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rita serrano
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu, nesta quarta-feira (25), a economista Rita Serrano da presidência da Caixa. A decisão foi comunicada a Rita em reunião no Palácio do Planalto, no fim da manhã. As informações são do G1.
Funcionária de carreira da Caixa desde 1989, Maria Rita estava desde janeiro como presidente da instituição. Antes, ela participou do Conselho de Administração do banco.
Em nota, o Palácio do Planalto confirmou que o novo presidente da Caixa será o economista e servidor da Caixa Carlos Vieira Fernandes – que já ocupou cargos de confiança em ministérios de partidos do Centrão, em anos anteriores.
A troca de comando da Caixa já vinha sendo antecipado por interlocutores. A presidência do banco era cobiçada há meses por partidos do Centrão, em troca de apoio ao governo Lula no Congresso.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já havia afirmado que o comando da Caixa estava na negociação para ampliar a base parlamentar do Palácio do Planalto.
Os partidos querem, também, indicar substitutos para as vice-presidências da Caixa. Lula e Lira, no entanto, ainda devem se reunir ao longo desta semana para confirmar as substituições.
O Centrão é um bloco de partidos que tradicionalmente apoia o governo federal em troca de cargos e recursos do orçamento público.
O comando da Caixa e de outros órgãos públicos, como os Correios e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), era reivindicado por essas siglas desde julho.
CONFIRA A NOTA OFICIAL DO GOVERNO
Nomeação de novo presidente da Caixa Econômica Federal
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta quarta-feira (24/10), com a presidenta da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, e agradeceu seu trabalho e dedicação no exercício do cargo.
Serrano cumpriu na sua gestão uma missão importante de recuperação da gestão e cultura interna da Caixa Econômica Federal, com a valorização do corpo de funcionários e retomada do papel do banco em diversas políticas sociais, ao mesmo tempo aumentando sua eficiência e rentabilidade, ampliando os financiamentos para habitação, infraestrutura e agronegócio.
Na gestão de Serrano foram inauguradas 74 salas de atendimento para prefeitos em todo o país, cumprindo um compromisso de campanha.
O governo federal nomeará o economista Carlos Antônio Vieira Fernandes para a presidência do banco, dando continuidade ao trabalho da Caixa Econômica Federal na oferta de crédito na nossa economia e na execução de políticas públicas em diversas áreas sociais, culturais e esportivas.
O governo decidiu que a ex-deputada federal Margarete Coelho (PP-PI) será a presidente da Caixa Econômica Federal, substituindo Rita Serrano.
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a mudança ocorre como parte da reforma ministerial que o presidente Lula quer adiar para o próximo ano, mas que vem sendo forçado a fazer pelo Congresso para destravar votações de projetos importantes.
A expectativa é que seu nome seja anunciado ainda nesta semana, junto com uma reestruturação nas VPs (Vice-Presidências) do banco.
Assessores de Lula que participam das negociações afirmam que o acordo, pilotado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), prevê a substituição dos 12 VPs atuais.
Os cargos serão distribuídos entre indicados do PP, Republicanos e União Brasil —partidos que o presidente quer acomodar em seu governo como forma de garantir votação para projetos importantes, como o arcabouço fiscal e a Reforma Tributária.
Margarete Coelho foi vice-governadora do Piauí, é ligada a Lira e ao ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias.
Atualmente, ela é diretora de Administração e Finanças do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).