e respeitosa para todos os envolvidos”, diz o comunicado.
O presidente da Fundação Gregório de Matos (FGM), Fernando Guerreiro, avaliou o resultado do edital que definiu o Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM), ligado ao maestro Ricardo Castro, como gestor da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) até 2025.
Guerreiro acredita que é necessário sair do radicalismo da novidade e discutir formas de manter os pontos positivos do maestro Carlos Prazeres, que esteve à frente da Orquestra por 12 anos, e anunciou que sairia caso o IDMS vencesse a licitação.
“Foi feito um processo legal e legalmente houve a vitória desse grupo. Agora é tentar discutir, dialogar, para que não se perca os pontos positivos do trabalho de Prazeres”.
Presidindo o órgão de cultura da Prefeitura de Salvador há 10 anos, Guerreiro comparou sua gestão com a gestão de Prazeres, que trouxe inovação e popularização para a Orquestra.
“Eu vou deixar marcas na gestão, que com minha saída, não significam que serão apagadas, inclusive porque não é gestão personalista. Então eu acho que o que Prazeres trouxe com a popularização, com esse novo caminho, pode ser perfeitamente absorvido pela nova gestão desde quando haja uma mobilização”, avalia o gestor.
Em dezembro do ano passado, Ricardo Castro criticou duramente a Osba por promover a “Osbrega”, uma apresentação com clássicos da música romântica brasileira. Na época, o maestro classificou o projeto como “um círculo do inferno nunca antes visto neste país”, o que desagradou os músicos e o público da Orquestra.
Carlos Prazeres chegou a afirmar, em entrevista ao Correio, que sairia da Osba caso a IDMS ganhasse a licitação da Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia.
Para Fernando Guerreiro, desvencilhar-se da discussão entre os nomes dos dois maestros e entrar numa discussão política sobre a continuidade do trabalho, é um recurso para que a Osba continue prosperando.
“Eu acho que a gente criou uma discussão muito polarizada em cima de dois nomes. A discussão é em cima da política desses dois nomes. Então eu acho que o que Prazeres trouxe é muito positivo e agora cabe a Osba, a sociedade civil e aos artistas manterem esses avanços independente da presença dele”.
De acordo com a Secult-BA, o edital de seleção pública 01/2023 deve fornecer um orçamento de R$ 26 milhões durante dois anos para a próxima gestão.
O resultado do edital que define a gestão da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) até 2025, anunciou nesta quarta-feira (12), que o Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM), ligado ao maestro Ricardo Castro, foi o vencedor da disputa.
O resultado foi publicado no Diário Oficial do Estado e a IDSM concorria com a Associação dos Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA), liderada por Carlos Prazeres, que esteve à frente da Orquestra há 12 anos.
Atualmente na liderança dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba), comandado pelo IDSM, Ricardo passou pela Osba entre 2007 e 2010.
De acordo com uma reportagem do jornal Correio, após os ensaios no Teatro Castro Alves, integrantes da Orquestra eram tomados pelo medo de que Ricardo Castro tivesse influência ou fosse novamente o gestor da orquestra pelo IDSM.
Em dezembro do ano passado, Ricardo criticou a Osba por promover a Osbrega, uma apresentação com clássicos da música romântica brasileira, e classificou o projeto como “um círculo do inferno nunca antes visto neste país”. A posição do maestro foi repudiada pelo público e por músicos da Osba.
O maestro Carlos Prazeres também havia descartado sua permanência na Osba caso a IDSM vencesse o edital. “Seria impossível porque a proposta ligada ao maestro Ricardo Castro já tem um novo maestro previsto. Caso realmente venha outra gestão, me restará desejar sorte, afinal, eu jamais iria torcer contra a orquestra que tanto amo”, declarou.
Em nota, a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBa) informou que o processo de seleção de Organização Social responsável pela Gestão dos Serviços de Produção e Divulgação da Música de Concerto da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) encontra-se em andamento. "O resultado final acontecerá após a fase de habilitação jurídico-fiscal e qualificação econômico e financeira, seguida pelo parecer final da Comissão Julgadora e emissão do Ato de Homologação. As entidades Associação dos Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA) e Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM), participantes do processo de seleção, iniciado em 11 de maio de 2023, passaram por um processo de análise das propostas e dos planos de trabalhos realizado por uma Comissão Julgadora. O resultado dessa etapa foi publicado no Diário Oficial do Estado da Bahia, no dia 12 de julho de 2023", diz o texto.
A pasta disse ainda que a avaliação das propostas de trabalho foi efetuada pela Comissão Julgadora, "especialmente constituída para este fim, composta por cinco servidores do quadro permanente do órgão contratante, sendo um deles, obrigatoriamente, integrante da Comissão Permanente de Licitação (COPEL). A Comissão Julgadora atribuiu pontuações para todos os critérios de avaliação dispostos no edital, chegando ao parecer final de que a Associação dos Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA) não atingiu a Nota Técnica mínima apta para chegar à fase seguinte do processo de seleção, sendo, portanto, desclassificada".
A partir de agora, contam-se cinco dias úteis para interposição de recursos. Após essa etapa, inicia-se a fase de habilitação jurídico-fiscal e qualificação econômica e financeira. Após essa fase, a SecultBa, conjuntamente com a Diretoria Geral da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), divulgará parecer final da Comissão Julgadora e emitirá Ato de Homologação, declarando o resultado final.
A espera pelo resultado do edital que define a gestão da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) até 2025, tem causado ansiedade nos músicos e nas pessoas envolvidas nos bastidores do funcionamento da companhia estadual, atualmente regida e dirigida artisticamente pelo maestro Carlos Prazeres.
De acordo com uma reportagem do jornal Correio, após os ensaios no Teatro Castro Alves, integrantes da Orquestra são tomados pelo medo de que Ricardo Castro tenha influência ou seja novamente o gestor da orquestra pelo Instituto de Desenvolvimento Social pela Música (IDSM).
Atualmente na liderança dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba), comandado pelo IDSM, Ricardo passou pela Osba entre 2007 e 2010.
Em dezembro do ano passado, Ricardo Castro criticou a Osba por promover a Osbrega, uma apresentação com clássicos da música romântica brasileira, e classificou o projeto como “um círculo do inferno nunca antes visto neste país”. A posição do maestro foi repudiada pelo público e por músicos da Osba.
Em entrevista ao Correio, Carlos Prazeres descartou sua permanência na Osba caso a IDSM vença o edital. “Seria impossível porque a proposta ligada ao maestro Ricardo Castro já tem um novo maestro previsto. Caso realmente venha outra gestão, me restará desejar sorte, afinal, eu jamais iria torcer contra a orquestra que tanto amo”, declarou.
De acordo com a Secult-BA, o edital de seleção pública 01/2023 que vai definir a nova gestão da Osba, já foi encerrado e deve fornecer um orçamento de R$ 26 milhões durante dois anos para a próxima gestão.
Diretor artístico e fundador do Neojiba (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), o maestro baiano Ricardo Castro foi selecionado para lecionar no Conservatório de Genebra, na Suíça.
Conforme levantado pelo A Tarde, o músico, que é o primeiro brasileiro a receber o título de membro honorário da Sociedade Filarmônica Real, no Reino Unido, vai comandar uma das classes de piano em Genebra.
Em entrevista ao Bahia Notícias, direto do país europeu, Ricardo Castro falou sobre a conquista e os planos, que incluem a promoção do Neojiba no exterior. “Eu já ensino na Suíça desde 1992. Atividade que nunca interrompi nestes quase 13 anos de Neojiba. Agora decidi entrar no time de uma das melhores escolas de música do mundo, que é a de Genebra. Passei por um processo de seleção internacional, com mais de 80 candidatos e fui escolhido”, revelou o maestro, que inicia as aulas em setembro deste ano.
O músico contou também que além das atividades que irá desempenhar no Conservatório, ele mantém ainda um contrato com a Haute Ecole de Lausanne, onde deve permanecer até junho de 2021. “Depois disso ficarei somente em Genebra”, explicou.
Ricardo Castro destacou ainda que os trabalhos na Europa não só serão conciliados com suas responsabilidades no Brasil, como poderão impulsionar a cultura nacional. “O trabalho com o Neojiba continua de vento em popa, como tem sido desde a fundação do programa. Aliás, minha presença na Europa abriu muitas portas para a juventude baiana e pretendo continuar utilizando meus contatos internacionais para oferecer mais oportunidades a nossos jovens”, afirmou.
Orquestra Juvenil da Bahia faz ensaio em Montreux, durante Turnê na Europa, em 2018 | Foto: Lenon Reis
Desde meados de março, com a pandemia do novo coronavírus, o Neojiba remanejou as aulas para o formato virtual. Na semana passada a instituição celebrou o aniversário de um ano de sua sede, no Parque do Queimado, em Salvador, por meio do projeto “Neojiba na Janela”, no qual os integrantes se apresentaram da janela de casa, na capital baiana, Simões Filho, Jequié, Vitória da Conquista, Feira de Santana e Teixeira de Freitas (clique aqui e saiba mais).
Um ano após a inauguração de sua sede no Parque do Queimado, no bairro da Liberdade, em Salvador (clique aqui e relembre), o Neojiba (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) não poderá reunir as crianças e jovens atendidas pelo programa para celebrar presencialmente a conquista. Por causa da pandemia do novo coronavírus, desde 19 de março as atividades foram remanejadas para o meio virtual.
Assim como as aulas, que tiveram que ser reinventadas em um outro ambiente, o aniversário de um ano do novo espaço também será lembrado de uma maneira inusual, através do projeto “Neojiba na Janela”, no qual os integrantes irão cantar e tocar seus instrumentos da janela de suas residências, nas cidades de Salvador, Simões Filho, Jequié, Vitória da Conquista, Feira de Santana e Teixeira de Freitas, a partir das 12h30.
"Dia 9 de julho é a data que o Neojiba festeja a aquisição da sua casa própria. E em homenagem a essa data histórica pra gente - porque a gente esperou 12 anos para ter nosso espaço reservado ao programa -, nós nesse momento de isolamento social faremos esse ato simbólico de cada um em sua casa própria realizar essas apresentações musicais da varanda”, explica o maestro Ricardo Castro, diretor artístico e fundador do Neojiba.
Ricardo Castro na cerimônia de inauguração da sede do Neojiba no Parque do Queimado, em 2019 | Foto: Karol Azevedo
Além das apresentações nas sacadas, às 18h, em uma transmissão pelo Facebook, a data será marcada ainda com uma live em homenagem ao Parque do Queimado, que segundo o maestro é “um dos sítios históricos de Salvador”. A iniciativa será comandada pelo próprio músico e contará com a participação de integrantes do Neojiba e de convidados. “Claro que ninguém fica feliz em não poder comemorar um ano de abertura da nossa sede, mas pra nós o mais importante é a vida humana. Então, a gente com muita consciência tá passando junto com toda população por esse momento, esperando que nós possamos sair desse momento mais fortalecidos para o que vem aí”, pondera Ricardo Castro.
Para o diretor do Neojiba, a pandemia tornou ainda mais explícito a importância da cultura. “Todos já sabem que não há nada mais forte do que o poder de se comunicar através da arte, inclusive a missão do Neojiba é que a prática artística faça parte do cotidiano de todos os cidadãos. E nós que hoje temos esse privilégio de tocar um instrumento, de poder tocar em casa, nos sentimos mais fortes com certeza do que o resto da população que apenas está consumindo cultura e arte. Então essa pandemia veio para mostrar mais uma vez que um programa como o Neojiba é fundamental, porque ele defende a democratização, um acesso a uma prática fundamental para o ser humano, que é a prática artística”, avalia o músico.
O ator baiano Ricardo Castro estreia, nesta sexta-feira (13), em Salvador, “Nove Tentativas de Amor Eterno”, musical em homenagem ao poeta Vinícius de Moraes. A montagem ficar em cartaz às sextas-feiras, até o dia 27 de março, semper às 20h30, no restaurante Berro D´Água, situado no Porto da Barra.
A montagem tem como proposta levar o público a um mergulho no universo de Vinícius, através de uma pesquisa de sua obra, tanto de músicas, quanto suas poesias. No palco, o ator interpreta Ariano Amado, um escritor que vive no Rio de Janeiro. O personagem fictício conta a história do homenageado pelo viés de seus nove relacionamentos.
As fotos das musas do compositor carioca compõem o cenário do espetáculo solo, que conta ainda com releituras das músicas de Vinicius e trechos de alguns de seus poemas. Além de atuar, Ricardo Castro assina o roteiro da montagem. Meg de Souza o acompanha no palco, com o violão.
SERVIÇO
O QUÊ: “Nove Tentativas de Amor Eterno”
QUANDO: Sexta-feira, 13, 20 e 27 de março, às 20h30
ONDE: Bar e restaurante Berro d`Água - Porto da Barra - Salvador (BA)
VALOR: R$ 20
Presente durante a visita do governador Rui Costa às obras de requalificação do Parque do Queimado, na Liberdade, nesta sexta-feira (21), o fundador e diretor geral do Programa Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis (Neojiba), maestro Ricardo Castro, destacou a importância do local, que abrigará a nova sede da instituição. “O Parque do Queimado é histórico para o nosso país, porque a gente teve a primeira central de tratamento de águas montada aqui no século XIX. E ai, de lá pra cá, o parque teve alguma utilidade para a população quando parou de tratar as águas, mas realmente estava parado todos esses anos. O Neojiba também passou todos esses anos em busca de uma sede, então esse encontro foi perfeito”, lembra Ricardo Castro. “A gente está aqui num lugar belíssimo que foi preservado pela Embasa todos esses anos e que a gente pôde requalificar para a atividade musical, se tornando o melhor equipamento de educação musical do Brasil”, destaca o diretor do Neojiba.
O projeto de arquitetura da nova sede do Neojiba, aprovado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (Iphan), prevê a construção de uma sala de espetáculos para música de câmara, com capacidade para 140 espectadores; um prédio com saguão de entrada, bilheteria, loja, bastidores, depósito para instrumentos e banheiros; um edifício com salas de ensaio de 180m² e 300m² e banheiros; e outra construção com 15 salas de ensaio, com isolamento térmico e acústico e depósitos para instrumentos.
“Mas mais do que o teatro, nós estamos fazendo aqui a sede do Neojiba, um programa que a gente trabalha na ótica de levar cultura para os jovens de modo geral, dos bairros populares. A ideia nossa é que as pessoas ao desenvolverem cultura, desenvolverem informação, também possam desenvolver cidadania. O projeto toca no tema da cidadania, e por isso está relacionado com a área de direitos humanos”, avalia Cezar Lisboa, titular da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia, pasta ao qual o Neojiba está vinculado. Lembrando que o programa hoje atende a mais de 6 mil jovens na capital e no interior do estado, Lisboa destaca o papel da iniciativa para a inclusão social. “Hoje em bairros populares entram violinos, violoncelos, trombones, trompas, oboés, fagotes, instrumentos que aparentemente só seriam acessíveis às elites. No entanto, onde está mais desenvolvida essa música são nos bairros populares, tanto em salvador, como em outros municípios”, afirma o secretário, que também participou da visita às obras do Parque do Queimado.
O ator baiano Ricardo Castro faz temporada do espetáculo “Pelo Humor de Deus!” durante todas as sextas-feiras de janeiro, sempre às 20h, no Bar Jequitibá, localizado no São Salvador Hoteis, no bairro do Stiep, em Salvador. Quinto solo do artista, a montagem, que é encenada e dirigida por ele, é uma mistura de stand up comedy, improvisação, talk show, interação com o público e festa. No palco, Ricardo Castro se propõe a “bater um papo divertido com Deus sobre as criaturas e suas criações”. O ingresso custa R$ 30.
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “Pelo Humor de Deus”
QUANDO: Todas as sextas-feiras de janeiro, às 20h
ONDE: Bar Jequitibá, no São Salvador Hoteis – Stiep – Salvador (BA)
VALOR: R$ 30
O ator Ricardo Castro estreia com o espetáculo "Pelo Humor de Deus”, neste sábado (18), às 20h, no porão do restaurante Poró, situado no bairro do Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador. A montagem, que é o quinto espetáculo solo do artista baiano, é uma mistura de stand up comedy, improvisação, talk show e festa. No palco, Ricardo atua, canta, dança e se propõe a “bater um papo divertido com Deus sobre as criaturas e suas criações”. Interagindo com o público, ele traz ao debate, sempre com humor, assuntos polêmicos da atualidade, como corrupção, cura gay e assédio. A novidade dessa vez é que ao final da peça, a plateia se transforma em pista de dança, e a peça vira uma festa com repertório selecionado por artistas convidados para comandar as pick ups. Os ingressos custam R$ 25 e podem ser adquiridos no próprio restaurante, de terça a sábado, das 12h às 23h.
SERVIÇO
O QUÊ: Ricardo Castro – Espetáculo “Pelo Humor do Divino”
QUANDO: Sábado, 18 de novembro, às 20h
ONDE: Restaurante Poró – Santo Antônio Além do Carmo – Salvador (BA)
VALOR: R$ 25
O ator baiano Ricardo Castro volta ao palco com o espetáculo “Sexo, Drogas & Axé Music”, em única apresentação neste sábado (30), às 20h, no Porto dos Livros Espaço Cultural, situado no Porto da Barra, em Salvador. A montagem, que segundo o artista é homenagem “lisérgica, irônica e despudorada” aos 30 anos do Axé, busca inspiração em Shakespeare, para narrar a história de Ramlet (com “R”), o príncipe do carnaval, viciado em Axé, que busca ajuda no grupo de apoio, Axezeiros Anônimos, para se livrar da dependência. Inserindo como pano-de-fundo Hamlet, o ator recria a narrativa, atribuindo às personagens da trama - como Ofélia, Horácio, Cláudio, entre outros – figuras de grandes cantoras, cantores, artistas e grupos dessa cena; fazendo um rodízio de homenagens a cada sessão. O couvert artístico custa R$ 20.
SERVIÇO
O QUÊ: “Sexo, Drogas & Axé Music”
QUANDO: Sábado, 30 de setembro, às 20h
ONDE: Porto dos Livros Espaço Cultural - Largo do Porto da Barra – Salvador (BA)
VALOR: Couvert artístico de R$ 20
O “Baile de Atores que Cantam” chega à sua segunda edição no dia 3 de setembro, a partir das 19h30, no Solar Cunha Guedes, situado no Corredor da Vitória, em Salvador. partindo do conceito de que “as canções mais contagiantes atravessam gerações”, o evento contará com intérpretes de diferentes idades. Na ocasião estarão em cena a atriz e diretora Maria Prado de Oliveira, idealizadora e roteirista do projeto; o jovem ator Rafael Souza, escolhido em audição entre 32 inscritos; e a multi-instrumentista Aline Falcão, que teve passagem pelo Neojiba, que também assina a direção musical do Baile. O evento terá como convidado especial ainda o ator Ricardo Castro. Já a banda é formada por Ian Cardoso na guitarra e violão; Alexandre Vieira no baixo; Dani Mota na percussão; Lorena Martins na bateria e Levy Maia no sax e flauta. Participam também as dançarinas Aline Moreira e Alice Rodrigues.
SERVIÇO
O QUÊ: “Baile de Atores que Cantam”
QUANDO: Domingo, 3 de setembro, às 18h30
ONDE: Solar Cunha Guedes - Corredor da Vitória – Salvador (BA)
VALOR: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
Criado em 2007, com o objetivo de promover o desenvolvimento e integração social de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade através da música, o projeto dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba) celebra seus 10 anos por meio de uma turnê especial que estreia na próxima quarta-feira (19), no Teatro Castro Alves. Em seguida, durante o mês de julho, a temporada comemorativa segue para São Paulo (22), Campos de Jordão (23), e encerra em Belo Horizonte (25). “Costumamos dizer no Neojiba que vivemos numa eterna gincana, como se estivéssemos num festival que não para. Realizamos tantas ações que qualquer ano, desde 2007, valeria a celebração de uma década. Essa turnê, por exemplo, será a décima terceira viagem que realizamos com nossas orquestras fora da Bahia, sendo que sete destas foram turnês internacionais de grande prestígio. Não há precedentes no Brasil”, avalia o maestro Ricardo Castro, regente e fundador do Neojiba, revelando que o aniversário de dez anos será marcado ainda pela “realização de um sonho”: reunir crianças de todo o estado para lançar a primeira Orquestra Sinfônica Infantil da Bahia, que se apresentará pela primeira vez em outubro, na sala principal do TCA e na Concha Acústica. O maestro lembra ainda que em 2017 acontece pela primeira vez a integração do Neojiba com a rede estadual de ensino, através do “Programa Multiplicadores do Neojiba” e do "Escolas Culturais", das secretarias de Educação, Cultura e a de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social. “Esperamos também causar um grande impacto com a criação de coros e com a participação mais efetiva da revitalização de fanfarras escolares e filarmônicas da capital e interior”, diz Castro, acrescentando que em agosto será lançado também o Círculo Mundial de Amigos do Neojiba, um programa que visa criar uma rede colaborativa através de doações.
O maestro Ricardo Castro fundou o Neojiba em 2007 | Foto: Divulgação
Tendo seu núcleo de gestão sediado em Salvador, hoje o programa alcança cerca de 4.600 crianças, adolescentes e jovens, com 42 projetos atuantes em 36 municípios da Bahia. Apesar destes números, o maestro diz ainda não ter alcançado seu “maior objetivo”, que é fazer com que “a prática artística esteja ao alcance de todas as crianças e jovens da Bahia e seja reconhecida como fundamental para o desenvolvimento humano”. Ricardo Castro explica que enquanto o cenário ideal não chega, segue o projeto por etapas, conforme o planejado deste sua implantação, “criando núcleos de excelência para que estes se tornem referência em macrorregiões, semeando beleza como ‘arma de construção em massa’”. Para que esta “arma” seja efetiva, possibilitando o contato dos jovens músicos e o público em geral com a música de concerto, ele conta que o caminho é proporcionar experiências estéticas transformadoras “que aproximam em definitivo o ser humano da arte”. Para alcançar este objetivo, o maestro explica que o Neojiba aplica o lema "lugar de plateia é no palco", oferecendo a prática musical coletiva ao maior número de pessoas, além de dar a possibilidade de que elas atuem com músicos renomados em importantes salas de concerto do mundo.
Com diversos núcleos, Neojiba tem projetos que alcançam 36 municípios baianos | Foto: Divulgação
Uma das bases sólidas que permitem a sobrevida e a expansão do programa está na forma de gestão, que deixou de ser feita pelo poder público. “Desde a criação do Neojiba, em 2007, a questão da publicização já era ponto pacífico. Aliás, sem a existência desse modelo de gestão no Brasil eu não teria mudado de vida para me dedicar à criação na Bahia de uma política pública na minha área de atuação", admitiu. "O Neojiba foi criado para oferecer oportunidades inéditas principalmente para crianças e jovens, e teria preferido não fazer nada do que plantar o desejo e conquistar a confiança de toda uma geração para em seguida abandoná-la na primeira crise institucional ou financeira, como a que vivemos agora. A publicização, justamente, permite a continuidade na gestão por ser independente do calendário eleitoral, e também possibilita o apoio da sociedade civil e de empresas na gestão e no financiamento, criando com o poder público o tripé indispensável para garantir alguma sustentabilidade”, contextualiza Ricardo Castro, destacando ainda que tal modelo possibilita uma maior autonomia para lidar com questões de ordem burocrática. “Quanto à expansão em si, este modelo possibilita a abertura de núcleos sem necessitar uma votação na assembleia legislativa para criar novos cargos públicos, o que paralisaria imediatamente todo o processo”, explica.
Entre 2007 e 2010, o maestro também esteve à frente da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), que no último ano passou por momentos difíceis, antes de também modificar seu modelo de gestão. Ricardo Castro conta que naquela época acreditava que sair do modelo estatal seria o suficiente para viabilizar a orquestra e que atualmente, após a experiência de 10 anos com o Neojiba, não vê modelo ideal para a sustentabilidade de orquestras sinfônicas e projetos orquestrais “que não inclua em seus fundamentos um papel claramente formador”. Ele destaca ainda que “uma orquestra que depende de um modelo de gestão, de um governo ou até de um determinado maestro para funcionar bem, nunca será sustentável no Brasil do século XXI”. Segundo ele, “a entidade ‘orquestra sinfônica’ está no topo da cadeia produtiva da música de concerto” e para viabilizá-la é preciso “participar durante anos da construção da base dessa pirâmide, que é constituída de milhares de músicos amadores e de instituições da sociedade civil atuantes na área”. “Assim aconteceu e acontece no hemisfério norte, onde centenas de instituições orquestrais são sustentáveis, independentemente do modelo de gestão, seja ele estatal, privado ou misto”, conclui.
Veja trecho da peça:
Serviço
No repertório, além de composições autorais e versões próprias de sucessos da música popular brasileira, Mesquita exibe sua influência musical, que conta com ritmos desde as chulas e os sambas de roda do recôncavo baiano às músicas eruditas e contemporâneas, fruto de sua experiência nos Estados Unidos e Europa.
Além dos cantores convidados, no show do sábado (9), Mesquita recebe o ator Ricardo Castro para uma homenagem ao poeta Vinicius de Moraes.
O Som das Coisas – Alex Mesquita
Data: 08 e 09/01 (sexta e sábado)
Horário: 20h30
Local: Café-Teatro Rubi – Sheraton da Bahia Hotel
Ingresso: Couvert artístico - R$ 60,00
No concerto festivo, será a primeira vez que uma formação orquestral da Bahia irá executar a Quinta Sinfonia de Gustav Mahler. A estreia baiana será uma homenagem do Neojiba ao músico, maestro e professor alemão Hörst Schwebel, que faleceu em setembro. “Nessa obra monumental, nossos jovens transmitirão todo o respeito, carinho e admiração pelo grande trompetista e amigo que Hörst Schwebel foi e sempre será para todos nós”, afirma Ricardo Castro, diretor fundador do programa, que recebeu na última semana a Comenda Dois de Julho.
A Orquestra Juvenil da Bahia e os coros Sinfônico, Juvenil e Infantil do NEOJIBA reapresentarão os melhores trechos da obra Carmina Burana do compositor alemão, Carl Orff. A regência fica por conta do maestro venezuelano Eduardo Salazar. A celebração do Neojiba conta com a presença da Orquestra Juvenil da Bahia, Coro Sinfônico, Coro Juvenil e Coro Infantil do NEOJIBA, além da Banda da Paz, Orquestra Juvenil de Feira de Santana, Orquestra Castro Alves e Orquestra Santo Antônio.
A convite do Governo do Estado da Bahia, Castro criou o Neojiba, um programa pioneiro no Brasil que completa oito anos de existência no mês de outubro e que utiliza o ensino e a prática coletiva da música como ferramentas para promover a integração, inclusão e o desenvolvimento social de crianças e jovens baianos. Atualmente o projeto beneficia cerca de 4.600 crianças, adolescentes e jovens, a maioria em situação de vulnerabilidade social, e atua em dez bairros da capital baiana com Bases Comunitárias de Segurança e mais 21 cidades do interior do Estado.
“Num tempo de avanço das forças conservadoras onde a pauta política se volta para a criminalização da juventude, com ações iguais à redução da maioridade penal, Ricardo Castro e o Neojiba caminham no sentido oposto. Ricardo Castro trilhou o caminho da oportunidade, da convivência entre diferentes, da solidariedade, da responsabilidade social e do amor à humanidade”, destacou o presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Marcelino Galo, autor do projeto que concedeu a honraria ao maestro.
“O maior paradoxo da minha vida foi ter criado o Neojiba, programa para crianças e jovens, a maioria em situação de vulnerabilidade social. Ouvi de muita gente que isso não daria certo na Bahia, mesmo assim criamos”, recordou Castro, antes de refletir. “Receber a mais alta condecoração que alguma entidade nos concede pode dar aquela sensação de ter chegado no topo da montanha. De dever cumprido. Mas, e depois? O caminho aqui ainda será longo, e a luta feroz. O acesso a essas linguagens artísticas não pode continuar a ser um privilégio de poucas pessoas ditas talentosas, profissionais, mas que na verdade são privilegiadas”, finalizou o maestro.
Também prestigiaram a homenagem, os ex-governadores da Bahia Roberto Santos e Waldir Pires e o secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Geraldo Reis.
“Eu fico muito feliz, porque essa comenda é importante para a Bahia e eu acredito que todo o Neojiba merece recebê-la”, disse o maestro, em agradecimento. A cerimônia de entrega da comenda acontece na sala principal do Teatro Castro Alves, com um concerto especial. “Fico muito feliz que a gente possa fazer isso no teatro na presença de todos os músicos", disse.
O grande evento será aberto ao público, com entrada gratuita. Para garantir o ingresso, o público deve chegar às 19h. O concerto está marcado para começar às 19h30 e conta com apresentação da Orquestra Juvenil da Bahia, e do próprio diretor, fundador do programa e homenageado da noite, Ricardo Castro. O público terá acesso através de fila de espera até a lotação da sala.
O deputado Marcelino Galo explicou as razões da escolha do maestro para receber a homenagem. “Nesta etapa da vida, Ricardo Castro poderia se dedicar a qualquer projeto pessoal que lhe agradasse, mas apostou na capacidade realizadora em torno de um projeto e, sobretudo, acreditou na descoberta de novos talentos e na possibilidade de formar jovens de diversas classes sociais que, juntos, poderiam reconhecer suas competências musicais e se desenvolver”, disse o deputado.
No próximo dia 20 de outubro, o Neojiba completa oito anos. Outro concerto está marcado para comemorar a data. “O projeto tem crescido bastante, hoje é muito importante para as políticas de integração social do governo, para as políticas de prevenção da pobreza e da violência”, disse Ricardo Castro. O Neojiba atende 1.800 jovens nos núcleos centrais. Em toda a Bahia, atende direta ou indiretamente, cerca de 4.600.
Serviço
O QUÊ: Espetáculo "Quem Souber Morre", de Ricardo Castro
QUANDO: Sábado e domingo, 11 de abril a 26 de julho
ONDE: Teatro Módulo
QUANTO: R$ 50 e R$ 25
O primeiro DVD do projeto será disponibilizado nas redes sociais e na internet, segundo Castro. "Fizemos uma captação de recursos através da Lei do Faz Cultura e dos patrocinadores. No teatro, o DVD vai custar R$ 20 e o CD, R$ 10. Ainda teremos opções como o 'pague o quanto quiser' na internet, publicar no Twitter e poder fazer o download de faixas... O público terá várias maneiras de ter acesso ao resultado", contou ao BN. O regente defendeu também o público baiano, que demonstra cada vez mais interesse na música erudita. "As pessoas realmente só precisam ter essa oportnidade. As famílias aspiram que suas crianças tenham acesso a essa arte. O lançamento do Neojibá marcou uma mudança no público de orquestras na Bahia. Os espetáculos fazem o maior sucesso e colocam jovens no palco tocando instrumentos de orquestra com um repertório que não é popularizado ou facilitado para o ouvinte. Aos poucos, um concerto em Salvador vai enchendo a sala cada vez mais, independentemente de quem está tocando", concluiu.
O QUÊ: Concerto de Aniversário do Neojibá - Domingo no TCA
ONDE: Teatro Castro Alves [Campo Grande, s nº/ 3117-4899]
Serviço
O QUÊ: Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) – Série Jorge Amado VIII
Vendas: Bilheteria do teatro e ainda nos postos de venda dos SACs Barra e Iguatemi
Na ocasião, o ator recebe os músicos Ricardo Hardmann, Kleber Aguiar e Rodrigo Sestrem, que além de cantar e tocar, irão declamar poesias de Vinicius. O local será decorado com um cenário que lembra as ruas que o poeta mais frequentava no Rio de Janeiro e os figurinos dos músicos também serão inspirados na vida dele.
Serviço
Serviço
O QUÊ: II Festival CurtaCena de Teatro
ONDE: Teatro Gamboa Nova
QUANDO: 1 de junho (sexta-feira, a partir das 20 horas), 2 e 3 de junho (sábado e domingo, a partir das 16 horas), no Teatro Gamboa Nova.
QUANTO: Levar um livro de literatura em bom estado
Serviço:
O QUÊ? Concerto da Orquestra Sinfônica Juvenil da Bahia do Neojibá
QUANDO? 15 de março, quinta-feira, às 20h
ONDE? Sala Principal do Teatro Castro Alves
QUANTO? Entrada gratuita
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.