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rosas negras
Após circular por vários palcos do Brasil, o premiado espetáculo “Rosas Negras” retorna para a Bahia com apresentações abertas ao público, em terreiros de candomblé, lugar onde foi criado. As exibições passarão por várias cidades do estado, iniciando nos dias 12 e 13 de julho, no Loba’Nekun Filho, em Cachoeira.
Foto: Magali Moraes
O solo cênico, que nasceu através de uma pesquisa historiográfica da atriz Fabíola Nansurê, aborda vivências e histórias de mulheres negras, a partir de questões relacionadas à autoestima. Segundo a artista, é muito representativo começar uma temporada em outras casas de axés baianas, convidando o público geral para conhecer estes espaços.
Foto: Joan Souza
“Nós viajamos muito com ‘Rosas Negras’ e pisamos em importantes palcos do cenário teatral brasileiro, como o Teatro Ruth de Souza (RJ) o Teatro Arthur Azevedo (MA) e Teatros de Salvador e São Paulo, mas voltar para o chão sagrado do terreiro, que é minha base, onde eu moro, é muito especial. Minha arte nasce desse lugar, que é muito mais do que uma religião. É uma tradição e uma forma de viver”, afirmou Fabíola.
Ela ainda destaca que a peça é um marco em sua carreira, já que traz como temática principal assuntos que remetem às suas raízes e origens. Além das apresentações, o projeto também realiza oficinas formativas para trabalhos culturais e saberes ancestrais. Confira a programação completa:
Cachoeira - 20 e 21 de julho, Terreiro Loba’Nekun Filho
Camaçari - 20 e 21 de julho, Unzo Matamba NZAMBI
Lauro de Freitas - 26 e 27 de julho, Terreiro Oyá Matamba - Ile Asé Iba Omi Ajo Ewe
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O espetáculo baiano “Rosas Negras” ganha o primeiro lugar na categoria “Drama”, no 2º Festival de Teatro Online em Tempo Real. O evento contou com mais de 192 inscritos e destes, 15 foram selecionados para participar da mostra competitiva promovida pela Cia Banquete Cultural entre 31 de julho a 25 de agosto.
A peça que coloca em cena a beleza, o vigor, a inteligência, a sensualidade e sensibilidade da mulher negra lutando contra os estigmas e os estereótipos imputados a ela pelo processo de colonização, foi o escolhido pela soma dos votos dos Júris Técnico e Popular. “Rosas Negras” reverencia à ancestralidade feminina, coloca a mulher negra como protagonista da sua própria história, cria referência, empodera, potencializa a autoestima e a valorização das raízes negras.
Neste sábado (4), o público poderá conferir de forma gratuita, esse e os espetáculos vencedores das categorias Comédia e Esquetes, a partir das 17h, no canal da Cia Banquete Cultural, no YouTube.
Parte da programação online do Catálogo Brasileiro do Teatro no Mês da Mulher, os espetáculos “Medeia Negra” e “Eu vejo você, Rosas Negras” trazem discussões sobre negritude sob a ótica feminina.
Listado pela Revista Bravo como um dos espetáculos nacionais mais importantes de 2018, o solo “Medeia Negra” será exibido no dia 12 de março. Uma recriação da tragédia grega, a montagem denuncia as opressões sofridas pela mulher negra em diferentes lugares de fala e tempos históricos. Interpretada pela atriz preta Márcia Limma e dirigida por Tânia Farias, a peça conta com elementos musicais e traz referências políticas e feminismo negro, para provocar reflexões sobre o processo de desconstrução de mitos e práticas patriarcais e racistas.
Já no dia 14, será exibido o espetáculo “Eu vejo você, Rosas Negras”, interpretado por Fabiola Nansurê, com direção de Diana Ramos e dramaturgia de Onisajé. Diferente do foco nas experiências negativas e percepções individuais sobre o racismo, a narrativa da peça parte da mulher negra pela ótica “das vitórias”. O solo tem como proposta romper estereótipos sobre o racismo a partir da perspectiva feminina.
Os dois espetáculos serão exibidos no canal da Fred Soares Produções, no Youtube, sempre às 20h. Os ingressos gratuitos podem ser adquiridos pela plataforma Sympla (clique aqui).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).