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rio jacuipe
O dono do barco que naufragou no dia 21 de maio, no Rio Jacuípe, e deixou duas vítimas fatais, se apresentou na Delegacia na última sexta-feira (26). Acompanhado de sua advogada, o homem, que é pintor e reside em Feira de Santana, se apresentou de forma espontânea e foi ouvido pelo delegado da Delegacia Territorial de São Gonçalo dos Campos, José Luiz Lapa.
Geovana Nascimento, advogada que acompanha o caso, informou ao site Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, que o proprietário pode ser indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
De acordo com a advogada, além do pintor, outras duas testemunhas do acidente prestaram seus depoimentos.
“Agora cabe a defesa aguardar o desfecho deste inquérito para que novas manifestações sejam realizadas. Apesar do inquérito não ter sido finalizado, o delegado Luiz Lapa já sinalizou que pretende iniciá-lo por homicídio culposo”, contou a advogada.
“Finalizado este inquérito vai ser remetido para o Ministério Público e o MP deve denunciá-lo pelo homicídio culposo. Sendo recebida esta denúncia pelo juiz, a defesa vai apresentar a resposta acusação no momento oportuno e devo definir aí a melhor estratégia ajudar meu cliente nesta situação”, detalhou em seguida.
Geovana disse também que a expedição de um mandado de prisão preventiva foi evitada pelo proprietário ter se apresentado espontaneamente.
“A apresentação espontânea do meu cliente visou é claro, esclarecer os fatos, mas também evitar que o mandado de prisão preventiva fosse expedido contra ele. Houve muitas informações falando que ele se omitiu sem prestar socorro, que ele evadiu-se do local, mas esse fato não é verídico”, concluiu.
O CASO
O barco virou no dia 21 de maio, no Rio Jacuípe, na Fazenda Xavante, em São Gonçalo dos Campos. Foram a óbito Cristiane Santana de Freitas, de 40 anos e gestante de quatro meses; e seu filho, de 13. Duas pessoas que também estavam na embarcação conseguiram se salvar.
Em entrevista ao Acorda Cidade, na última semana, a advogada Geovane Nascimento afirmou, afirmou que o proprietário contou que foi abordado e questionado sobre quanto ele cobraria por um passeio de barco, mas que como isso não é de costume, ele ofereceu o passeio espontaneamente.
Ele não soube explicar o motivo pelo qual a embarcação afundou.
O proprietário da embarcação que virou no último domingo (21) no Rio Jacuípe, na região da Fazenda Xavante, em São Gonçalo dos Campos, e resultou na morte de Cristiane Santana de Freitas, de 40 anos, grávida de quatro meses, e de seu filho Richarlyson, de 13 anos, deve comparecer à delegacia nos próximos dias.
A advogada responsável pelo caso, Geovana Nascimento, informou ao site Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, que o homem é pintor e reside em Feira de Santana, mas estava envolvido em uma atividade de pesca quando foi abordado por um grupo de pessoas interessadas em um orçamento para fazer um passeio de barco pelo rio.
Geovana disse que conversou com o homem nesta terça-feira (23), que afirmou a intenção de se apresentar espontaneamente na delegacia nos próximos dias.
“Segundo a versão que ele me contou, no domingo, como de costume, ele saiu para pescar com mais dois amigos quando um grupo de pessoas se aproximou e perguntou quanto ele cobraria para dar um passeio de barco. Como ele não costuma fazer isso, ele decidiu oferecer o passeio de forma espontânea. Infelizmente, ocorreu essa tragédia com o barco virando e ele não conseguiu resgatar nem a mulher nem o filho dela, mas ele afirma que conseguiu ajudar outro rapaz", relatou a advogada.
Ainda não se sabe o que causou o acidente, de acordo com Geovana Nascimento. O proprietário do barco não soube explicar o motivo pelo qual a embarcação começou a tomar água.
"Ele não conseguiu identificar o motivo pelo qual o barco virou, até porque ele não costuma utilizá-lo para passeios. Ele decidiu atender a esse pedido, e ele afirmou que não conhecia nenhuma dessas pessoas. Ele me mostrou fotos do barco, que estava em bom estado, mas não soube explicar por que começou a tomar água", explicou a advogada.
A advogada acrescentou que o proprietário do barco aguardou a chegada dos bombeiros para iniciar as buscas e está enfrentando ameaças.
"Ele afirmou que permaneceu no local e esperou a chegada do Corpo de Bombeiros para iniciar as buscas. Quanto aos equipamentos de segurança, ele não possuía, já que o barco não era utilizado para passeios, apenas para pesca. Ele está abalado, não consegue dormir, está claramente abalado com a situação e está sofrendo ameaças por parte de alguns familiares da vítima, que dizem para ele não se esconder. Porém, quero deixar claro que ele irá se apresentar ao delegado José Luiz Lapa em São Gonçalo dos Campos", declarou ao Acorda Cidade.
Ainda de acordo com a advogada do caso, o delegado e o Ministério Público vão investigar todo o caso e a culpa vai ser apurada.
“A culpa vai ser apurada, talvez na negligência, na imprudência ou na imperícia de ter conduzido estas pessoas sem o devido material de segurança. Tudo isso será analisado pelo delegado e pelo Ministério Público. O ideal é que ele não tivesse dado esta carona, mas creio que ele não viu maldade, não esperava, até porque ninguém espera que isso possa acontecer”, concluiu.
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